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ECTAA e APAVT saúdam abordagem comum na revisão da Diretiva das Viagens Organizadas

Após um ano de intensas discussões, o COREPER (Comité de Representantes Permanentes da União Europeia) adotou uma abordagem equilibrada para a atualização da Diretiva das Viagens Organizadas proposta pela Comissão Europeia, constituindo o texto um valioso contributo para os trabalhos do Parlamento Europeu, que terão início nas próximas semanas.

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ECTAA e APAVT saúdam abordagem comum na revisão da Diretiva das Viagens Organizadas

Após um ano de intensas discussões, o COREPER (Comité de Representantes Permanentes da União Europeia) adotou uma abordagem equilibrada para a atualização da Diretiva das Viagens Organizadas proposta pela Comissão Europeia, constituindo o texto um valioso contributo para os trabalhos do Parlamento Europeu, que terão início nas próximas semanas.

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A Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos (ECTAA), da qual a APAVT faz parte, reconhece a adoção da abordagem comum do Conselho relativamente à revisão da Diretiva das Viagens Organizadas (PTD).

“A ECTAA e as suas associadas acolhem positivamente as medidas equilibradas introduzidas, particularmente a remoção das disposições que limitam os requisitos de pré-pagamento e a clarificação das definições de viagens organizadas e serviços de viagem conexos (LTA)”, avança o comunicado comum assinado pela ECTAA e APAVT.

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Estas alterações representam, segundo as duas entidades, “um avanço para a criação de um ambiente regulatório justo e previsível para o setor das viagens”.

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Contudo, mantêm-se sérias preocupações em relação a certos elementos da Diretiva revista, que podem impor encargos excessivos ao setor das viagens. Em primeiro lugar, a inclusão de razões pessoais e subjetivas nos casos de cancelamento de pacotes, que poderia permitir a rescisão de contratos sem penalizações, necessita de maior clarificação. Em segundo lugar, a extensão da proteção contra insolvência para cobrir reembolsos criará, provavelmente, desafios administrativos e financeiros significativos para os operadores turísticos.

Adicionalmente, embora a ECTAA apoie a incorporação das regras sobre vouchers, a organização apela à “prudência”, uma vez que estas alterações podem “não ser suficientes para evitar as perturbações significativas verificadas durante a pandemia de COVID-19”. Nesse sentido, os agentes de viagens e operadores turísticos exortam os legisladores a incluir disposições para verdadeiras medidas de crise que possam salvaguardar tanto os consumidores como as empresas em circunstâncias extraordinárias.

Frank Oostdam, presidente da ECTAA, “saúda a decisão do Conselho de remover as medidas que limitam os requisitos de pré-pagamento, pois isso garante a flexibilidade necessária para que as empresas gerirem as suas operações de forma eficaz. Embora o texto encontre “equilíbrio em algumas áreas, certas disposições correm o risco de impor encargos adicionais ao setor, que ainda se encontra em fase de recuperação. Instamos o Parlamento Europeu a rever cuidadosamente estes aspetos e a trabalhar para uma Diretiva que apoie tanto os consumidores como as empresas”.

Por seu lado, o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, considera que, “como se percebe, o trabalho discreto e continuado da ECTAA, envolvendo a APAVT, permitiu importantes ganhos de causa, sendo que a limitação dos pré-pagamentos é aquele a que daria mais ênfase. Por outro lado, fica claro que uma distribuição mais justa dos riscos e responsabilidades, ao longo da cadeia de valor, está, e estará, com a nova Diretiva, longe de ser conseguida. Trata-se de processos de luta contínua, e a APAVT, integrando a ECTAA, manterá essa luta, repito, numa lógica tanto de trabalho como de discrição – este tipo de negociações e de ganhos saem prejudicados se forem feitos em cima do palco”.

O comunicado termina, concluindo que ECTAA e APAVT “mantêm-se empenhadas em colaborar com o Parlamento Europeu para melhorar a Diretiva das Viagens Organizadas, garantindo que esta proporciona um quadro sustentável e resiliente para o setor europeu de viagens e turismo”.

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Consumo de água global nos empreendimentos turísticos do Algarve cai 16%

Até novembro, os empreendimentos turísticos do Algarve reduziram o consumo global de água em 16%, sendo que o consumo específico (por dormida) diminuiu 15% no mesmo período.

Os empreendimentos turísticos do Algarve reduziram o consumo global de água em 16%, até novembro, tendo o consumo específico (por dormida) diminuído 15%, no mesmo período. Os números constam do 4.º relatório de monitorização do consumo de água e da aplicação de medidas de eficiência hídrica elaborado pela Agência para Energia (ADENE), no âmbito do Compromisso com a Eficiência Hídrica do Algarve.

Os melhores resultados na redução consumo de água registaram-se nos sistemas de rega, seguindo-se as melhorias no sistema de gestão e manutenção e, em terceiro lugar, nos equipamentos. No final de novembro, estavam em vigor 2652 medidas para a redução do consumo de água, sendo que quase metade (46%) estão classificadas como estruturantes. Este plano é coordenado pela Região de Turismo do Algarve, em articulação com o Turismo de Portugal e ADENE.

André Gomes, presidente do Turismo do Algarve, considera que “a evolução registada é muito positiva, com a redução do consumo global a aumentar de 13% para 16% nos dois últimos meses. Os resultados agora conhecidos são um contributo setorial relevante para mitigar o problema de escassez hídrica no Algarve, e representam uma poupança financeira direta para os mais de 100 empreendimentos turísticos aderentes ao selo ‘Save Water’, que no próximo ano será alargado também ao Alojamento Local, assim como a outras áreas de atividade do setor turístico regional”.

Recorde-se que o Compromisso com a Eficiência Hídrica do Algarve decorre de uma resolução do Conselho de Ministros do passado mês de fevereiro e implica a adesão voluntária dos empreendimentos turísticos para a concretização de um plano de ação, visando a implementação de medidas de eficiência hídrica, entre imediatas e estruturantes, a monitorização dos consumos de água e do progresso alcançado na aplicação das medidas. Aos empreendimentos turísticos aderentes ao compromisso é atribuído o selo “Save Water”.

