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Marx Beltrão é o novo ministro do Turismo do Brasil

O novo titular da pasta do Turismo no Brasil mostrou, após a sua nomeação, vontade em investir na promoção do país no exterior.

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Marx Beltrão foi nomeado oficialmente como novo ministro do Turismo. Na sessão, presidida pelo chefe de Estado, Michel Temer, o governante reforçou a necessidade de um maior investimento na promoção do Brasil no exterior através da Embratur – Instituto do Turismo Brasileiro.

“A parceria com a Embratur é de extrema importância para o Ministério e o orçamento para a promoção do país no estrangeiro está muito aquém, se compararmos o Brasil com outros países da América do Sul. Deixamos muito a desejar ao nível de investimentos e queremos fortalecer a entidade, demonstrando a relevância do trabalho da Embratur para o crescimento do turismo brasileiro”, afirmou o novo ministro.

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Marx Beltrão revelou ainda que está ao lado da Embratur em várias das frentes em que esta se encontra envolvida, nomeadamente na questão da isenção de vistos de turismo e nas medidas que facilitem a chegada de estrangeiros ao território.

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TCP reuniu Conselho de Marketing para preparar presença na BTL’25 e novos projetos de promoção

Conselho de Marketing da Turismo Centro de Portugal (TCP) reuniu-se, esta terça-feira, em Torres Vedras. Preparação da presença na BTL’25 e projetos de promoção da região como “Sabores ao Centro” e “Estradas com História” foram os temas principais da reunião.

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O Conselho de Marketing da Turismo Centro de Portugal reuniu-se nos Paços do Concelho de Torres Vedras, para analisar os temas estratégicos relacionados com a promoção turística da região.

Entre os assuntos da reunião, destacaram-se a participação da Turismo Centro de Portugal na BTL’25 – Bolsa de Turismo de Lisboa, a implementação do programa “Sabores ao Centro”, enquanto fator de motivação para visitar o destino Centro de Portugal, e o desenvolvimento do projeto “Estradas com História”, iniciativa que pretende valorizar as Estradas Nacionais 16 e 17 como itinerários turísticos.

O Conselho de Marketing da Turismo Centro de Portugal é o órgão responsável pela aprovação e acompanhamento da execução do plano de marketing proposto pela Comissão Executiva, integrando representantes de autarquias, associações e empresas da região.

Estiveram presentes na reunião Jorge Loureiro, Hotel Avenida (presidente do Conselho de Marketing); António Marques Vidal, APECATE; Laura Rodrigues, Município de Torres Vedras; Célia Gonçalves, ADIRAM; e Jorge Costa, Montebelo Hotels & Resorts.

Participaram também outros dirigentes da Turismo Centro de Portugal, nomeadamente Anabela Freitas, vice-presidente, Sílvia Ribau, diretora do Núcleo de Estruturação, Planeamento e Promoção, Adriana Rodrigues, diretora do Núcleo de Comunicação, Imagem e Relações Públicas, e Carlos de Figueiredo, diretor do Núcleo de Informação Turística.

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Turismo de Portugal financia 16 projetos turísticos no interior com 6,7M€

O Turismo de Portugal acaba de financiar 16 projetos turísticos num valor superior a 6,7 milhões de euros através da Linha + Interior Turismo, em três cerimónias presididas pelo secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado. As assinaturas de contratos tiveram lugar em Viana do Castelo e Sever do Vouga e em Almodôvar.

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No Alentejo foram financiados três projetos, na Região Centro seis e na Região Norte sete. Os beneficiários são entidades públicas, entidades privadas e entidades associativas que desenvolvem atividades relacionadas ou conexas com a atividade turística, nomeadamente nos segmentos “Turismo de Natureza”, “Turismo Gastronómico”, “Turismo Ativo”, “Turismo de Bem-Estar” e “Turismo de Cultural e Patrimonial”.

De acordo com nota publicada na página oficial do Turismo de Portugal, valorizar o território, investir nas empresas, qualificar os profissionais e projetar o interior e reforçar a respetiva oferta turística, são alguns dos aspetos e prioridades que os projetos contratualizados evidenciam. Adianta que a Linha +Interior, Turismo, Território vem reforçar a atratividade turística dos territórios, com apoio até 70% da despesa elegível e subvenção a fundo perdido, até ao limite de 400 mil euros por projeto e com um valor total de 20 milhões de euros.

