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EUA preocupados com futuros eventos desportivos e falta de capacidade de resposta das autoridades nacionais

Um relatório da “US Travel Commission on Seamless and Secure Travel” alerta que o sistema de transporte aéreo dos EUA não está preparado para os futuros eventos que o país irá organizar, começando pelo Mundial de 2026, citando o processamento lento de vistos e a segurança desatualizada como entraves que poderão penalizar o turismo no país.

Victor Jorge
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EUA preocupados com futuros eventos desportivos e falta de capacidade de resposta das autoridades nacionais

Um relatório da “US Travel Commission on Seamless and Secure Travel” alerta que o sistema de transporte aéreo dos EUA não está preparado para os futuros eventos que o país irá organizar, começando pelo Mundial de 2026, citando o processamento lento de vistos e a segurança desatualizada como entraves que poderão penalizar o turismo no país.

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As entidades responsáveis pelo turismo e viagens nos Estados Unidos da América (EUA) estão preocupadas com a resposta que o sistema de transporte aéreo e de vistos darão nos próximos tempos, principalmente, quando se avizinham eventos como a Ryder Cup 2025, o 250.º aniversário da fundação dos EUA, o Campeonato Mundial de Futebol de 2026, os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2028, Campeonato do Mundo de Rugby em 2031, os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Inverno de 2038, bem como diversos Grandes Prémios de Formula 1 em Las Vegas, Miami e Austin ao longo da próxima década.

No relatório “A Vision for a World-Class Travel System in America”, a comissão destaca que, só para os eventos em 2025 e 2026, serão esperados mais de 40 milhões de visitantes internacionais, podendo contribuir com mais de 95 mil milhões de dólares em receitas fiscais para o país. Só para o Campeonato do Mundo de Futebol, a realizar em 2026, são esperados mais de seis milhões de visitantes internacionais.

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Contudo, a comissão refere que os tempos de espera para vistos podem ultrapassar seis meses, o que pode levar a uma perda de 19 mil milhões de dólares em turismo, recomendando um aumento do pessoal da Alfândega e Proteção de Fronteiras e a melhoria da tecnologia da Administração de Segurança dos Transportes para fazer face a esta realidade.

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Por isso, o relatório refere que “é hora de uma nova estratégia, uma estratégia para garantir a liderança global dos EUA em viagens e estabelecer o país como o principal destino do mundo”.

As contas da Oxford Economics indicam que a quota de mercado dos EUA caiu de 12,8% para 9,1% desde 2015. “Apenas a recuperação dessas perdas resultaria em mais 127 milhões de visitantes na próxima década, gerando 478 mil milhões de dólares em despesas adicionais nas empresas norte-americanas, criando 140.000 novos empregos e aumentando as receitas fiscais em 55 mil milhões de dólares face ao cenário base”, aponta o relatório.

Embora o documento refira que os EUA detenham, atualmente, “o maior mercado de viagens do mundo”, o rápido crescimento do setor na China coloca o país no caminho para igualar e depois superar os EUA em quase 500 mil milhões de dólares na próxima década.

Mas não somente da China que a comissão norte-americana vê uma ameaça. O mercado de viagens da Índia também está a expandir-se rapidamente, o que deverá permitir ao país subir do oitavo para o quarto lugar a nível global em termos de dimensão de mercado até 2034.

“Até 2035, a China planeia aumentar em mais de 50% o número de aeroportos civis, enquanto a Índia espera que o tráfego aéreo anual de passageiros passe dos 376 milhões atuais para mais de 3 mil milhões até 2047”, revelam as contas feitas pela comissão.

De resto e de um modo geral, “a região Ásia-Pacífico está a desenvolver rapidamente a sua infraestrutura de viagens para acomodar a crescente procura”, antecipa a comissão, representando “mais de um terço dos grandes projetos de construção em aeroportos existentes e mais de metade da construção de novos aeroportos” a nível global.