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Macau teve pela primeira vez mais turistas internacionais do que antes da pandemia

Macau recebeu em novembro mais visitantes internacionais do que no mesmo mês de 2019, pela primeira vez desde o fim da pandemia de covid–19, anunciaram os Serviços de Turismo da região semiautónoma chinesa.

tagsMacau

Num comunicado, a Direção dos Serviços de Turismo (DST) de Macau disse que, de acordo com dados oficiais, mais de 241 mil visitantes vindos de fora da China chegaram ao território em novembro.

Este valor representa um aumento de 20,9% em comparação com o mesmo mês de 2023 e uma subida de 7% face a igual período de 2019.

Em 26 de agosto, a DST lançou o sorteio de 100 pacotes de viagens, que incluem bilhetes de avião e alojamento em hotel para turistas internacionais que participem num inquérito ‘online’.

Na altura, a diretora dos Serviços de Turismo (DST), Maria Helena de Senna Fernandes, disse esperar que Macau possa receber mais de três milhões de visitantes internacionais em 2025.

Ao mesmo tempo, as autoridades chinesas alargaram a mais 10 cidades da China a lista de locais com “vistos individuais” para visitar Hong Kong e Macau.

Nos primeiros 11 meses de 2024, Macau recebeu quase 31,9 milhões de visitantes, mais 26,2% do que em igual período do ano passado e 87,8% do registado entre janeiro e novembro de 2019.

Em 2023, Macau recebeu 28,2 milhões de visitantes, quase cinco vezes mais do que no ano anterior, mais ainda longe do recorde de 39,4 milhões fixado em 2019.

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Solférias satisfeita com leque de ofertas

O Publituris conversou com Cláudia Caratão e João Cruz, diretora de Produto e Contratação, e diretor de Produto e Qualidade da Soférias, sobre a programação do operador turístico para o próximo ano. Novidades face ao último verão, apenas a Costa Norte do Egito (El Alamein), numa operação que decorrerá à saída do Porto, às segundas-feiras, de 9 de junho a 8 de setembro, e Enfidha, na Tunísia, tanto de Lisboa, às terças, de 3 de junho a 9 de setembro, com a TAP, como do Porto, com a Air Horizont, às quartas-feiras, de 9 de julho a 3 de setembro.

Cláudia Caratão abriu a nossa conversa com a operação que mais peso tem na Solférias, e que continua a ser o Cabo Verde. “Vamos ter quatro voos para a Ilha do Sal à partida de Lisboa, e três voos à partida do Porto para esta ilha, complementado com o voo charter também para a Boa Vista, vamos manter a operação do Porto às sextas-feiras e depois vamos ter também lugares de garantia na TAP a partir de Lisboa”, confirmando que “esta é sem dúvida a operação com mais peso, com mais risco, portanto continua o Cabo Verde a desempenhar um papel muito importante em termos de programação das Solférias”.

Já João Cruz avançou que “temos também tanto o Egito como a Tunísia, na Tunísia continuamos com o Djerba, tanto de Lisboa como do Porto, com o Monastir à partida do Porto, e temos uma nova saída para Enfidha para apanhar mais as zonas de praia a norte do Monastir”, referenciando que “no Egito, temos o Hurghada, de Lisboa e Porto, bem como a estreia da costa mediterrânica do Egito (Costa Norte)”, para sublinhar que “essa vai ser uma das grandes surpresas e onde pensamos que temos um produto muito especial e que vai fazer a diferenciação neste verão”.

De acordo com o responsável, “vamos continuar com o Marrocos, portanto com Saídia, de Lisboa e do Porto, bem como o Senegal, de Lisboa e do Porto também, e ainda o Porto Santo”.

Em relação à ilha Dourada, a diretora de Produto e Contratação da Solférias esclareceu que “vamos regressar com a operação às segundas-feiras, originalmente esse era o nosso dia de saída, entretanto alterámos, mas este ano de 2025 vamos regressar então às segundas-feiras, com o voo direto do Porto com a Air Horizont, e outro de Lisboa, com a TAP”.

A responsável destacou que “a nossa programação charter já está toda na rua, antecipámos e temos conseguido antecipar cada vez mais de ano para ano, já temos os charters a vender praticamente desde o verão deste ano para o próximo, o que é bom em termos de também poder entregar produto às agências de viagens e para que elas possam dar essa informação aos clientes, e que estes possam reservar de ano para ano com cada vez melhores ofertas e com melhores preços”.

Por sua vez, o diretor de Produto e Qualidade do operador turístico lembra que “ouvimos muitas vezes, em junho e julho, o cliente comentar que já não há o destino que pretendia, ou as datas que queria, por isso temos o produto à venda desde setembro e as pessoas se quiserem realmente uma boa escolha a nível de valores e poderem escolher as datas que pretendem, agora é a altura certa. Temos a disponibilidade de os colocar com quase um ano de antecedência exatamente para isso”.

E em termos de volume, a operação da Solférias aumentou face ao último verão? “Aumentámos o número de lugares, até porque estamos a colocar algumas operações novas. É certo que também saíram algumas, como é o caso de Zanzibar, mas na prática, temos um pouco mais de oferta”, disse Cláudia Caratão, observando que há que ter em conta as dificuldades de slots no aeroporto de Lisboa. “Se tivéssemos oportunidade e facilidade no aeroporto de Lisboa, colocaríamos mais operações ainda das que estamos a programar. Por exemplo, para El Alamein, gostaríamos de colocar um voo de Lisboa e outro do Porto, mas não há capacidade, daí acabarmos por concentrar grande parte da operação à partida do Porto”.

Criando constrangimentos aos passageiros da Grande Lisboa, será? “Por isso é que dizemos que devem reservar o mais cedo possível. A região centro pode escolher Lisboa ou Porto sem qualquer tipo de problema, mas os clientes de Lisboa têm de reservar obrigatoriamente o mais cedo possível para conseguir garantir os lugares” observou o responsável.

Relativamente às vendas, tanto João Cruz como Cláudia Caratão sublinharam, e porque a nossa entrevista foi realizada no arranque da Black Friday, que “foi um dia excelente em termos de vendas, não só porque já temos este avanço de programação para o verão, como também com a muleta das ofertas das companhias aéreas, nomeadamente a TAP, que acaba por ter um maior peso no sentido em que abrange a maior parte da nossa programação de médio curso. Foi um dia extraordinário de vendas, mesmo melhor do que alguns dias de BTL no seu melhor, que já costuma ser um momento muito bom de vendas também”.

