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Beta -i organiza Lisbon Challenge Tourism Day

O evento irá decorrer no próximo dia 24 de Novembro, em parceria com a Airbnb.

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No próximo dia 24 de Novembro, a Beta -i, uma associação sem fins lucrativos responsável por projectos como The Lisbon Challenge, vai organizar o evento Lisbon Challenge Tourism Day, em parceria com a Airbnb.

A decorrer no Pestana Palace Lisboa, o encontro tem como objectivo discutir as tendências futuras do sector do turismo e startups, com alguns dos players relevantes no mercado, como a Airbnb, Turismo de Portugal ou o Pestana Hotel Group.

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Com o aumento da notoriedade do destino Lisboa, especialmente desde o anuncio da realização do Web Summit, a empresa decidiu realizar este evento, onde serão abordados temas “como a tecnologia e a inovação estão a influenciar a indústria do turismo e a romper com os modelos tradicionais”, ou “modelo tradicional de hotelaria vs. partilha”, com participação da Airbnb e do Pestana Group Hotel.

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Vendas da Solférias estão cerca de 30% acima do ano passado

“Este ano, a antecipação da venda tem sido maior face a 2024, e à data de hoje, se compararmos em projeção de vendas/ número de passageiros, estamos cerca de 30% acima do ano passado”, revelou Sónia Regateiro, COO do operador turístico Solférias, à margem do roadshow que já esteve no Porto, e que esta segunda- desceu a Lisboa.

Segundo a diretora de Operações da Solférias, que falava aos jornalistas, esta segunda-feira, no Pavilhão Carlos Lopes, onde aconteceu o roadshow de Lisboa, “se em 2024 estávamos, em termos de projeção de vendas/números de passageiros, um pouco mais de 4,5 mil, agora estamos com quase seis mil, adicionando que este ano a nossa capacidade charter aumentou quase à mesma proporção, ou seja, 28%”, para avançar que “com mais lugares, estamos com mais vendas e mais passageiros, e já temos muitas partidas cheias para as datas premium do verão”.

A responsável referiu que toda a programação do operador turístico para 2025 já está disponível no mercado, sabendo-se que a única novidade é a Costa Norte no Egito, “com vendas a correr muito bem e com ocupações acima dos 50%”.

Sónia Regateiro apontou ainda que “estamos com bastantes espectativas em relação à BTL porque sabemos que há sempre partidas por vender, mas estamos muito satisfeitos”, considerando que os destinos com maiores vendas este ano são Cabo Verde e o Egito com ocupações acima dos 50%. O pior disse, é Saidia que está na casa dos 30%, mas “é normal porque este destino, de curta distância e mais barato, o segmento de mercado que o compra vai fazê-lo mais tarde porque só tem as suas férias aprovadas em final de março, por isso, para nós, neste momento não é preocupante”.

Se a Solférias não apresenta ao mercado novos destinos, a não ser a Costa Norte do Egito,  e a operação charter cresce quase 30%, é porque há grande reforço para destinos que tradicionalmente operava. “Aumentámos muito Cabo Verde porque, passámos a ter mais dois voos se contarmos com os lugares contratados à TAP, mais o extra de Lisboa com a CVA – Cabo Verde Airlines, e a operação do Porto. A capacidade para a Tunísia também subiu com os dois novos voos para Enfidha, do Porto e de Lisboa, a acrescentar a Costa Norte do Egito em charter”, acentuou Sónia Regateiro.

Assim, no top 10 das vendas do operador turístico estão, segundo a responsável , este ano, Cabo Verde, Egito, Disneyland Paris, Senegal, Tunísia, Marrocos, São Tomé e Príncipe, Brasil, Maldivas, Porto Santo, que destacou que “há uma resposta efetiva do mercado em relação ao Brasil” e que “as Maldivas conseguiram substituir, em termos de vendas, o Zanzibar, que foi operado em charter em 2024”, entretanto cancelado.

Com as vendas a crescer, a diretora de Operações da Solférias sublinha que seria interessante fazer mais um reforço aqui ou ali, “se tivéssemos aeroporto”, mas “Beja não é alternativa a Lisboa, até porque nem auto estrada tem, nem ligações ferroviárias, o próprio aeroporto tem de requisitar serviços extras e tem horários de funcionamento”.

Ano passado assistiu-se quase em cima do verão a muitas campanhas de last minute por parte dos operadores. “Acredito que vai continuar a haver porque, por muita procura que exista do mercado, a oferta também cresceu imenso”, disse a responsável, precisando que “existem muitas Caraíbas e a preços praticados abaixo do valor de Cabo Verde, existem novos destinos, como é o caso da Jamaica lançada este ano, bem como mais operações de Madrid que acabam por concorrer com as nossas operações em Portugal” para acentuar que “além da oferta que o mercado português tem para consumir localmente, temos a concorrência das operações charter de Madrid, efetiva e cada vez mais”.

No que diz respeito à Páscoa, a Solférias, segundo a sua COO, há operações charter para Cabo Verde que começam logo no início de março de Lisboa, o charter anual Porto-Sal, bem como a operação de Djerba de Lisboa, que vai começar antes da Páscoa.

