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WTM 2013 termina com mais negócios concluídos

Centenas de compradores e vendedores participam no evento com interesse em conhecer e discutir negócios.

Marta Barradas
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A WTM 2013 terminou com mais negócios concluídos, com centenas de compradores e vendedores interessados em conhecer e discutir negócios.

Muitos dos negociantes tinham frequentado sessões de networking da WTM e quiseram repetir, uma vez que lhes deu a oportunidade de fazer contactos valiosos e perseguir leads lucrativos mais tarde no evento.

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“A julgar pela quantidade de pessoas aqui, este deve ser ainda maior. Estou muito surpresa ao ver tantas pessoas aqui, começando a fazer fila para entrar”, afirmou Auliana Poon, directora da Tourism Intelligence International.

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Soltour está com crescimento acima dos 50% face ao ano passado

“Desde setembro que começámos a vender o verão de 2025, a verdade é que as vendas estão muito positivas, a campanha Black Friday foi boa, para a BTL temos boas expectativas, as vendas antecipadas de janeiro correram bem, e neste momento temos crescimentos muito interessantes, mas que consideramos antecipação, logo veremos no final”, revelou Luís Santos, diretor da Soltour para Portugal.

Luís Santos, diretor do operador turístico Soltour para Portugal, que falava esta quarta-feira aos jornalistas, à margem da BTL, que decorre até domingo, disse que “o crescimento que temos à data de hoje, comparando com o mesmo dia do ano passado, está acima dos 50%, mas aí está, uma parte não consideramos crescimento, mas o fator antecipação”.

A nível de destinos, o responsável revelou os destaques até ao momento. “Samaná está muito melhor do que o ano passado, Costa Dourada (Espanha), embora sem histórico, uma vez que é uma operação nova está a correr muito bem, o Almeria, à semelhança do ano passado, é bastante procurado”. No entanto, no geral “em todos os destinos estamos a crescer”, disse, avançando que “o nosso objetivo é sempre antecipar as vendas para se conseguir ter uma rentabilidade maior e, para chegar no final sem ter a necessidade de destruir a margem”, defendeu, para acrescentar que se as vendas continuarem a este ritmo, o que será pouco provável, tendo em conta a experiência do ano passado, haverá pouco produto para as vendas de last minute.

Em jeito de balanço do ano passado “cumprimos o nosso orçamento, vendemos 55 milhões de euros net (a previsão em 2025 é de um aumento de 9%), crescemos, diversificámos muito o produto, subimos 66% na parte só hotel, passámos a vender também combinados, e hoje temos quase 100 combinados disponíveis na nossa página, única alternativa para conseguir crescer com voos já existentes, tendo em conta as dificuldades que hoje existem nos aeroportos. Por isso não podemos basear-nos só em operações charter”.

De referir que, em termos de operações charters, a Soltour oferece este verão as Caraíbas, Ilhas Espanholas, Albânia, Cabo Verde, com maior número de lugares este ano, Saidia, sendo que as novidades são apenas a Costa Dourada e Hamammet à saída de Lisboa, bem como algumas saídas para a Eslovénia. Tudo o resto da programação do operador turístico são produtos baseados em linhas regulares. Por isso é que, apesar de toda a operação charter de verão da Soltour estar já em venda no mercado, Luís Santos “não se espantem se no nosso site aparecer, ao longo do ano, este ou aquele destino em regular, que faz parte desta política de diversificação de produto”, lembrando que há dois ou três anos “éramos um operador de charters e pouco ou nada tínhamos de outras alternativas”.

Nas vendas na BTL, o operador turístico do grupo Piñero, que celebra os 50 anos em Espanha, e com presença em  Portugal desde 1997, “estaremos muito agressivos a nível de preço e de comissões aos agentes de viagens, e assim aumentar a rentabilidade dos nossos clientes”, concluiu o diretor da Soltour para Portugal.