Cláudia Caratão salientou que “a expectativa é boa, esperemos que realmente as vendas aconteçam com maior antecedência e que o mercado português consiga reagir a essa ideia de que quanto mais cedo conseguir fazer as suas reservas, melhor preço tem, melhor opção de escolha de destino e de alojamento, tem, com a garantia também que as nossas condições de cancelamento se mantêm exatamente iguais”. Assim, a Black Friday e a BTL são dois bons momentos para o operador turístico medir o pulso ao mercado e reagir aos destinos que são colocados à venda, principalmente, quando se trata de novos destinos.

Um bom verão
Num balanço deste ano que está a terminar, os dois responsáveis da Solférias defenderam que as vendas correram muito bem até abril e depois acalmaram. “Acho que esta vai ser a tendência de facto do mercado no próximo ano, não gostaríamos, mas tem acontecido muito isso. Deu-se um travão nas vendas, e pode haver duas leituras, uma que é se as vendas acontecem com uma maior antecedência, é óbvio que chega à Páscoa não existam na mesma proporção nos meses seguintes, outra é aquele fenómeno das pessoas que não decidiram e estão à espera na última hora conseguir uma oferta fantástica, que às vezes acontece, mas cada vez menos”, resumiu João Cruz.

Ainda no que diz respeito ao último verão, Cláudia Caratão evidenciou que os destinos que mais se destacaram foram Cabo Verde. “Continua a haver uma afinidade muito grande com o destino, os clientes repetem muito as férias em Cabo Verde, o que é fantástico, percebe-se pela proximidade cultural, pela distância de voo, pela oferta do destino em si, que continua a ter um preço competitivo face ao serviço que dá aos clientes”.

Já o diretor de Produto e Qualidade revela que “estamos bastante contentes com a performance da empresa e do mercado, acima de tudo, porque não estamos à espera que o mercado cresça tanto, mas temos, vindo, depois da saída em 2022, sempre em crescendo”, tendo realçado o bom comportamento também de destinos como o Senegal ou o Egito (Hurghada), que apesar dos conflitos existentes naquela parte do globo “foi uma grande surpresa. Nós acreditámos quando colocámos o produto, mas ficamos sempre limitados quando há algo que nos interfere e que não tem a ver diretamente connosco. A mensagem que passamos é que tanto Hurghada como a Costa Norte do Egito estão a grande distância dos conflitos que existem nessa zona”. A Tunísia (Djerba e Monastir) também corre sempre bem, garantiram.

E preços dos pacotes para 2025, subiram face a este ano? “Não tem muito a ver necessariamente connosco, mas com o mercado, isto tem a ver, é a lei da oferta e da procura, mas desde o pós-pandemia tem vindo a ser sempre no sentido ascendente, tanto aas companhias aéreas como os hoteleiros, até mesmo os próprios serviços, com todos os custos fixos que têm, quer em termos de recursos humanos, quer de combustíveis, tudo também tem aumentado, daí que podemos dizer que média os nossos preços aumentaram na ordem dos 5%”, disseram os dois responsáveis, realçando que há um aumento do preço médio do destino que tem sido uma constante. Neste caso, mesmo negociando e tentando minimizar, tem sido impossível não repercutir no preço final do pacote”.

Vasta programação no regular
Além da operação charter, a Solférias disponibiliza, para 2025, uma vasta programação em voos regulares, a começar pela Disneyland Paris, dado ser o destino top 5 do operador turístico, que Cláudia Caratão destacou “pela positiva, uma vez mais é um destino que continua a estar presente no mercado português, muito querido das famílias e também já alguns casais gostam de viver as emoções do parque”.

João Cruz preferiu realçar a questão do NDC. “Temos aqui um grande desafio para 2025 que é o NDC, seja com a TAP, que é um dos maiores players com que trabalhamos, como das outras companhias. Assim, além de destinos, estamos a falar de serviços, ou seja, o NDC vai permitir abrir os serviços que são prestados aos clientes, pelas companhias aéreas, de uma forma diferente. Portanto, vai ser um desafio que nós vamos ter para 2025”.

Mas a nível de voos regulares, a Solférias disponibiliza uma oferta reforçada para a Ásia, embora mantendo os mesmos destinos, como Japão Coreia do Sul, Tailândia ou Vietname, e que têm bastante procura no mercado português. Contam-se ainda as Américas e o Brasil com as várias rotas da TAP e de outras companhias aéreas que operam para aquela zona do globo, a acrescentar as Caraíbas, com Cuba, México e República Dominicana. Nos Estados Unidos, o operador oferece igualmente programação para a Disney em Orlando, sem esquecer o Médio Oriente, com o Dubai, Abu Dhabi, o Qatar e a Turquia.

Segundo a responsável, “temos ainda a destacar as nossas queridas ilhas portuguesas, os Açores e o Funchal, com uma programação sempre muito abrangente e especial, contamos com as Ilhas Espanholas, seja a Gran Canaria como as Baleares em operações regulares com a TAP e a Binter, neste caso nas partidas do Funchal, bem os parques temáticos na Europa, a Grécia e Malta, enquanto mantemos o “Viagens na Minha Terra”, ao qual dedicamos um carinho muito grande na construção de programação temática. Para nós, mais do que vender um quarto de hotel, o importante é vender uma experiência impactada, criando uma mais-valia e oferecendo serviços”.

Para África, e em operação regular, a Solférias volta a programar a Gâmbia no inverno, Marrocos o ano inteiro e Tunísia, juntando à sua oferta de voos especiais, lugares “em firme” no voo direto entre Lisboa e Tunis, com a Tunisair, aos que se juntam o Quénia e a Tanzânia, para férias de praia, safaris e circuitos, o Madagascar, as Seychelles e as Maldivas, “destino que veio para ficar. A nossa oferta é grande, temos mais de 80 alojamentos nas Maldivas que passou a ser visto não só como destino para casais, mas também de famílias, ajustando-se aos seus orçamentos”, concluíram os nossos dois entrevistados.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Grupo Ávoris Portugal vai ter programação significativa

Uma programação abrangente para o verão de 2025 foi o que o grupo Ávoris em Portugal colocou, com bastante antecedência, no mercado. Novidades são as Maurícias, no longo curso, e a Gâmbia no médio curso. Há muitos reforços tanto mais perto como para destinos mais longínquos. As Caraíbas começam mais cedo, em abril, com os olhos postos na Páscoa.

