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Transportes

Recuperação dos aeroportos mais rápida na América do Norte. Europa com ventos desfavoráveis por causa do Reino Unido, prevê DBRS

A recuperação dos aeroportos mundiais não se encaminha para um trajeto linear. Enquanto a situação na América do Norte parece voltar a uma “maior normalidade” em 2023, a Europa sofrerá os impactos de uma conjuntura económica instável no Reino Unido.

Victor Jorge
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Recuperação dos aeroportos mais rápida na América do Norte. Europa com ventos desfavoráveis por causa do Reino Unido, prevê DBRS

A recuperação dos aeroportos mundiais não se encaminha para um trajeto linear. Enquanto a situação na América do Norte parece voltar a uma “maior normalidade” em 2023, a Europa sofrerá os impactos de uma conjuntura económica instável no Reino Unido.

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À medida que as restrições relativamente às viagens diminuíram em 2022, o volume de passageiros aumentou consideravelmente em comparação com 2021. A agência de notação DBRS Morningstar publicou uma análise em que prevê que a “recuperação do volume de passageiros continue em 2023”. No entanto, refere que “a trajetória de crescimento pode variar entre as regiões, dependendo das perspectivas económicas de cada região” e de outros fatores.

A pressão inflacionária na Europa e no Reino Unido é “especialmente assustadora”, admite a DBRS Morningstar, referindo que “já está a causar interrupções nos setores da educação, transporte e armazenamento”, frisando que, “se as interrupções persistirem e aumentarem de frequência em 2023, poderão afetar negativamente as operações do aeroporto”.

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Com o cenário macroeconómico na América do Norte a ser um pouco mais positivo em 2023, a DBRS Morningstar acredita que a procura por viagens aéreas deve “permanecer relativamente resiliente em 2023” e o tráfego de passageiros deve continuar no caminho da “recuperação total”.

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Em geral, a agência de notação financeira refere que o grande segmento do mercado doméstico nos EUA proporcionará “mais estabilidade” e “mitigará” quaisquer fatores globais que possam afetar negativamente o tráfego de passageiros em 2023. Além disso, os aeroportos dos EUA tiveram maior apoio financeiro do governo federal, o que ajudou a manter suas finanças capacidade, resiliência e competitividade.

Já relativamente à Europa, a DBRS Morningstar afirma que “existem fatores regionais mais desafiadores” que podem prejudicar as perspectivas dos aeroportos europeus. Dada a recuperação desigual em toda a região, alguns aeroportos podem enfrentar “mais pressão financeira” do que outros, devido a certos fatores regionais em andamento que provavelmente não diminuirão materialmente em 2023.

Cenário norte-americano
Os aeroportos canadianos registaram uma forte recuperação no volume total de tráfego de passageiros em 2022 com o levantamento de restrições de viagem na maioria das regiões, admitindo a DBRS Morningstar que, em caso de recessão, a duração e a magnitude será “curta e ligeira”, seguida de crescimento moderado, regressando no final de 2023 e em 2024. Assim, é esperado que o atual cenário macroeconómico de linha de base no Canadá tenha um “impacto material” no desempenho financeiro dos aeroportos canadianos e que o volume de passageiros deve “continuar o caminho para a recuperação total”.

Já nos EUA, o volume total de passageiros nos aeroportos também aumentou significativamente em 2022, atingindo 88% do nível de 2019 (nos primeiros 10 meses de 2022), de acordo com o Bureau of Transportation Statistics.

O cenário macroeconómico básico para os EUA da agência de notação é semelhante ao do Canadá. No entanto, ao contrário dos aeroportos canadianos, os aeroportos dos EUA receberam ajuda económica significativa durante a pandemia do governo federal. A Lei CARES, firmada a 27 de março de 2020, deu 10 mil milhões de dólares em fundos para apoiar os aeroportos elegíveis nos EUA. A Lei CARES também aumentou a contribuição federal para 100% para o Programa de Melhorias Aeroportuárias, o que permitiu que projetos críticos de segurança e capacidade continuassem conforme planeado, independentemente das condições financeiras dos aeroportos.

A DBRS Morningstar crê, assim que “os significativos esforços de alívio económico colocaram os aeroportos dos EUA numa vantagem financeira maior do que os aeroportos canadianos, enquanto continuam a melhorar a sua infraestrutura para manter e/ou aumentar a competitividade nos últimos dois anos”.