 

 

Sobre o autorCarolina Morgado

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Emanuel Freitas, General Manager do grupo AP Hotels & Resorts | Créditos: Just Frame It
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AP Hotels & Resorts fatura 64 milhões de euros em 2024

Após faturar 64 milhões de euros com as nove unidades hoteleiras do seu portefólio, o grupo AP Hotels & Resorts encontra-se a alargar a capacidade do AP Lago Montargil Conference & Spa, que passará a contar com mais 19 quartos. Na capital, o futuro hotel do grupo na Praça da Figueira, no edifício da Confeitaria Nacional, deverá abrir portas em 2026.

O grupo AP Hotels & Resorts faturou cerca de 64 milhões de euros nas suas nove unidades em 2024. O valor foi adiantado por Emanuel Freitas, General Manager do grupo, durante a BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market.

De acordo com o General Manager, o crescimento foi assente no valor de tarifa média diária (ADR), com o hotel AP Adriana a manter-se como a unidade com melhor desempenho do grupo.

“Se anteriormente o hotel fechava no início de novembro e reabria muito próximo da Páscoa, este ano abriu a 30 de janeiro”, refere Emanuel Freitas.

Nos hotéis do Algarve, a procura é dominada pelo mercado inglês, tendo-se verificado um crescimento do público holandês em 2024, a par do norte-americano. Já no AP Dona Aninhas, a única unidade do grupo a norte, em Viana do Castelo, os Caminhos de Santiago têm trazido diversos públicos ao hotel, da Austrália à China, passando pelos Estados Unidos da América.

Por outro lado, no AP Sines, unidade que surgiu da reconversão do antigo Sinerama Hotel e que o grupo tem em operação há cerca de um ano e meio, tem predominado o mercado corporativo. O aparthotel de três estrelas adquirido à Teixeira Duarte pelo AP Hotels & Resorts encontra-se agora na reta final de remodelações, com a finalização de uma piscina exterior e outra de interior.

O General Manager do grupo faz ainda notar que o grupo tem assistido a um crescimento do cliente direto, que atualmente representa 25% do total de reservas e receitas – um ponto que o profissional associa à “consolidação do produto e fidelização do cliente”.

Novas remodelações em 2025

Do conjunto de remodelações para este ano, o grupo tem em vista a construção de mais 19 quartos no AP Lago Montargil Conference & Spa, que deverão estar terminados “em meados de maio, para ter as unidades disponíveis para venda no verão”. A este junta-se o AP Eva Senses, em Faro, que contará com uma nova área de spa até junho, estando também previsto o crescimento do número de quartos do hotel.

Já o futuro hotel do grupo em Lisboa, situado no mesmo edifício da Confeitaria Nacional, na Praça da Figueira, passa a contar com uma nova data de abertura: 2026.

“As licenças estão agora em bom caminho. Estamos na fase de concurso com os empreiteiros das várias especialidades e pensamos que vamos arrancar a obra em breve. Houve alguns atrasos por causa das especificidades de ser um edifício pombalino, e de ter de manter algumas características do próprio edifício”, explica o General Manager do AP Hotels & Resorts.

Com previsões de crescimento em 2025 “muito elevadas” face aos resultados de 2024, Emanuel Freitas afirma que o grupo mantém-se atento a novas oportunidades de crescimento do portefólio.

“O nosso objetivo neste momento passará por Porto e Lisboa, o que não significa que se surgirem oportunidades no Algarve [não possamos considerar]. Temos algumas situações em análise: poderá passar por construção de raiz ou de aquisição, remodelação e, depois, operação”, termina.

Sobre o autorCarla Nunes

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Castelo Branco negoceia “parceria internacional” para dinamizar novo Centro de Estudos Gastronómicos

O presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, revelou ao Publituris que a autarquia procura uma parceria internacional que ajude à “dinamização e operação” do novo centro, avançando que há já negociações com um instituto internacional de formação e investigação gastronómica.

O Centro de Estudos Gastronómicos que a Câmara Municipal de Castelo Branco está a construir deverá contar com uma “parceria internacional” para dinamizar e operar a infraestrutura, que deverá estar pronta antes do prazo de execução, previsto para 2027, avançou ao Publituris Leopoldo Rodrigues, autarca de Castelo Branco, durante a BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025.

De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, o novo Centro de Estudos Gastronómicos visa a “formação de profissionais da área da cozinha, mas também do serviço de mesa e bar”, além de “um trabalho de investigação associada à gastronomia, com a incorporação de produtos locais”.

