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Alojamento

Reservas de alojamento em plataformas digitais sobem 18% no 3.º trimestre de 2024 na UE

Segundo avançam os dados disponibilizados pelo Eurostat, as reservas de alojamento realizadas via plataformas digitais totalizaram mais de 366 milhões de noites no 3.º trimestre do ano. No acumulado dos nove meses, totalizam quase 700 milhões.

Victor Jorge
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Reservas de alojamento em plataformas digitais sobem 18% no 3.º trimestre de 2024 na UE

Segundo avançam os dados disponibilizados pelo Eurostat, as reservas de alojamento realizadas via plataformas digitais totalizaram mais de 366 milhões de noites no 3.º trimestre do ano. No acumulado dos nove meses, totalizam quase 700 milhões.

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Durante o 3.º trimestre de 2024, foram reservadas 366,2 milhões de noites através de plataformas digitais – Airbnb, Booking, Expdia ou Tripadvisor, entre outras – na União Europeia (UE), correspondendo a uma subida de 18% face a igual período de 2023, informa o Eurostat.

Os dados disponibilizados recentemente confirmam que os três meses do período em análise registaram aumentos. Em julho, registaram-se 135 milhões de reservas (+16,4%), enquanto em agosto o valor subiu para 152,2 milhões (+21,6%), reduzindo para 79 milhões (+14%).

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A liderar este ranking, relativamente ao 3.º trimestre de 2024, aparece a França com 81,6 milhões de reservas, seguindo-se Espanha com 67,3 milhões, e Itália com 55,7 milhões, indicando o Eurostat que Portugal registou 18,9 milhões de reservas.

Já no acumulado dos primeiros nove meses de 2024, a entidade estatística europeia revela que na UE foram realizadas perto de 700 milhões de reservas em alojamento. Também nesta análise, a liderança pertence a França com mais de 157 milhões de reservas. Seguem-se Espanha com mais de 136 milhões e Itália com perto de 105 milhões. Portugal aparece com 37 milhões de reservas feitas via plataformas digitais de janeiro a setembro de 2024.

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Destinos

Turismo do Algarve promove eventos desportivos e enoturismo na FITUR

Na FITUR, a participação do Turismo do Algarve vai estar integrada no stand do Turismo de Portugal (pavilhão 4) e conta com várias apresentações sobre eventos desportivos e enoturismo no sábado, 25 de janeiro.

O Turismo do Algarve vai voltar a marcar presença na FITUR, a feira de turismo de Madrid, que decorre entre 22 e 26 de janeiro, na qual vai “mostrar a sua oferta turística diversificada, incluindo o enoturismo, os grandes eventos desportivos e as experiências únicas que prometem atrair os turistas espanhóis e de todo o mundo”.

Num comunicado enviado à imprensa, o Turismo do Algarve indica que nesta participação na feira de turismo da capital espanhola vai estar presente “no stand nacional do Turismo de Portugal (pavilhão 4), que poderá ser visitado todos os dias da feira a partir das 10h00”.

No entanto, será nos dias em que o certame abre ao público que o Turismo do Algarve vai dar maior destaque à promoção da oferta regional, já que estão previstas várias apresentações a decorrer no sábado, 25 de janeiro.

Entre as 15h00 e as 16h00, vai ser realizado o evento o “Food & Wine: O Algarve como destino de Enoturismo”, no qual estão incluídas três apresentações, concretamente sobre a Rota dos Vinhos do Algarve, sobre a candidatura do Algarve Golden Terroir à Cidade Europeia do Vinho 2026, assim como sobre o Food & Wine Algarve Festival 2025.

“Após as apresentações, será possível participar em provas de vinhos da região e desfrutar dos sabores do Algarve”, lê-se na informação divulgada pelo Turismo do Algarve.

No mesmo dia, a partir das 16h30, o destaque vai para os eventos desportivos que o Algarve vai receber ao longo de 2025, como a Volta ao Algarve 2025, que vai ter lugar de 19 a 23 de fevereiro, mas também a prova de ciclismo Algarve Granfondo 2025, que se realizará no sábado, 22 de fevereiro, com partida e chegada a Faro. 

“O Algarve Granfondo 2025 é uma viagem imersiva pelas paisagens mais genuínas e menos conhecidas do interior algarvio, com um percurso de 90 quilómetros mais acessível e menos exigente fisicamente, e um percurso de 130 quilómetros para os participantes mais aptos e experientes fisicamente”, explica o Turismo do Algarve.

