BTL

“Quando se chega à BTL, chega-se a um mundo de experiências”

Com um novo naming, agora BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market, a maior feira de turismo em Portugal volta a ser o centro das atenções por cinco dias. Com um reforço do posicionamento internacional, Pedro Braga, diretor-geral da FCE Lisboa – Feiras Congressos e Eventos, admite que a BTL “é um reflexo da boa performance do turismo em Portugal”. Certo é que “não temos mais um metro quadrado disponível”, o que faz com que as próximas edições sejam desafiantes.

Victor Jorge
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“Quando se chega à BTL, chega-se a um mundo de experiências”

Com um novo naming, agora BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market, a maior feira de turismo em Portugal volta a ser o centro das atenções por cinco dias. Com um reforço do posicionamento internacional, Pedro Braga, diretor-geral da FCE Lisboa – Feiras Congressos e Eventos, admite que a BTL “é um reflexo da boa performance do turismo em Portugal”. Certo é que “não temos mais um metro quadrado disponível”, o que faz com que as próximas edições sejam desafiantes.

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De 12 a 16 de março, a Feira Internacional de Lisboa (FIL) volta a ser o palco do turismo em Portugal. A BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market, agora na sua 35.ª edição, contará com 1.500 expositores, mais de 100 destinos internacionais e 300 pontos de venda de agências. A par disso, há ainda o programa de “Hosted Buyers” que traz a Lisboa o maior número de compradores internacionais. Ou seja, “a BTL afirma-se cada vez mais como um grande centro de debate sobre as estratégias e as linhas orientadoras do turismo em Portugal”, destaca Pedro Braga, diretor-geral da FCE Lisboa – Feiras Congressos e Eventos.

Quanto ao futuro, é certo que terão de ser encontradas novas soluções para integrar a procura existente, além de se esperar um regresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) à BTL.

No arranque da BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, em 2024, afirmava que a grande ambição era abrir a BTL ao mundo. Isso acontece ou vai acontecer com a BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025?
Julgo que mesmo antes de 2024, algures por volta de 2019, ou seja, antes da pandemia, já tínhamos afirmado o propósito de reforçar o posicionamento internacional da BTL. Era, aliás, um dos vetores estratégicos de crescimento da BTL e continua a sê-lo.

A pandemia veio baralhar um puco as coisas, ou melhor, atrasá-las?
A pandemia, obviamente, condicionou tudo aquilo que estava pensado. Tivemos um bom arranque em 2022 e, felizmente, temos vindo a retomar a dinâmica daquilo que era o plano estratégico de desenvolvimento da BTL.

A BTL 2025 já vai reforçar o que é o posicionamento internacional da BTL, mas isto faz-se através de um conjunto de peças e de medidas que vão sendo desenvolvidas de forma a ir consolidando ao longo do tempo esta ambição e este objetivo.

O rebranding da BTL é uma peça fundamental desta estratégia que estamos a desenvolver dentro de algo que foi muito pensado e que passa, sem dúvida, por um reforço daquilo que é a visibilidade e o posicionamento internacional da BTL.

A reboque da boa performance do turismo nacional
Concretamente, como é que isso se faz e que passos, além do naming, são dados para alcançar esse reforço ou posicionamento?
A BTL, hoje BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market, é o reflexo daquilo que Portugal consegue fazer em termos da afirmação da sua oferta turística a nível internacional. O que é que eu quero dizer com isto? A BTL podia ter a maior ambição e a maior intenção de reforçar o seu posicionamento internacional, mas se o turismo português, em termos reputacionais, não tivesse o posicionamento que tem, esse objetivo, não diria que seria impossível, mas seria muito difícil de atingir.

Portanto, obviamente, a BTL, beneficiando daquilo que tem sido construído pelo setor do turismo nacional, aquilo que pretende é reforçar, em termos de visibilidade, este posicionamento.

Mas como é que isso se faz?
Faz-se apostando cada vez mais no nosso programa de compradores internacionais, em parceria com o Turismo de Portugal e com a TAP, e que hoje, sem falsas modéstias, podemos dizer que é, provavelmente, dos melhores programas que há no mundo no setor do turismo e dos eventos do turismo em termos de business meetings.

É um programa de elevadíssima qualidade em todas as suas dimensões e que grangeia uma avaliação muitíssimo positiva por parte dos participantes.

A segunda peça fundamental tem a ver com linhas de comunicação que estão a ser desenvolvidas e com posicionamentos em mercados internacionais que vamos ter de fazer. É provável que nos próximos tempos a BTL desenvolva como pilar desta estratégia de reforço de posicionamento internacional aquilo que é a sua presença em alguns eventos e nalgum roadshows internacional no sentido de reunir com um conjunto de stakeholders internacionais que permitam reforçar ao longo do tempo esta ambição da BTL.

Além do novo naming, o que muda, de facto, na estrutura da BTL e que, eventualmente, os expositores e os visitantes não têm perceção?
Quando se chega à BTL, chega-se a um mundo de experiências. A BTL repete, obviamente, um conjunto de conteúdos em cada uma das edições, porque, naturalmente, fazem parte das idiossincrasias que é a BTL.

Mas a BTL tem tido esta capacidade de todos os anos introduzir novos conteúdos que decorrem de novas necessidades que vamos identificando no mercado e isso permite introduzir fatores de rejuvenescimento e de novas ofertas na BTL que acabam sempre por permitir reforçar o valor do produto BTL.

A BTL afirma-se cada vez mais como um grande centro de debate sobre as estratégias e as linhas orientadoras do turismo em Portugal. Vamos ter mais de 300 conferencistas nos diferentes palcos que a BTL terá para discutir temas tão importantes e atuais como a Inteligência Artificial, a sustentabilidade, como tudo o que são as tecnologias que cada vez mais impactam a eficiência e a qualidade do serviço no setor do turismo.

Penso que estamos todos muito expectantes e a aprender todos os dias qual vai ser verdadeiramente o impacto da Inteligência Artificial, como vai trazer novos fatores de transformação da sociedade e dos negócios. Claro que vai trazer impactos positivos e impactos negativos e o turismo seguramente, um setor com uma capacidade de resiliência tão grande como tão bem foi demonstrado nos últimos anos, vai conseguir encontrar os melhores caminhos.