Evento de partilha

O roadshow anual da Solférias, que acontece sempre pouco antes da BTL “mais do que apresentar a programação, já se transformou num momento de partilha e de convívio entre o trade, ou seja, temos a presença de cerca de 80 fornecedores de várias partes do mundo, em que os agentes de viagens, nossos clientes, têm a oportunidade de recolher informações, aprofundar conhecimentos, mas  acima de tudo, continuamos a manter o contacto pessoal, porque sabemos que apesar de estamos numa era muito digital, muitas redes sociais e muita inteligência artificial,  na Solférias continuamos a dar importância ao contacto pessoal, e este é o momento único”, destacou Sónia Regateiro em conversa com os jornalistas.

No Porto o roadshow da Solférias contou com 550 agentes de viagens, e em Lisboa estavam inscritos 560.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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A Comissão Executiva do grupo Newtour: Gonçalo Palma, Carlos Baptista, Tiago Raiano, Mário Almeida
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Newtour (re)organiza-se e coloca internacionalização como prioridade

A Newtour deu a conhecer a nova organização do grupo, bem como algumas novidades quanto ao posicionamento e estratégia para o futuro. Os mercados externos são a grande prioridade de um grupo que, segundo o CEO, Tiago Raiano, se mantém “atento a todas as oportunidades de negócio que possam surgir”, até porque, “o mercado nacional não nos poderá dar muito mais dimensão”. Para 2025, as perspectivas apontam para um crescimento de 15 a 20% na faturação, o que significa que o grupo ultrapassará os 200 milhões de euros no presente exercício.

Victor Jorge

Fundada há 15 anos, a Newtour avançou com um novo organigrama do grupo, com a definição concreta de áreas de atuação e profissionais que as lideram. Assim, a Comissão Executiva do grupo Newtour será composta por Tiago Raiano (CEO da SGPS), Carlos Baptista, Mário Almeida e Gonçalo Palma, que ficarão responsáveis pelas áreas de Distribuição, Aviação e DMC e Operadores, respetivamente.

Tiago Raiano começou por frisar, na conferência de imprensa que juntou a imprensa do trade, que, “passados 15 anos, o setor mudou, o grupo mudou, e mudou muito nos últimos anos, mas os Açores continuam a ser um dos pilares do grupo e sede das nossas empresas”, avançando, desde logo que “é o local onde temos vários investimentos e onde estamos a olhar para um conjunto de outros que queremos fazer”.

Uma “nova” Newtour”
Para fazer face a todos estes desafios, a Newtour apresentou o que será o grupo daqui para a frente. Com o organigrama, como já referido, a colocar Tiago Raiano como CEO do grupo, cabe a Mário Almeida a responsabilidade de liderar a Newtour Aviação (peso de 17% nas contas do grupo) na qual ainda cabem a a Newtour Consolidator, Connect Services Cabo Verde e Newtor Aviação GSSA.

Para o futuro, Mário Almeida deixou a notícia de que a Newtour Aviação vai passar a representar não só companhias aéreas, mas também “outras entidades possíveis de representar, tais como cruzeiros”. Nesse sentido e sem abrir o jogo, até porque o contrato “ainda não está assinado, mas estará para breve”, Mário Almeida deixou a certeza de se tratar de um “parceiro internacional que, por si só, vai aumentar a nossa carteira” e que abrange aviação e cruzeiros.

Na aérea da Distribuição, Carlos Baptista liderará a operação com maior peso (52%) dentro do grupo e que tem marcas como a Bestravel, Travel GEA, Newair, Turanga e GEA Brasil, enquanto Gonçalo Palmo ficará com a Newtour DMC e Newtour Operadores (pesos de 4% e 22%, respetivamente). Na Newtour DMC, a marca Menzel marca presença nos Açores, Cabo Verde, Portugal, São Tomé e Príncipe e Tunísia, cinco localizações que “pressupõem a existência de uma empresa local, legalmente constituída e já em funcionamento”, revelou Gonçalo Palma. Tendo iniciado, isoladamente, um processo de internacionalização, o responsável por esta área de negócio dentro da Newtour explicou que “deparamo-nos com barreiras de dimensão para as quais não estávamos preparados”. Assim, com este processo, “não repetimos tarefas nas diversas equipas, temos mais meios, mais tecnologia e não estamos somente com um produto, mas com todos os produtos que apresentamos com a Menzel”. Ou seja, com a Menzel, “construímos uma marca única, uma marca internacional, uma marca que, sob a chapéu do grupo Newtour, nos dá maior variedade e credibilidade nestes mercados”.

Problema de dimensão leva a olhar para fora
Indicando que, com o tempo, o grupo “assumiu outras latitudes e investiu em outras dimensões”, o CEO da Newtour reconheceu, igualmente, que “o que temos hoje é completamente diferente do que temos pela frente, quer seja nos desafios, quer seja na forma como o próprio mercado se posiciona”, conferindo ao setor um cariz “mais tecnológico”, mas também um mercado “cada vez mais sem fronteiras e globalizado”.

Reconhecido foi, igualmente, o “problema de dimensão do mercado nacional” quando comparado com os pares europeus, bem como a estrutura do tecido empresarial “muito fragmentado, com micro e pequenas empresas”, questionando Tiago Raiano o que advirá da privatização da TAP. “A privatização da TAP vai originar no mercado português e na distribuição em Portugal um novo desafio que é a alteração da centralidade de decisão para uma zona europeia de uma companhia que tem sido extremamente relevante para o setor da distribuição em Portugal”, admitindo ainda Tiago Raiano que “a própria distribuição pode ficar um pouco mais periférica e com um conjunto de situações mais difíceis de gerir”, o que leva o CEO da Newtour a reconhecer que “o mercado deveria consolidar”.