Em destaque vai estar ainda o Grande Prémio de Portugal de Moto GP, que vai ter lugar entre 7 a 9 de novembro de 2025, no Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão. 

Segundo André Gomes, presidente do Turismo do Algarve, a “FITUR é uma das maiores feiras de turismo do mundo”, cuja participação permite ao Algarve mostrar a “diversidade” da sua oferta turística e “estabelecer novas parcerias com o mercado ibero-americano, em particular o espanhol”.

“A nossa aposta no enoturismo e nos grandes eventos desportivos, como a Volta ao Algarve e o Grande Prémio de Moto GP, reflete o nosso compromisso em promover experiências únicas que atraem turistas de todo o mundo, aproveitando o potencial desta feira para consolidar a região como um destino de excelência”, acrescenta o responsável.

 

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Agenda

OIPT apresenta-se na FITUR

A FITUR será palco da apresentação formal da Organização Internacional de Profissionais de Turismo (OIPT).

Na próxima quinta-feira, 23 de janeiro de 2025, na FITUR, vai nascer formalmente a Organização Internacional de Profissionais de Turismo (OIPT).

A nova organização, que será presidida pela argentina Adriana E. Romero de Figueroa, terá como primeiro vice-presidente do português Agostinho Manuel Carvalho Soares Peixoto.

Em comunicado, a OIPT refere que a apresentação “marca a formalização de uma sólida relação de cooperação internacional cultivada ao longo dos anos”, indicando que a organização contará com membros da Argentina, Portugal, Espanha e Chile.

No mesmo comunicado, os membros reafirmaram a sua convicção de considerar o turismo como uma “ferramenta poderosa para o desenvolvimento das comunidades locais e a promoção da sustentabilidade nos destinos turísticos e o compromisso de trabalhar de forma solidária para que o turismo seja um motor de progresso económico, social e cultural nas regiões que o acolhem”.

O estatuto institucional alcançado, com a inscrição no Registo de Pessoas Coletivas de Madrid, permitirá à organização, através da cooperação internacional, promover redes sólidas entre os especialistas em turismo. Isto será conseguido através do fomento do conhecimento académico e da aplicação da experiência adquirida para impulsionar a sustentabilidade, a inovação e o progresso no setor, facilitando a troca de informações entre colegas a nível global.

De referir ainda que a secretaria-geral ficará localizada na Argentina, com a 1.ª vice-presidência e sede a pertencer à Europa, mais concretamente, em Braga.

A apresentação oficial decorrerá no stand de Portugal, Pavilhão 4, stand 4G01-4G02, no dia 23 de janeiro, pelas 10h45, e será presidida pelo secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado.
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Emprego e Formação

Feira de Emprego do Turismo regressa em fevereiro 

Organizada pela Bolsa de Empregabilidade, ao longo dos próximos meses de fevereiro e março a iniciativa percorre Vilamoura, Évora, Coimbra, Lisboa e Porto.

A Feira de Emprego do Turismo, organizada pela Bolsa de Empregabilidade, volta a percorrer Portugal Continental. Este ano, mais de 125 empresas do setor apresentarão milhares de propostas, que pretendem preencher vagas para um setor que representa quase 20% do PIB nacional, com mais de 1 milhão de empregos diretos e indiretos.

A feira tem início no dia 7 de fevereiro, em Vilamoura, mais concretamente, no Centro de Congressos do Algarve. O evento contará com os nomes, desde já confirmados, de Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, André Gomes, presidente do Turismo do Algarve, Vítor Aleixo, presidente da Câmara Municipal de Loulé, e João Silva Santos, CEO da merytu, entre outros convidados.

De seguida, a iniciativa ruma até ao Alentejo para no dia 13 de fevereiro, na Arena D’Évora, apresentar as melhores ofertas de emprego para Hotelaria, Restauração, Cozinha/Pastelaria, Operadores Turísticos, Cruzeiros, Agências de Viagem, Animação Turística, Housekeeping e Recursos Humanos, considerando a organização estas áreas transversais às necessidades de colaboradores especializados, de norte a sul e ilhas.

Ainda em fevereiro, mais concretamente, a 25, o Convento São Francisco, em Coimbra, recebe a Feira de Emprego do Turismo, fechando, assim, o ciclo de eventos agendados para este mês.