Além disso, existem outros países determinados a conquistar uma maior fatia do “boom” global do turismo.

A Arábia Saudita vai a investir mais de um bilião de dólares na próxima década como parte da sua estratégia para atrair 100 milhões de visitantes até 2030. O objetivo é diversificar a economia do país, tradicionalmente dependente do petróleo, utilizando o turismo como um dos principais motores. “As autoridades sauditas estão a promover ativamente os locais reconhecidos pela UNESCO do país como destinos culturais, ao mesmo tempo que desenvolvem a Arábia Saudita como um centro de turismo desportivo”, refere o relatório.

E nos Emirados Árabes Unidos (EAU), a “Estratégia de Turismo de Abu Dhabi 2030” pretende duplicar o número de visitantes que pernoitam na cidade, criar quase 200.000 empregos no setor do turismo e investir 10 mil milhões de dólares em novos museus, parques temáticos, locais culturais e quartos de hotel. Para atrair novos visitantes, Abu Dhabi planeia mais do que duplicar a sua campanha de marketing e promoção, expandindo-se para 15 novos mercados.

Resultante da “inércia”, a comissão destaca que os EUA “estão a perder quota de mercado global no setor das viagens de longo curso”, apontando para uma queda de 41% desde 2000. “Caímos para o terceiro lugar na competição global pelo turismo, atrás de Espanha e França, apesar de sermos considerados o destino mais desejado do mundo”, frisam os autores do relatório.

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Só o tempo de espera excessivo para vistos pode custar aos EUA 150 mil milhões de dólares em despesas ao longo dos próximos 10 anos, ao levar 39 milhões de visitantes a viajar para outros destinos.

“Perder apenas uma única rota internacional devido à falta de pessoal na Alfândega e Proteção de Fronteiras pode resultar numa perda de até 227 milhões de dólares por ano para a economia dos EUA”, concluem as contas feitas pela comissão.

Considerando o turismo “essencial” para a economia dos EUA, “gerando 2,8 biliões de dólares em impacto económico em 2023, o que representa 2,5% do PIB do país, mais de 1,3 biliões de dólares em despesas com turismo contribuíram com 89 mil milhões de dólares em receitas fiscais para estados e comunidades em todo o país”.

Além disso, mais de 15 milhões de trabalhadores americanos estão diretamente empregados ou fortemente dependentes do setor do turismo.

Por isso, o objetivo da comissão passa por tornar as viagens “mais modernas, convenientes e seguras”, indicando que será necessário “assumir liderança, desenvolver soluções, dar prioridade ao financiamento e impulsionar mudanças políticas significativas em Washington que gerem benefícios reais”.

Assim e em conclusão, a comissão refere os seguintes pontos que devem merecer uma atenção especial e rápida por parte da nova administração norte-americana: “impacto económico dos atrasos no processamento de vistos, equilíbrio entre segurança e eficiência, experiência e satisfação do viajante, limitações de infraestrutura e definir um posicionamento competitivo”.

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Vila Galé reforça aposta no turismo equestre em Alter do Chão

O grupo Vila Galé, Companhia das Lezírias e a Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Alter do Chão assinaram um protocolo de cooperação para dinamizar o turismo equestre na região do Alentejo e promover a valorização do cavalo lusitano.

O grupo Vila Galé assinou um protocolo de cooperação com a Companhia das Lezírias e a Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Alter do Chão (EPDRAC), com o objetivo de dinamizar o turismo equestre na região e promover a valorização do cavalo lusitano, assumindo, assim, um papel central nesta iniciativa, reforçando a sua aposta na integração do património equestre na oferta turística.

A parceria inclui a realização de apresentações equestres regulares, o apoio à preservação das raças autóctones e a dinamização de atividades turísticas relacionadas com o cavalo lusitano.