Constantino Pinto, diretor de Vendas do grupo Ávoris em Portugal, deu conta, em entrevista ao Publituris das operações de risco para 2025, que estão ainda com a marca Jolidey, no caso das Caraíbas, e Travelplan, com tudo o resto. No entanto, conforme já foi noticiado, a marca Jolidey vai desaparecer do mercado, passando a estar integrada na Travelplan.

“Vamos ter uma programação significativa no próximo ano, praticamente todo o produto já está à venda, e felizmente, bem”, revelou Constantino Pinto, avançando que “é muito importante para nós conseguir que o agente de viagens tenha acesso, o mais rapidamente possível, a essa programação, e que a possa colocar no mercado”.

Maurícias é novidade no longo curso
Em termos de Caraíbas não há grande novidade, a não ser as Maurícias. De acordo com o responsável, “vamos manter todas as operações que tivemos o ano passado”, nomeadamente, o Cancun (México), que no inverno estão a operar com a TAP, mas que a partir de 6 de abril começa a operação própria, no dia 7 de abril iniciam-se os voos de Punta Cana (República Dominicana) e no dia 8, terça-feira, para Cayo Santa Maria (Cuba). Constantino Pinto realça que a novidade, em relação a estes destinos nas Caraíbas é que “antecipamos a operação de junho, que aconteceu o ano passado, para abril, ou seja, para a Páscoa. Isto aumenta significativamente o número de lugares disponíveis para vender”, disse. “Depois, o Varadero é para continuar, mas também o vamos antecipar praticamente um mês”, numa operação que começa na segunda quinzena de junho, altura em que entra também o La Romana (República Dominicana), que já aconteceu no verão de 2024.

“São estas as operações para as Caraíbas que vamos ter em plena temporada ou seja, em julho por exemplo, nós vamos ter a operar um voo ao domingo para Cancun, um à segunda para Punta Cana, à terça para Cayo Santa Maria, à quarta para La Romana e um voo ao sábado para Varadero”, esclareceu. Com a marca Travelplan, a novidade, no que diz respeito ao longo curso, é as Maurícias. “Não é uma operação muito extensa em termos de rotações. Vai ter sete rotações, a partir de 17 de julho, e todas as quintas-feiras”. Portanto, “vai haver apenas um dia da semana em que o avião não estará a voar para nós, mas por uma razão simples, porque o voo das Maurícias obriga, pela distância, a uma disponibilidade de tempo maior”.

De qualquer forma, continuou o diretor Comercial da Ávoris em Portugal, “vamos ter, em termos de longo curso à partida de Lisboa, uma operação forte com muitos lugares disponíveis. O avião que vai operar, estamos a tentar que seja o que operou o ano passado a maior parte do tempo, o A330neo, que é o de cabine dupla, com classe executiva e económica. Se não conseguirmos este avião, iremos operar à mesma com um A330neo, que já cá está, é até um aparelho mais recente, mas que é full economy”. Refira-se que estas operações são realizadas com aviões da Iberojet, que pertence igualmente ao grupo Ávoris.

Gâmbia é novidade do médio curso
Depois, no que diz respeito ao médio curso, que será todo realizado com o operador turístico Travelplan, segundo Constatino Pinto, a operação vai estar toda sediada no Porto, à exceção de uma para as Baleares, à partida de Lisboa, em charter. “De Lisboa vamos ter o charter apenas para Palma de Mallorca, que é a única operação charter de médio curso. Tudo o resto é feito, com saídas de Lisboa, serão em voos regulares da TAP, para Maiorca, Menorca, e as Canárias, enquanto, a partir do Porto, vamos ter muito mais operações charters, para as Baleares (Maiorca e Menorca) e para as Canárias, como Gran Canaria e Fuerteventura, como já tivemos em anos anteriores, e que tem sido um êxito, uma operação que não agita as ondas, muito tranquila, mas de facto dá-nos uma ocupação muito boa, e comum cliente muito característico, os hotéis são belíssimos, as ilhas são espetacular, e as praias fabulosas”.

Por outro lado, a Travelplan vai voltar a operar a Tunísia, tendo como destinos como Djerba e Monastir, também à partida do Porto, bem como Saidia, em Marrocos, e “vamos ter uma novidade este ano importante que é uma incursão à África negra, que será a Gâmbia com saídas do Porto. A operação já está lançada já está à venda e vai ser uma aposta importante, acreditamos que pode ter pernas para andar, por isso é que a lançámos”, apontou o responsável, assegurando que “tem uma hotelaria boa, não são hotéis grandes, mas bastante bons, com um ambiente muito familiar, alguns em estilo boutique hotel, por isso acredito que a Gâmbia tem características para poder ser um destino de eleição para os portugueses, pois em termos de segurança é uma maravilha. Depois há os circuitos que se podem fazer, há toda aquela componente cultural e histórica importantíssima para descobrir”. Relativamente ainda à operação charter de médio curso, Constantino Pinto destacou Cabo Verde com a Nortravel, a única em charter realizada por este operador turístico do grupo Ávoris, mas que também vai ser reforçada, e terá saídas do Porto, enquanto, a partir de Lisboa são lugares de risco com a TAP. “É a partir do Porto que vamos ter uma operação sólida, com dois aviões baseados naquela cidade, e com um segundo aparelho alguns dias da semana”, observou o nosso entrevistado, explicando que quem vai operar o médio curso é a Enter Air, enquanto algumas operações, designadamente, os reforços, serão feitos com avião da AlbaStar, como já aconteceu este verão.

Catai adequa-se cada vez mais ao mercado português
Constantino Pinto destacou ainda a Catai, “uma marca também muito importante para nós e está a afirmar-se em Portugal. Já tem neste momento praticamente todo o produto que comercializa em Portugal disponível para venda. O catálogo de venda antecipada já está em distribuição, portanto já está online, aliás é sobre esse catálogo que incidiu a campanha Black Friday do operador turístico.

