“Sempre olhei historicamente para a presença do Alentejo e Ribatejo na BTL como uma área de negócio”
Destino Nacional convidado da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, José Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo, lançou o que será a presença da região na maior feira de turismo em Portugal.

Victor Jorge
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A região do Alentejo e Ribatejo registou, em 2024, o melhor ano turístico de sempre. Embora existam mercados a cair, nomeadamente, o espanhol e francês, José Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo, acredita que será possível recuperar, com a promoção e comunicação certa. Adepto de “melhor em menos mercados”, José Santos salienta que o Enoturismo, é hoje um porta-estandarte e um produto que une muito o Alentejo e Ribatejo.
A região do Alentejo/Ribatejo é Destino Nacional convidado da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025. Que iniciativas irão desenvolver nos cinco dias da feira e quais serão dedicadas especificamente aos profissionais e ao público geral?
Dividiria a nossa presença [Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo] na BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market em três grandes dimensões: aquilo que vamos fazer no stand, aquilo que vamos fazer na BTL, mas fora do nosso stand, e aquilo que vamos fazer fora da BTL/FIL.
No stand, vamos ter uma atividade dividida entre os dias para profissionais e dias para público em que nas atividades B2B salientaria a nossa “Bolsa de Negócios”, iniciativa que iniciámos o ano passado e que este ano consolidámos através de três grandes temáticas que corporizam a nossa oferta: Enoturismo no dia 12, Náutica no dia 13 e a Cultura e a Natureza no dia 14. Vamos criar um momento de network entre a oferta e a procura, e estamos a convidar DMC e operadores para virem conhecer a oferta destas três áreas distintas da nossa oferta.
Estamos a falar de mais de 20 entidades e empresas que vão estar connosco nestes três dias. Portanto, dentro de um stand tipicamente B2C, um stand tipicamente para o público, temos uma área de excelência B2B.
Estas três áreas – Enoturismo, Náutico e Natureza – são, de facto, os pilares do Alentejo na sua promoção e na sua comunicação?
Sim. A Natureza e a Cultura são áreas mais tradicionais, mais consolidadas, mas que os provedores da oferta têm alguma dificuldade em ligar-se ao mercado e, portanto, estamos a fazer esse esforço para criar estes momentos de articulação.
O turismo náutico é uma área emergente da oferta, onde se tem feito um grande investimento, quer na costa, quer no Alqueva, até com muitos investimentos públicos na criação de infraestrutura, de equipamentos de apoio aos operadores, e é preciso ligar melhor essa oferta ao trade.
Relativamente ao Enoturismo, é hoje um porta-estandarte e um produto que une muito o Alentejo e Ribatejo.
Que retorno efetivo tem esta participação para uma Entidade Regional de Turismo?
Sempre olhei historicamente para a presença do Alentejo e Ribatejo na BTL como uma área de negócio no stand. Começámos o ano passado, a reação foi muito boa e quem esteve do lado da oferta vai estar novamente. Posso dizer que no seguimento desta área empresarial, que este ano adquiriu este naming de “Bolsa de Negócios”, tivemos duas visitas educacionais de operadores à zona de Alqueva relacionadas com o turismo náutico.
Mas ainda nos dias profissionais destacaria três eventos que são muito importantes e que vão acontecer todos no dia 12: a apresentação da Cidade do Vinho dos Municípios da Serra D’Ossa, a apresentação da candidatura do Baixo Alentejo a Cidade Europeia do Vinho, e a apresentação de um evento muito relevante para o Alentejo e para o país, e para a Europa, que é Évora Capital Europeia da Cultura.
Além disso, nos dias profissionais vamos ter um conjunto de iniciativas ligadas ao facto de sermos Destino Convidado, dos quais destacaria o jantar com os “Hosted Buyers”, no dia 12, em que vamos fazer uma apresentação do destino a quase 200 compradores estrangeiros e onde a Agência Regional de Promoção Turística (ARPTA) também estará presente, porque esse é o momento de internalização do destino.
Estamos a trabalhar com a FIL para que o BTL Village, seja este ano um espaço menos agnóstico e mais ligado à marca Alentejo, a ideia é “brandizar” aquele espaço pelo Alentejo, onde teremos uma ativação dos Vinhos do Tejo no Welcome Drink. Nesse espaço vamos, igualmente, ativar a candidatura da Cidade Europeia do Vinho onde teremos um vinho específico da Vidigueira, com rótulo ligado à candidatura do Baixo Alentejo a Cidade Europeia do Vinho, que vai remeter para um QR Code, onde vamos ter os conteúdos relacionados com essa candidatura.