Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo abre portas a nova adega
A Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo abriu as portas do seu mais recente projeto: uma adega de futuro inspirada na região onde se insere e nos desafios climáticos que o Douro enfrenta.

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Conta a história da Região do Douro que na Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo encontramos uma das adegas mais antigas e tradicionais com vistas para o rio, fruto da localização privilegiada da propriedade. Datada de 1764, esta adega integra um conjunto de edifícios tradicionais em distintos patamares. Construída com paredes de xisto pintadas de branco com uma barra da cor da manta do lagar (cor do sumo da uva tinta), conserva da sua traça original as portas de madeira largas por onde passavam as pipas de 550 litros de vinho do Porto que eram transportadas em carros de bois para os barcos rabelos nas margens do rio Douro.
Entretanto, hoje, aproveitando a topografia desnivelada em três cotas diferentes preservou-se o passado das paredes de xisto para projetar aquela que é uma adega de futuro.
A porta grande e larga, sob o brasão que assinala a sua nascença, marca a entrada de um edifício de traça preservada, mas de interior totalmente renovado. Esta instalação de 34 cubas em cimento em duas cotas (num total de 246.000 l) foi pensada para promover a micro-oxigenação em diferentes dimensões dos grandes vinhos da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo e, pouco a pouco, aportar maior frescura neste contexto de aquecimento global.
Existe, igualmente uma sala com dois balseiros, de onde se destaca a reserva da família, dedicada aos Vinhos do Porto. Esta será a porta de entrada para o Winery Lounge da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo que estará finalizado no final deste ano.
Mas a renovação, exatamente 20 anos depois da primeira intervenção orquestrada pelo arquiteto Arnaldo Barbosa que volta a assinar este novo projeto, vai mais além. O acesso ao edifício na parte superior permite vivenciar uma vindima nos dois lagares em granito, recuperando a tradição de outros tempos. Aqui pode-se também encontrar o laboratório e a sala de provas por entre ripas de madeiras bem colocadas e que nos levam às portas da adega com 51 cubas de inox de 10.000 a 12.500 l (cerca de 560.00 l), para vinificar uvas tintas e brancas depois de selecionadas em três linhas de receção (uma para brancos, uma para tintos e outra para rosés) equipadas com mesas de seleção manual e um equipamento de última geração- Pellenc- que otimiza a seleção da uva, desde a grainha até à separação de bagos secos, fazendo um esmagamento suave.
Mas a visita a esta adega, considerada pioneira no Douro não termina sem antes se passar na sala dos foudres envolvida por um teto de madeira, onde uma luz ténue e subtil traça o caminho em direção a um sofisticado espaço, o Patamar Wine Shop & Bar, cuja esplanada permite observar os terraços de vinha e a paisagem do Douro.