“Pensando na importância da gastronomia para as dinâmicas turísticas, desde o início do mandato que estamos a construir um projeto que reputamos de muita importância, uma Escola de Chefs ou Centro de Estudos Gastronómicos. Foi um projeto que iniciámos em 2022, neste momento já estamos em obra”, explicou Leopoldo Rodrigues.

O presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco revelou que a autarquia está já a trabalhar no sentido de estabelecer uma parceria internacional que ajude à “dinamização e operação” do novo centro, avançando apenas que já há negociações com um instituto internacional de formação e investigação gastronómica.

O novo espaço fica localizado no centro da cidade de Castelo Branco, concretamente na Rua de Santa Maria, e tem 2027 como prazo de execução, ainda que o autarca acredite que seja possível antecipar a abertura da infraestrutura.

“O prazo de execução prevê que esteja concluído em 2027, mas ainda recentemente falei com o empreiteiro que me disse que é provável que se consiga antecipar”, acrescentou Leopoldo Rodrigues, considerando que “a gastronomia local tem condições para ser uma grande marca do concelho de Castelo Branco”.

Presença templária dá origem a novo centro de interpretação

Além do novo Centro de Estudo Gastronómicos, a autarquia de Castelo Branco está também a recuperar e adaptar a Igreja de Santa Maria do Castelo, localizada dentro do castelo, para receber um novo centro de interpretação dedicado à presença templária na cidade.

“Castelo Branco é uma terra templária, o castelo é templário e para valorizar ainda mais essa memória, estamos com outra obra em curso que é o Centro de Interpretação Templário, que fica localizado numa alcáçova do castelo, na Igreja de Santa Maria do Castelo”, revelou ainda Leopoldo Rodrigues.

De acordo com o autarca, o novo espaço “será muito focado no digital – com hologramas e apresentações – mas também com a presença física de elementos que foram recolhidos”.

A abertura do Centro de Interpretação Templário está prevista para junho ou julho deste ano.

 

 

 

 

 

Sobre o autorInês de Matos

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“Somos viciados em recuperação de património” – Jorge Rebelo de Almeida

O presidente do Conselho de Administração do Grupo Vila Galé, Jorge Rebelo de Almeida, que foi agraciado, esta quarta-feira, com o prémio de “Personalidade do Ano”, pelos “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2025”, realçou que “somos viciados em recuperação de património”.

Jorge Rebelo de Almeida referia-se, precisamente, ao facto de uma das razões da atribuição do prémio que lhe foi concedido pelo Publituris ter a ver com o trabalho que o grupo hoteleiro que lidera tem feito ao nível da recuperação do património por esse Portugal fora, e principalmente, no interior do país, que estava ao abandono.

“Acho que temos um litoral bonito, mas já tem oferta considerável, e a aumentar será para fazer coisas sobretudo diferenciadas e com muita qualidade”, observou, para defender que “o interior tem espaço para crescer e para equilibrarmos mais o país, que está ainda descompensado, e o nosso interior é maravilhoso”.

No entanto, de acordo com o presidente da Vila Galé Hotéis, “é cada vez mais difícil recuperar património porque, para além de ser mais arriscado, mais caro, mais doloroso, ainda temos a dificuldade de ter de lutar não com o Governo, que até tem um discurso positivo no que diz respeito à recuperação do património e no crescimento do interior, mas na prática, sentimos alguns entraves”, que explicou que “demorámos dois anos e meio para aprovar um projeto, e que ainda não está finalizado, em Miranda do Douro, uma terra maravilhosa, mas a cinco horas e meia de carro de Lisboa”.