O responsável realçou que é através deste operador turístico que o grupo consegue ter muito mais programação à partida de Lisboa com ligações em linha regular. “Antigamente, quase tudo era feito no modelo espanhol, Madrid é que era a placa giratória, agora deixa de ser, passa a ser Lisboa, o cliente sai de Lisboa em voo de qualquer companhia aérea, para qualquer hub” frisando que “esta adequação da programação à realidade portuguesa é um esforço e prioritário neste momento por parte da Catai, e estamos a trabalhar neste sentido”.

A especialidade da Catai são grandes viagens, bem como outro tipo de operações por exemplo, em que aposta muito os cruzeiros fluviais. “Temos dois barcos, no Reno e no Danúbio, a navegar em exclusivo para a Catay, portanto, que falam espanhol e português. Há também uma aposta muito forte na Lapónia durante dezembro e janeiro, para a Lapónia, e além disso, toda uma diversidade de destinos na Ásia, Extremo Oriente, Japão, Indochina e safaris em África, que são uma das grandes especialidades da Catai, produtos muito experimentados, testados e que vão sendo aperfeiçoados todos os anos”, revelou, precisando que “para alguns destinos basta ter a marca Catai e não precisa de mais nada.

Em relação a Portugal, há ainda muito caminho por fazer, mas esse caminho está a ser feito. Portanto, a breve trecho, vão ser introduzidas grandes alterações na parte operativa e no atendimento que é feito ao cliente ou ao agente de viagens em Portugal. Tudo vai mudar e vamos ter aqui a Catai em plena força”.

As Disney continuam a ser as rainhas
Quando se fala no LePlan vêm-nos logo à memória a Dsineyland Paris e a Diney Orlando. “Estamos a crescer, estamos a querer afirmar-nos ainda mais no mercado, temos uma concorrência de grande qualidade e de grande nível, que é a Solférias, mas pensamos que o crescimento do mercado está a acontecer, e é esse o objetivo. Portanto, estar mais um player na operação da Disneyland Paris em Portugal, vai permitir que ambos possamos ter a nossa quota de mercado”, precisou o diretor Comercial do grupo Ávoris no nosso país.

E concretizou que “a nossa aposta na Disneyland Paris é muito forte, o nosso site é extraordinariamente intuitivo, o nosso sistema ataca em tempo real o sistema de reservas, o inventário da Disney, portanto, aquilo que a pessoa está a ver em tempo real é a possibilidade dos transferes, incluímos o pacote já com transferes ou a venda de produto a produto e temos a possibilidade ainda de vender também os hotéis associados do parque de diversões, mas também podemos vender hotéis em Paris, portanto tudo isso está contemplado no nosso site, bem como diversas opções de voo, a partir de Lisboa e a partir do Porto, com a Air France ou com a TAP”. Constantino Pinto reconhece que este é “um produto extraordinariamente competitivo, no qual estamos a apostar, e queremos, paulatinamente, ganhar alguma quota de mercado”, revelando que “vamos apostar ainda mais, na Disney de Orlando, temos um voo charter direto à partida de Madrid, que opera todo o ano para Orlando. Portanto, também em Portugal estamos a apostar bastante e iremos reforçar a nossa programação muito em breve”.

Longo curso a partir de Madrid
O responsável fez questão de lembrar que, em relação ao longo curso, o grupo Ávoris também está a apostar muito na sua programação charter a partir de Madrid, como é o caso do produto Tailândia. “Neste momento está em curso uma operação com voo semanal para Bangkok, no nosso avião A350, iremos ter uma segunda rotação semanal, o que nos vai permitir alterar completamente a programação aumentar, bem como permitir uma série de variáveis, como combinar o circuito com praia.

Havendo duas rotações semanais vai permitir aos clientes fazer um programa muito mais completo”. Mas há mais “vamos começar também, em março, um charter para a Índia, direto de Madrid com destino a Deli, igualmente no A350 da Iberojet, enquanto mantemos o Costa Rica, isto com marca Traveplan”, evidenciou.

Explica o responsável que, “com o acordo que temo com a Air Europa permite-nos, principalmente para clientes individuais, tanto do Porto como de Lisboa, fazerem um via Madrid com o check-in e bagagem parao destino final, de maneira que é muito cómodo, e as ligações são boas em termos de horários”, para reforçar que “estamos a falar de produtos com preços muito acessíveis para os destinos que são, uma vez que são realizados em operações charter. De maneira que estão a ter um êxito de vendas”.

Refira-se que em termos de volume, o grupo Ávoris, e tendo em conta que a grande operação charter de longo curso, com partidas diretas de Portugal inicia-se em abril de 2025, haverá um aumento em média, de 10%. “Há de facto um incremento importante, devidamente calculado, devidamente pensado e continuamos a achar que o mercado o comporte”, defendeu o diretor Comercial do grupo de viagens, acrescentando que “o objetivo é conseguir comercializar todas estas operações com o seu custo real. O que é que eu quero dizer com isto? Portanto, garantir que não vamos ter um comportamento no mercado em que as operações de longo curso acabam por ser vendidas ao preço das operações de médio curso, pulverizando as respetivas operações. E o mesmo não aconteça, das de médio curso em relação às de proximidade”, observou, avançando que no verão passado, diga-se em abono da verdade, conseguiu-se já haver algum equilíbrio. O preço médio de lugares para as operações das Caraíbas, este ano irá subir mais um bocadinho, até ver se conseguimos aproximar-nos o mais possível do custo real.

Haverá um aumento de preços eu diria que talvez nem seja tão significativo como foi o de 23 para 24 agora as coisas estão mais caras, no geral o combustível está mais ou menos em valores do ano passado, mas também não sabemos o que nos espera, tendo em conta as duas guerras no mundo”.

Objetivos propostos em 2024 foram atingidos
Para o diretor Comercial “reforçar as nossas operações, aumentar o leque e a variedade dos destinos que proporcionamos ao mercado, mas fazê-lo com segurança, tendo a certeza que o passo que estamos a dar é seguro, e que temos condições para garantir que as operações vão avante e que as agências as podem vender, são os nossos objetivos”.