“Trabalhamos para que o mercado possa consolidar, como uma forma de nos dar capacidade para competir com outros players, de outra dimensão, que vêm de outros mercados, para ter uma capacidade de investimento completamente diferente, quer ao nível da rentabilidade quer na produtividade do serviço”.

Por isso, não é de estranhar que, enquanto grupo, “estaremos atentos a oportunidades de negócio como tivemos no passado recente, mas achamos que o mercado não está preparado para desequilíbrios nem para estratégias agressivas”.

Assim, a visão de crescimento, pelo menos nos próximos anos, “vai passar por aquilo que são os mercados externos”, referiu Tiago Raiano, com todo o posicionamento e prioridade para os próximos anos a passar claramente pela “internacionalização”, com o objetivo de “garantir os nossos interesses, dos nossos clientes, dos nossos parceiros, mas também como uma forma de contribuirmos para aquilo que é o posicionamento mais defensivo que o mercado poderá ter ou não em relação a esses grandes players europeus e a forma como eles depois se posicionam e têm outras ferramentas para atuar no nosso mercado”.

Em 2025, o grupo Newtour estima ultrapassar os 200 milhões de euros de faturação, um novo crescimento a dois dígitos

Agressividades externas
Reconhecendo que Portugal “não está preparado para posições agressivas”, Tiago Raiano salientou que os mercados europeus têm formas de abordar o mercado da distribuição “muito competitivas”, com base em negócios estruturados de uma forma diferente, “mais verticalizada” e que “muitas vezes aquilo que são as receitas, não são pensadas na unidade de negócio da distribuição, operadores ou das redes que têm, mas sim naquilo que é, por exemplo, a sua componente hoteleira”.

Assim, Tiago Raiano reconhece que esta realidade dá “capacidade para desenvolver estratégias de posicionamento, muitas vezes de preço, diferentes, ou até, se quisermos, de capacidade instalada para o próprio mercado naquilo que distribuem, muito diferente daquela que os operadores e que a distribuição em Portugal, de uma forma geral, têm”.

Não esquecendo que o tecido empresarial em Portugal é “muito fragmentado”, de pequenas agências, grupos pequenos, de pouca dimensão, “se começarmos a pôr em causa a cadeia de valor, quer seja do ponto de vista da rentabilidade, por venda a preços baixos, ou por inundarmos o mercado com excesso de produto”, salientando que “não é um processo exclusivo dos players estrangeiros, mas sim do mercado como um todo”, Tiago Raiano reconhece que “isso leva, efetivamente, que o preço de venda seja mais baixo”, ou seja, “a rentabilidade das agências é mais pequena”.

Admitindo que “no final do dia corremos o risco de ficar todos mais fracos”, o CEO da Newtour salientou que, na distribuição, “nunca podemos ver a um ano, temos de ver sempre numa lógica de três ou quatro anos para ter uma leitura mais clara do que se passa”. E justifica: “se tivermos uma leitura apenas e só no ano corrente, esta será sempre uma leitura enviesada daquilo que é o posicionamento que os diferentes players têm”.

Assim, refere que, enquanto grupo, “temos uma preocupação, sentido de responsabilidade, de não ter práticas que efetivamente possam criar desequilíbrios. Não quer dizer que, pontualmente, alguma empresa não tenha de reagir, mas o mercado deve fluir de uma forma mais tranquila por força daquilo que é a sua dimensão e a própria estrutura em termos de fragmentação”.

200 milhões em 2025
Sobre o futuro, Tiago Raiano deixou a garantia que o grupo “manifestou o interesse desde a primeira hora e nunca desistimos” da SATA, adiantando que “esperamos que possam existir novidades nas próximas semanas sobre esse dossier e existir uma clarificação das posições”.

Quanto ao atual cenário político, com a iminência de novas eleições legislativas e com um processo de privatização da TAP ainda desconhecido, o CEO da Newtour vê este quadro “com preocupação para a TAP e para o país”, admitindo mesmo que “não são boas notícias em ambos os casos”.

Certo é que este tempo de indefinição dá, segundo Tiago Raiano, “tempo para desenvolver processos e investimentos”, reconhecendo que o grupo “está bastante preparado para essa nova realidade” e que “esse foi um dos objetivos que nos levou, efetivamente, a fazer esta reestruturação”.

Ainda no capítulo TAP, Raiano lembrou que a companhia “é gerida por gestores portugueses e por diretores que se relacionam com toda a distribuição” e que “se for adquirida por uma empresa europeia, esse centro de decisão não vai ficar em Portugal”. Por isso, referiu, “ou temos dimensão ou não temos dimensão”, o que por outras palavras, recorda, “todo junto, o mercado português não representa 2% da IATA europeia e, por isso, ou esses movimentos de consolidação de parcerias continuam a ser feitos, ou efetivamente a fragmentação do mercado português torna-o mais permeável”.