 

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Turismo de Luxo: Grupo Wine Tourism in Portugal prevê volume de negócios de 3M€ este ano

O Grupo Wine Tourism in Portugal, com sede no Porto, e considerado já uma referência de turismo de luxo no país prevê alcançar 3 milhões de euros de faturação este ano, quase o dobro do registado em 2024, e pretende cimentar a sua estratégia de internacionalização.

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Há cada vez mais visitantes a procurarem experiências únicas e personalizadas que permitam absorver todo o encanto e magia do nosso país. Assim, dos Estados Unidos da América à Austrália, Itália, Brasil e Escandinávia, os roteiros exclusivos desenhados à medida do grupo Wine Tourism in Portugal suscitam a curiosidade dos viajantes, que procuram, sobretudo, luxo.

Cruzeiros vínicos, reservas em restaurantes com estrelas Michelin com presença dos chefs premiados, visitas privadas às caves e adegas mais antigas, bem como a museus e monumentos históricos, estão entre as experiências mais requisitadas às marcas do grupo, tanto no segmento de lazer quanto no corporativo.

Com três marcas associadas (WINTP – Wine Tourism in Portugal, Luxury Tours in Portugal e ExperienceA), e contando com uma equipa altamente especializada em turismo, o grupo, há 10 anos no mercado, prevê alcançar, em 2025, os 3 milhões de faturação, quase o dobro do registado em 2024. Para este ano, conforme dá conta, perspetiva, também, a entrada em novos países, nomeadamente Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, México, Argentina, China e Japão, e a oferta de dois novos destinos, Espanha e França, de forma a cimentar a sua estratégia de internacionalização.

Segundo adianta Silvia Ferreira, fundadora e CEO do grupo Wine Tourism, Portugal tem-se afirmado como um destino de luxo em vários setores, existindo um crescimento muito consistente na procura pelo turismo. “Já não são apenas os turistas internacionais que procuram este tipo de experiências sofisticadas e personalizadas, que vão muito além do convencional, também temos muitos portugueses a contactarem-nos para viverem estes roteiros autênticos dentro do seu próprio país”.

A gestora revela que “o nosso compromisso é cuidar de cada detalhe para garantir a melhor experiência, que pode ser entregando um vinho apreciado durante a experiência diretamente em sua casa, nos Hamptons, Londres, Dubai ou Rio de Janeiro, reforçando que “acreditamos que um serviço excecional é o que realmente encanta e fideliza”.

No mercado há pouco mais 10 anos, a empresa nasceu como um portal dedicado exclusivamente à prestação de serviços no setor da gastronomia e do vinho, detalhando a informação turística sobre enoturismo, permitindo também a compra online de serviços turísticos diversificados e personalizados para cada utilizador. Hoje, com três marcas associadas, a empresa organiza “viagens personalizadas que envolvem os clientes no charme e na autenticidade da rica cultura do vinho e da gastronomia em Portugal e promove o país como um dos principais destinos mundiais de enoturismo”, disse.

O WINTP – Wine Tourism in Portugal, lançada em 2014, com o mesmo nome da empresa, oferece um portal de reservas cômodo e seguro, incluindo diversas experiências vínicas e gastronômicas, cruzeiros vínicos, Spa e bem-estar, arte e cultura, golfe, aventura e natureza, abrangendo todo o território português, incluindo as ilhas. Organiza também viagens personalizadas que envolvem os clientes no charme e na autenticidade da rica cultura do vinho e da gastronomia em Portugal. As experiências são feitas à medida e captam a essência dessa tradição vibrante, com itinerários personalizados que combinam o encanto de quintas e herdades – desde as mais antigas às mais modernas – situadas em paisagens deslumbrantes, onde a tradição e a inovação se cruzam.

Já a Luxury Tours in Portugal surgiu da necessidade de elevar o nível das experiências oferecidas pela marca Wine Tourism in Portugal, posicionando-se como uma marca de concierge de luxo em Portugal. Transforma os desejos mais ilimitados dos clientes em experiências únicas e personalizadas, garantindo a máxima privacidade, sofisticação e exclusividade. Todas as viagens são acompanhadas com a máxima precisão e detalha, de forma a assegurar a excelência da qualidade.

Finalmente, a ExperienceA dedica-se à criação de experiências corporativas e eventos premium e exclusivos, desenhados para elevar o compromisso empresarial, tanto a nível nacional quanto internacional. Desde momentos de celebração e eventos de networking até iniciativas para fortalecer laços comerciais, criam eventos alinhados à visão de cada cliente, transformando esses momentos em ocasiões inesquecíveis que destacam a essência de cada marca.

