Patrão estranha que APAVT tenha expulsado Marsans só agora
“Não estivemos distraídos, cumprimos o que está na lei escrupulosamente”. Foi deste modo que Luís Patrão se defendeu na Assembleia da República onde foi chamado para se explicar sobre o […]
Liliana Cunha
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“Não estivemos distraídos, cumprimos o que está na lei escrupulosamente”. Foi deste modo que Luís Patrão se defendeu na Assembleia da República onde foi chamado para se explicar sobre o caso Marsans e a campanha de turismo interno lançada recentemente.
O presidente do TP diz ainda que “se a lei tem alguma fragilidade, e se não obriga a uma caução suficientemente grande para fazer face a uma falência”, este não é um problema do Turismo de Portugal. Se por outro lado, o caso Marsans for, efectivamente, um caso de polícia “terão de ser as autoridades policiais a decidi-lo”, não tecendo mais comentários, nem respondendo ao Provedor do Ciente, Vera Jardim, que classifica a situação desta forma.
Conforme Luís Patrão, “não é o TP que tem de fiscalizar, mas sim a ASAE. Limitámo-nos a verificar o cumprimento das condições para o exercício da actividade (…) e a Marsans cumpre a lei e depositou o que tinha de depositar em termos de caução”.
Na Assembleia, Patrão deixou ainda críticas à APAVT que “só hoje (sexta-feira) expulsou a Marsans da Associação”, indicando que esta o podia ter feito “há dois, três ou cinco meses”. O presidente foi mais longe, referindo que esta medida surgiu “para tentar limpar a sua própria imagem, porque tinha alguém, entre os seus afiliados, que não cumpria com as suas obrigações”.
Por outro lado, considera que a DECO devia ter alertado os consumidores para a situação, dado que a Marsans estava a viver dificuldades já há alguns meses em Espanha (onde está a casa-mãe da empresa). “A minha função como presidente do TP não é essa, e em Espanha o Turismo de Espanha também não o fez”, rematou.
Entretanto, Luís Patrão deixa o conselho para que os clientes finais contactem os operadores de modo a que muitos ainda consigam usufruir das suas férias “a contento dos consumidores e dos operadores, permitindo-se, ao mesmo tempo, eliminar uma série de casos críticos, actualmente em cima da mesa”.