Além disso, os aeroportos dos EUA devem permanecer relativamente resilientes por causa de um grande segmento de mercado doméstico (representou mais de 75% do volume total de passageiros nos EUA em 2019), o que mitiga o risco de quaisquer mudanças futuras nas restrições de viagens internacionais e reduz a exposição a fatores económicos globais.

Reino Unido estagnado
Passando para a Europa, os aeroportos do Reino Unido também exibiram uma forte recuperação no volume de passageiros em 2022. Nos primeiros 11 meses de 2022, o volume total de passageiros foi de 74% dos níveis de 2019. O crescimento do volume de passageiros mês a mês (variação percentual em relação ao mesmo mês em 2019) continuou a apresentar uma tendência positiva e, no final de outubro de 2022, estava em 85% dos níveis de 2019 antes de cair para 83% dos níveis de 2019 em novembro de 2022.

“É improvável vermos a mesma magnitude de crescimento do volume de passageiros em 2023”, frisa a agência de notação na análise publicada. Contudo, a procura reprimida (que levou a um aumento acentuado no volume de passageiros no início de 2022) parece ter diminuído no final do ano. Além disso, a trajetória de crescimento em 2023 também pode ser afetada por diversos fatores em andamento.

Primeiro, o cenário de linha de base projeta que a economia do Reino Unido encolherá em 2023 com um crescimento do PIB de -1%. A taxa de desemprego também deve aumentar para 4,5% em 2023, de 3,8% em 2022. Além disso, de acordo com o Office for National Statistics, a inflação do Reino Unido permanece elevada em 10,5% em dezembro de 2022 (ligeiramente abaixo de 10,7% em novembro de 2022). Portanto, a atual condição macroeconómica pode afetar “negativamente” a procura por viagens aéreas.

Em segundo lugar, uma “disputa prolongada sobre o pagamento do setor público” (como resultado da crise do custo de vida) pode causar graves interrupções nas operações do aeroporto que podem diminuir a procura por viagens aéreas durante os períodos de pico, pois os passageiros podem adiar as suas viagens ou procurar transporte alternativo que não é afetado pela ação de protesto.

Além disso, as atuais perspectivas macroeconómicas noutras partes da Europa podem reduzir a procura por viagens no segmento de mercado da UE, que historicamente contribui significativamente para o volume total de passageiros nos aeroportos do Reino Unido.

Por fim, o impacto total do “Brexit” no tráfego de passageiros no segmento de mercado da UE permanece “incerto”, uma vez que o volume de passageiros permaneceu gravemente reduzido durante 2020–21 devido à pandemia. No entanto, “foi relatado que a saída do Reino Unido da UE causou desafios laborais que afetaram muitas indústrias, incluindo o setor aeroportuário”, frisa a DBRS Morningstar, admitindo que, tal situação, “pode ter contribuído para a escassez de pessoal nos aeroportos do Reino Unido durante o verão de 2022, o que resultou na limitação do número de voos diários para aliviar o congestionamento e os atrasos”.

E a restante Europa?
De acordo com o EUROCONTROL, a Airports Council International (ACI) Europe estima em dois mil milhões os passageiros em 2022, 425 milhões a menos do que em 2019. O EURCONTROL observa que a “recuperação continua desigual em toda a Europa”, conforme indicado pelo número médio de voos diários. Além disso, observa que o mercado alemão foi um dos mais lentos a recuperar em 2022. A média de voos diários dos aeroportos de Frankfurt e Munique foi de 74% e 68% dos níveis de 2019, respetivamente. Em contraste, a média de voos diários dos aeroportos de Amsterdão, Paris Charles de Gaulle e Adolfo Suárez Madrid-Barajas foi superior a 80% do nível de 2019.

A recuperação desigual também pode ser observada em termos de volume de passageiros. Os dados do volume de passageiros sugerem que a recuperação em França e em Espanha (ambos em mais de 80% dos níveis de passageiros de 2019 no final de setembro de 2022) estão à frente da Alemanha (cerca de 73% do nível de 2019 no final de setembro de 2022). “Apesar da recuperação da região em 2022, há uma série de desafios pela frente”, destaca a DRBR Morningstar.