Em relação ao ano passado, e referente à operação de risco, Constantino Pinto disse-nos que “no longo curso tivemos ocupações, surpresa, 92%, e no médio curso algumas andaram mesmo a roçar os 100%. Cuba correu excecionalmente bem, nomeadamente à aposta no Cayo Santa Maria, por isso é que voltamos a apostar no destino que excelente, e não padece dos problemas que encontramos em Varadero ou Havana, e um destino em que as autoridades cubanas se empenharam-se seriamente na sua promoção, na sua requalificação e na qualidade do serviço que é prestado, de maneira que tivemos um grau de satisfação fantástico. por isso fazemos esta aposta, porque Cuba merece, e o mercado português também merece ter acesso a um produto qualificado em Cuba. Em relação ao Varadero também temos garantia de que as coisas este ano vão melhorar em relação ao ano anterior, ou seja, há uma preocupação por parte das autoridades em conseguir mitigar aqueles problemas de abastecimento que normalmente afetam os hotéis”, para reforçar que “é muito importante gerir bem essa expectativa junto ao cliente final para que saiba o que o espera”.

E as vendas, será que já estão a acontecer? “Fiz uma consulta das reservas que já estão em carteira para 2025 e tem havido um crescimento constante. Regista-se muito no produto longo curso, mas também se está a registar muito no produto Nortravel, que diversificou a antecipou a sua programação para 2025, nomeadamente com as diversas opções de longo e médio curso, apoiada em linha regular, um produto de grande qualidade que a Notravel já teve durante muitos anos, depois reduziu, por motivos vários, entre eles por causa da pandemia, e que agora está a retomar em força”. Saliente-se que “esse produto, que já está disponível, tem sido um êxito em termos de vendas.

Neste momento tudo indica que vamos continuar nesta linha de crescimento moderado”, referenciou Constantino Pinto para acrescentar que, “no geral, a nossa programação teve muito boa aceitação no mercado e conseguimos atingir plenamente os objetivos que tínhamos propostos e que eram ambiciosos”.

Para ter o pulso do mercado, o responsável acredita em dois momentos, “a Black Friday é um primeiro indicador e depois a grande confirmação é a BTL. O ano passado chegámos à BTL já com uma carteira bastante recheada conseguimos esgotar algumas partidas” para concluir que “acreditemos que vai ser um bom ano e esperemos que tudo isto tenda a acalmar, ou pelo menos que não se agrave”.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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TAP confirma que já transportou dois milhões de passageiros nas rotas entre Portugal e Brasil

Em novembro, Carlos Antunes, diretor da TAP para as Américas, tinha avançado que a transportadora nacional previa alcançar, pela primeira vez, a marca dos dois milhões de passageiros entre os dois países por volta de 20 de dezembro, o que agora se confirmou.

A TAP confirmou esta quinta-feira, 19 de dezembro, que alcançou a marca de dois milhões de passageiros transportados nas rotas entre Portugal e o Brasil, naquela que foi a primeira vez na história da companhia aérea que este marco foi alcançado.

“Pela primeira vez na sua história, a companhia aérea ultrapassou a marca de dois milhões de passageiros transportados num único ano entre os dois países. Este número representa um crescimento relevante na procura por voos entre os dois continentes e consolida a posição da TAP como uma das principais operadoras das rotas transatlânticas”, congratula-se a transportadora, num comunicado enviado à imprensa.

O passageiro dois milhões foi alcançado esta quinta-feira, 19 de dezembro, num voo que partiu do Aeroporto Internacional de Salvador Luís Eduardo Magalhães, na Bahia, e que teve destino à cidade do Porto, em Portugal, com escala na capital portuguesa.

“A TAP tem o orgulho de ligar dois países com uma história compartilhada e um futuro promissor. Este recorde reflete o nosso compromisso com a qualidade dos serviços e a confiança dos passageiros no nosso trabalho. Agradecemos a todos que escolheram e escolhem a TAP para as suas viagens entre Portugal e o Brasil e seguimos empenhados em oferecer uma experiência de voo excepcional”, afirma Luís Rodrigues, CEO da TAP.

Recorde-se que, em meados de novembro, Carlos Antunes, diretor da TAP para as Américas, já tinha avançado que a transportadora de bandeira nacional previa alcançar, pela primeira vez, a marca dos dois milhões de passageiros transportados entre os dois países por volta da “semana 50 do ano, ou seja, lá para 20 de dezembro”, o que agora foi confirmado pela companhia aérea.

TAP Miles&Go também atinge marca histórica

Tal como a TAP, também o TAP Miles&Go, o programa de passageiro frequente da transportadora nacional, está de parabéns por ter alcançado uma marca histórica, uma vez que este programa alcançou, recentemente e pela primeira vez, dois milhões de clientes no Brasil.

“Para celebrar este feito, o TAP Miles&Go presenteou o passageiro dois milhões com 200 000 milhas”, refere ainda a companhia aérea.

A TAP voa atualmente para 12 cidades no Brasil, concretamente São Paulo, Rio de Janeiro, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Natal, Maceió, Recife, Salvador, Florianópolis e Manaus, e, em abril de 2025, retoma os voos para Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, passando a disponibilizar 15 rotas para 13 cidades no país, com partida de Lisboa e Porto.

 

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Receitas turísticas sobem 7,4% em outubro e aproximam-se dos 25MM€ no acumulado do ano

Em outubro, as receitas turísticas somaram 2.327,70 milhões de euros, aumentando 7,4% face a mês homólogo do ano passado e contribuindo para que, no acumulado do ano, o valor das receitas provenientes do turismo esteja já perto dos 25 mil milhões de euros, segundo o Banco de Portugal (BdP).

Em outubro, as receitas turísticas somaram 2.327,70 milhões de euros, valor que representa um aumento de 7,4% face a mês homólogo do ano passado, avança o Banco de Portugal (BdP), cujos dados mostram também que, no acumulado do ano, o valor total das receitas provenientes do turismo somam já perto de 25 mil milhões de euros.

De acordo com os dados revelados esta quinta-feira, 19 de dezembro, pelo BdP, as receitas turísticas de outubro, que se encontram pelos gastos dos turistas estrangeiros em Portugal, ficaram 160,83 milhões de euros acima do apurado em outubro do ano passado, quando este valor tinha sido de 2.166,87 milhões de euros.