Em março, será o momento de o evento ir até às cidades mais densamente povoadas. Em Lisboa no dia 14 (iniciativa que irá decorrer na Sala Tejo do MEO Arena), enquanto o Porto encerra o périplo de visitas, no dia 26 de março, no icónico Palácio da Bolsa.

Entre as empresas inscritas, de multinacionais a negócios regionais, a organização destaca a presença da Emirates, Highgate, Burger King, Vila Galé, Zoomarine, Minor ou Mystic Invest Holding, embora, “num mercado tão dinâmico, não poderiam faltar largas dezenas de PME, que se propõe a dar ainda maior dimensão e relevância ao setor”.

Na edição de 2025, a Bolsa de Empregabilidade volta a promover duas ações que no ano transato tiveram grande adesão junto dos participantes: as “Mentor Hours”, sessões de mentoria com pequenos grupos, as quais se realizam no palco principal, e que terão como objetivo oferecer orientação personalizada a candidatos que procuram progredir nas suas carreiras no setor do turismo.

Além disso, decorrem, igualmente, as “Speed Interviews”, que visam criar um momento com empresas participantes e os candidatos qualificados, pré-selecionados pela equipa da Feira de Emprego do Turismo, nas quais, todos os participantes podem ter conversas de 3 a 5 minutos com as entidades presentes.

Em todos os eventos, no período da manhã será dada especial atenção aos alunos do ensino secundário, profissional e universitário (entre as 10h00 e as 13h00), enquanto o período da tarde (das 14h00 às 17h30) será dedicado ao público em geral.

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Transportes

ARAC debateu futuro do setor rent-a-car

No Algarve, a ARAC debateu diversos temas, visando os desafios e as oportunidades para o rent-a-car em Portugal.

A ARAC – Associação Nacional dos Locadores de Veículos realizou uma reunião em que discutiu os desafios e as oportunidades para o rent-a-car, abordando temas estratégicos para o desenvolvimento da atividade na qual marcaram presença mais de vinte empresas do setor.

No Algarve, a ARAC avaliou a faturação e rentabilidade das empresas, bem como a disponibilidade de frota para aluguer e taxas de ocupação, além da receita média por viatura e reservas realizadas.

Contando com a presença de Duarte Nobre Guedes, presidente do Conselho Diretor da ARAC; Honório Teixeira, vogal do Conselho Diretor e delegado da Zona Sul da ARAC;

Joaquim Robalo de Almeida, secretário-geral da ARAC; e André Gomes, presidente da Entidade Regional de Turismo do Algarve (ERTA), foram ainda abordadas temáticas como a revisão do Decreto-Lei 47/2018, discussão que abrange a adaptação às novas competências digitais no setor, bem como propostas de atualização para acompanhar a evolução tecnológica.

Já no que toca ao Guia de Boas Práticas foi apresentado o documento elaborado em colaboração com a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) e a Direção Geral do Consumidor (DGC) e o reforço do compromisso com a qualidade e a segurança no setor.

A ordem de trabalhos incluiu ainda a Inteligência Artificial no Rent-a-Car, com a exploração do potencial da IA para otimizar processos e melhorar a experiência do cliente; a aquisição de Viaturas para 2025, com o planeamento da renovação de frota e adoção de veículos sustentáveis; além dos apoios à Mobilidade Sustentável, debate que incidiu sobre o Fundo Ambiental e os incentivos à aquisição de viaturas elétricas e à instalação de postos de carregamento.

Também a escassez de água no Algarve foi abordada, considerando-se a necessidade de regulamentação para a utilização de sistemas de recirculação de água nas lavagens de viaturas; havendo ainda espaço para uma exortação à ADNE e a outras entidades competentes para acelerar a emissão de certificações e apoios.

No que diz respeito à sustentabilidade, a ARAC destacou “as iniciativas do setor para reduzir a pegada ecológica, incluindo a digitalização de processos, a aquisição de veículos elétricos e híbridos plug-in e o investimento em tecnologias de vanguarda”. A modernização do setor também abrange a implementação de “sistemas automatizados de entrega e devolução de viaturas, melhorando a experiência dos clientes e promovendo a eficiência operacional”, refere a associação em comunicado.

Por fim, a ARAC anunciou que vai realizar mais reuniões regionais com as empresas associadas em outras localidades do país, incluindo os Açores, Norte, Centro e Lisboa, no primeiro semestre de 2025. Estas iniciativas visam “reforçar a colaboração entre as empresas e promover soluções que impulsionem a inovação e a sustentabilidade no rent-a-car”.