Noutro dossier, Carlos Baptista focou a atenção no aeroporto. “Todos os dias que há atraso no aumento de capacidade significa um estrangulamento dos nossos negócios. Vivemos de fluxos de clientes, quer seja de outgoing seja de incoming e, obviamente, que há um impacto no negócio e que o desejável seria que houvesse decisões rápidas sobre esta situação” [Novo Aeroporto de Lisboa – NAL].

Assim e prevendo-se que o NAL só esteja pronto dentro de uma década, o que significa que a capacidade não aumentará, Carlos Baptista admitiu que, por parte da Newtour, o foco estará “numa menor dependência do mercado nacional. O mercado nacional, nos próximos 10 anos, objetivamente, vai ter um estrangulamento, que já está a acontecer, e já vamos sentido isso em várias realidades que se vão agravar”. Assim, reforçou, “para continuarmos a crescer, só há uma hipótese, é crescermos fora das nossas fronteiras”.

Com as contas a ditarem um ano de 2024 com receitas de 180 milhões de euros, um crescimento de 21% face ao ano anterior, Tiago Raiano revelou que as perspectivas são de “manter uma ordem de crescimento na ordem dos dois dígitos”, apontando para objetivos de crescimento “na ordem dos 15 a 20%”. “Achamos que estamos capacitados para fazer isso, não só pelos investimentos que fizemos, mas também porque começamos a estar numa fase que irá traduzir isso mesmo. Quando se arruma uma casa, o grau de otimização e de perceção daquilo que são as zonas que podemos efetivamente rentabilizar e otimizar é completamente diferente”.

Assim, com a barreira dos 200 milhões possível de ser ultrapassada já neste ano de 2025 e com foco na internacionalização, o CEO da Newtour deixou claro que “o grupo não vai deixar de continuar a investir em Portugal”.

Sobre o autorVictor Jorge

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Funchal, Loulé e Torres Vedras são os concelhos com melhor performance de negócios no Carnaval

Segundo um relatório da REDUNIQ sobre os concelhos nacionais com melhor performance de negócios durante o Carnaval, houve um aumento de faturação de 7,1% nos negócios destinos nacionais onde estas celebrações são mais expressivas

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Funchal, Loulé e Torres Vedras foram, segundo uma análise da REDUNIQ, os concelhos nacionais com melhor performance de negócios durante o Carnaval, que este ano se celebrou entre 1 e 4 de março.

De acordo com este relatório, que analisou a evolução dos pagamentos registados por cartão na rede da REDUNIQ, durante o período do Carnaval, houve um aumento de faturação de 7,1% nos negócios dos 10 concelhos do país onde estas celebrações são mais expressivas, concretamente Alcobaça, Estarreja, Funchal -Madeira, Loulé, Macedo de Cavaleiros, Mealhada, Ovar, Sesimbra, Sines e Torres Vedras.

Foi na Mealhada e em Macedo de Cavaleiros que o crescimento da faturação atingiu os valores mais expressivos, registando-se subidas de 67,7% e 66,5%, respetivamente, com a REDUNIQ a sublinhar mesmo que a Mealhada foi mesmo onde se registou a maior evolução homóloga, com ao gasto médio por cartão a aumentar 26,7%, que chegou ao valor médio de 41,24 euros, enquanto o valor médio por compra cresceu 30,5%, para 31,78 euros.

“No entanto, foi em Macedo de Cavaleiros que se verificou o maior valor médio por compra (43,19€) do grupo. No que toca ao gasto médio por cartão, este concelho, que totalizou uma média de 48,13€ é ultrapassado, expressivamente, pela Madeira (80,31€) e por Loulé (72,40€)”, acrescenta a REDUNIQ.

Entre os 10 concelhos analisados, a REDUNIQ diz que a liderança vai para o Funchal, que representa uma fatia de 44% do total faturado entre os concelhos tidos em conta, sendo o pódio composto ainda por Loulé e Torres Vedras, com 24% e 13% do total, respetivamente, seguidos de Sesimbra com 7%.

Quanto a picos de faturação, outro dos tópicos analisados por este relatório, o destaque foi para Macedo de Cavaleiros, que “obteve um forte crescimento de 142,5% da sua faturação na terça-feira de Carnaval face ao dia homólogo de 2024”, seguindo-se a Mealhada, que assistiu a um crescimento homólogo de 91,7% da sua faturação no sábado de Carnaval, enquanto Sines cresceu 67,4% na faturação no domingo de Carnaval comparativamente a 2024.

Além destes, a REDUNIQ destaca também os crescimentos homólogos de 45,9% em Sesimbra e de 25,7% em Loulé, ambos no sábado, assim como de 35,9% em Estarreja e 34,9% em Torres Vedras, os dois no domingo, e ainda de 23,7% em Alcobaça na terça-feira.

Quanto a transações estrangeiras, o relatório da REDUNIQ concluiu que o Reino Unido, Alemanha, França, Países Baixos e Espanha configuram o top 5 de nacionalidades com maior número de cartões a serem utilizados nos negócios destas regiões.

“Em concreto, um terço dos cartões que transacionaram na Madeira neste período foram estrangeiros, sendo o Carnaval com mais turistas estrangeiros do país, e o destino onde os ingleses, alemães, franceses e holandeses mais transacionaram”, lê-se no comunicado divulgado, que coloca Loulé como o segundo Carnaval “mais popular entre os turistas estrangeiros, sendo aquele onde os turistas espanhóis mais transacionaram”.