O Hotel Vila Galé Collection Alter Real, instalado nas antigas instalações da Coudelaria, já se posiciona como um polo de atração para o turismo equestre e rural, pretendendo, com esta parceria, alargar a oferta de experiências para hóspedes e visitantes, tornando Alter do Chão num destino de referência para os amantes da cultura equestre.

Jorge Rebelo de Almeida, presidente do Conselho de Administração do grupo Vila Galé, destaca que o turismo equestre tem um “enorme potencial, e Alter do Chão reúne todas as condições para se afirmar como um destino de referência”, concluindo que o objetivo é proporcionar “experiências diferenciadoras, valorizando o território e a sua cultura”.

Já para José Santos, presidente da Entidade Regional do Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo, a colaboração entre o setor público e privado desempenha “um papel fundamental na valorização do património e na qualificação dos serviços turísticos, elevando a qualidade e atratividade da experiência dos visitantes”.

José Santos considera ainda que o protocolo firmado entre a Companhia das Lezírias, o grupo Vila Galé e a Escola Profissional de Alter “é um passo estratégico para consolidar o turismo na região, reforçando a qualificação profissional, a valorização do património e a excelência dos serviços”, concluindo que este modelo de desenvolvimento, assente na colaboração entre entidades públicas e privadas, tem sido “determinante para o crescimento sustentável da região”.

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Sabre lança as ofertas NDC da LATAM

Esta integração traz o conteúdo NDC do maior grupo aéreo da América Latina para o mercado global de viagens da Sabre, ampliando o acesso para as agências de viagens em todo o mundo.

A Sabre Corporation acaba de lançar as ofertas New Distribution Capability (NDC) da LATAM em vários países, permitindo, assim, às agências de viagens e compradores de viagens aceder em tempo real à totalidade do conteúdo da LATAM. Este acordo inclui as sete companhias aéreas de passageiros do grupo LATAM.

Para Tomás Covarrubias, vice-presidente Sénior de Receitas, Vendas e Distribuição do LATAM Airlines Group, esta parceria estratégica “permite-nos melhorar a forma como nos conectamos com os nossos clientes e responder de forma mais eficiente às suas diversas necessidades e preferências”.

A abordagem da Sabre ao NDC proporciona às agências de viagens um acesso mais amplo ao conteúdo, garantindo simultaneamente uma integração perfeita nos seus fluxos de trabalho atuais. Para as companhias aéreas, oferece interoperabilidade, escalabilidade e flexibilidade, ajudando-as a expandir o seu alcance sem perder o controlo sobre a experiência do cliente.

“A Sabre continua a impulsionar a inovação e a modernização na indústria de viagens”, salienta Kathy Morgan, vice-presidente Sénior de Gestão de Produtos – Experiência de Distribuição, da Sabre Travel Solutions, frisando ainda o “compromisso com a melhoria da experiência de viagem através de soluções robustas e flexíveis reflete-se nesta parceria com a LATAM”.

Com a adição da LATAM, 34 companhias aéreas já integraram o NDC no mercado global de viagens da Sabre.

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Novo terminal da MSC Cruzeiros em Barcelona já recebe passageiros

O novo terminal da MSC Cruzeiros em Barcelona recebeu, a 15 de fevereiro, os primeiros passageiros, durante uma viagem do MSC Fantasia, prevendo-se que a sua inauguração oficial decorra nos próximos meses.

O novo terminal da MSC Cruzeiros em Barcelona, Espanha, recebeu os primeiros passageiros na manhã de 15 de fevereiro, durante uma viagem do navio MSC Fantasia, ainda que a inauguração oficial da infraestrutura esteja prevista apenas para os próximos meses.

“Este terminal de última geração receberá os navios da MSC Cruzeiros e da Explora Journeys e é um desenvolvimento de infraestrutura significativo para a Cruise Division do MSC Group”, explica a MSC Cruzeiros, num comunicado enviado à imprensa.