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Aviação

TAP transportou mais de 16M de passageiros em 2024 com destaque para a América do Norte

A TAP transportou 16,1 milhões de passageiros ao longo do ano passado, crescimento de 1,6% face a 2023 que se deveu essencialmente às rotas da América do Norte, mas também do Brasil.

A TAP transportou 16,1 milhões de passageiros ao longo do ano passado, crescimento de 1,6% face a 2023, avança a companhia aérea de bandeira nacional em comunicado, destacando que grande parte do sucesso se deveu às rotas da América do Norte.

“Os maiores crescimentos percentuais no número de passageiros transportados verificaram-se nas rotas da América do Norte (EUA e Canadá), que atingiram um total de 1,59 milhões de passageiros, mais 8,9 por cento do que no ano anterior”, indica a TAP, na informação divulgada esta terça-feira, 21 de janeiro.

Além da América do Norte, também as rotas do Brasil mantiveram o bom desempenho, já que, em 2024, a companhia aérea transportou mais de dois milhões de passageiros entre o Brasil e a Europa, num aumento de 7,1% face a 2023.

“A ultrapassagem da marca dos dois milhões de passageiros num único ano é um novo registo histórico para a TAP”, destaca a transportadora de bandeira nacional, na informação divulgada.

Já as rotas de África apresentaram, ao longo do ano passado, uma “redução muito ligeira de 0,1%”, com a companhia aérea a contabilizar um total de 1,1 milhões de passageiros entre África e a Europa.

Em relação às regiões autónomas portuguesas, as rotas da TAP para a Madeira transportaram ainda 983 mil passageiros, num crescimento de 3,3% face a 2023, enquanto nas rotas dos Açores foram contabilizados 527 mil passageiros, mais 1,3% em relação ao ano anterior.

Já no caso das rotas para a Europa, excluindo Portugal, a TAP transportou ainda 8,8 milhões de passageiros, crescendo 0,9% em relação aos passageiros que voaram nestas rotas no ano anterior.

A TAP diz ainda que, ao longo do ano passado, o load factor dos seus voos chegou aos 82,3%, o que representa um aumento de 1,5 pontos percentuais face ao registado em 2023, enquanto a capacidade disponibilizada cresceu 1,6% e a receita por lugar subiu 3,4%.

 

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Destinos

Turismo mundial recupera nível pré-pandemia e manterá crescimento em 2025, indica Turismo da ONU

Segundo o Turismo da ONU (UN Tourism), o turismo mundial recuperou o nível registado antes da pandemia, assinalando 1,4 mil milhões de turistas internacionais, um crescimento de 11% face a 2023. Para 2025, a entidade da ONU estima um crescimento entre os 3 e 5% a nível internacional.

De acordo com o último Barômetro do Turismo da ONU (UN Tourism), estima-se que 1,4 mil milhões de turistas viajaram a nível internacional, em 2024, significando uma recuperação (99%) dos níveis pré-pandêmicos e representando um aumento de 11% em relação a 2023, ou seja, 140 milhões a mais de chegadas de turistas internacionais, com os resultados a serem impulsionados por uma “forte procura pós-pandemia, desempenho robusto de grandes mercados emissores e a recuperação contínua de destinos na Ásia e no Pacífico”, diz o Turismo da ONU.

Por regiões, o maior crescimento foi registado no Médio Oriente com um aumento de 32% nas chegadas internacionais face a 2019, mas somente 1% a mais que em 2023, totalizando 95 milhões de turistas internacionais.

O continente africano, com 74 milhões de turistas internacionais, foi a segunda região com maior crescimento, mais 7% face a 2019 e uma evolução de 12% relativamente a 2023.

A Europa, enquanto maior destino turístico mundial registou, em 2024, mais de 747 milhões de chegadas, correspondendo a uma subida de 1% relativamente a 2019 e mais 5% face a 2023. O Turismo da ONU assinala o crescimento de todas as sub-regiões europeias, tendo ultrapassado os níveis pré-pandémicos, exceto os mercados da Europa Central e de Leste, devido aos impactos da guerra na Ucrânia.

As Américas, por sua vez, ainda não recuperaram totalmente, ficando a 97% dos níveis pré-pandémicos (213 milhões de chegadas), embora a região do Caribe e da América Central tenha conseguido ultrapassado os números de 2019. Os dados do Turismo da ONU indicam, no entanto, que a globalidade da região registou um crescimento de 7% face a 2023.