Já o Carnaval mais “nacional” foi o de Estarreja, onde apenas 3,35% dos cartões que transacionaram nos negócios locais foram estrangeiros, refere ainda o relatório da REDUNIQ.

O relatório incluiu ainda uma análise por setores de atividade, permitindo perceber que “a variação mais expressiva se deu no concelho de Macedo de Cavaleiros”, onde os setores da restauração e das gasolineiras, que representam 44,46% e 34,29% da faturação registada, respetivamente, obtiveram um crescimento do seu peso face a 2024, nomeadamente de 5,83 pontos percentuais para a restauração e de 11,56 pontos percentuais para as gasolineiras.

Em Ovar e em Torres Vedras também houve uma subida homóloga do peso da restauração no total da faturação na ordem dos três pontos percentuais, especificamente 3,69% para a primeira e 3,27% para a segunda.

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Qatar Airways reforça voos para 11 destinos mas Lisboa não está incluída

A companhia aérea de bandeira do Qatar reforçou a operação para 11 destinos de forma a dar resposta ao aumento da procura por viagens aéreas para vários destinos em África, na Ásia, na Europa e no Oriente Médio, mas que não inclui os voos da transportadora para Lisboa.

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A Qatar Airways anunciou um reforço de operação para 11 destinos neste verão, numa decisão que, segundo a companhia aérea de bandeira do Qatar, visa dar resposta ao aumento da procura por viagens aéreas para vários destinos em África, na Ásia, na Europa e no Oriente Médio, mas que não inclui os voos da transportadora para Lisboa.

Amesterdão, nos Países Baixos; Damasco, na Síria; Entebbe, no Uganda; Dar Es Salaam-Kilimanjaro, na Tanzânia; Larnaca, no Chipre; Londres-Heathrow, no Reino Unido; Madrid, em Espanha; Durban, na África do Sul; Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos; Tóquio Narita, no Japão; e Túnis, na Tunísia, são os destinos que vão contar com um reforço de operação da Qatar Airways.

No caso da capital dos Países Baixos, o reforço vai permitir oferecer 11 voos em vez dos habituais sete semanais, enquanto Damasco passa a 14 voos, em vez dos três voos por semana. Já Dar Es Salaam-Kilimanjaro vai contar com sete ligações por semana em vez dos três atuais, sendo que Entebbe passa de sete para 11 ligações por semana, enquanto Larnaca passa de sete para dez voos por semana.

Para Londres Heathrow, a Qatar Airways vai passar a operar 56 voos por semana face aos 49 atuais, enquanto Madrid passa de 14 para 17 voos semanais, sendo que Duban passa de cinco para sete ligações por semana e Sharjah vai contar com 35 voos por semana, face aos 21 atuais. Já Tóquio Narita vai ter 14 voos semanais comparativamente aos 11 atuais, enquanto Túnis vai ter 12 voos por semana, mais dois do que atualmente.

“A vasta rede de destinos globais da Qatar Airways é complementada com robustas frequências de voo para o benefício dos nossos passageiros. As novas adições refletem ainda mais o nosso compromisso em promover a conectividade mundial e elevar a experiência de viagem dos passageiros com o nosso premiado hub, o Aeroporto Internacional de Hamad (DOH)”, afirma Thierry Antinori, diretor Comercial da Qatar Airways.

As reservas podem ser realizadas aqui ou através da APP da Qatar Airways.

 

 

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TUI Portugal apresenta nova programação na BTL

A TUI Portugal vai apresentar na BTL a nova programação e as principais tendências de viagem para o próximo ano. No Pavilhão 4 (Stand 4C36), os profissionais do setor poderão conhecer o completo portfólio de ofertas e as novidades que irão marcar a operação no mercado português.

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Para a edição de 2025 da BTL, a TUI Portugal lança uma campanha exclusiva com descontos até 30% em destinos que incluem os clássicos do Índico como Maldivas, Maurícia e Seychelles, assim como propostas no Japão, Tailândia, Vietname, Sri Lanka, Marrocos, Peru, Costa Rica e Brasil. A oferta também contempla destinos europeus como Albânia, Itália e Lapónia, disponíveis para reserva na feira e através das agências de viagens parceiras.

Como acontece todos os anos, a TUI Portugal lança na BTL os seus dois principais catálogos. O ‘Viagens Sem Fronteiras’, que inclui novos destinos na Europa, como Irlanda e Noruega, além das opções de longa distância, como Madagáscar, Uganda, Panamá e Colômbia.

Por sua vez, o ‘Tendências’ indica os destinos que vão marcar a temporada 2025/2026, incluindo a China, uma novidade no portfólio da TUI Portugal, Cabo Verde, onde o TUI Group tem uma forte presença, Brasil e Peru, além de clássicos europeus como Grécia e Itália.

Ambos os catálogos trazem informações detalhadas sobre o clima, a gastronomia, a moeda, as experiências imperdíveis e as recomendações exclusivas de produtos TUI para cada destino.

Uma das grandes novidades desta edição da BTL é o lançamento do catálogo ‘Ásia’, desenvolvido em parceria com a Emirates. Esta publicação exclusiva reúne uma seleção especial de destinos como o Japão, Tailândia, Vietname, Camboja, Malásia, Indonésia e Filipinas, ideal para os clientes que procuram uma combinação de cultura com experiências autênticas.