Os primeiros passageiros que passaram pelo novo terminal foram recebidos com um “brinde especial”, que contou com a presença de Sandra Yunta, diretora do Terminal de Cruzeiros de Barcelona, assim como de Gianluca Suprani, SVP of Global Port Development and Shore Activities.

Com um projeto arquitetónico da responsabilidade de Ricardo Bofill Taller de Arquitetura, o novo terminal “reforça o compromisso do MSC Group com Barcelona e a sua visão para o futuro”.

“Combina perfeitamente o design elegante e inovador com uma experiência melhorada para o passageiro, garantindo uma viagem tranquila e memorável desde o primeiro momento”, acrescenta a MSC Cruzeiros, que conta dar mais pormenores sobre a inauguração oficial da infraestrutura em breve.

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ACI World projeta 22,3 mil milhões de passageiros até 2053

Novas previsões a 30 anos da ACI World destacam crescimento robusto do tráfego de passageiros a nível global, apesar das incertezas de curto prazo.

O Airports Council International (ACI) World divulgou as suas previsões anuais de Tráfego Aeroportuário para 2024–2053, projetando um crescimento significativo no tráfego global de passageiros a longo prazo. Nas próximas três décadas, o número global de passageiros deverá atingir 17,7 mil milhões em 2043 e 22,3 mil milhões em 2053, o que representa quase 2,4 vezes o volume projetado para 2024.

As novas previsões, que abrangem 99,8% dos mercados globais em 161 países, apontam para uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 3,4% entre 2024 e 2043, com um ligeiro abrandamento para 3% entre 2024 e 2053. As projeções indicam uma trajetória ascendente sustentada na aviação global, impulsionada por fatores como “o aumento da procura de viagens da classe média em mercados emergentes, o fortalecimento das viagens internacionais e os contínuos investimentos em infraestruturas aeroportuárias”.

No entanto, desafios a curto prazo, como “tensões geopolíticas, instabilidade económica, mudanças no comércio como a reintrodução de tarifas e estrangulamentos nas cadeias de abastecimento”, podem atrasar a recuperação em algumas regiões.

Justin Erbacci, diretor-geral do ACI World, salienta que, “apesar dos desafios no curto prazo, o transporte aéreo global está preparado para um crescimento constante e sustentado”.

Por isso, Erbacci considera que é “fundamental que aeroportos, companhias aéreas e decisores políticos adotem uma abordagem proativa e estratégica para antecipar e responder às exigências do futuro”.

Com as previsões de crescimento para 17,7 mil milhões de passageiros entre 2024 e 2043, chegando a 22,3 mil milhões, entre 2024 e 2053, o ACI World estima que o tráfego internacional deverá crescer a um ritmo mais acelerado do que o tráfego doméstico nas próximas três décadas. Entre 2024 e 2053, o tráfego internacional deverá crescer a uma taxa CAGR de 3,3%, enquanto o tráfego doméstico aumentará a um ritmo ligeiramente mais lento, de 2,8%.

A previsão destaca, ainda, um crescimento contínuo nos mercados emergentes, impulsionado pelo aumento da classe média e pela crescente procura por viagens aéreas, sendo que os investimentos em infraestruturas aeroportuárias nessas regiões desempenharão um papel “fundamental no suporte a esta expansão”.

Finalmente, o número de movimentos de aeronaves deverá aumentar significativamente, atingindo 149 milhões em 2043 e 176 milhões em 2053, concluindo o ACI World que “os aeroportos em todo o mundo terão de se preparar para este crescimento, melhorando a eficiência operacional e investindo em infraestruturas”.

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Feira de Emprego e Carreiras Azuis já tem mais 3 mil visitantes registados

A Feira de Emprego e Carreiras Azuis decorre na próxima quinta-feira, 27 de fevereiro, no Hotel Olissippo Oriente.

A Feira de Emprego e Carreiras Azuis, que decorre na próxima quinta-feira, 27 de fevereiro, no Hotel Olissippo Oriente, conta já com mais de três mil visitantes registados, informou a organização do evento.