Embora ainda longe dos valores pré-pandémicos (87%), a região da Ásia-Pacífico atingiu os 316 milhões de chegadas internacionais, uma melhoria de 33% face a 2023, contabilizando mais 78 milhões de turistas internacionais.

O secretário-geral do Turismo da ONU, Zurab Pololikashvili, refere que, em 2024, “o turismo global completou a sua recuperação da pandemia e, em muitos lugares, as chegadas de turistas e, especialmente, as receitas já estão acima dos níveis de 2019”.

Assim, diz Pololikashvili, “espera-se que o crescimento continue ao longo de 2025, impulsionado por uma forte procura que contribui para o desenvolvimento socioeconómico tanto de destinos maduros quanto emergentes”, referindo ainda a “imensa responsabilidade, como setor, de acelerar a transformação, colocando as pessoas e o planeta no centro do desenvolvimento do turismo”.

Receitas aumentam, mas gasto médio não
Quanto às receitas geradas pelo turismo mundial, as estimativas do Turismo da ONU apontam para “crescimentos robustos”, em 2024, com as receitas a atingirem os 1,6 biliões de dólares (mais de 1,5 biliões de euros), correspondendo a uma subida de 3% face a 2023 e mais 4% do que em 20219.

À medida que o crescimento estabiliza, os dados do Turismo da ONU indicam também que “os gastos médios estão, gradualmente, a regressar aos valores pré-pandémicos”, passando de 1.400 dólares (cerca de 1.350 euros), por chegada internacional em 2020 e 2021, para uns estimados 1.100 dólares (cerca de 1.050 euros), em 2024, ficando, no entanto, acima da média de 1.000 dólares antes da pandemia.

As exportações do turismo (incluindo o transporte de passageiros), por sua vez, atingiu os 1,9 biliões de dólares (acima dos 1,8 biliões de euros), em 2024, ficando 3% acima dos valores de 2019.

Entre os destinos com melhor performance ao nível das receitas turísticas estão, segundo os dados preliminares do Turismo da ONU, o Reino Unido (+40%), Espanha (+36%), França (+27%) e Itália (+23%), crescimentos nos primeiros nove meses de 2024 face a igual período de 2019.

Já relativamente aos gastos efetuados por turistas internacionais, os dados não diferem muito, com a Alemanha e o Reino Unido a liderarem (ambos com +36% face a 2019), seguindo-se os EUA (+34%), Itália (+25%) e França (+11%), embora nada comparado com um dos maiores crescimentos registados a nível mundial que vem da Índia (+81% face a 2019).

2025 mantém-se positivo
Para 2025, o Turismo da ONU prevê um aumento entre 3 a 5% nas chegadas internacionais, face a 2024, “assumindo uma contínua recuperação da Ásia-Pacífico” e “a manutenção de condições económicas globais favoráveis” que incluem “uma continuação no recuo da inflação” e que os conflitos geopolíticos “não se intensifiquem”.

E se os dados do Turismo da ONU apontam para taxas de crescimento estáveis para as chegadas internacionais (+33% em 2023 e +11% para 2024), 64% dos peritos ouvidos pela entidade anteveem um 2025 “melhor” ou “muito melhor”, enquanto 26% estimam um ano de 2025 “igual” a 2024 e só 9% indicam um ano “pior”.

No entanto, os “ventos económicos e geopolíticos contrários” continuam a representar “riscos significativos”, antecipa o Turismo da ONU, sendo que mais de metade dos inquiridos apontam os “altos custos de transporte e alojamento”, além de outros fatores económicos, como a “volatilidade dos preços do petróleo”, como os principais desafios que o turismo internacional enfrentará em 2025. Também os riscos geopolíticos (além dos conflitos que ainda decorrem) são uma “preocupação crescente” entre o painel de especialistas, que os classificou como o terceiro fator mais importante após os económicos, concluindo ainda que os “eventos climáticos extremos” e a “escassez de mão de obra” também são desafios críticos, ocupando o quarto e quinto lugares entre os fatores identificados pelos especialistas.

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Air Europa passa a ligar Madrid a Istambul

A nova rota da Air Europa entre Madrid e Istambul arranca a 12 de maio e vai contar com quatro voos por semana, passando a ligações diárias a partir de julho.

A Air Europa vai começar a voar entre Madrid e Istambul, na Turquia, numa operação que arranca a 12 de maio e que, segundo o jornal espanhol Hosteltur, vai contar com quatro voos por semana, passando a ligações diárias a partir de julho.