A apresentação oficial deste catálogo especial acontecerá no dia 13 de março, durante um cocktail exclusivo para agentes de viagens, onde também será anunciada uma oferta especial para o cliente final em parceria com a Emirates. Além disso, a companhia aérea reforçou recentemente a sua presença na Ásia com novas rotas para Da Nang (Vietname), Siem Reap (Camboja) e Shenzhen (China), ampliando as opções para o mercado português.

Entre as atividades em destaque, estão programados dois cocktails de apresentação exclusivos: Quarta-feira, dia 12 de março às 16:30 – apresentação das novidades TUI com a expertise da equipa de produto do operador; Quinta-feira, dia 13 de março às 16:30 – cocktail de apresentação Emirates & TUI, com o lançamento do catálogo ‘Ásia’.

Para os agentes de viagens, a TUI Portugal lança na BTL diversas ofertas de incentivo, nomeadamente: O melhor vendedor da campanha BTL será premiado com a oferta de uma viagem num cruzeiro fluvial TUI, para duas pessoas; O melhor vendedor dos hotéis Constance Hotels nas Maldivas, com início na BTL, irá poder beneficiar de uma estadia de quatro noites, com tudo incluído, no Constance Moofushi Maldives.

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Sessão “Programa Empresas Turismo 360º: Sustentabilidade e Valor para todo o setor” na BTL

O Turismo de Portugal promove, no próximo dia 14 de março, pelas 14h00, no auditório AVK, Pavilhão 3 da FIL, a sessão “Programa Empresas Turismo 360º: Sustentabilidade e Valor para todo o setor”, iniciativa que volta a reconhecer publicamente as empresas de turismo que já aderiram ao programa assumindo uma agenda ESG, e cujos relatórios de sustentabilidade relativos a 2023 foram já gerados através da ferramenta FOREST.

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Enquadrada na programação da BTL — Better Tourism Lisbon Travel Market, esta sessão visa reforçar o papel da sustentabilidade como motor de crescimento, competitividade e inovação no turismo, que conta com a presença de especialistas e representantes do setor, realça o Turismo de Portugal em nota publicada na sua página oficial.

Atendendo à necessidade de alinhamento das empresas com novas exigências regulamentares nos domínios da sustentabilidade e da implementação de indicadores ESG (Environmental,​ Social and Corporate Governance), serão apresentadas novas iniciativas do Programa Empresas Turismo 360º.

Destaque para as ferramentas ESG, linhas de apoio ao investimento sustentável, a formação executiva em gestão e liderança e o novo selo ESG Líder, que pretende reconhecer empresas de excelência no desempenho ambiental, social e de governança.

Será ainda abordado o impacte financeiro da sustentabilidade, demonstrando como as empresas podem monetizar as suas práticas ESG, seguido de um debate sobre a utilização da tecnologia para otimizar a gestão da sustentabilidade e do reporte ESG.

O evento termina com a cerimónia de reconhecimento público das empresas ESG Engaged 2023, presidida pelo secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado. Serão distinguidas as empresas que se destacaram pela produção de relatórios de sustentabilidade através da Ferramenta Organizacional e Reporte da Sustentabilidade no Turismo (FOREST).

O evento é aberto a todas as empresas e profissionais do turismo interessados em impulsionar a sua jornada de sustentabilidade.

​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​O Turismo de Portugal acompanha a BTL de perto, organizando e participando em inúmeras iniciativas relevantes para o turismo nacional. Para além do da iniciativa Programa Empresas Turismo 360º, o turismo responsável será palco numa sessão a ocorrer dia 13 de março, pelas 17h00, subordinada ao tema “Turismo Responsável: ​​práticas que inspiram”.

Também a diversificação e qualificação da oferta, em todo o território, é uma área estratégica que contará com o conhecimento do Turismo de Portugal, participante ativo em múltiplos eventos dedicados nomeadamente ao turismo industrial. A inovação, smart and green tourism ​e a sustentabilidade são temas que o instituto abordará nas diversas sessões em que participa. ​​​​​​

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MSC Cruzeiros inaugura MSC World America a 9 de abril com Drew Barrymore como madrinha

O MSC World America é o segundo navio da World Class da MSC Cruzeiros e será o primeiro a contar com sete distritos a bordo, combinando o estilo europeu com o conforto americano.

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O MSC World America vai ser inaugurado em Miami, nos EUA, a 9 de abril e vai contar com a atriz norte-americana Drew Barrymore como madrinha, informou a MSC Cruzeiros, num comunicado enviado à imprensa.

Na informação divulgada, a companhia de cruzeiros revela que a cerimónia vai decorrer no novo Terminal da MSC Cruzeiros em Miami, que será o maior do mundo, contando também com a presença do ator Orlando Bloom, que contracena com Drew Barrymore na nova campanha da companhia “Let’s Holiday”.

“Como uma companha familiar com mais de 300 anos de herança marítima, estes eventos têm um significado especial e pessoal para nós. Valorizamos a  importante tradição marítima em que a nossa madrinha parte uma garrafa de champanhe no casco e nomeia oficialmente o navio, trazendo boa sorte e proteção”, refere Suzanne Salas, EVP, Marketing, eCommerce & Sales da MSC Cruises USA.