A ACI Europe reviu, recentemente, a sua previsão e agora projeta que a recuperação total do volume de passageiros não será alcançada até 2025 (revista a partir de 2024), projetando uma trajetória de crescimento mais lenta durante o horizonte de previsão (2023–27) do que o esperado anteriormente, como resultado “do risco geopolítico em curso, deterioração das perspectivas macroeconómicas, tarifas aéreas mais altas, capacidade restrita e custos regulatórios mais altos”. A ACI Europe projeta, também, que o volume de passageiros em 2023 será de 91% dos níveis de 2019.

Por isso, a DBRS Morningstar prevê “mais mudanças nas políticas de transporte em relação à transição para emissões líquidas zero até 2050”, referindo que “mudanças políticas como o Fit for 55 da UE – pacote de propostas para tornar o clima, energia, uso da terra, transporte e tributação da UE para políticas adequadas para reduzir as emissões líquidas de gases de efeito estufa em pelo menos 55% até 2030 – provavelmente apresentarão desafios adicionais para o setor de aviação que podem aumentar o custo das viagens aéreas no futuro”.

Recorde-se que, como parte do Fit for 55, o regulador da UE exige que todos os voos (sejam aeronaves da UE ou não), partindo de aeroportos europeus, usem combustível de aviação sustentável (SAF) começando com uma meta de 2% (percentagem de SAF em todos os voos) em 2025 e aumentar gradualmente para níveis mais elevados nas próximas décadas.

Assim, a DBRS Morningstar conclui que a recuperação das viagens aéreas continue nos aeroportos canadianos. No entanto, o limitado apoio financeiro do governo federal nos últimos dois anos “reduzirá a capacidade financeira dos aeroportos canadianos de assumir quaisquer programas significativos de capital financiados por dívida”.

Já nos EUA, os aeroportos devem permanecer “relativamente resilientes”, apesar do menor crescimento económico projetado em 2023. “Fatores regionais desafiadores na Europa, no entanto, podem afetar negativamente os aeroportos, alguns mais do que outros, em 2023”, termina a análise da DBRS Morningstar.

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Aviação

easyJet abre primeira rota desde o Reino Unido para Cabo Verde em março de 2025

A easyJet anunciou a abertura, a partir de 31 de março de 2025, de uma nova rota entre o Reino Unido e o Sal, em Cabo Verde, assim como o início das ligações entre Londres-Luton e a Madeira, que arrancam a 2 de junho do próximo ano.

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A easyJet anunciou que, a partir de 31 de março de 2025, vai passar a ligar diretamente o Reino Unido a Cabo Verde, numa rota entre o aeroporto de Gatwick, em Londres, e a ilha do Sal, em Cabo Verde, que vai contar com três voos por semana.

A rota para o Sal desde Gatwick, sublinha a easyJet num comunicado enviado à imprensa, surge depois do arranque dos voos da companhia aérea para o destino com partida de Lisboa e Porto, que arrancaram a 29 e 30 de outubro, respetivamente.

Os voos da easyJet entre o Aeroporto de Gatwick e o Sal vão acontecer três vezes por semana, às segundas, quartas e sextas-feiras.

“A abertura de novas rotas é sempre um passo significativo e reflexivo do nosso compromisso com a acessibilidade e a ampliação das opções de viagem mais acessíveis e convenientes para os nossos passageiros”, refere José Lopes, diretor-geral da easyJet Portugal.

A par da nova rota desde o Reino Unido para o Sal, a easyJet anunciou também, a partir de 2 de junho de 2025, uma nova rota entre Londres-Luton e a Madeira, numa operação que vai contar com dois voos por semana, às segundas e sextas-feiras.

“Estamos entusiasmados por oferecer conexões diretas que refletem o crescimento da procura por viagens internacionais e permitem a ligação entre Portugal e mais destinos atrativos”, acrescenta José Lopes.

Mais informações e reservas disponíveis através do website da companhia aérea, que está disponível aqui.

 

 

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Comboio Histórico do Vouga veste-se de Natal e promete espalhar magia

Com sete viagens previstas, entre novembro de 2024 e janeiro de 2025, o Comboio Histórico do Vouga, promete uma edição de Natal ainda mais inesquecível a miúdos e graúdos, naquela que é a única linha de via estreita em funcionamento em Portugal.

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A bordo de um comboio repleto de história, os passageiros vão poder visitar o Museu Ferroviário – Núcleo de Macinhata do Vouga e a cidade de Águeda, com as suas famosas decorações e animação de rua, incluindo o Maior e o Menor Pai Natal do Mundo. Este é o primeiro ano em que o comboio circula decorado com iluminação exterior alusiva à quadra festiva.