Comparativamente ao mesmo mês pré-pandemia, a subida é ainda mais expressiva e chega aos 49,4%, já que o valor das receitas turísticas apresenta um aumento de 769,85 milhões de euros face aos 1.557,85 milhões de euros apurados em outubro de 2019.

No comunicado que acompanha os números, o BdP realça o “contributo das viagens e turismo” para o aumento das exportações e importações de serviços, que cresceram, em outubro, 5,2% e 3,3%, respetivamente.

Tal como as receitas turísticas, também as importações do turismo – que se encontram pelos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro – subiram em outubro e chegaram aos 498,22 milhões de euros, traduzindo um aumento de 8,3% ou de 38,19 milhões de euros face a outubro de 2023.

Face ao mesmo mês de 2019, a subida volta também a ser mais expressiva, uma vez que as importações turísticas aumentaram 33,2% em comparação com os 374,15 milhões de euros apurados no 10.º mês de 2019, o que indica um aumento de 124,07 milhões de euros.

No Saldo da rubricas Viagens e Turismo a situação voltou a ser semelhante, já que este indicador chegou, em outubro, aos 1829,48 milhões de euros, o que traduz um aumento de 7,2% ou de 122,63 milhões de euros face aos 1.706,85 milhões de euros de outubro de 2023.

Em comparação com o período pré-pandemia, o crescimento do saldo desta rubrica é já de 54,6% ou de 645,78 milhões de euros comparativamente aos 1183,70 milhões de euros apurados em mês homólogo de 2019.

Acumulado perto dos 25MM€

O mês de outubro voltou a ser positivo para a rubrica Viagens e Turismo, que, no acumulado desde janeiro, soma já receitas de 24.523,98 milhões de euros, o que representa um aumento de 9,3% ou 2.076,71 milhões de euros face aos 22.447,27 apurados em igual período do ano passado.

Tal como nas receitas turísticas, também nas importações do turismo o acumulado desde o início do ano está a crescer e chega aos 5782,7 milhões de euros, valor que fica 7,7% ou 411,11 milhões de euros acima dos 5.371,59 milhões de euros apurados em igual período de 2023.

No saldo desta rubrica, a tendência volta igualmente a ser de subida no acumulado do ano, já que este valor ficou, até outubro, nos 18.741,28 milhões de euros, o que indica um aumento de 9,2% ou 1.573,51 milhões de euros face aos 17.167,77 milhões de euros apurados em igual período do ano passado.

 

 

 

 

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Iberia reforça operação no Natal e disponibiliza mais de 1M de lugares

Neste Natal, a Iberia vai operar 5.081 voos, o que representa uma oferta de mais de um milhão de lugares, entre 20 de dezembro e 7 de janeiro.

A Iberia anunciou um reforço de operação para este Natal, com a companhia aérea a operar 5.081 voos, o que representa uma oferta de mais de um milhão de lugares, entre 20 de dezembro e 7 de janeiro, informou a companhia aérea de origem espanhola.

Segundo a Iberia, o reforço destina-se essencialmente aos novos destinos de inverno, como Salzburgo, Innsbruck, Tromso e Rovaniemi, assim como a algumas capitais europeias, como Londres, Paris, Roma, Genebra, Zurique e Praga, que estão entre os destinos mais procurados para esta época festiva.

Num comunicado enviado à imprensa esta quarta-feira, 18 de dezembro, a Iberia indica que, para aqueles destinos, “o tamanho das aeronaves foi aumentado para atender à alta demanda desta época”.

“Os destinos de neve são um sucesso este ano, com Salzburgo e Innsbruck, na Áustria, onde a Iberia oferece voos diretos duas vezes por semana desde o início de dezembro. E Tromso, na Noruega, é o destino ideal para observar a aurora boreal, cidade que também tem duas frequências semanais, às quintas e domingos”, lê-se na informação divulgada.

No entanto, o destino mais popular para esta época festiva é Rovaniemi, na Lapónia finlandesa, para onde a Iberia programou “quatro voos semanais de Madrid, às quartas, quintas, sábados e domingos”.

No que diz respeito às capitais europeias, a Iberia vai disponibilizar ainda oito voos por dia para Londres, no Reino Unido, enquanto Paris, em França, vai ter até 11 voos diários e Roma vai contar seis ligações por dia.

Além das capitais europeias, a Iberia reforçou também a oferta para outros destinos icónicos, como Nova Iorque e Boston, que vão contar com três voos por dia desde Madrid, no caso de Nova Iorque, e um voo diário no que diz respeito a Boston, sendo esta rota operada em aviões Airbus A321XLR.

A Iberia indica ainda que a época festiva do Natal também vai ser comemorada a bordo com menus especiais na classe Business até 31 de dezembro, e sobremesas alusivas à data na Premium Economy e Economy, entre outras ofertas e iniciativas previstas.

Até 31 de dezembro, também os Premium Lounges da Iberia em Madrid vão assinalar o Natal com menus especiais, assim como o réveillon na noite da Passagem do Ano.

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Modernização de Heathrow acelera com plano de investimento de 2,8 mil milhões de euros

O aeroporto de Heathrow vai investir 2,8 mil milhões de euros nos próximos dois anos com o objetivo de continuar a progredir e a prestar melhores serviços aos passageiros e às empresas.

O aeroporto de Heathrow anunciou um plano de investimento acelerado de 2,3 mil milhões de libras (cerca de 2,8 mil milhões de euros) para modernizar o aeroporto nos próximos dois anos, com um aumento de quase 250 milhões de libras em relação às estimativas anteriores

Os responsáveis da principal infraestrutura aeroportuário do Reino Unido avançam que este investimento “assegurará que o único aeroporto central e porta de entrada internacional do Reino Unido continua a progredir e a prestar melhores serviços aos passageiros e às empresas”.

Os 2,8 mil milhões de euros serão utilizados para melhorar as capacidades em todos os terminais, incluindo a entrega de bagagens e projetos para apoiar partidas e chegadas pontuais. O programa de investimento “melhorará o serviço, a resiliência, a experiência dos passageiros e a sustentabilidade para todos os passageiros em Heathrow”, referem ainda os responsáveis.