Como este, Jorge Rebelo de Almeida deu muitos exemplos de outros projetos hoteleiros, quer de recuperação de património, quer no interior do país que estão “emperrados” casos de Ponte de Lima e  da segunda unidade hoteleira em Elvas, este completamente pronto a abrir e apenas a aguardar uma aprovação, apesar de serem consideradas peças estruturas para as cidades e regiões onde estão inseridas, lembrando, no entanto os hotéis que tem aberto, nos últimos anos, em edifícios históricos por este Portugal fora.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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“A TAP tem uma imagem muito melhor lá fora do que tem em Portugal, infelizmente”, considera Luís Rodrigues

Com a TAP num processo de privatização, salientando Luís Rodrigues, CEO da companhia aérea, que “neste momento, ninguém está a falar na final da privatização”, mas sim num “adiamento de dois ou três meses”, a realidade é que a TAP é hoje “uma empresa normal, o que não quer dizer perfeita”.

Luís Rodrigues; CEO da TAP, enalteceu esta quarta-feira, no decorrer de uma conferência na BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, que “temos tido o privilégio, de algum tempo a esta parte, de ter responsáveis governativos pelo turismo, nomeadamente, secretários de Estado do Turismo, que têm construído em cima do que os seus antecessores fizeram, não destruindo o que vinha a ser feito”, considerando essa realidade “fundamental”.

Admitindo ser um “funcionário público”, Luís Rodrigues, frisou que a TAP “foi ou era uma empresa anormal, no sentido em que os salários estavam cortados entre 35 a 50%, a operação funcionava muito mal e abria as noticias todos os dias não pelas melhores razões. Hoje é uma empresa normal. E normal não quer dizer perfeita. Ainda há muita coisa para fazer”.

E perante este cenário, o CEO da TAP admitiu que, “sendo uma empresa normal [a TAP] tem por obrigação ser uma empresa de referência no setor”, indicando que “já o é nalgumas áreas”.

Para Luís Rodrigues, contudo, “a TAP tem uma imagem muito melhor lá fora do que tem em Portugal, infelizmente”.

Quanto ao processo de privatização, e não entrado em detalhes, “o CEO da companhia reconheceu que “o facto de termos de caminhar para uma empresa de excelência é independente da privatização”. Ou seja, “temos obrigação de o fazer mesmo que continue uma empresa pública”. No entanto, reconheceu que “a privatização tende a acelerar isso e facilitar este processo, mas se não acontecer o mundo não vai acabar”.

Até porque, “neste momento ninguém está a falar na final da privatização, mas de um adiamento de dois ou três meses”, destacou.

Quanto ao setor do turismo no geral em Portugal, Luís Rodrigues deixou a mensagem de que “nada se resolve de um dia para o outro, as políticas não podem ser muito diferentes”, já que “temos de olhar mais para aquilo que nos une do que para aquilo que nos separa. O caminho é esse, independentemente do que se possa estar a passar cá fora”.

E a concluir salientou que a TAP “se não conseguir fazer uma boa operação não conseguirá fazer parte deste ecossistema do turismo de valor em Portugal e para o qual devemos estar todos a remar para o mesmo lado”.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

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“Lisboa não pode ser uma cidade lowcost”, diz José Luís Arnaut, presidente da ATL

José Luís Arnaut, presidente da Associação de Turismo de Lisboa (ATL), admitiu hoje, durante uma conferência realizada na BTL 2025, que “as [companhias] lowcost são importantes, mas Lisboa não pode ser uma cidade lowcost”, considerando ainda que as taxas turísticas são “necessárias”.

Durante CNN Summit, realizada no primeiro dia da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, José Luís Arnaut, presidente da Associação de Turismo de Lisboa (ATL), fez questão de lembrar a importância que o turismo tem para a cidade de Lisboa, referindo que o “PIB direto do Turismo em Lisboa é 13% e 37% indireto”, admitindo, ao contrário do que disse Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, que o Turismo “não é um problema para a cidade de Lisboa”.

Por isso, frisou, “a aceitação do turismo é fundamental, porque é essencial para a economia”, considerando, no entanto, que “sem regulação vamos para o desastre”.

Quanto ao fluxo turístico que a cidade de Lisboa recebe, Arnaut referiu que “chega via aérea”, destacando o mercado dos EUA e o aumento dos voos do outro lado para o Atlântico para a capital portuguesa.

Fazendo referência ao trabalho que for feito anteriormente pela TAP com o mercado norte-americano e continuado “e bem” pela atual administração, José Luís Arnaut frisou que “será um mercado com grande procura, apesar da instabilidade política e volatilidade vivida pelo país”. De resto, explicou que “esse crescimento do mercado dos EUA é “fundamental para potenciar o crescimento da TAP e o crescimento do turismo em Portugal”.