 

Nunca tivemos tantos pontos de venda numa BTL como vamos ter em 2025. Ou seja, se o número de pontos de venda, o número de expositores com oferta para este segmento do B2C cresce, é porque há procura

 

O Instituo Nacional de Estatística (INE) confirmou que 2024 foi o melhor ano turístico de sempre em Portugal em receitas, dormidas e hóspedes. O tal ano recorde. A BTL acompanha essa performance, esse crescimento, essa criação de valor?
A BTL, através da Fundação AIP, realiza todos os anos um estudo sobre o impacto que tem no Valor Acrescentado Bruto (VAB). O último estudo que fizemos indica valores acima dos 300 milhões de euros. Este ano, e não quero antecipar muito, porque ainda estamos em fase final de concretização, mas nos inquéritos que fazemos aos visitantes da BTL vamos introduzir um conjunto de questões que têm a ver um pouco com essa questão concreta. Uma coisa é o estudo que a Fundação AIP faz sobre o impacto global que a nossa atividade tem, outra coisa é, e queremos fazê-lo, medir de forma mais fina, é ter indicadores de qual é, efetivamente, o impacto que a própria BTL tem em tudo aquilo que tem a ver com a atividade turística no país e em Lisboa.

Sobre os indicadores do turismo no país, são indicadores extraordinários. Começa a ser quase que um lugar comum, porque todos os anos vamos superando os objetivos em termos de performance turística do país. E a BTL reflete isso mesmo. A BTL todos os anos vai crescendo, vai-se reinventando. Nesta edição de 2025 temos mais de 50 mil metros quadrados de área ocupada e começa, de facto, a ser um desafio, porque não temos, neste momento, nem mais um metro quadrado disponível na BTL para aceitar qualquer tipo de expositor ou qualquer tipo de conteúdo.

Temos, como não tínhamos há muito tempo, uma lista de espera muito grande em todas as áreas da BTL, com uma grande preponderância na área internacional, na área dos hotéis e dos serviços, na área das agências de viagens e dos operadores turísticos e também na área dos municípios e das comunidades intermunicipais.

Portanto, começamos a ter um problema, que é um problema bom …

Mas é um problema!
É um problema, sim. Perceber o que podemos fazer para acomodar novas necessidades no futuro é o grande desafio.

E isso tem de ser pensado a curto prazo?
Tem de ser pensado já e temos de ir acomodando, obviamente, essas novas necessidades, mas sempre a olhar para o mundo que nos rodeia e perceber quais as condições que temos para que estes resultados que o setor do turismo tem atingido, ano após ano, continuem a ser consistentes e continuem a ter condições em termos daquilo que são as dimensões internacionais que nos rodeiam e continuar a consolidar estes objetivos.

Mas dada a falta de espaço nas atuais instalações, poderá ser equacionada levar uma parte da BTL, fisicamente, para outro local, outro espaço? Tal com o Web Summit o fez, por exemplo.
É um dos drivers que pode ser considerado, sendo que, para além desse, há outros que, não gostaria agora de avançar muito, mas que têm a ver com a própria infraestrutura, com coisas que a própria Fundação AIP já foi anunciando ao longo do tempo, de que mais cedo ou mais tarde, haveria necessidade de se considerar ou se faz sentido avançarmos com um plano de expansão e em que condições.

Mas essa é uma matéria sobre a qual não quero ir muito mais além, até porque nada está definido ou pensado.

Mais mundo
Mas quando fala em internacionalização, e há pouco falou nos buyers que cá estão, na lista de espera que têm, também referiu que a grande missão era o mundo mostrar-se em Portugal na BTL. A minha pergunta é: temos uma BTL onde não só Portugal está a mostrar-se ao mundo, mas o mundo está a mostrar-se também em Portugal através da BTL?
Está, mas tem de ser um movimento sincronizado e temos de ter um conjunto de stakeholders que façam isso connosco. Uma das medidas que implementamos este ano, que vai ser testada, mas que, para já, identificámos que está a ter impactos muito positivos, é o facto de o programa de “Hosted Buyers”, que está essencialmente dimensionado para vender o destino Portugal, e vai continuar a ser assim, mas que da parte da tarde se abra a janela de oportunidade para que, já que os buyers estão em Portugal, possam contratar outros destinos que não Portugal. E isto tem, obviamente, uma vantagem para o ecossistema que a BTL pretende gerar, nomeadamente em termos do seu posicionamento internacional, e que gera maior capacidade de atração junto de destinos internacionais que passam a ver Lisboa, passam a ver Portugal como um mercado onde, para além do posicionamento que assumem para tentar captar fluxo turístico de portugueses para visitar os seus países, comecem a identificar um reforço do valor do marketplace BTL, porque esse mesmo marketplace também lhes permite contratarem através dos buyers internacionais que trazemos.

Mas que mundo falta à BTL? Faltam turismos internacionais, empresas internacionais, companhias aéreas internacionais, cadeias de hotéis internacionais?
Falamos de tudo um pouco, mas vamos por partes. Turismos internacionais, ou seja, uma presença institucional dos países? Claro que esse é um dos grandes objetivos para a BTL, ter turismos internacionais na feira para tentarem captar fluxo de turistas.

Portanto, ou a BTL se diferencia de outra forma e esses turismos nos veem com outros fatores distintivos, e esta é uma narrativa que temos tido e na qual acreditamos desde 2019, ou se for só para alavancar a captação de turistas nacionais, eventualmente, o nosso mercado não é, digamos, suficientemente atrativo.

Por isso, o que temos de fazer? Temos de criar dinâmicas para que esses países possam contratar outros fluxos de turistas, com a plataforma de negócios que se gera em Lisboa ou através de uma outra coisa que tem a ver com a qualidade do ecossistema.

Mais não quer dizer melhor.
Encontramo-nos muitas vezes em alguns fóruns internacionais e digo isto e repito, nós como país, nós como oferta turística, nós BTL, por reflexo, comparando com outras feiras internacionais de referência, somos seguramente mais pequena, mas, em termos de qualidade, a BTL em muitos fatores, é muito melhor do que as suas congéneres internacionais.

Sim, são feiras com uma massa crítica maior, mas em termos da qualidade e do resultado daquilo que se gera no marketplace, a BTL entrega um valor muito elevado.

Somos 10 milhões ponto final. E como não é previsível que a nossa demografia cresça de forma substantiva nos próximos anos, a nossa diferenciação tem de ser sempre por fazer diferente e fazer melhor.

 

Se conseguirmos, em conjunto, passar uma mensagem internacional de que a BTL, apesar da sua dimensão, é um produto de altíssima qualidade, isso vai gerar uma atratividade que vai ter um valor muito importante para a BTL, para o turismo e para o país

 

O marketplace que refere, e que já está em andamento há algum tempo, continua a ser de forma física, digital, híbrida, de forma a posicionar a BTL em todas as vertentes e dar conteúdos diferenciados e de qualidade aos expositores e ao mercado?
Sim, e a nossa ambição passa também por a BTL ser mais do que aquilo que já é. Ou seja, de não estar circunscrita a um conjunto de dias no ano.

Por isso, um dos grandes objetivos é, de facto, que a BTL consiga entregar valor ao longo de todo o ano aos seus expositores, parceiros, visitantes através de um conjunto de atividades e dinâmicas.