Já Drew Barrymore revela que, quando recebeu o convite da MSC Cruzeiros, para ser madrinha do novo navio, disse “imediatamente que sim”, uma vez que considera que é “simplesmente fantástico” fazer parte “de algo que ajuda as pessoas a embarcarem em aventuras incríveis”.

Além do corte da fita e da garrafa partida contra o casco do navio, a cerimónia de inauguração do MSC World America vai contar também com jantar de gala e um espetáculo de entretenimento, sendo que, após a festa, o navio parte para o seu itinerário inaugural de três noites, até à Ocean Cay MSC Marine Reserve, a ilha privada da companhia de cruzeiros nas Bahamas, onde vai igualmente decorrer uma cerimónia para inaugurar o novo Centro de Conservação Marinha.

Recorde-se que o MSC World America é o segundo navio da World Class da MSC Cruzeiros e será o primeiro a contar com sete distritos a bordo, combinando o estilo europeu com o conforto americano.

O navio conta com 19 espaços de restauração e 18 bares e lounges, além do The Harbour, um novo espaço ao ar livre para famílias e da World Promenade ao ar livre, sem esquecer também a World Galleria, com três pisos, e o maior MSC Yacht Club nas Caraíbas.

Quando começar a navegar, o MSC World America vai navegar nas Caraíbas, incluindo escala na Ocean Cay MSC Marine Reserve, tanto em itinerários pelas Caraíbas Ocidentais como Orientais.

Todas as informações sobre o novo navio estão disponíveis aqui.

 

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Residentes e estudantes da Madeira e Açores têm novo regime de Subsídio de Mobilidade Social

Segundo o Ministério das Infraestruturas e Habitação, o decreto-lei que estabelece o novo modelo vem “criar um regime jurídico uniforme e único, tendo em vista objetivos de simplificação, eficiência e tratamento igualitário entre as Regiões Autónomas”.

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O Governo aprovou sexta-feira, 7 de março, em Conselho de Ministros, o novo regime de Subsídio de Mobilidade Social para residentes, residentes equiparados e estudantes dos Açores e da Madeira, com o objetivo de “reduzir os custos de mobilidade”.

Num comunicado enviado à imprensa após o Conselho de Ministros, o Ministério das Infraestruturas e Habitação explica que este novo regime de Subsídio de Mobilidade Social destina-se aos passageiros residentes ou estudantes que utilizam os “serviços aéreos regulares entre o continente e as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira”, complementados por serviços marítimos inter-ilhas.

“O atual modelo, em vigor desde 2015, oferece um subsídio de valor variável por viagem,
reembolsado após a comprovação de elegibilidade do passageiro pelo que se impunha o
estudo de um novo modelo que promovesse de modo mais justo o desenvolvimento
económico e a coesão territorial e social da Região Autónoma da Madeira (RAM) e da Região Autónoma dos Açores (RAA), visando reduzir os custos de mobilidade aérea dos residentes, residentes equiparados e estudantes deslocados”, explica o Ministério das Infraestruturas e Habitação.

O decreto-lei que aprova o novo regime vem, acrescenta a mesma informação, “criar um regime jurídico uniforme e único, tendo em vista objetivos de simplificação, eficiência e tratamento igualitário entre as Regiões Autónomas”.

O novo regime teve em conta as recomendações do Grupo de Trabalho criado através de despacho conjunto do Ministro de Estado e das Finanças e do Ministro das Infraestruturas e Habitação, entre as quais se encontrava a “harmonização dos regimes na RAA e na RAM”, bem como a “manutenção do atual modelo de valor máximo suportado pelos passageiros e custo máximo elegível, com eventual revisão dos valores de referência”.

A “desmaterialização do processo com a implementação de uma plataforma eletrónica
que faça a gestão integral do processo de atribuição do subsídio, eliminando a
burocracia, e permitindo a redução do risco de fraude”; a “criação das condições necessárias ao pagamento, por parte dos beneficiários, apenas dos valores líquidos finais, já deduzido o montante do subsídio, aquando da compra do bilhete”; lançamento de “uma parceria com entidade(s) financeira(s) de forma a atribuir a todos os beneficiários, que assim o pretendam, um cartão de débito diferido” e “a supervisão / fiscalização mais abrangente nas transações realizadas por intermediários”, foram as outras recomendação do Grupo de Trabalho.

“Este decreto acolhe e consolida num regime uniforme, aplicável, tanto à RAA
como à RAM, as preocupações manifestadas relativamente à elegibilidade de residentes que não sejam nacionais portugueses, nomeadamente na recente iniciativa da Assembleia Legislativa Regional dos Açores, que se materializou com a alteração do Decreto-Lei n.º 41/2015, de 24 de março, promovida pela Lei n.º 12/2025, de 19 de fevereiro”, refere ainda o comunicado divulgado.

O Ministério das Infraestruturas e Habitação diz ainda que o Governo vai disponibilizar “no Portal do Governo a publicação do relatório do Grupo de Trabalho, com vista a enquadrar as opções tomadas”.

Para o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, “o Subsídio Social de Mobilidade é, ninguém hoje o nega, um importante marco para a coesão social”, que serve para aproximar as diversas parcelas do território nacional, superando contingências históricas e condicionalismos geográficos”.

O governante lembrando também o impacto na mitigação da insularidade, em específico, entre as gerações mais jovens, que vivem nas ilhas e estudam no continente, ou vice-versa, defendendo que esta é também “uma medida muito relevante para apoiar as novas gerações”.