O Comboio Histórico do Vouga, composto por uma locomotiva e carruagens históricas e vestido de luzes e enfeites de Natal, parte de Aveiro e realiza uma paragem em Macinhata do Vouga, para visita ao Museu Ferroviário local, com direito a uma feirinha de Natal e animação da época. Segue depois para Águeda, onde os passageiros terão cerca de três horas para visitar as múltiplas iniciativas de Natal espalhadas pela cidade, desde o Maior ao Menor Pai Natal do Mundo até às instalações e iluminações que evocam a magia do Natal.

Estão previstas sete circulações, aos sábados, entre novembro de 2024 e janeiro de 2025, sendo a primeira viagem realizada a 23 de novembro. Os bilhetes já estão à venda.

O Comboio Histórico do Vouga, com 206 lugares, será tracionado pela locomotiva diesel CP 9004, uma peça histórica construída no final da década de 50 do século passado, que marcou o fim da era dos comboios de via estreita na Linha de Guimarães. É composto por cinco carruagens que são verdadeiras joias da história dos caminhos de ferro: três carruagens de varandim (uma de origem belga de 1908, uma fabricada na Alemanha em 1925 e uma outra construída pelos então Caminhos de Ferro do Estado, nas oficinas do Porto, em 1913); uma carruagem portuguesa, construída no Barreiro em 1908 e que circulou na Linha do Corgo, entre Régua e Chaves; e uma carruagem mista de fabrico italiano.

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KLM com três novos destinos para 2025

A KLM acaba de anunciar a expansão da sua rede internacional, passando a voar para três novos destinos a partir de maio de 2025.

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San Diego (EUA), Georgetown (Guiana) e Hyderabad (Índia) são os três novos destinos que a KLM irá acrescentar à sua rede intercontinental com novos serviços a partir de Amsterdão.

A partir de 8 de maio de 2025, a KLM vai operar três voos diretos/semana na rota Amsterdão-San Diego (terças, quintas e domingos), num Boeing 787-9, fazendo desta a 22.ª ligação direta da KLM entre Amsterdão e a América do Norte.

A rota Amsterdão-Georgetown será operada com dois voos/semana (quartas e sábados), num Airbus 330-200, a partir de 4 de junho de 2025, com uma breve escala em Saint Martin na ida.

Já a partir de 2 de setembro, haverá três voos diretos semanais na rota Amsterdão-Hyderabad (terças, sextas e domingos), num Boeing 777-200ER, sendo esta a quarta ligação direta entre Amsterdão e a Índia.

A cidade californiana de San Diego representa “um mercado grande” e não operado pela joint-venture das companhias Air France, KLM, Delta Air Lines e Virgin Atlantic, “com um crescimento constante na última década”, refere a companhia.

Georgetown é a capital da Guiana e tem sido também um mercado “em franco crescimento nos últimos anos”.

Hyderabad é a capital do estado indiano de Telangana e é conhecida como a “capital farmacêutica da Índia”.

Estes e outros destinos podem ser alcançados a partir de Lisboa ou do Porto via hub em Amsterdão-Schiphol.

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Porto de Lisboa discute “Sustentabilidade nas Relações entre Portos e Cidades”

O Porto de Lisboa recebe a 19.ª Conferência Mundial da AIVP – Association Internationale Villes et Ports, entre os dias 27 e 30 de novembro.

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O Porto de Lisboa vai ser o anfitrião da 19.ª Conferência Mundial da AIVP – Association Internationale Villes et Ports, entre os dias 27 e 30 de novembro sob o tema “Open Piers: Steering flows between people, planet and port cities.”

A conferência da AIVP visa promover uma reflexão profunda sobre o futuro das cidades portuárias e o seu papel essencial na sustentabilidade global, realizando-se pela segunda vez em Lisboa, depois da estreia em 2004.

A conferência irá reunir especialistas, decisores e profissionais globais, para abordar os temas-chave sobre a interface entre os portos e as cidades e o papel que desempenham.

Ao logo dos quatro dias de trabalhos da 19.ª Conferência da AIVP serão discutidas as tensões geopolíticas que afetam os fluxos de carga e os impactos da transição energética nas operações portuárias, bem como as oportunidades da economia azul. Serão ainda debatidas soluções para a conservação ambiental, governança inovadora e a integração sociocultural dos portos nas suas cidades.