Daí a participação nos tais roadshows internacionais?
Sim, passa por essa presença em roadshows internacionais, mas passa também por mais e posso dizê-lo em primeira mão. Nós vamos assinar um protocolo com a Porto Business School e com a Universidade Nova para fazermos um estudo sobre aquilo que são os desafios no mercado de trabalho no setor do turismo e como é que vamos ultrapassar estes desafios. Será um protocolo que será assinado durante a BTL e que vai permitir que, ao longo do ano, voltemos a ter mais um momento em que entregamos valor ao ecossistema do turismo e com o qual podemos contribuir para valorizar o setor.

Mas vamos seguramente identificar outras iniciativas onde a BTL possa ter um posicionamento em que reforce a entrega desse mesmo valor ao longo do ano.

Um dos programas mais relevantes da BTL é, de facto, o programa dos “Hosted Buyers”. Que diferença existe de 2025 para 2024?
Existe, sobretudo, no que diz respeito ao crescimento que é um fenómeno muito interessante. Para além daquilo que é o programa “Hosted Buyers”, que desde há muitos anos tem vindo a ser melhorado, em parceria com a TAP e com o Turismo de Portugal, começámos a desenvolver, paralelamente, um programa de “Buyers”. Ou seja, compradores internacionais, que não são selecionados pela BTL, pelo Turismo de Portugal ou pela TAP, para virem como convidados, mas que querem vir à BTL, investindo o seu tempo e os seus recursos porque entendem que há valor no marketplace.

E posso dizer que o número de compradores internacionais que não “Hosted Buyers” tem crescido de forma exponencial nos últimos anos.

É mais interessante ter mais “Hosted Buyers” do que “Buyers” ou vice-versa?
Estamos muito satisfeitos com o programa que temos de “Hosted Buyers”, mas não deixa de ser interessante perceber que há “Buyers” que estão disponíveis a virem à BTL por iniciativa e com recursos próprios. Ou seja, o nível de compromisso é diferente, vêm por iniciativa própria, investem o seu tempo e os seus recursos, porque entendem que há um valor no marketplace e querem marcar presença.

E posso dizer-lhe que, além do trabalho árduo que é feito quer pelo Turismo Portugal, quer pela TAP, na identificação dos melhores “Buyers” para trazer a Portugal, temos recebido contactos de compradores internacionais que muitas vezes o próprio Turismo Portugal nos diz “excelente comprador vamos trazê-lo porque é muito importante que cá esteja”.

Ora, isso comprova o valor que o programa possui para este tipo de compradores.

BTL do futuro
E como é que inova, renova uma feira como a BTL? Ainda para mais um evento que não tem mais um metro quadrado para oferecer aos expositores e/ou parceiros?
Com duas coisas: com imaginação, abrindo-nos ao exterior e, por outro lado, ouvindo pessoas de fora da BTL, obviamente muitos stakeholders que participam, mas até pessoas que não participam na BTL.

Muitas vezes, e pode parecer um cliché, é preciso sair fora da caixa, conseguir ter outros olhos que não estão tão viciados, se quiser, naquilo que é o programa habitual de um evento como a BTL. Pessoas que nos possam trazer novas sugestões. E a propósito disso, como sabe, a Fundação AIP, teve a honra de convidar Rita Marques [ex-secretária de Estado do Turismo] para ser presidente do Conselho Estratégico. Haverá, brevemente, novidades, mas posso adiantar que, de facto, uma das novidades desse Conselho Estratégico passa por ter uma abrangência e uma dimensão que permita sair de portas e ter gente de fora olhar para nós e a fazer, de alguma forma, uma crítica construtiva.

Mas também pessoas fora do setor do turismo?
Sim, também pessoas de fora do setor do turismo. Essa é uma responsabilidade que está cometida à Rita Marques, em articulação connosco, com a Fundação AIP, e que, quando foi pensada, foi pensada com este desígnio e objetivo, que é pensar que BTL vamos ter dentro de 10 anos. Temos de começar a trabalhar nessa BTL agora e não dentro de 10 anos.

Quando digo trabalhar agora, é pensarmos que, se já não temos espaço, como é que colocamos mais conteúdos que o mercado entende que fazem sentido ter na BTL?

Este ano, por exemplo, lançamos um novo conteúdo, BTL Weddings.

E o Wellness …
Sim, o Wellness também é novidade este ano. Mas começando pelo BTL Weddings, teve a ver com a necessidade de um conjunto de players que operam neste setor de quererem ter um espaço de visibilidade na BTL. E aqui está um desafio que é, como é que a BTL consegue encontrar espaço quando não tem espaço para colocar mais conteúdos.

Aqui entra o facto de conhecermos bem o nosso produto e percebermos que o BTL Village, que funciona em termos corporativos durante os dias profissionais, no fim de semana não é utilizado. Ora, não sendo utilizado, vamos transformá-lo. Durante a noite de sexta-feira, as equipas de operação da FIL e da BTL vão transformar aquele espaço e no sábado de manhã, quando os visitantes, o público final, chegarem à BTL, vão ter um novo conteúdo e um novo espaço dentro da BTL.

O BTL Wellness decorre também do facto de este ser um segmento do turismo que começa a ter uma procura crescente e que importava mais do que ter esta oferta dispersa pela BTL, sem visibilidade, encontrarmos, juntamente com o nosso parceiro da CIM das Beiras e da Serra da Estrela, um novo posicionamento.

 

Não foi por razões financeiras que a APAVT não está na BTL. Podemos não ter chegado a acordo sobre o conjunto das contrapartidas que as partes entregavam uma à outra. Agora, reduzir isto a condições financeiras? Não e não.

 

É importante ter estes vários ”B’s” como os designam?
É muito importante.

E isto pode levar ao surgimento de mais “B’s” ou “B’s” em substituição de outros menos interessantes?
A BTL é, necessariamente, um evento dinâmico e que tem de refletir, em cada momento, aquilo que são as necessidades do setor e do mercado. Portanto, se houver setores de atividade dentro do turismo que ganham um novo empowerment, provavelmente vamos ter de acompanhar e vamos ter de dar posicionamento a esse setor. Ou ao contrário, se infelizmente houver setores que vão perdendo tração e deixam de ter tanta procura ou tanta notoriedade, vamos ter de repensar se faz sentido continuar a estar na BTL.

Dentro do universo BTL, Fundação AIP, e em função da expertise, já alguma vez foi pensado levar esta experiência, este conhecimento para fora e organizar a feira noutro país, por exemplo, nos PALOP?
Com toda a transparência e sinceridade, é uma coisa que pode ser analisada, mas não é, neste momento, o nosso foco. Vou ser muito transparente e muito honesto na resposta que lhe vou dar: as organizações defrontam-se hoje em dia com um problema que tem a ver com a escassez de recursos. E, portanto, neste momento estamos absolutamente empenhados em consolidar o crescimento e a estratégia da BTL que organizamos aqui em Lisboa.