Defendendo ainda que as taxas turísticas são “necessárias”, José Luís Arnaut considerou ainda que “nunca deixou de vir um turista a Lisboa por causa da taxa turística”.

O presidente da ATL admitiu ainda que “as [companhias] lowcost são importantes, mas Lisboa não pode ser uma cidade lowcost”. E justificou esta ideia com os valores que os turistas deixam, em média, em Lisboa, 316 euros por dia, contra os 309 euros a nível nacional referindo o também presidente do Conselho de Administração da ANA – Aeroportos de Portugal, que “hoje chegam a Lisboa 15 voos diários dos EUA” e, por isso, “é uma realidade nova”, detalhou o também presidente do Conselho de Administração da ANA – Aeroportos.

Sobre o autorVictor Jorge

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SkyUp Airlines abre rota entre Lisboa e Chisinau a 18 de abril

Os voos da SkyUp Airlines entre Lisboa e Chisinau, capital da Moldova, são regulares e vão decorrer ao longo de todo o ano, contando com uma ligação por semana, às sextas-feiras. O objetivo da companhia aérea é aumentar a operação até três ligações semanais.

A SkyUp Airlines vai abrir, a 18 de abril, uma nova rota entre Lisboa e Chisinau, capital da Moldova, que vai contar com um voo por semana e que pretende “ajudar os ucranianos que fugiram da guerra e que estão agora a regressar para visitar os familiares que ficaram por lá”, segundo Viktor Puharskyy, CEO da ASL Partners, que representa a companhia aérea em Portugal.

De acordo com o responsável, a SkyUp Airlines voava entre Lisboa, Funchal e a Ucrânia antes da guerra começar, mas com o conflito armado suspendeu as operações, retomando agora os voos para Lisboa com o objetivo de aumentar as ligações até três por semana e de, mais tarde, regressar também à Madeira.

“Vamos começar com voos uma vez por semana, cada sexta-feira, com potencial de, se correr tudo bem, aumentar para três voos semanais. Queremos também recomeçar os voos para a Madeira, mas isso só deverá acontecer no final do ano ou no próximo ano. E, se a guerra acabar, voltamos a operar para a Ucrânia”, explicou Viktor Puharskyy ao Publituris.

Segundo o responsável, os ucranianos que estão a regressar ao país, fazem-no através de ligações aéreas para a Moldova ou Polónia, apanhando depois um transporte terrestre até aos seus destinos finais no país, num fluxo de viajantes que esta rota pretende atrair.

Os voos da SkyUp Airlines vão ser realizados em aviões Boeing 737, com Viktor Puharskyy a explicar que, numa primeira fase, a transportadora vai usar a versão mais pequena, o B737-700, com 149 lugares, contando passar para o B737-800, com 189 assentos, durante a temporada de verão.

Os voos são regulares e vão decorrer ao longo de todo o ano, sendo que, além dos viajantes ucranianos, pretendem também atrair a comunidade moldava que reside em Portugal, com o responsável a indicar que estão também a ser realizadas “algumas promoções na Moldova”, com o objetivo de dar a conhecer “Portugal como destino de férias”.

Objetivo da SkyUp Airlines é ainda estabelecer parcerias com operadores turísticos de forma a lançar no mercado pacotes de viagem para Portugal, mas também para a Moldova e Ucrânia, algo que acontecia antes da guerra e que continua a ser uma prioridade.

Previstas estão também famtrips e presstrips para dar a conhecer os destinos aos agentes de viagens e jornalistas do setor, assim como o lançamento de uma plataforma online para agentes de viagens.

“A companhia aérea está também a criar uma plataforma online para vendas com uma comissão base, porque vamos dar comissão aos agentes de viagens que venderem os nossos bilhetes”, acrescentou Viktor Puharskyy, explicando que essa comissão será proporcional ao volume de vendas.