Igualmente em destaque estará a análise das mudanças e relação cidade-porto em resposta às alterações climáticas, bem como a integração sustentável de atividades como o turismo de cruzeiros.

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Espanha recebe 91,5 milhões de passageiros internacionais até outubro

De acordo com os dados mais recentes da Turespaña, o país vizinho recebeu entre janeiro e outubro deste ano, 91,5 passageiros internacionais nos diversos aeroportos, correspondendo a uma subida de 11,3% face aos mesmos 10 meses de 2023. De Portugal viajaram até outubro mais de três milhões de pessoas.

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Em outubro, os passageiros que chegaram a Espanha provenientes de aeroportos internacionais totalizaram quase 9,8 milhões, um aumento de +8,5% em relação ao mesmo mês de 2023.

Destes, avançam os dados divulgados pela Turespaña, 62,2% escolheram as companhias aéreas de baixo custo (LCC) para viajar, um aumento de 9,3%, enquanto os que viajaram em companhias aéreas tradicionais, somaram os restantes 37,8%, correspondendo a uma subida de 7,2% em comparação com outubro de 2023.

Os dados revelam que 57,4% do número total de passageiros tiveram origem na União Europeia, com um aumento de 8%, enquanto o fluxo proveniente do resto do mundo, que representou os restantes 42,6%, registou um aumento de 9,1%.

Na diversificação de mercados, destaca-se o bom desempenho da maioria dos países da América Latina, Canadá, China e Emirados Árabes Unidos.

O Reino Unido, com 2,1 milhões de passageiros internacionais, gerou 21,9% do fluxo total de chegadas a Espanha em outubro, registando um aumento homólogo de 6,3%, que teve impacto em todas as principais Comunidades Autónomas. As Ilhas Canárias foram as grandes beneficiárias com mais de 42.000 passageiros adicionais neste mês. As Ilhas Baleares e Valência foram também grandes beneficiárias, mas em menor escala, com mais de 25.000 chegadas adicionais de origem britânica. 82,1% dos passageiros britânicos voaram em low cost, sendo o Reino Unido o líder nas chegadas nestas companhias, representando 28,9% do total e refletindo um aumento homólogo de 6,1%. O aumento nas companhias aéreas tradicionais foi ligeiramente superior, com +7,1%.

Da Alemanha voaram para Espanha 1,5 milhões de passageiros (15,2% do total), com um aumento homólogo de 9,8%. Os principais destinos foram as Ilhas Baleares (42,7%), com um aumento de 13,1%. Todas as outras regiões, exceto a “Espanha Verde” (País Basco, Cantábria, Astúrias e Galiza), apresentaram uma evolução positiva, com o aumento mais moderado na Comunidade de Madrid, de +3,3%, e o mais intenso na Andaluzia, de +16,8%.

46,8% dos passageiros alemães viajaram em companhias aéreas tradicionais, sendo o mercado líder em termos de chegadas nestas companhias, com uma quota de 18,8% do total, e um aumento de 8,1% este mês. Os restantes 53,2% viajaram em low cost e registaram um crescimento homólogo de 11,3%.

Portugal foi o sétimo país no ranking de passageiros chegados aos aeroportos espanhóis, totalizando um pouco mais de 310 mil, correspondendo a uma subida de 0,2% face a outubro de 2023.

Estados Unidos da América (EUA)e Polónia foram os países que mais cresceram no número de passageiros nos aeroportos espanhóis. Enquanto dos EUA entraram 228 mil passageiros (+14,1%) da Polónia chegaram 220 mil, com um aumento de 30,7% face ao 10.º mês de 2023.

As seis principais Comunidades Autónomas representaram 97% do total de chegadas, tendo todas registado aumentos. A Andaluzia registou o maior aumento anual, de 11,4%, com Madrid a registar o aumento mais moderado, com um só dígito (+7,5%).

Este mês, Madrid foi a cidade que recebeu mais passageiros internacionais, com cerca de 2,1 milhões (21,5% do total) e, além disso, entre as companhias aéreas tradicionais, liderou a quota de chegadas, com 44,1% do total. Entre as low cost, a Catalunha e as Ilhas Baleares registaram o maior número de chegadas de passageiros, com mais de um milhão.