Nunca digo não a nada e, portanto, não digo que um dia não se pode colocar essa questão, mas neste momento a prioridade estratégica é a BTL, é Lisboa, é Portugal.

Diálogo para um regresso da APAVT
E continua a ser importante o B2C. Quanto vale, de facto, este B2C na BTL?
Tenho de estribar a minha resposta naquilo que é a informação que me é passada pelos nossos clientes e parceiros. Até há dois anos, eventualmente, não tínhamos a noção da dimensão do mercado B2C que é gerado pela BTL. E leia-se, BTL durante os dias da feira, uma semana antes, uma semana depois. Há todo um ecossistema e um conjunto de campanhas de oferta, pacotes turísticos, férias, etc. que é criado à volta da BTL.

Mas isso depois não esgota a oferta da BTL naqueles dois dias aberto ao público?
Não. Há indicadores que posso partilhar e que validam que nunca tivemos tantos pontos de venda numa BTL como vamos ter em 2025. Ou seja, se o número de pontos de venda, o número de expositores com oferta para este segmento do B2C cresce, é porque há procura. E se cresce é porque há a noção destes investidores, destes clientes, que a BTL lhes oferece um retorno seguro e que faz sentido eles reforçarem o seu investimento na feira.

Mas a BTL também acarinha este ecossistema e reflexo disto é a campanha específica que desenvolvemos este ano para o segmento do B2C, muito alinhada com o reposicionamento e o rebranding da BTL e que representa um forte investimento no sentido de criar condições para que essa oferta B2C conheça um retorno ainda maior daquele que era oferecido e que soma várias e várias dezenas de milhões de euros.

Falando em pontos de venda e parceiros, qual será o impacto da ausência da APAVT na BTL 2025? Como disse, nunca tiveram tantos pontos de venda numa BTL como em 2025. Isso quer dizer que os parceiros, expositores reconhecem a importância da BTL com ou sem APAVT?
Isso é incontornável e deixe-me dizer duas coisas. A primeira é que temos uma política de não falarmos, publicamente, das relações com os nossos clientes e com os nossos parceiros.

Mas sabe que é um tema que tem de ser abordado?
Sim, mas acho que a BTL já disse o que tinha a dizer sobre isso. Vou só adiantar mais uma coisa. Obviamente, e reforço, continuamos a achar que faz todo o sentido a APAVT estar na BTL. Não vou tecer nenhuma consideração sobre coisas que li e que vi publicadas. Mas esperamos, sinceramente, que haja condições para a APAVT regressar à BTL.

Mas há uma coisa que acho que é importante dizer-se. Não foi por razões financeiras que a APAVT não está na BTL. Podemos não ter chegado a acordo sobre o conjunto das contrapartidas que as partes entregavam uma à outra. Agora, reduzir isto a condições financeiras? Não e não.

 

Não havia uma BTL muito boa enquanto a APAVT cá estava, e agora não há uma BTL muito má porque a APAVT deixou de estar cá. Não, a BTL continua seguramente a ser o ecossistema que reúne os players do setor do turismo

 

Portanto, em termos de área, o que era ocupado pela APAVT, que eram cerca de 1.300 m², está ocupada com expositores do setor da APAVT?
Sim, mas vou dizer outra coisa para desmistificar isto. Se houvesse algum racional economicista por trás desta situação, era um racional em que a BTL ficava a perder em termos económicos.

Explique, por favor.
Uma coisa é ter um stand de 1.300 m², que não está atravessado por ruas. O espaço útil que é colocado é muito maior do que eu pegar nesses 1.300 m2 e ter de o dividir.

Portanto, aquilo que dizemos é, esperamos que no futuro volte a haver condições para a APAVT estar na BTL. Agora, também há uma coisa que é importante dizer, é que não havia uma BTL muito boa enquanto a APAVT cá estava, e agora não há uma BTL muito má porque a APAVT deixou de estar cá. Não, a BTL continua seguramente a ser o ecossistema que reúne os players do setor do turismo e no qual eles se reveem.

Estas coisas, infelizmente, às vezes acontecem e continuo a ser uma pessoa que entende que através do diálogo as coisas se ultrapassam. E espero que num futuro próximo seja possível que esse diálogo seja retomado e que esta situação seja ultrapassada.

Medir o sucesso
A BTL voltará a ser um palco político?
Sinceramente, não tenho resposta para isso, porque, obviamente, não controlamos os calendários eleitorais. Há uma coisa que eu sei e gosto de ver as coisas pelo lado positivo. O facto de termos um número de políticos, uma presença institucional muito grande na BTL, é um reconhecimento transversal por parte das várias figuras e dos vários partidos políticos, de que o turismo desempenha, de facto, um papel muitíssimo relevante na economia nacional.

O setor do turismo era desvalorizado?
O setor do turismo comunica melhor hoje do que comunicava no passado e consegue, hoje, mostrar de uma forma mais efetiva o valor que tem. Havia bons profissionais no turismo no passado e há bons profissionais agora. O país como um todo e cada um dos setores que opera no setor do turismo comunica melhor e de forma mais organizada. E conseguiu-se conjugar uma coisa que me parece fundamental e que nem sempre se faz em Portugal, que é, comunicar sem sobreposição, consegue haver articulação na comunicação.

 

O facto de termos um número de políticos, uma presença institucional muito grande na BTL, é um reconhecimento transversal por parte das várias figuras e dos vários partidos políticos, de que o turismo desempenha, de facto, um papel muitíssimo relevante na economia nacional

 

E uma linha orientadora a ser seguida?
Sem dúvida, uma linha orientadora que, apesar de partidos diferentes, tem sido seguida e com os resultados que se veem.

Há alguma forma nova ou distinta de avaliar o sucesso da organização de uma BTL?
Se não temos mais um metro quadrado, significa que houve uma procura muito grande. Portanto, diria que há razões para estarmos otimistas com a forma como o ecossistema que vamos oferecer a quem nos visita, sejam profissionais, seja público.

A seguir, há indicadores que têm a ver com alguns instrumentos que temos para medir a adesão dos visitantes. Diria que também estamos otimistas quanto a esses indicadores. Mas o verdadeiro KPI é no dia em que encerramos as portas e depois de termos auscultado a opinião de quem nos visitou e de quem investiu para cá estar.

Temos um ecossistema de expositores diverso, as entidades que vêm cá, não vêm todas com o mesmo objetivo. Ou melhor, todas elas vêm com um objetivo que é o da afirmação do seu destino turístico, da sua oferta turística. Mas há uns que têm um valor transacional e outros não têm um valor transacional imediato.