Nesta edição, a Feira de Emprego e Carreiras Azuis volta a contar com as “melhores organizações, nacionais e internacionais – que se destacam pela sua visão e qualidade de liderança”, afirmando-se como um “evento fundamental para quem pretende desenvolver atividade em cruzeiros e iates, turismo náutico, estaleiros navais, transporte marítimo e logística, instalações portuárias, energia eólica offshore, ensino e formação, indústria marítima, pesca e aquacultura, biotecnologia azul, serviços marítimos, ambiente e sustentabilidade”.

Todas as informações sobre o evento estão disponíveis aqui, onde é também possível realizar a inscrição para a feira, cuja entrada é gratuita, apesar de ser necessário estar registado.

Costa Cruzeiros, Viking Cruises, For-Mar, Grupo ETE, MSC Cruzeiros, Mystic Invest Holding, Grupo Sousa, Amplia Talents, AlgarExperience, Lisnave Estaleiros Navais, Escola do Mar dos Açores, Silversea Cruises, Portline Bulk International, DouroAzul e European Waterways são alguns dos expositores já confirmados no evento.

A Feira de Emprego e Carreiras Azuis “é um evento de promoção de emprego, carreiras e atividades da economia azul – incluindo recrutamento, divulgação de programas de ensino, cursos de formação e produtos e serviços associados”.

Além da zona de exposição, o evento inclui também um congresso, com início pelas 09h30, e no qual os expositores na Área de Emprego apresentam as suas organizações e indicam que profissionais pretendem contratar e quais as competências que valorizam.

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KAYAK revela oito tendências de viagens até 2030

O uso de assistentes virtuais, opção por multidestinos, escapadas espirituais, aumento das viagens de bem-estar, grandes compras através das redes sociais, e gosto pelo inexplorado, estão entre as principais previsões de viagens no relatório WOW! Turismo do Futuro, até 2023.

O KAYAK lançou o seu relatório WTF: WOW! Turismo do Futuro – que revela oito tendências de viagens até 2030. Em parceria com o The Future Laboratory, o Relatório WTF combina uma pesquisa social e cultural, entrevistas com executivos do KAYAK e especialistas externos, insights de pesquisas com 9.100 pessoas em nove países e uma análise aprofundada dos usuários do KAYAK.

Dados do relatório apontam que os viajantes modernos procuram flexibilidade (38%), itinerários personalizados (37%) e valorizam ferramentas de Inteligência Artificial para planeamento (17%). Até 2030, os assistentes virtuais de IA cuidarão dos planos de viagem, oferecendo roteiros adaptados para cada perfil.

Seja para encontrar ofertas de viagem de última hora ou remarcar voos atrasados, os assistentes virtuais farão o trabalho pesado – e os viajantes não terão que mexer um dedo para isso. Os agentes virtuais poderão antecipar as nossas necessidades e planear decisões sem que precisemos pedir. Como verdadeiros assistentes, eles vão nos conhecer a fundo.

Até 2030, os viajantes priorizarão viagens com múltiplas escalas em vez de férias num único destino. A plataforma de pesquisa de viagens indica que para 66% dos entrevistados, as viagens são uma prioridade máxima, sinalizando um desejo crescente de explorar o mundo. À medida que as regulamentações de vistos são flexibilizadas em todo o mundo, os governos e destinos preparam-se para o aumento de viajantes que visitam várias cidades.

Por outro lado, no período da análise, o valor de uma viagem dependerá dos índices de bem-estar que pode promover a uma pessoa. O KAYAK observa um aumento nas viagens de bem-estar, com piscinas como as comodidades de hotéis mais pesquisadas em todo o mundo, seguidas por banheiras de hidromassagem, spas e ginásios. Dos viajantes, 60% priorizam o relaxamento, enquanto 13% enfatizam a saúde. Por isso, os destinos que promovem a longevidade terão um espaço especial na lista de desejo dos viajantes. Até 2030, um em cada seis pessoas terá mais de 60 anos (de acordo com a OMS) e, vivendo mais, o tema de qualidade de vida estará na mente de todos.