Domínio low cost
Já no acumulado do ano – janeiro a outubro – Espanha recebeu 91,5 milhões de passageiros internacionais, correspondendo a um aumento de 11,3% em comparação com o mesmo período de 2023. Este valor representa um acréscimo de 9,3 milhões de chegadas internacionais, sendo as low cost responsáveis por 6,1 milhões deste aumento.

De resto, as low cost contabilizaram perto de 56 milhões de passageiros transportados para Espanha (+12,3%), enquanto as companhias tradicionais transportaram os restantes 35,5 milhões de passageiros (+9,9%).

Nestes 10 meses de 2024, o Reino Unido contabilizou mais de 20 milhões de passageiros (+7,8%), representando 22,2% de todos os passageiros chegados a Espanha, seguindo-se a Alemanha com 12,8 milhões (+10%) e Itália com 8,8 milhões (+14,8%).

Portugal surge com um crescimento de 3,2% face aos 10 meses de 2023, totalizando 3,1 milhões de passageiros.

Também aqui, os maiores crescimentos foram registados pelos EUA (2,3 milhões, +17,1%) e Polónia (2,2 milhões, +49,2%).

No que diz respeito aos aeroportos com maior fluxo, destaque para o Adolfo Suárez Madrid-Barajas com 20,5 milhões de passageiros nestes 10 meses de 2024 (+11,4%), seguindo-se Barcelona com 17,4 milhões (+13,4%) e Palma de Maiorca com 11,7 milhões (+7,7%).

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Explora I faz escala inaugural no Funchal

O Explora I, da Explora Journeys, marca de luxo do MSC Group, realizou o Evento de Escala Inaugural no Terminal de Cruzeiros do Funchal.

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O Terminal de Cruzeiros do Funchal recebeu o Evento de Escala Inaugural do Explora I, naquela que foi a primeira escala do navio na Madeira, e onde foram apresentadas as principais novidades da marca Explora Journeys, com destaque para os itinerários que o Explora I e Explora II irão realizar este Inverno.

Esta é a segunda vez, no espaço de um mês, que a Explora Journeys marca presença no Funchal, depois de o Explora II ter escalado no Terminal de Cruzeiros do Funchal, no passado 8 de novembro.

Até ao final do mês, o Explora I vai ainda escalar em Lisboa, no próximo dia 25 de novembro, sendo também a segunda escala de um navio da Explora Journeys num curto espaço de tempo na cidade lisboeta, demonstrando a forte aposta que está a ser feita pela Explora Journeys no mercado português, uma vez que, no final do mês de novembro, os dois navios da frota que se encontram a navegar já terão realizado escalas em Lisboa e no Funchal.

O Explora I, o primeiro navio da Explora Journeys, a marca de luxo do MSC Group, foi inaugurado em outubro de 2023, em Nova Iorque, EUA, e conta com 461 suites, penthouses e residências de frente para o mar, seis restaurantes, 12 bares e lounges interiores e exteriores, quatro piscinas, extensos decks exteriores com cabanas privadas e cerca de 1.000 metros quadrados de instalações de bem-estar e fitness.

Em colaboração com os principais designers de super iates e de hospitalidade, todos os aspetos do novo navio foram concebidos para evocar um “Ocean State of Mind” para refletir a abordagem de luxo da Explora Journeys, sendo que este navio incorpora uma fusão de precisão suíça elegante e artesanato europeu moderno.

No que à sustentabilidade diz respeito, todos os navios da Explora Journeys estarão equipados com as mais recentes tecnologias ambientais e marítimas, incluindo a tecnologia de redução catalítica seletiva, conetividade de ligação à terra, sistemas de gestão do ruído subaquático para ajudar a proteger a vida marinha e uma gama completa de equipamento de bordo eficiente em termos energéticos para otimizar a utilização do motor e reduzir ainda mais as emissões.

De referir que o Explora I e Explora II serão reposicionados nas Caraíbas para a temporada de Inverno, destacando-se destinos como Gustavia em St. Barts, Oranjestad em Aruba e St. John’s em Antígua.

No Verão de 2025, o Explora II navegará no Mediterrâneo Ocidental visitando portos como Barcelona, em Espanha, St.Tropez, em França, Monte Carlo e Porto Cervo em Itália.