E se tivesse de mudar, acrescentar, retirar, inovar alguma coisa na BTL para edições futuras, o que é que seria?
Vamos ter de ter a capacidade de fazer isso passo a passo. A BTL é maior, gera um retorno financeiro maior para todos os que cá estão, e para nós também, mas assim como os nossos expositores e parceiros estão a investir mais, nós BTL estamos a investir muito mais.

Isto significativa que nos próximos anos, dentro deste alinhamento, deste reforço internacional da BTL, vamos ter de conseguir que alguns players internacionais vejam in loco o que é a BTL.

Isso dará músculo ou mais músculo à BTL?
Acho que reforçará a BTL, nomeadamente numa dimensão, que é conseguir ultrapassar o facto de sermos um país com a dimensão que temos, com o número de habitantes que temos e, por consequência, com o potencial de emissão de turistas que temos. Mas há uma coisa que sei, é que se nós, enquanto ecossistema, e já o fazemos muito no dia-a-dia, os diferentes atores no setor turístico fazem-no, conseguirmos, em conjunto, passar uma mensagem internacional de que a BTL, apesar da sua dimensão, é um produto de altíssima qualidade, isso vai gerar uma atratividade que vai ter um valor muito importante para a BTL, para o turismo e para o país.

Nós estamos em ciclos de crescimento contínuos no turismo, mas há uma coisa que qualquer gestor deste mercado dirá, é que isto não vai durar para sempre. E não durando para sempre, temos de começar a pensar como é que vamos gerir o futuro e ter fluxos turistas de mercados que têm valor acrescentado para o nosso país.

Importa começar a trabalhar agora para garantir que vamos ter esse resultado no futuro e não trabalhar mais tarde para depois sermos surpreendidos.

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Zâmbia acolheu 2º Encontro de Turismo das Nações Unidas para África e Américas

O 2º Encontro de Turismo das Nações Unidas para África e Américas, que terminou esta quinta-feira, na Zâmbia, delineou planos concretos para alcançar objetivos comuns, com foco na inovação, cooperação técnica, conectividade , investimentos em turismo e confiança do turista através da segurança.

De acordo com dados da ONU Turismo, ambas as regiões recuperaram dos impactos da pandemia: em 2024, a África recebeu 74 milhões de chegadas internacionais, mais 7% face a 2019 e mais 12% em comparação com o 2023, enquanto as Américas acolheram 213 milhões, o que equivale a 97% das chegadas pré-pandemia. O encontro da Zâmbia deixou claros os fortes vínculos entre as duas regiões, tanto em termos de visitantes entre as regiões e dentro delas, como em termos de mercados de origem e destinatários de investimentos.

O Secretário-Geral do Turismo da ONU, Zurab Pololikashvili, afirmou que este encontro “é prova do compromisso duradouro da África e das Américas com a cooperação além das fronteiras e dos oceanos”, para avançar que “o nosso propósito é promover o crescimento inclusivo e garantir que o turismo continue a ser um motor de prosperidade partilhada. Acima de tudo, ao focar em formação e desenvolvimento de competências, estamos a dar às pessoas, especialmente aos jovens, os meios para ter sucesso no mundo competitivo de hoje.”

Aumentar e direcionar o investimento para o turismo é um dos pilares fundamentais da Declaração de Punta Cana. Na Zâmbia, a ONU Turismo partilhou as suas conquistas nessa área prioritária. Até o momento, foram publicadas 18 edições das “Diretrizes para Negócios no Turismo ” para investimentos para destinos na África e nas Américas, enquanto outras 10 estão em desenvolvimento.

As diretrizes destacam o enorme potencial de investimento em turismo dentro e entre as regiões. Entre 2019 e 2024, a África investiu cerca de 3,9 milhões de dólares em 36 projetos nas Américas, enquanto a América Latina e as Caraíbas investiram o mesmo valor em 34 projetos na África. Com o objetivo de elevar esses níveis, a ONU Turismo anunciou planos para organizar uma Conferência Bienal de Investimento em Turismo África-Américas. A conferência reunirá governos, instituições financeiras, atores do setor privado e parceiros de desenvolvimento com o objetivo de impulsionar os fluxos de investimento intercontinentais e direcionar o investimento através de prioridades partilhadas.

Com mais de 50% da força de trabalho do turismo com menos de 25 anos, o setor oferece vastas oportunidades para os jovens, especialmente na África – o continente mais jovem do mundo – e nas Américas. Para colocar em prática os objetivos educacionais da Declaração de Punta Cana, a ONU Turismo está a promover ações de formação em ambas as regiões, pretendendo alcançar cerca de 2.000 beneficiários em África e nas Américas através dos seus novos cursos via WhatsApp para desenvolvimento profissional.

Em sintonia com a educação, a Declaração de Punta Cana coloca a inovação no centro da cooperação Sul-Sul para o desenvolvimento do turismo. Em Livingstone, a ONU Turismo anunciou o lançamento de uma primeira Competição de Startups para as regiões. O desafio “Pontes de Inovação” procurará empresas prontas para enfrentar desafios nas áreas de sustentabilidade, inclusão e transformação digital, com foco nas comunidades locais.

O investimento também será o principal objetivo do primeiro Escritório Temático de Turismo da ONU em Marrocos. O escritório pretende ser um centro de inovação, com programas de aceleração para startups regionais, pesquisa e desenvolvimento, e para celebrar novos talentos através de Aventuras Tecnológicas no Turismo.

No que diz respeito à conetividade e segurança turística, refira-se que a 2ª Conferência Ministerial sobre Turismo e Transporte Aéreo em África, que terá lugar realizada em Angola em julho, terá como foco IA e inovação para conectividade, e na Zâmbia, o encontro destacou o progresso da ONU Turismo na elevação dos padrões de segurança para turistas, aumentando assim a confiança em viagens para ambas as regiões.

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Aviação

TAP distinguida pela experiência dos passageiros na Europa

A distinção que reconhece a qualidade da experiência oferecida pela companhia aérea nacional aos seus passageiros e foi entregue na edição de 2025 dos PAX Readership Awards, que se realizou em Hamburgo.

A TAP recebeu esta quarta-feira, 9 de abril, o prémio das revistas PAX International e PAX Tech de Best Overall Passenger Experience na Europa, distinção que reconhece a qualidade da experiência oferecida pela companhia aérea nacional aos seus passageiros e que foi entregue na edição de 2025 dos PAX Readership Awards, que se realizou em Hamburgo.

“Anualmente, a PAX convida os seus leitores e o setor da aviação a participar nos PAX Readership Awards, que pretendem distinguir as realizações das companhias aéreas em áreas como o serviço de catering, a inovação na área do entretenimento a bordo, a conectividade, a oferta em termos de lugares e tem em conta a experiência do passageiro no setor”, explica a TAP, em comunicado.