 

 

 

 

Sobre o autorInês de Matos

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Edição Digital: Especial BTL 2025, vencedores Trade Awards, TUI, Tour10, Uganda, ATR e Timeless

A última edição do Publituris traz muito para ler. São 112 páginas que têm no Especial dedicado à BTL 2025 o tema principal. Neste especial, entrevistámos Pedro Braga, diretor-geral da FCE Lisboa – Feiras Congressos e Eventos; José Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo; Gonçalo Lopes, presidente da Câmara de Leiria; e Niurka Pérez Denis, conselheira de Turismo de Cuba em Espanha e Portugal. Além disso, há os vencedores dos “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2025”, as novidades da TUI e da Tour10, Portugal Travel Team, Lilly Ajarova (Turismo do Uganda), viagem à Jamaica, ATR e Timeless.

A nova edição do jornal Publituris faz capa com a entrevista ao presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo, José Santos. Destino Nacional convidado da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, José Santos, lançou ideia do que será realizado no Alentejo e no Ribatejo para atrair mais turistas nacionais e, principalmente, internacionais. Depois de, em 2024, a região do Alentejo e Ribatejo ter o melhor ano turístico de sempre, José Santos salienta que o Enoturismo, é hoje um porta-estandarte e um produto que une muito o Alentejo e Ribatejo.

Adepto de “melhor em menos mercados”, José Santos salienta que existem preocupações e, além da recuperação dos mercados emissores, é preciso olhar melhor para o ordenamento do território.

Destinos na BTL
Com o destaque da edição a estar na BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, além da entrevista a José Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo e Destino Nacional convidado, o Publituris entrevistou o presidente de Câmara, Gonçalo Lopes, enquanto responsável pelo Município convidado da maior feira de turismo nacional.

O concelho de Leiria oferece uma combinação única de história, cultura e paisagens naturais, proporcionando uma experiência inesquecível a quem visita a região. Com um património riquíssimo, que inclui o emblemático Castelo de Leiria e a beleza serena das praias da região, Leiria convida a descobrir os seus segredos mais bem guardados. A sua oferta cultural diversificada, com festivais de música, teatro e arte, aliada a uma gastronomia autêntica e aos trilhos naturais da Mata Nacional de Leiria, fazem deste território um ponto de encontro entre tradição e modernidade. Daí não ser de estranhar o facto do concelho ser o grande protagonista da 35.ª edição da BTL, na qualidade de Município Convidado.

Já relativamente a Cuba, Destino Internacional convidado da BTL, o grande potencial do mercado português voltou a ficar evidente em 2024 ao subir para o 11.º lugar, entre os primeiros 20 emissores para o país, com a chegada de 33.745 visitantes. Mais uma vez foi o único mercado europeu a crescer, tendo superado o recorde alcançado em 2019. Assim, em entrevista ao Publituris, Niurka Pérez Denis, conselheira de Turismo de Cuba em Espanha e Portugal, dá conta de ações neste mercado considerado estratégico que visam a sua consolidação.

A abrir este especial, contudo, está a conversa com Pedro Braga, diretor-geral da FCE Lisboa – Feiras Congressos e Eventos, que admitiu que a BTL “é um reflexo da boa performance do turismo em Portugal”. Certo é que “não temos mais um metro quadrado disponível”, o que faz com que as próximas edições sejam desafiantes, reconhece Pedro Braga.

Vencedores dos “Portugal Trade Awards 2025”
Esta edição mostra, também, os vencedores dos “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL2025”. Dos 89 nomeados na 13.ª edição dos prémios, resultaram 15 vencedores, existindo ainda lugar à entrega de um prémio de “Personalidade do Ano”, distinção atribuída diretamente pela redação do Publituris.

TUI Espanha, Portugal e LATAM
Reconhecendo haver sinergias claras entre as operações em Espanha e Portugal e os mercados da América Latina, o Grupo TUI integrou estas regiões sob a liderança de Andrea Pfeiffer, que já as considera de sucesso. “Um dos avanços mais relevantes foi a integração de sistemas, facilitando reservas dinâmicas, personalização de itinerários e acesso a uma rede global de fornecedores. Este modelo fortalece a nossa transformação digital, agilizando os processos para as agências de viagens e para os clientes, alinhando-nos com a nossa estratégia de futuro”, nesta busca, por parte do grupo, de aceleração da sua expansão internacional, afirmou a responsável pelos três mercados, em entrevista que concedeu ao Publituris.