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Etihad Airways vive “momento histórico” com anúncio de 10 novos destinos

Praga, Varsóvia e Al Alamein são três dos novos destinos da Etihad Airways que já foram anunciados para 2025, esperando-se que os restantes sejam conhecidos a 25 de novembro.

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A Etihad Airways anunciou a abertura de 10 novos destinos, num “momento histórico” para a companhia aérea de Abu Dhabi, que representa também um “importante marco no desenvolvimento estratégico da companhia”.

Num comunicado enviado à imprensa, a Etihad Airways explica que Praga, Varsóvia e Al Alamein são três dos novos destinos para 2025 que  já tinham sido anunciados, esperando-se que os restantes sejam revelados a 25 de novembro.

“Este anúncio marca uma expansão significativa da nossa rede de rotas. Após termos anunciado as novas ligações para Praga, Varsóvia e Al Alamein para 2025, damos agora um novo passo. Com a introdução simultânea de dez novos destinos, prosseguimos determinadamente a nossa estratégia de crescimento”, afirma Antonoaldo Neves, CEO da companhia aérea.

Segundo a Etihad Airways, esta expansão reflete o compromisso da companhia aérea em “melhorar continuamente a experiência de voo” dos seus clientes e visa oferecer aos “viajantes destinos atrativos com horários e frequências otimizados”.

Recorde-se que, atualmente, a Etihad Airways opera para 83 destinos em todo o mundo, numa rede que vai passar a contar com 93 destinos em breve e que visa criar “novas oportunidades tanto para viajantes corporativos como de lazer, reforçando simultaneamente a posição de Abu Dhabi como destino internacional”.

O  anúncio da abertura de 10 novos destinos foi acompanhado por uma campanha no TikTok, que será acompanhada por um vídeo detalhado a publicar na próxima sexta-feira, 22 de novembro, enquanto a apresentação completa dos novos destinos terá lugar a 25 de novembro.

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“Brasil é o campeão dos Stopovers” da TAP e corresponde a quase 50% dos passageiros

Segundo Carlos Antunes, diretor da TAP para as Américas, “o Brasil tem cerca de 49% ou 50% dos passageiros em Stopover”, o que torna este programa numa “ferramenta de vendas importantíssima” para a companhia aérea.

Inês de Matos

O mercado brasileiro é o que mais adere ao Stopover da TAP e representa cerca de 50% dos passageiros que usufruem deste programa, revelou Carlos Antunes, diretor da TAP para as Américas, considerando que esta é uma “ferramenta de vendas importantíssima” para a companhia aérea.

“As pessoas podem ficar até 10 dias, são duas viagens numa só e entre todos esses passageiros que transportamos, o Brasil é o campeão dos Stopovers. O Brasil tem cerca de 49% ou 50% dos passageiros em Stopover, para nós é uma ferramenta de vendas importantíssima”, afirmou o responsável, em declarações aos jornalistas, à margem da 36.ª edição do Festuris – Feira Internacional de Turismo de Gramado, que decorreu entre 7 e 10 de novembro.

Carlos Antunes explicou que, em 2022 e no início de 2023, “Portugal foi o principal destino dos brasileiros”, algo que tem vindo a mudar com o regresso à operação  de outras companhias aéreas no pós-pandemia, pelo que a TAP tem vindo a promover ainda mais este programa que permite ficar uns dias em Portugal, em viagens cujo destino final não é o território nacional.

“Portugal ainda é o nosso principal foco, mas temos vindo a diversificar a venda para outros destinos. Hoje, há uma componente muito significativa de venda para outros destinos, diria que até superior a 50% do total dos nossos passageiros porque acompanhamos o mercado. E o Portugal Stopover é uma ferramenta espetacular para dizer: vai para Roma, então vá connosco e fique uns dias em Portugal”, explicou o responsável.

Por isso, o diretor da TAP para as Américas defende que o programa deve ser reforçado “com mais parceiros e benefícios, com mais comunicação”, motivo pelo qual a parceria entre a TAP e o Turismo de Portugal “é fundamental”.

Programa “é naturalmente um aspeto muito positivo”, reconhece Turismo de Portugal

Tal como Carlos Antunes, também Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, considerou durante o Festuris que o Portugal Stopover “é naturalmente um aspeto muito positivo”, uma vez que ajuda a trazer mais turistas para Portugal.