Segundo Jane Hobson, diretora das revistas PAX, estes prémios “são mais do que um simples reconhecimento; são um reflexo da forma como a indústria continua a evoluir e a exceder as expectativas dos passageiros”.

Já Robynne Trueman, editor da área de Business das revistas, acrescenta que “o que torna estes prémios tão especiais é o facto de serem orientados pelas pessoas que experimentam estas inovações em primeira mão”, ou seja, os leitores das revistas PAX International e PAX Tech.

Recorde-se que, em 2024, a TAP Air Portugal recebeu o prémio da PAX International na categoria de Best Cabin Interior Passenger Experience e, na categoria Outstanding Food Service by a Carrier, nas edições de 2019, 2020, 2022 e 2023.

As revistas PAX, do grupo Paramount Publishing Inc., dedicam-se ao setor da aviação e são publicadas cinco vezes por ano.

 

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Meeting Industry

Mais de 60 países e regiões presentes na 13.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau

A 13.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau abre 25 de Abril com a presença de empresários de mais de 60 países e regiões para exploração conjunta de oportunidades de negócios, avança a Direção dos Serviços de Turismo do território (DST).

A 13.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau terá lugar de 25 a 27 de abril, nos Pavilhões A, B, C e D da Cotai Expo, do The Venetian Macao. Sob o slogan “Explore a MITE, Experimente o Mundo”, o evento apresenta seis novos destaques, e reunirá a participação de um maior número de operadores turísticos e sectores relacionados nacionais e estrangeiros, de acordo com nota publicada na página oficial do Governo da Região Administrativa Especial de Macau.

Até agora, o certame já atraiu a participação de aproximadamente 600 expositores provenientes de mais de 60 países e regiões, e de cerca de 500 compradores profissionais provenientes da Grande China e do exterior, tendo o número de stands internacionais aumentado em perto de 50%. Esta edição evidencia uma vez mais que a Expo de Turismo tem vindo a desempenhar, de forma eficaz, o seu papel de plataforma de oportunidades de negócios de turismo internacional, a destacar o seu efeito enquanto evento de marca, a promover o intercâmbio e a cooperação de turismo regional e internacional, e a contribuir para a construção de Macau como uma plataforma de alto nível de abertura ao exterior.

Com o apoio do Ministério da Cultura e Turismo da República Popular da China (RPC), do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na RAEM e do Comissariado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da RPC na RAEM, a 13.ª Expo de Turismo (Macao International Travel (Industry) Expo – MITE) conta a organização da Direção dos Serviços de Turismo (DST), e a coordenação da Associação das Agências de Viagens de Macau.

Em conferência de imprensa, que contou com a presença da diretora da DST, Maria Helena de Senna Fernandes, dos subdiretores da DST, Cheng Wai Tong e Ricky Hoi, e do presidente da Associação das Agências de Viagens de Macau, Alex Lao, foram divulgados os pormenores do evento.

Na sua intervenção, a diretora da DST, Maria Helena de Senna Fernandes, referiu que a Expo de Turismo continua a elevar a qualidade e a inovação, a aumentar a eficácia, a atrair mais operadores turísticos nacionais e estrangeiros, e a impulsionar as oportunidades de cooperação intersectorial “turismo +”. Indicando que, até à data, existem mais de 300 stands internacionais, o que representa um aumento significativo de 50% em relação ao ano passado, e que compradores nacionais e estrangeiros também participam ativamente na expo, assinalou que tal demonstra o papel eficaz da Expo de Turismo como plataforma de oportunidades de negócios para o turismo internacional, beneficiando a expansão empresarial, promovendo o intercâmbio e a cooperação turística regional e internacional, e contribuindo para a construção de Macau como uma plataforma de abertura ao exterior de alto nível.

A DST volta a organizar este ano a participação de compradores convidados em visitas de familiarização em Macau e na Ilha de Hengqin. Durante as visitas, serão organizados passeios a diferentes bairros comunitários de Macau para experienciar os elementos de “turismo +”, incluindo dispositivos para tirar fotografias de grande escala de propriedade intelectual a nível internacional instalados na Zona Norte. Por outro lado, mais de uma centena de representantes de associações de agências de viagem locais e estrangeiras foram convidados a participar na Bolsa de Contactos para Operadores Turísticos, para contactos com operadores turísticos de Macau e exploração de oportunidades de negócio, e participação ainda em visitas de familiarização.

A 13.ª Expo de Turismo, que ocupa uma área de 30 mil metros quadrados, trará novas informações e produtos turísticos de Macau e do resto do mundo, incluindo ofertas especiais durante o período do evento, lançadas por vários expositores, e mais de 70 apresentações temáticas de turismo e fóruns, entre outros.

 

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Enoturismo

Unidades turísticas do Pacheca Group renovam certificação Biosphere para 2025

A Quinta da Pacheca, o Hotel Folgosa Douro, o Olive Nature Hotel & Spa e o Caminhos Cruzados, acabam de ser reconhecidos pelo compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, com a renovação dos certificados Biosphere para 2025.

O compromisso do Pacheca Group com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, no âmbito da Agenda 2030, foi reconhecido com a renovação dos certificados ‘Biosphere’ das quatro unidades turísticas do grupo empresarial para 2025: Quinta da Pacheca, Hotel Folgosa Douro, Olive Nature Hotel & Spa e Caminhos Cruzados.

As unidades no Douro (Quinta da Pacheca e Hotel Folgosa Douro) e de Trás-os-Montes (Olive Nature Hotel & Spa da Quinta Valle de Passos) obtiveram a primeira certificação em 2024, enquanto o produtor do Dão (Caminhos Cruzados) é certificado pela entidade internacional desde 2023.

A certificação da ‘Biosphere’, sistema desenvolvido pelo Instituto de Turismo Responsável (RTI), é concedida a destinos e empresas que garantam um equilíbrio adequado, a longo prazo, entre os aspetos económicos, socioculturais e ambientais.

A Quinta da Pacheca é elogiada pela “oferta gastronómica, preparada seguindo protocolos de segurança sanitária”, a criação de “emprego de qualidade, promovendo a contratação e a formação de profissionais locais” e o incentivo ao “uso responsável da água”, enquanto o Hotel Folgosa Douro promove “sistemas de gestão mais responsáveis e participativos”, fornece “informações sobre os recursos naturais do território” e incentiva o “planeamento, projeto e construção de infraestruturas sustentáveis”.

Por sua vez, a ‘Biosphere’ destaca a “notável contribuição” do Olive Nature Hotel & Spa da Quinta Valle de Passos, em Trás-os-Montes, nos parâmetros de “água limpa e saneamento”, “energia acessível e não poluente” e “inovação e infraestrutura industrial”. A unidade hoteleira de Valpaços é ainda reconhecida por fornecer “informações sobre os recursos naturais do território” e por promover “a conservação do património cultural e natural local” e a “adoção de estilos de vida e hábitos mais saudáveis”.