Tour10
A Tour10 é hoje mais do que um “bed bank”, uma vez que, para além de disponibilizar cerca de 500 mil hotéis em mais de 160 países e destinos, também começou a oferecer um conjunto de experiências/atividades que os agentes de viagens podem sugerir aos seus clientes, gerando valor acrescentado. Em Portugal, há vários anos, a empresa está a apostar fortemente, com departamento comercial e no departamento de reservas em Faro, mercado que já gera entre 25% a 30% do total de faturação da empresa.

Portugal Travel Team
Eduarda Neves, CEO da Portugal Travel Team, foi eleita, no início do ano, presidente da Euromic, uma associação global de DMC (Destination Management Companies), assumindo o cargo para um mandato de dois anos. Em entrevista ao Publituris, a empresária explica as estratégias e os desafios que esta associação sem fins lucrativos enfrenta, bem como os objetivos do seu mandato.

Uganda
Em entrevista ao Publituris, Lilly Ajarova, diretora do Turismo do Uganda, descreve um país que conta com uma oferta única, mas que está ainda a dar os primeiros passos no desenvolvimento turístico. Por isso, o número de turistas portugueses que visita o país continua a ser baixo, realidade que o Turismo do Uganda pretende mudar com mais promoção e, de preferência, com investimentos de empresas portuguesas no setor.

Sentir a “vibe” da Jamaica
A convite da Newblue, o Publituris foi conhecer a nova aposta do operador turístico nas Caraíbas. Num país onde reina o Reggae de Bob Marley e a cultura Rastafari, a Jamaica é o quinto maior país insular das Caraíbas. Hotéis novos e/ou renovados, muito mar e natureza, boa gastronomia, são também muitas as experiências que se pode e deve viver. O importante é “feel the vibe, respect and relax”. “Ya man!”.

ATR
No ano passado, a ATR – Atividades Turísticas e Representações passou a representar em Portugal duas novas companhias aéreas, novidades que vieram tornar ainda mais positivo o ano da empresa que, segundo Artur Sousa, Managing Director da ATR, conseguiu fechar “2024 com conquistas importantes”.

Delta no aeroporto de Lisboa
A partir do final deste mês, a Delta Air Lines aumentará a sua capacidade no aeroporto da Portela, em Lisboa, em 30% sem adicionar novos voos. Como é que isto é possível de um dia para o outro num aeroporto saturado e à beira do colapso?

À boleia desta estratégia da Delta, a SkyExpert, empresa de consultoria especializada em aviação, aeroportos e turismo, explora o “delta” de crescimento à disposição de qualquer companhia no dito congestionado” aeroporto de Lisboa.

Timeless
Quando abriu portas, em 2019, a Timeless afirmava-se como “uma ‘alfaiataria’ no mercado dos transportes de luxo”, mas, seis anos depois, a empresa cresceu e muita coisa mudou. Em entrevista ao Publituris, Nuno Costa, CEO da Timeless, fala sobre a evolução para o setor de ‘leisure & corporate mobility services’, assim como sobre as novidades para 2025 e sobre os desafios que ameaçam o futuro deste setor.

Check-in + Pulse Report
Num “Check-in” especial BTL 2025, as questões colocadas ao Conselho Editorial do Publituris têm a maior feira de turismo como foco.

Também a GuestCentric analisa a evolução da procura, performance canais, mercados, evolução do preço médio e expectativas para o mês de março na hotelaria em Portugal.

Opiniões
Para finalizar, as opiniões nesta edição distribuída na BTL 2025, pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor) – “O valor do turismo”; Pedro Castro (SkyExpert) – “BTL: Better Tourism…e Cuba?!”; Sílvia Dias (Savoy Signature) – “O valor dos encontros pessoais – Do turismo à diplomacia”; José Siogo Moraes (Sports Ventures) – “Portugal pode ser um gigante do turismo desportivo na Europa”; Sofia Almeida (Universidade Europeia) – “Serão as taxas turísticas uma medida sustentável? Ou um risco para a competitividade dos destinos?”; Teresa Palrão (Universidade Lusófona) – “Empreender no Turismo Industrial: Da Tradição à Inovação”.