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Marrocos é destino de eleição para investidores no setor do turismo

Marrocos está a consolidar-se como um destino preferencial para investidores no setor de turismo, disse o secretário-geral do Turismo da ONU, Zurab Pololikashvili.

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“Marrocos oferece perspectivas muito atraentes para investidores, graças à sua posição geográfica estratégica, ao seu ambiente económico resiliente e à sua política proativa em favor do investimento estrangeiro direto “, observa Pololikashvili, que comenta o relatório intitulado “Investir em Marrocos.

O Turismo da ONU destaca que a atratividade do país para investidores reflete-se no fluxo de Investimentos Estrangeiros Diretos (IED), que atingiram uma média de 3,5 mil milhões de dólares por ano nos últimos cinco anos, em todos os setores combinados. O turismo beneficiou de um investimento acumulado de 2,2 mil milhões de dólares entre 2014 e 2023, enquanto o desenvolvimento de infraestruturas hoteleiras mobilizou 2,6 mil milhões de dólares entre 2015 e 2024, especifica o relatório.

O Turismo da ONU realça que, em 2024, Marrocos recebeu 17,4 milhões de turistas, registando um aumento de 35% em relação a 2019. Essa dinâmica permitiu que o setor quase dobrasse a sua contribuição para o PIB, passando de 3,7% em 2020 para 7,3% em 2023. Nesse sentido, a Organização enfatiza que Marrocos destacou-se como o destino africano que registou o maior aumento nas receitas do turismo, com um crescimento de 43% face a 2019. Estas atingiram 10,5 mil milhões de dólares em 2023, um aumento de 28% em relação ao ano anterior.

Neste relatório, também a diretora Executiva do Turismo da ONU, Natalia Bayona, destaca a dinâmica económica do Marrocos, especificando que o Reino consolidou-se como a quinta potência da África em termos de PIB, com um crescimento médio de 2,5% na última década. Entre 2015 e 2024, Marrocos registou um crescimento médio de 2,5%, com previsões de 4% em 2025 e 3,6% em 2026, lembra o Turismo da ONU, para avançar que o controlo da inflação também fortalece a competitividade do país como um destino de investimento estável e atraente.

Referindo-se aos ativos que fazem do Marrocos um destino de escolha para investidores, o Turismo da ONU cita em particular a sua proximidade geográfica com a Europa, o acesso estratégico a um mercado de 2,5 mil milhões de consumidores, bem como o seu rico património cultural e natural.

Marrocos também tem outros grandes trunfos para o desenvolvimento do turismo: nove locais considerados Património Mundial da UNESCO, 11 parques nacionais, além de infraestrutura de primeira linha, incluindo 19 aeroportos, 27 portos comerciais e 2.000 quilómetros de estradas.

O organismo das Nações Unidas salienta que a capacidade de alojamento de Marrocos aumentou em mais de 60% desde 2012, contribuindo para o crescimento do setor. O investimento em turismo também é apoiado pela Companhia Marroquina de Engenharia de Turismo (SMIT), que apoia os líderes do projeto.

A Organização finalmente relembra o Roteiro para o Turismo 2023-2026, que define nove prioridades estratégicas destinadas a impulsionar o turismo internacional e nacional.

Entretanto, Marrocos confirma a sua atratividade turística no início de 2025, com um aumento notável nas receitas turísticas. De acordo com dados publicados recentemente pela Agência de Câmbio, o setor continua a ser uma importante fonte de divisas para a economia nacional. Em janeiro, as receitas do turismo atingiram 8,78 mil milhões de dirhams (MMDH), registando um aumento de 10,1% em relação ao mesmo período de 2024, representando um ganho adicional de 808 milhões de dirhams.

Essa dinâmica positiva também é acompanhada por um aumento nos gastos com viagens, que aumentaram 23,8% num ano, atingindo 2,55 mil milhões de dirhams.

Este desenvolvimento reflete o dinamismo de um setor-chave para a economia marroquina, apoiado pela recuperação da procura turística e por políticas que visam fortalecer a atratividade do país. O aumento da receita é um indicador encorajador para os agentes do turismo, que veem esse desempenho como um sinal positivo para o resto do ano.

 

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Governo isenta passageiros em trânsito na Madeira e Açores do pagamento de taxas de serviço e de segurança

O decreto-lei aprovado sexta-feira, 7 de março, em Conselho de Ministros, estende “a isenção de pagamento das taxas de serviço e de segurança a todos os passageiros em trânsito nos aeroportos ou aeródromos das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira”.

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O Governo aprovou sexta-feira, 7 de março, em Conselho de Ministros, um decreto-lei que “estende a isenção de pagamento das taxas de serviço e de segurança a todos os passageiros em trânsito nos aeroportos ou aeródromos das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira”.

Segundo a informação divulgada após o Conselho de Ministros, este decreto-lei visa harmonizar “o regime em todas as ilhas”, introduzindo um “regime proporcional de penalização das companhias aéreas por atrasos na entrega do valor cobrado a título de taxa de segurança”, que permite “o ajuste do valor de taxa de segurança cobrado”.

Além disso, este decreto-lei introduz ainda “um regime jurídico aplicável à remoção de aeronaves abusivamente estacionadas, ou abandonadas, em infraestruturas aeroportuárias”.

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