O Hosteltur indica que os voos vão ter partida de Madrid pelas 09h30, enquanto as saídas de Istambul decorrem pelas 16h00, permitindo a conexão com os voos transatlânticos noturnos da Air Europa para o continente americano e facilitando as viagens entre a Ásia, a Europa e a América.

A nova rota da Air Europa vai ser realizada num avião Boeing 787 Dreamliner, permitindo à companhia aérea disponibilizar mais de 247.000 lugares ao longo do ano, com uma ocupação estimada de 80%.

A Air Europa justifica a abertura da rota para Istambul por este ser um dos hubs com maior potencial de crescimento da zona do Mediterrâneo, o que é confirmado pelos dados do Eurocontrol, que diz que este foi o aeroporto com maior tráfego da Europa nas primeiras semanas do ano.

 

 

 

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Campanha Festa Mágica da Disneyland Paris chega à Agência Abreu

A Agência Abreu já lançou a campanha Festa Mágica da Disneyland Paris para promover as estadias de verão no parque temático sob o lema “Deixa-te levar pela Magia”, numa oferta válida para reservas até 16 de fevereiro.

A Agência Abreu lançou esta segunda-feira, 20 de janeiro, a campanha Festa Mágica da Disneyland Paris, uma campanha que decorre em todas as lojas da Agência Abreu e pretende promover as estadias de verão no parque temático sob o lema “Deixa-te levar pela Magia”, sendo válida para reservas até 16 de fevereiro.

“Deixa-te levar pela Magia” está válida para reservas até 16 de fevereiro, e pretende promover as estadias de verão, que é um dos melhores momentos do ano para visitas à Disneyland Paris, dado o seu horário mais alargado, onde os espetáculos e a alegria se multiplicam”, lê-se num comunicado da Agência Abreu.

A campanha destina-se a estadias entre 20 de junho e 4 de julho, com exceção das chegadas aos sábados, e apresenta preços desde 596 euros para estadias de três noites no Disney Hotel Cheyenne, em quarto standard, para dois adultos e duas crianças.

Além do alojamento, o preço indicado inclui também quatro dias de entradas para os dois parques da Disneyland Paris, assim como voos de ida e volta e transferes, numa oferta sujeita à disponibilidade no momento da reserva.

“‘A Festa Mágica’ é um excelente momento de promoção do ano da Disneyland Paris, pois destaca-se por uma maior intensidade de comunicação para reservas antecipadas de verão, oferecendo aos portugueses a possibilidade de beneficiar dos preços especiais”, considera Pedro Quintela, diretor-geral de Vendas e Marketing da Agência Abreu.

A nova campanha da Agência Abreu para a Disneyland Paris está já a ser promovida na rádio, uma vez que a Agência Abreu levou o Café da Manhã da RFM à Disneyland Paris, de onde o programa está a ser emitido, na companhia dos vencedores de um passatempo realizado em parceria com a estação de rádio.

“Além dos materiais promocionais que decoram a rede de lojas Abreu, a campanha arranca em paralelo na RFM, onde foi desenvolvido um passatempo que levou uma família ao destino da magia”, refere a Agência Abreu.

Para Tiago Santos, diretor-geral da Disney Destinations para España e Portugal, “a antecipação das reservas é chave para uma maior disponibilidade das estadias, garantindo as melhores condições para esta viagem em família”.

“As chegadas no verão são um momento de muita animação, com novos produtos para todos os que nos visitam, como o novo espetáculo noturno Disney Tales of Magic que, pela primeira, tem projeções na Main Street U.S.A, como também no Castelo da Bela Adormecida, e ainda o novo festival de música – Disney Music Festival, que não vai deixar ninguém de qualquer idade indiferente às músicas mais clássicas da Disney, um produto exclusivo durante o período de verão e a não perder”, acrescenta o responsável.

 

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IATA critica proposta de aumento do preço dos vistos eletrónicos de viagem para o Reino Unido

As autoridades britânicas pretendem aumentar em 60% o preço das Autorizações Eletrónicas de Viagem (ETAs) para o Reino Unido, medida que, segundo a IATA, representa um “golpe auto infligido à competitividade do turismo” do país.

A IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo veio esta segunda-feira, 20 de janeiro, criticar a proposta para aumentar o valor das Autorizações Eletrónicas de Viagem (ETAs) para o Reino Unido, que entraram em vigor no início do ano e que as autoridades britânicas pretendem aumentar em 60%.