A Caminhos Cruzados, por fim, vê a certificação renovada por participar, entre outros, no “desenvolvimento de projetos educacionais de outras entidades”, dar a conhecer “os compromissos, boas práticas e esforços sustentáveis” e tomar medidas “para evitar o desperdício de alimentos”.

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Enoturismo

Quinta do Quetzal tem nova diretora de Enoturismo

Joana Lança é a nova diretora de Enoturismo da Quinta do Quetzal, responsável por desenvolver e implementar estratégias inovadoras que visem aprimorar a experiência dos visitantes e promover a riqueza dos vinhos da herdade, além de coordenar visitas guiadas, degustações e eventos especiais.

A nova diretora de Enoturismo da Quinta do Quetzal, na Vidigueira, coração do Alentejo, é técnica superior de turismo pelo Instituto Politécnico de Beja, estagiou em Londres, em Roma e em Portugal passando pelo S. Lourenço do Barrocal, pelo departamento de reservas do Troia Resort e por fim pelo Convento do Espinheiro em Évora. Posteriormente passou para a Herdade dos Grous de onde transitou para este novo desafio.

Nas novas funções, trabalhará em estreita colaboração com o chefe João Mourato, o Sommelier João Santos e toda a sua equipa, para criar programas que destacam a singularidade dos vinhos produzidos na Quinta do Quetzal, assim como a beleza da região.

Joana Lança será responsável por desenvolver e implementar estratégias inovadoras que visem aprimorar a experiência dos visitantes e promover a riqueza dos vinhos da herdade, além de coordenar visitas guiadas, degustações e eventos especiais.

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Análise

Viagens e turismo criarão 4,5 milhões de novos empregos na UE até 2035

A pesquisa de Impacto Económico elaborado pelo WTTC estima que, até 2035, as viagens e turismo deverão gerar mais 4,5 milhões de empregos, para atingir mais de 30 milhões, o que reforça o papel do setor na União Europeia. Isto quer dizer que um em cada sete empregos será neste setor, tornando-a numa das indústrias estrategicamente mais importantes dentro da UE.

As previsões do WTTC mostram que a contribuição de viagens e turismo para o PIB aumentará para quase 2,3 biliões de euros, com sua participação económica subindo para pouco menos de 11%, no mesmo período. O setor continuará a superar o crescimento económico mais amplo, com um CAGR de 10 anos de 1,8%, em comparação com 1,3% para a economia da UE em geral, enquanto o setor contribuirá com mais de 900 mil milhões de euros anualmente para os governos da UE através de receitas fiscais.

Por outro lado, o WTTC estima que, na União Europeia, os gastos dos visitantes internacionais cheguem a 730 mil milhões de euros nos próximos 10 anos, enquanto os gastos dos visitantes nacionais devem ultrapassar 1,2 biliões de euros.

Com os olhos postos apenas neste ano, o organismo estima que o setor de viagens e turismo em toda a UE contribua com quase 1,9 biliões de euros para o PIB da região, representando 10,5% da economia da UE. Espera-se que o emprego atinja quase 26 milhões, representando 12% de todos os empregos da União Europeia, o que classifica como um sinal claro do crescente impacto do setor.

As previsões do WTTC é que os gastos dos visitantes internacionais atinjam 573 mil milhões de euros este ano, crescendo mais de 11% em relação a 2024, enquanto os gastos domésticos devem aumentar, atingindo 1,1 biliões, uma subida de 1,6% face ao ano anterior.

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Destinos

Barómetro do Turismo do IPDT antecipa uma Páscoa positiva

Além das expectativas para o período da Páscoa, a 73.ª edição do Barómetro do Turismo do IPDT – Turismo e Consultoria procurou também saber o impacto que os especialistas do setor esperam que as próximas eleições autárquicas tenham no turismo, assim como a importância do segmento MICE.

A 73.ª edição do Barómetro do Turismo do IPDT – Turismo e Consultoria traz expectativas positivas para o próximo período festivo da Páscoa, com a maioria dos inquiridos a anteciparem um aumento nas receitas do turismo do mercado interno, assim como do mercado externo.

“Relativamente aos indicadores analisados, verifica-se uma perspectiva de evolução positiva na rentabilidade dos negócios do turismo durante o período da Páscoa de 2025. Cerca de 56% dos membros do Barómetro do Turismo antecipam um aumento nas receitas do turismo do mercado interno, apontando para um desempenho superior face ao período homólogo de 2024”, lê-se na informação divulgada pelo IPDT.

Os membros do Barómetro do Turismo antecipam também que “o número de dormidas e de hóspedes no mercado interno apresentará um comportamento semelhante ao verificado na Páscoa de 2024”, com 61% dos inquiridos a defenderem que “estes indicadores deverão manter-se estáveis”.

O Barómetro do Turismo do IPDT apurou ainda que também em relação ao mercado externo as expectativas estão em alta, uma vez que “as previsões para o mercado externo revelam-se mais positivas do que as apresentadas para o mercado interno”.

“Cerca de 66% dos membros do Barómetro do Turismo antecipam um crescimento das receitas do turismo durante o período da Páscoa de 2025 face ao período homólogo de 2024”, acrescenta a informação divulgada.

Os resultados do Barómetro do Turismo mostram também que o “indicador número de dormidas verifica uma tendência de crescimento no mercado de externo, com cerca de 49% dos membros do painel a considerarem que este irá melhorar face ao ano transato”.

O inquérito que serve de base à 73.ª edição do Barómetro do Turismo do IPDT decorreu entre 19 a 27 de fevereiro de 2025, reunindo 46 respostas válidas.

Além das expectativas para a Páscoa, o estudo mostra também que, em fevereiro de 2025, o nível de confiança no setor turístico registou 85,2 pontos, naquele que é “o valor mais elevado da série histórica”, com um crescimento de 2,3 pontos face à última edição.

“Este valor indica que apesar dos fatores exógenos, como a instabilidade política global e os cenários de guerra, os membros do painel apresentam-se confiantes face ao crescimento positivo do turismo”, lê-se na informação divulgada.

O estudo procurou ainda avaliar o impacto que os membros do Barómetro do Turismo esperam que as eleições autárquicas, que vão decorrer no último semestre do ano, venham a ter no setor, apurando que 78% dos especialistas não preveem que as eleições autárquicas 2025 representem impacto para o turismo, ainda que “33% consideram que a colaboração entre as autarquias e os empresários é baixa, apontando para a necessidade de maior coordenação”.

Outro dos temas em destaque foi o MICE, com a pesquisa do IPDT a indicar que a “captação de grandes eventos é essencial para o crescimento do setor MICE em Portugal”.