Por outro lado, as grandes compras estão a chegar às redes sociais. Desde a busca por um novo destino até a reserva, os viajantes usarão as redes sociais como ferramenta principal. Atualmente, 36% dos viajantes encontram inspiração para viagens no feed, uma tendência que deverá crescer ainda mais até 2030. O KAYAK prevê que as redes sociais deixarão de ser apenas inspiração para se tornarem um canal completo de compras de viagens, fazendo sentido que influenciadores, marcas e plataformas deixem de só divulgar viagens para começar a vendê-las.

Ao longo dos próximos cinco anos, as viagens contarão com concierges holográficos e reembolsos automáticos de passagens aéreas. Os turistas esperam tours virtuais em realidade aumentada dos quartos de hotel (35%) e quase 10% dos viajantes esperam por entretenimento com realidade aumentada durante o voo para uma experiência imersiva. Assim, o futuro das viagens deverá superar as expectativas com tecnologias inovadoras, e não será necessário comprar novos dispositivos ou aparelhos para cruzar dimensões, já que os nossos telemóveis e os óculos de óculos de realidade virtual vão aproximar-nos de viagens virtuais o tempo todo.

Mas há mais. A mudança para destinos inexplorados desafiará a popularidade dos pontos turísticos mais famosos atualmente. As preocupações com o excesso de turismo e a pegada de carbono (14%) influenciarão futuras decisões de viagem. A busca por experiências inéditas, para cidades até então consideradas secundárias, passará de viajantes aventureiros para turistas conscientes, tornando-se uma prioridade para eles, motivados acima de tudo pela experiência.

De retiros silenciosos a investigações genealógicas, as viagens espirituais terão o seu momento até 2030, com cada vez mais viajantes a querer combinar a exploração de um destino com a descoberta do seu eu interior para crescer e se curar.

Finalmente, antecipa o estudo, os programas de fidelização terão de adaptar-se. No futuro, a única coisa que os viajantes aceitarão será a melhor oferta, mesmo que isso signifique usar novas companhias. Para reconquistar clientes, as companhias aéreas vão literalmente entrar no jogo. Usando os NFTs e competições, até mesmo as interações mais simples renderão pontos aos viajantes, mesmo que eles não reservem voos.

29% dos viajantes desejam recompensas de fidelidade personalizadas, como receber reembolsos quando os preços das passagens aéreas caem (32%). Com 72% a prever preços de viagens mais elevados no futuro, os viajantes darão prioridade à economia e mudarão de marca em busca de melhores ofertas. Atrasar uma viagem totalmente reservada para economizar algum dinheiro parece absurdo hoje, mas pode ser algo comum em 2030.

 

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Brasil espera 53 milhões de pessoas e faturação de 2 mil milhões de euros no Carnaval

O Carnaval no Brasil deve gerar mais de 12 mil milhões de reais (2 mil milhões de euros) de faturação em eventos que reunião cerca de 53 milhões de pessoas, de acordo com dados divulgados hoje pelo Ministério do Turismo do país.

Citando um levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a pasta anunciou que o Carnaval de 2025 pode ser o mais lucrativo desde 2015, com crescimento de 2,1% face ao ano anterior.

A mesma estimativa, que também traz informações recolhidas junto a algumas secretarias regionais de Turismo, a maior festa popular do Brasil será celebrada por 53 milhões de pessoas em eventos realizados em todo país, número representa uma subida de cerca de 8% face a 2024.

No Rio de Janeiro, cidade conhecida pelo Carnaval e os espetáculos das escolas de samba, os foliões poderão aproveitar também 482 desfiles de blocos de rua, que devem atrair oito milhões de pessoas entre visitantes e moradores.