“Propor aumentar os custos das ETA apenas uma semana após o sistema ter sido introduzido é desconcertante. Se implementado, seria um golpe auto infligido à competitividade do turismo do Reino Unido”, considera Willie Walsh, diretor-geral da IATA, citado num comunicado enviado à imprensa.

O responsável da IATA considera que o aumento do valor destes vistos coloca em causa a meta traçada pelas autoridades britânicas, que estimam um aumento de 30% nas chegadas de turistas até 2030, para 50 milhões de turistas, com Willie Walsh a defender mesmo que, a entrar em vigor, o aumento de 60% no preços destes vistos seria um “péssimo início”.

A IATA diz que este aumento viria somar-se ao ADP, um imposto especial sobre os passageiros aéreos que partem de aeroportos no Reino Unido, que vai voltar a aumentar em abril e que, segundo a associação, é “o maior imposto de viagem do mundo”.

“É hora do governo do Reino Unido ver o panorama geral. Têm tudo a ganhar ao tornar o Reino Unido um destino de viagem mais competitivo em termos de custos — incluindo as receitas fiscais substanciais que os viajantes geram. Não faz sentido desencorajar visitantes com altos custos antes mesmo de eles pisarem o país”, defende Willie Walsh.

A IATA lembra ainda que aviação e o turismo representam 1,6 milhões de empregos no Reino Unido, assim como um contributo de 160,7 mil milhões de dólares para o PIB britânico.

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Turismo no Reino Unido arrisca perder 60 mil milhões de libras na próxima década

O World Travel & Tourism Council (WTTC) emitiu um alerta ao Governo do Reino Unido indicando que o turismo no país poderá perder, na próxima década, 60 mil milhões de libras. Embora reconheça que a curto prazo possa haver estabilidade, a longo prazo o Reino Unido perderá competitividade para os concorrentes europeus.

60 mil milhões de libras (cerca de 71 mil milhões de euros). É este o valor que o World Travel & Tourism Council (WTTC) estima que o Reino Unido possa vir a perder nos próximos 10 anos, adverte a entidade num relatório emitido recentemente e onde indica que “o bem sucedido setor das viagens e do turismo do Reino Unido enfrenta uma estagnação e um declínio a longo prazo”.

Numa altura em que se realiza a primeira reunião do Conselho Consultivo para a Economia das Viagens do Governo do Reino Unido, o organismo mundial de turismo revela que, “embora as previsões indiquem estabilidade a curto prazo, as perspectivas a longo prazo são fracas, uma vez que o Reino Unido perde terreno para os concorrentes europeus”.

Setor subfinanciado
Os números avançados pelo WTTC mostra que o setor das viagens e turismo do Reino Unido emprega quase a mesma quantidade de pessoas que o Serviço Nacional de Saúde (National Health Service – NHS, em inglês), tendo contribuído com 280 mil milhões de libras (mais de 330 mil milhões de euros) para a economia do Reino Unido, em 2024, (10,3%) e representou mais de 4,1 milhões de postos de trabalho (11,3%), além de contribuir, anualmente, com cerca de 100 mil milhões de libras (perto de 120 mil milhões de euros) em receitas fiscais.

Contudo, afirma o WTTC, “os sucessivos governos têm demonstrado pouco interesse no setor das viagens e turismo”, indicando que “a oportunidade de crescimento é considerável”, uma vez que se prevê que as viagens e o turismo a nível mundial registem um crescimento anual de 3,7% nos próximos 10 anos, em comparação com os 2,4% da economia mundial em geral.

Apesar deste cenário, estima-se que o Reino Unido tenha, nos próximos cinco anos, “uma das taxas de crescimento mais baixas em termos de chegadas internacionais”, ficando atrás de outros relevantes mercados europeus como a Espanha, Alemanha ou Itália, que colocam as viagens e o turismo no “centro das decisões governamentais”.

Estas previsões do WTTC surgem depois de identificadas várias áreas-chave que requerem, segundo a organização, “de uma ação governamental urgente para desbloquear todo o potencial do setor”. Por isso, indica o WTTC, as empresas de viagens e turismo do Reino Unido “já estão a ser afetadas pelo recente aumento do Seguro Nacional (National Insurance), pelas taxas de IVA superiores à média europeia, aumentos do Imposto sobre Passageiros Aéreos (Air Passenger Duty – APD) e a introdução de uma Autorização Eletrónica de Viagem (Electronic Travel Authorisation – ETA), e uma isenção de visto que poderá aumentar de 10 para 16 libras (de 12 para 19 euros) por visitante”.