“Os membros do Barómetro do Turismo destacam a segurança e a estabilidade política (23%) e a relação custo-benefício (19%) como os principais atrativos de Portugal para o turismo de negócios. Para impulsionar o setor MICE, 65% dos especialistas indicam a captação de grandes eventos e 63% o investimento em infraestruturas especializadas”, refere ainda o IPDT.

Sobre o autorInês de Matos

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Destinos

Turismo do Algarve e do Alentejo lançam campanha que reforça posicionamento do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina

A nova campanha insere-se no Programa de Comunicação e Gestão de Branding do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, lançado pelo Turismo do Algarve e pela ERT do Alentejo para “regenerar, valorizar e promover os territórios de Aljezur, Monchique e Odemira”, que foram “severamente afetados pelos incêndios do verão de 2023”.

O Turismo do Algarve e a Entidade Regional de Turismo do Alentejo lançaram o Programa de Comunicação e Gestão de Branding do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, iniciativa que visa “regenerar, valorizar e promover os territórios de Aljezur, Monchique e Odemira”, que foram “severamente afetados pelos incêndios do verão de 2023”, no âmbito do qual se destaca a campanha “Ao Natural é melhor!” para reforçar o posicionamento destes territórios como destinos autênticos e sustentáveis.

“Financiado pelo Turismo de Portugal no âmbito da Linha + Interior Turismo – Aviso “Regenerar Territórios”, o programa estende-se até agosto de 2026 e representa uma aposta firme na coesão territorial, na sustentabilidade e na valorização da identidade local”, lê-se num comunicado conjunto do Turismo do Algarve e a Entidade Regional de Turismo do Alentejo.

A nova campanha de branding, que “posiciona o Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina como um refúgio de autenticidade, onde a natureza dita o ritmo, e onde o essencial volta a ter protagonismo”, assenta num conjunto de mensagens que “convidam os visitantes a abrandar e reconectar-se com os valores mais simples e puros da vida”.

“Troca as notificações por sensações”, “Faz refresh com os dedos dos pés. Na relva e no mar” ou “Ver casas caiadas de branco, é natural” são as mensagens desta campanha que, segundo a informação divulgada, apresenta um “tom poético e provocador, promovendo uma nova forma de estar no território — descomplicada, presente e consciente”.

Este programa tem também associadas várias iniciativas, a exemplo da já executada reposição da ponte de madeira sobre a Ribeira de Seixe, que é vista como um “símbolo da união entre o Algarve e o Alentejo e que havia sido destruída pelos incêndios”.

“Esta intervenção é parte de um conjunto mais vasto de medidas de qualificação da oferta turística, que inclui também a recuperação de trilhos pedestres e cicláveis da Rota Vicentina, permitindo devolver aos residentes e visitantes o acesso seguro e sustentável à paisagem protegida”, acrescenta o mesmo comunicado.

O plano contempla igualmente a definição e implementação da imagem da campanha, a produção de conteúdos multimédia e materiais de suporte à promoção, bem como um vasto conjunto de ações de comunicação e relações públicas nos mercados nacional e espanhol.

“Entre estas ações destaca-se o evento promocional que terá lugar no Consulado de Portugal em Sevilha e um evento de animação dedicado ao turismo de natureza, a realizar-se em simultâneo nos dois territórios, no último trimestre de 2025. A promoção será reforçada através da participação em feiras internacionais, visitas de familiarização com operadores e jornalistas, e ações de comunicação dirigidas a diferentes públicos e plataformas, em Portugal e na Andaluzia”, referem as duas entidades.

Este programa, refere ainda o comunicado, “traduz uma resposta ambiciosa e estratégica à necessidade de regenerar o território, reposicionando-o como um destino de experiências genuínas, ancorado na natureza, na cultura local e na hospitalidade das suas gentes”, uma vez que, “mais do que um simples destino turístico, o Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina apresenta-se como um lugar onde é possível viver devagar, saborear o tempo e recuperar a ligação com o mundo natural”.

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TAAG estreia novo B787 Dreamliner na rota de Joanesburgo

A TAAG – Linhas Aéreas de Angola já está a voar com o novo avião Boeing 787 Dreamliner, aparelho que se estreou a 6 de abril, nos voos entre Luanda, capital angolana, e Joanesburgo, na África do Sul.

A TAAG – Linhas Aéreas de Angola já está a voar com o novo avião Boeing 787 Dreamliner, aparelho que se estreou a 6 de abril, nos voos entre Luanda, capital angolana, e Joanesburgo, na África do Sul.

“O Boeing 787 #Dreamliner fez no passado dia 6 de Abril o seu primeiro voo comercial, rumo a Joanesburgo”, lê-se numa nota informativa divulgada pela companhia aérea angolana.

Com capacidade para transportar 313 passageiros em três classes de bordo, concretamente Economy, Premium Economy e Business, o novo aparelho da TAAG é um “moderno avião”, que se destaca pela eficiência e pelo conforto oferecido aos passageiros.

De acordo com a TAAG, o aparelho estreou-se na rota de Jonesburgo, sendo que, acrescenta a transportadora aérea angolana, “em breve novas rotas do 787 serão anunciadas”.

 

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WTTC saúda o comissário europeu do Turismo em reunião com a CE

Durante uma reunião em Bruxelas com a Comissão Euroeia, o WTTC saudou a nomeação de Apostolos Tzitzikostas como comissário europeu para Transporte e Turismo Sustentáveis, que considera marcante para a União Europeia e para o setor de viagens e turismo.

Esta pasta dedicada sinaliza um foco renovado num setor que sustenta milhões de meios de subsistência em todo o continente e desempenha um papel vital na promoção do crescimento económico, da inclusão e da inovação, diz o organismo.

O WTTC também aplaudiu o anúncio do comissário sobre uma futura Estratégia para o Turismo Sustentável e espera contribuir para o desenvolvimento deste roteiro crítico para o futuro das viagens e turismo na UE.

A presidente e CEO do WTTC, Julia Simpson, enalteceu, na ocasião que “o setor de viagens e turismo da UE continua a demonstrar resiliência, impulsionando empregos, inovação e crescimento regional”, para realçar que “a próxima década é uma oportunidade para construir um ambiente mais conectado e sustentável, fortalecendo a resiliência em destinos turísticos estabelecidos e abrindo novos em toda a Europa”.

A responsável referiu ainda que a nomeação de um comissário com uma pasta dedicada ao turismo “é um forte sinal de que a UE reconhece o poder do setor para apoiar as comunidades e impulsionar a prosperidade”, para avançar que “estamos ansiosos para trabalhar com o comissário Tzitzikostas para moldar políticas que correspondam à escala e às oportunidades do setor”.

 

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