O projeto “Independent Journeys”, por exemplo, irá capacitar os passageiros que necessitem de apoio adicional e dar-lhes a possibilidade de viajar da forma mais independente possível em todo o aeroporto. Os projetos de viagens ativas incentivarão as deslocações de bicicleta e a pé para o aeroporto e entre terminais, prevendo-se a sua conclusão em 2027.

“Para concretizar a estratégia industrial do Reino Unido e apoiar as indústrias que dependem da conectividade global de Heathrow, é fundamental que a porta de entrada internacional do Reino Unido para o comércio e o turismo esteja preparada para o futuro”, salientam os responsáveis da infraestrutura aeroportuária.

Estes investimentos ao longo dos próximos dois anos impulsionarão o crescimento económico em todas as partes do Reino Unido, permitindo simultaneamente que Heathrow – o aeroporto com as melhores ligações do mundo – continue a oferecer serviços aos passageiros e às companhias aéreas.

Thomas Woldbye, diretor-executivo de Heathrow, refere que “Heathrow é a porta de entrada do Reino Unido para o mundo e, em última análise, a porta de entrada do país para o crescimento”. Por isso, frisa que este anunciou “confirma que continuaremos a investir mais de mil milhões de libras de dinheiro do setor privado todos os anos no aeroporto para oferecer as instalações que as nossas companhias aéreas e passageiros desejam, ao mesmo tempo que impulsionamos a economia do Reino Unido e criamos oportunidades para as empresas de todo o país”.

Este anúncio surge no momento em que o Relatório de Impacto do Investimento de Heathrow descreve como o aeroporto efetuou investimentos significativos no aeroporto em 2024, atingindo 1,1 mil milhões de libras (cerca de 1,3 mil milhões de euros) e beneficiando mais de 1 100 parceiros da cadeia de abastecimento no Reino Unido. O investimento de 191 milhões de libras para atualizar as vias de segurança ao longo de 2024, por exemplo, assegurou que Heathrow está preparado para o aumento da procura esperado durante o período de Natal e continua a centrar-se na experiência dos passageiros, tornando o aeroporto mais inteligente e mais fácil para os passageiros e um local de trabalho ainda melhor.

Os investimentos planeados totalizam 1,05 mil milhões de libras na infraestrutura do aeroporto, em 2025, e mais 1,29 mil milhões de libras a investir em 2026.

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Summerwind representa Egyptair em Portugal

A Summerwind passa a ser o GSA da Egyptair em Portugal, ficando responsável pela “representação comercial, reservas e apoio aos passageiros do mercado português” da companhia aérea do Egito.

A Egyptair escolheu a Summerwind para GSA em Portugal, ficando a empresa responsável pela “representação comercial, reservas e apoio aos passageiros do mercado português” da companhia aérea do Egito.

“Esta nomeação é algo que muito orgulha a atual estrutura acionista da Summerwind, bem como toda a equipa em Lisboa, que já manifesta o seu agradecimento à Egyptair por este voto de confiança”, afirma João Moreira Baptista, diretor-geral da Summerwind Portugal.

A Summerwind recorda que a Egyptair opera atualmente dois voos por semana na rota Lisboa (LIS) – Cairo (CAI), ligações que são realizadas às terças e quintas-feiras, num avião Boeing 737-800.

“Este será o único voo direto entre a capital portuguesa e o Cairo, capital do Egito. As partidas de Lisboa, com duração aproximada de cinco horas e 20 minutos, serão realizadas durante a noite, saindo de Lisboa às 23h00 e chegando ao Cairo às 06h00”, indica a Summerwind, num comunicado enviado à imprensa.

Segundo Amr Adawy, vice-presidente Comercial da Egyptair, a companhia aérea retomou a rota que estava suspensa desde 2011 no verão passado, uma vez que Lisboa é “um dos destinos cada vez mais procurados” pelos passageiros da transportadora egípcia.

“A operação para Lisboa insere-se no plano de expansão adoptado pela Egyptair, visto que, recentemente, adicionámos mais destinos à nossa extensa rede em África, Médio Oriente e Ásia, servindo mais de 70 destinos em todo o mundo, oferecendo assim diversas ligações aos passageiros a partir de Lisboa”, acrescenta o responsável, lembrando que a companhia oferece também ligações diárias para alguns dos destinos  mais turísticos do Egito, como Luxor, Aswan, Sharm El-Sheikh e Hurghada.

A Summerwind disponibiliza o número de telefone +351 215 893 627 para tratamento de assuntos relacionados com a Egyptair.

 

 

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Binter começa a voar entre Tenerife e Ponta Delgada a 1 de julho

A nova rota para Ponta Delgada foi uma das novidades anunciadas pela Binter para 2025 e vai arrancar a 1 de julho, com um voo por semana.

A Binter vai lançar uma rota entre Tenerife e Ponta Delgada, com início a 1 de julho de 2025, de que vai contar com uma ligação aérea por semana, avança o HostelTur, que cita informação da companhia aérea.

A nova rota para Ponta Delgada foi uma das novidades anunciadas pela Binter para 2025, que vai contar com um aumento de oferta de 48% face a 2024 e seis novas rotas desde Tenerife.

Além de Ponta Delgada, a Binter vai também começar a voar, no próximo ano, para Valência, San Sebastián, Pamplona, Granada e Murcia, tendo anunciado ainda o reforço das ligações para Jerez de la Frontera.

“Este programa é o resultado de um trabalho conjunto, através do Turismo de Tenerife, e a Binter para consolidar a rede de rotas externas da empresa a partir da sua base operacional em Tenerife Norte, que aumentará 67%, e promoverá o desenvolvimento da conectividade aérea de a ilha nos próximos anos, aproveitando a fase de crescimento em que a companhia aérea se encontra”, refere a Binter, citada pelo Hosteltur.

O aumento da oferta da Binter, que vai contar com mais de 838 mil lugares, é possível graças aos novos aviões a jato Embraer E195-E2 da companhia aérea, que vão permitir aumentar em 75% os destinos servidos desde Tenerife e que se espera que possam dar “um impulso importante para a chegada de visitantes de novos mercados”.

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