Tudo isto, considera o WTTC, são medidas que fazem com que os viajantes se afastem do Reino Unido e considerem outros destinos”.

Os alertas do WTTC, contudo, não se ficam por aqui e alerta, igualmente, para a organização responsável pela promoção do turismo no Reino Unido, a VisitBritain, “que está seriamente subfinanciada quando comparada com os seus concorrentes em todo o mundo, que, em muitos casos recebem o dobro do investimento governamental”, indicando o WTTC que “o investimento adicional é crucial para continuar a atrair visitantes e garantir que os benefícios económicos se estendem para além de Londres”.

Mas também a eliminação da isenção fiscal das compras, em 2021, está a ter repercussões, fazendo com quem os viajantes globais escolham outros destinos europeus, fazendo com que o Reino Unido deixe de gerar um valor estimado em 3,5 mil milhões de libras (mais de 4 mil milhões de euros) para a economia.

Além disso, também o “imposto na hotelaria” proposto pelo Tesouro britânico “dissuadirá ainda mais os viajantes, poderá custar postos de trabalho e fazer com que os principais investidores hoteleiros procurem outros lugares para os seus investimentos”.

Assim, admite o WTTC, “sem reformas específicas, estes obstáculos continuarão a sufocar a competitividade e a dissuadir os viajantes de elevado valor de escolherem o Reino Unido”.

Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, considera que o Reino Unido encontra-se num “momento crítico”, salientando que “o Governo está à procura de crescimento e o setor das viagens e turismo oferece exatamente isso”, reconhecendo mesmo que “o setor [das viagens e turismo] tem sido mal compreendido e mal tratado pelos sucessivos governos”.

“O Governo não pode libertar-se da dívida através dos impostos, precisa de investir para crescer”, diz Julia Simpson, frisando que “a promoção do turismo no Reino Unido está cronicamente subinvestida e é arrogante pensar que os turistas virão sempre para o Reino Unido”, saudando a iniciativa do novo ministro dos Meios de Comunicação Social, Turismo e das Indústrias Criativas, Sir Chris Bryant, de reunir os líderes à volta da mesa do Conselho Consultivo da Economia das Viagens para “resolver esta questão e garantir que as viagens e o turismo possam continuar a ser um importante motor de crescimento económico” no Reino Unido.

Simpson vai mais longe e refere que “o novo Governo tem uma oportunidade única de mudar a trajetória das viagens e do turismo no Reino Unido”, depois de ter traçado o objetivo de ultrapassar os 50 milhões de visitantes até 2030. “Mas isso só pode ser alcançado com as políticas corretas em vigor”, considerando ainda a responsável do WTTC que as viagens e o turismo “não são apenas uma pedra angular da economia do Reino Unido, são um motor vital das receitas fiscais, da criação de emprego e do desenvolvimento regional”.

Dependência excessiva dos EUA
De acordo com as contas feitas pelo Fórum Económico Mundial (FEM), no Índice de Desenvolvimento de Viagens e Turismo 2024, o Reino Unido ocupa o 113.º lugar entre 119 países em termos de competitividade de preços. Os principais problemas incluem o “elevado IVA, a falta de compras isentas de IVA, o aumento das taxas de aviação e os dispendiosos requisitos de visto”, desafios que, segundo o FEM, “são ainda mais agravados pelo investimento governamental relativamente baixo em marketing e turismo regional”.

Também a “dependência excessiva” do Reino Unido em relação aos visitantes dos EUA foi destacada. Sendo o maior mercado de entrada em 2019 e 2023, “esta dependência deixa o setor vulnerável a alterações económicas e políticas num único mercado”, considera o WTTC, admitindo que “a expansão dos mercados de origem é essencial para a resiliência e o crescimento sustentado”.

Assim, o WTTC conclui que os responsáveis políticos “devem atuar de forma decisiva”, já que “as escolhas feitas hoje determinarão se o Reino Unido prospera como líder mundial do turismo ou se se torna um país secundário face à crescente concorrência internacional”.

Os números avançados pelo WTTC colocam a Austrália como mercado de maior crescimento médio anual entre 2019 e 2024, com uma subida de 9,1%, seguida da Suíça e Japão (ambos com +7,4%), Alemanha (+5,9%), Itália (+5,7%) e Espanha (+4,9%), surgindo o Reino Unido com +3% à frente da França (+2,3%).

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