As autoridades locais preveem uma movimentação económica de aproximadamente 5,5 mil milhões de reais (907 milhões de euros) no Carnaval, de acordo com dados da Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (RioTur).

Na Baía, a movimentação turística deve atrair 3,5 milhões de visitantes, gerando uma receita estimada em 7 mil milhões de reais (1,1 milhões de euros).

O Observatório do Turismo informou que em Salvador, capital regional da Baía e uma das cidades mais procuradas durante o Carnaval no Brasil, são esperados aproximadamente 850 mil turistas nos circuitos tradicionais.

As autoridades locais projetam que o turismo no feriado de Carnaval pode movimentar 1,8 mil milhões de reais (181 milhões de euros) na Baia, mais 63% face a 2024.

Em São Paulo, o estado mais populoso do Brasil, é esperada uma movimentação de 4,5 milhões de foliões, que devem gerar um acréscimo em receitas de 6,4 mil milhões de reais (mil milhões de euros) durante as festividades do Carnaval, segundo o Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET) da Secretaria regional de Turismo.

Já no estado de Pernambuco, onde acontecem grandes desfiles de blocos de rua nas cidades de Olinda e Recife (capital regional), a expetativa das autoridades locais é superar em 10% o número de visitantes do ano passado, quando 2,3 milhões de turistas participaram nas festividades.

Em Minas Gerais, outro estado brasileiro que tem tradição carnavalesca, o Governo regional também projetou um crescimento de 10% no número de foliões face a 2024 (12 milhões de pessoas).

Dados divulgados pela Secretaria de Cultura de Minas Gerais indicam que a festa pode movimentar mais de 3 mil milhões (494 milhões de euros) na economia local.

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Disneylândia de Hong Kong regista recorde de entradas e lucros

A Disneylândia de Hong Kong pôs fim a nove anos de prejuízos ao anunciar a maior afluência anual e o maior lucro líquido desde a abertura do parque temático em 2005, graças ao regresso dos turistas chineses.

O lucro líquido atingiu 838 milhões de dólares de Hong Kong (102 milhões de euros) no último ano fiscal, que terminou em setembro, anunciou a Disneylândia Hong Kong.

As receitas do parque aumentaram 54% para 1,1 mil milhões de dólares norte-americanos (1,04 mil milhões de euros). Além disso, o número de visitantes atingiu um máximo histórico de 7,7 milhões e as despesas por visitante cresceram 28%.

“A Hong Kong Disneyland Resorts alcançou o melhor desempenho comercial de sempre na história do complexo (…). Continua a ser um dos principais motores do turismo”, referiu o diretor executivo da empresa, Michael Moriarty, em comunicado.

O parque temático de Hong Kong, cidade vizinha de Macau, é a mais pequena Disneylândia do mundo e lutou durante anos para se estabelecer antes de atingir a rentabilidade no início da década de 2010.

A empresa enfrentou então concorrência feroz, depois de Xangai ter aberto uma Disneylândia, em 2016. As perdas agravaram-se quando o parque esteve meses encerrado durante a pandemia de covid-19.

A entrada de visitantes locais, chineses do interior do país e turistas internacionais excedeu no ano passado os níveis de 2018, referiu ainda a empresa.

Os habitantes locais representaram cerca de 40% dos visitantes, uma fatia semelhante à dos turistas vindos do interior da China sendo, os restantes provenientes de Taiwan, Filipinas e Tailândia.

A abertura de uma secção baseada no filme de animação de sucesso “A Rainha da Neve”, em novembro de 2023, “constituiu um marco importante”, notou a empresa.

O complexo está a preparar “experiências temáticas da Marvel” e vai organizar eventos para celebrar o 20.º aniversário, em junho, disse ainda a Disneylândia de Hong Kong.