“É sempre bom porque a capacidade aérea que a TAP tem instalada em todo o território do Brasil é imensa, é a companhia que mais tem presença no Brasil para a Europa e para Portugal em particular. Aproveitar toda essa capacidade para que as pessoas que se dirigem a outros destinos fiquem em Portugal o máximo de tempo possível, é naturalmente um aspeto muito positivo”, defendeu a responsável.

Lídia Monteiro explicou que, por isso, o Turismo de Portugal tem vindo a apoiar este programa da TAP, ajudando também à sua promoção, uma vez que existe uma relação próxima entre as duas entidades, principalmente no que diz respeito ao mercado brasileiro.

“Sempre apoiámos muito essa iniciativa da TAP do Stopover e temos estado empenhados com eles na promoção. Aliás, a TAP é uma parceira por excelência de Portugal no Brasil. Fazemos muitas ações de promoção de Portugal juntamente com a TAP e em todas as ações de capacitação e roadshows que fazemos no Brasil, a TAP está sempre presente”, acrescentou.

*A jornalista viajou a convite da TAP e do Festuris.

 

 

 

 

 

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Ryanair lança programação de inverno com 5,2 milhões de lugares para Portugal

A programação da Ryanair para o verão de 2025 já se encontra disponível para reserva no website da companhia aérea e conta com 5,2 milhões de lugares para Portugal.

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A Ryanair lançou esta sexta-feira, 15 de novembro, a sua programação para o verão de 2025, que já se encontra disponível para reserva no website da companhia aérea e que conta com 5,2 milhões de lugares para Portugal.

“A Ryanair tem o prazer de anunciar o lançamento de nossa programação de verão de 2025 com 5,2 milhões de assentos disponíveis para cidadãos/visitantes portugueses aproveitarem, enquanto continuamos a oferecer mais opções, confiabilidade e as tarifas mais baixas da Europa”, destaca Elena Cabrera, chefe de comunicações da Ryanair para Portugal.

Os voos da Ryanair para o verão de 2025 já estão disponíveis para reserva aqui.

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Carlos Antunes, diretor da TAP para as Américas

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TAP prevê ultrapassar 2 milhões de passageiros nas rotas do Brasil em dezembro

Segundo Carlos Antunes, diretor da TAP para as Américas, a companhia aérea deverá atingir a marca dos dois milhões de passageiros transportados nas rotas do Brasil por volta da “semana 50 do ano, ou seja, lá para 20 de dezembro”, o que corresponde a um feito inédito.

Inês de Matos

Pela primeira vez, a TAP deverá ultrapassar os dois milhões de passageiros transportados nas rotas do Brasil num ano, o que deverá acontecer por volta do dia 20 de dezembro, estima Carlos Antunes, diretor da companhia aérea para as Américas.

“Em número de passageiros, vamos, este ano, ultrapassar, se tudo correr bem, os dois milhões de passageiros transportados entre o Brasil e a Europa”, indicou o responsável, à margem do Festuris 2024, que decorreu em Gramado, no Rio Grande do Sul, entre 7 e 10 de novembro.

Segundo Carlos Antunes, a TAP deverá atingir esta marca por volta da “semana 50 do ano, ou seja, lá para 20 de dezembro”, o que corresponde a um feito inédito, uma vez que a companhia aérea nunca ultrapassou os dois milhões de passageiros transportados nas rotas do Brasil.

“Nunca ultrapassámos os dois milhões, também é uma marca e um objetivo que nos colocámos. No ano passado, transportámos 1,920 milhões de passageiros, então o ano vai ser melhor que o ano passado”, acrescentou Carlos Antunes.

Apesar de os voos para Porto Alegre terem sido suspensos devido à inoperacionalidade do Aeroporto Internacional Salgado Filho, que foi destruído com as inundações de maio, a TAP passou a contar com duas novas rotas no Brasil este ano, concretamente Florianópolis, no estado de Santa Catarina, e Manaus, cujos voos foram retomados já este mês de novembro, via Belém.

Estas operações, acrescentou o responsável, têm contribuído para compensar os passageiros perdidos em Porto Alegre, sendo que também a operação para São Paulo foi reforçada, o que dá boas perspectivas à companhia aérea.

“Vai ser um ano muito positivo, pelo volume de passageiros transportado, pela forma como consolidámos a maioria das nossas rotas”, acrescentou o responsável, indicando que, em média, entre 60 a 65% dos passageiros são gerados no Brasil.

*A jornalista viajou a convite da TAP e do Festuris.

 

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