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Estão entregues os “Portugal Tarde Awards 2025”. “Personalidade do Ano” é Jorge Rebelo de Almeida

Foram entregues esta quarta-feira, 12 de março, os “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2025”. No total, foram 15 premiados, com a “Personalidade do Ano” a ser Jorge Rebelo de Almeida, presidente do grupo Vila Galé.

Dos 89 nomeados para a 13.ª edição dos “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2025”, o jornal Publituris entregou, no primeiro dia da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, a 12 de março, prémios aos 15 vencedores.

Assim, os vencedores desta 13.ª edição foram:

Melhor Operador Turístico – Solférias
Melhor Agência Corporativa – Cosmos
Melhor Consolidador – Consolidador.com
Melhor DMC – Abreu Events
Melhor Distribuidor B2B – Abreu Online
Melhor GSA Aviação – ATR
Melhor Sistema Global de Distribuição – Travelport
Melhor Empresa de Gestão Hoteleira – Unlock Boutique Hotels
Melhor Empresa de Software de Gestão Hoteleira – Newhotel
Melhor Startup – Try Portugal
Melhor Consultoria e Assessoria em Turismo – Neoturis
Melhor Formação Turismo – Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril
Melhor Parceiro Segurador – SGS
Melhor Empresa de Organização de Eventos – GR8 events
Melhor Venue para Eventos e Congressos – MEO Arena

O prémio de “Personalidade do Ano”, atribuído diretamente pela redação do Publituris, foi entregue a Jorge Rebelo de Almeida, presidente do grupo Vila Galé.

Como sempre, os vencedores resultam de uma média ponderada entre os votos do júri (45%), dos assinantes do jornal do Publituris (45%) e subscritores da newsletter diária (10%).

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Madeira é novamente “Destino Preferido Nacional 2025” da APAVT

Foi durante a manhã do primeiro dia da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025 que a APAVT anunciou a Madeira como “Destino Preferido Nacional 2025 da associação.

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) anunciou no primeiro dia da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, após um encontro entre o presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, o Turismo Regional da Madeira, e Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, a nomeação da Madeira, uma vez mais, como “Destino Preferido Nacional 2025 da APAVT”.

A parceria da APAVT com a Madeira tem sido marcada por uma “colaboração estreita, focada em promover o destino de forma eficaz e inovadora”, refere a APAVT, em comunicado. A região, que já foi “Destino Preferido” em 2016, 2020 e 2021, assume, mais uma vez, esta posição de destaque para o ano de 2025, refletindo a confiança dos agentes de viagens e operadores turísticos na sua oferta.

“A Madeira continua a ser um destino-chave para o setor turístico português, com um esforço contínuo na melhoria da oferta turística”, salientando a associação liderada por Pedro Costa Ferreira que, “com o apoio permanente da APAVT e dos agentes de viagens e operadores turísticos nacionais, este novo título vem reforçar este posicionamento de sucesso no turismo nacional”.

Miguel Albuquerque, destacou o trabalho constante e importante que tem sido desenvolvido ao longo dos últimos anos com a APAVT, admitindo que a associação “tem sido um parceiro fundamental no desenvolvimento do setor turístico nacional e, sobretudo, regional”.

O presidente do Governo Regional da Madeira recordou ainda que “que este setor se baseia num trabalho participado por muitas pessoas e entidades, e é neste esforço conjunto que se consegue crescer de forma sustentada. Ser uma vez mais o destino preferido da APAVT é, não só uma honra e um privilégio, mas sobretudo uma grande responsabilidade, tendo em conta a importância crescente do mercado nacional para o arquipélago”.

Do lado da APAVT, Pedro Costa Ferreira enalteceu o facto da associação trabalhar com a Madeira, ao longo destes últimos anos, de forma “próxima, cúmplice e atingido excelentes resultados”, concluindo que “a Madeira é um exemplo de boas práticas de gestão do território e de relacionamento com os agentes de viagens”.

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