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Turkish Airlines inclui Lisboa e Porto na oferta de 50% de milhas extra

A oferta da Turkish Airlines é válida para emissões realizadas até 5 de março, cujas viagens decorram até 26 de março de 2025 e aplica-se a viagens e ida e volta ou apenas num dos trajetos, em económica ou business class. 

A Turkish Airlines lançou uma nova oferta no âmbito do Miles&Smiles, o programa de passageiro frequente da companhia aérea turca, que está a oferecer 50% de milhas extra em reservas para várias rotas até 5 de março de 2025, numa oferta que inclui também as rotas que a transportadora opera entre Lisboa e Porto e a cidade turca de Istambul.

“Explore a atmosfera encantadora e cativante do sul da Europa enquanto ganha 50% de milhas extras. Marque já o seu voo e desfrute de milhas extra numa seleção de rotas, incluindo partida de Lisboa e chegada à Turquia e vice-versa”, lê-se numa nota informativa da Turkish Airlines.

A oferta é válida para emissões realizadas até 5 de março, cujas viagens decorram até 26 de março de 2025 e aplica-se a viagens e ida e volta ou apenas num dos trajetos, em económica ou business class.

Todas as condições desta oferta podem ser consultadas aqui.

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Associação Empresarial Serra da Lousã lançou Plataforma VIP360 com 8 municípios do território

Foi oficialmente lançada a primeira fase da Plataforma VIP360, uma iniciativa da Associação Empresarial Serra da Lousã (AESL) que visa dinamizar o turismo e reforçar a cooperação territorial entre oito municípios.

Os municípios envolvidos neste projeto, que contará com a disponibilização de visitas virtuais 360/3D a quase 200 pontos turísticos e outros conteúdos multimédia, proporcionando uma experiência imersiva aos utilizadores, são: Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Lousã, Miranda do Corvo, Pedrógão Grande, Penela e Vila Nova de Poiares. Esta plataforma surge como uma forma de promover a região Centro de Portugal, destacando as suas riquezas naturais, culturais e históricas, ao mesmo tempo que valoriza a hospitalidade única da população local, um instrumento que Carlos Alves, presidente da Associação Empresarial Serra da Lousã, classificou como “o TGV digital para o interior”.

Financiado com o apoio do Turismo de Portugal (70%) e das autarquias envolvidas (30%), com esta plataforma partilhada, cada município terá a sua própria página exclusiva, com conteúdos personalizados. As visitas virtuais 360/3D serão acompanhadas por fotografias de alta qualidade, animações interativas, mapas tridimensionais, entre outros recursos, que permitirão aos visitantes explorar a região de forma digital, antes ou durante a sua visita física.

O projeto incluirá, na segunda fase, a integração de cerca de 500 empresas do setor turístico, como alojamento, restauração, comércio e atividades turísticas, nos conteúdos da plataforma. Com isso, será possível divulgar ainda mais a oferta regional e incentivar o turismo local.

A Plataforma VIP360, que pode ser acedida em qualquer dispositivo, estará disponível em quatro idiomas (português, inglês, francês e espanhol), e terá funcionalidades inclusivas, como módulos de acessibilidade para pessoas com deficiência visual. A iniciativa conta ainda com a colaboração de várias entidades, como o Turismo do Centro e a Agência Regional de Promoção Turística do Centro de Portugal (ARPTCP), entre outras.

Para o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, que este presente no lançamento da Plataforma VIP360, salientou hoje que é cada vez mais relevante o ecossistema digital para chegar a todos os pontos do país e trazer vantagens competitivas para os territórios, para realçar, citado pelo Notícias de Coimbra, que um dos principais desígnios da atividade turística é “crescer com a tecnologia”.

“É importante crescer com a tecnologia, criando as bases de um ecossistema digital, hoje muito associado àquilo que são as vantagens competitivas que a inteligência artificial trouxe, porque quebra barreiras e estabelece perímetros alargados que não temos bem noção onde podem chegar”, sublinhou, de acordo com a mesma publicação.

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