 

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Mondim de Basto: Mais de meio milhão de euros para valorização das Levadas do Alvão

A Câmara Municipal de Mondim de Basto acaba de assinar o contrato do projeto de valorização das Levadas do Alvão, no âmbito da Linha +Interior Turismo, que envolve um financiamento de mais de meio milhão de euros.

O presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto, Bruno Ferreira, esteve presente na cerimónia de assinatura de contratos dos projetos aprovados no âmbito da Linha +Interior Turismo, que decorreu em Viana do Castelo.

A sessão, organizada pelo Turismo de Portugal, foi presidida pelo secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, e deu a conhecer os sete projetos que vão ser desenvolvidos em territórios de baixa densidade, como é o caso do projeto “Valorização das Levadas do Alvão”, no concelho de Mondim de Basto, que representa um investimento global de 551 483,50€.

Na breve apresentação do projeto apoiado para Mondim de Basto, o presidente da autarquia destacou um conjunto de investimentos que “objetivam fazer das “Levadas do Alvão” um produto turístico de excelência e através dele aumentar a atratividade turística do concelho, promovendo o desenvolvimento económico, social e ambiental”.

Bruno Ferreira, acredita tratar-se de um projeto importante para toda a região que “vem valorizar o território e as comunidades, impulsionar a economia e a competitividade das empresas de turismo, mobilizar o trabalho em rede e a promover o desenvolvimento sustentável do concelho.

O projeto visa melhorar o acesso, percurso, sinalizar e promover as levadas do Alvão que ajudam a combater a sazonalidade no turismo, disse o presidente do município. Mais concretamente, as obras vão passar pela recuperação de pequenos muros, travessias, barras de segurança, a colocação de sinalética e uma “promoção mais robusta”.

Pela serra do Alvão existem levadas, ou seja, canais feitos pelo homem para transportar água para irrigação de campos agrícolas e alimentação do gado, que são semelhantes aos que são uma atração turística na ilha da Madeira.

Em 2023, o município do distrito de Vila Real identificou uma rede de cinco levadas, que percorrem cerca de 40 quilómetros entre linhas de água e floresta. No entanto, a autarquia pretende alargar esta rede aos municípios vizinhos que também possuem cursos de água.

O município lançou em 2023 a plataforma ‘online’ levadasdoalvao.pt, onde é disponibilizada informação sobre as levadas de Piscaredo, Vilarinho, da Porca Russa, do Moinho do Lombo e a de São João São e visa “facilitar ao máximo a visitação” no concelho.

 

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Estudo aponta “forte ressurgimento das viagens para África”, com Egito, Marrocos e África do Sul na liderança

A 2.ª edição do Annual African Tourism Outlook apurou que países como o Egito, Marrocos e a África do Sul continuam a liderar o setor em África, “representando mais de 70% das chegadas de turistas internacionais em 2022 e cerca de 50% das receitas turísticas internacionais”.

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As viagens para África apresentam um “forte ressurgimento” e há já “vários países a superarem os níveis pré-pandemia”, indica a 2.ª edição do Annual African Tourism Outlook, que apurou que países como o Egito, Marrocos e a África do Sul continuam a liderar o setor, “representando mais de 70% das chegadas de turistas internacionais em 2022 e cerca de 50% das receitas turísticas internacionais”.

O estudo, elaborado pela Nova SBE WiTH Africa, uma iniciativa da Nova SBE que resulta de uma parceria entre o Nova SBE Data Science Knowledge Center e o Nova SBE Westmont Institute of Tourism & Hospitality, destaca “o progresso da indústria da aviação” no continente africano, que é apontado como o principal fator para este “ressurgimento” das viagens para África.

Prova deste progresso da aviação africana é o facto do tráfego aéreo entre África e a China ter aumentado 63% no ano passado, enquanto as rotas para o Médio Oriente e a Europa registaram crescimentos de 11,1% e 4,3%, respetivamente.

“Apesar dos desafios estruturais (como infraestruturas subdesenvolvidas e incertezas geopolíticas) são identificadas várias iniciativas de investimento em aeroportos e reformas políticas que visam reduzir as barreiras e potenciar a conectividade regional e internacional”, lê-se no estudo, que foi divulgado esta terça-feira, 4 de fevereiro.

A pesquisa refere também que, em África, “persistem desafios muito significativos”, apesar do Travel and Tourism Development Index (TTDI) do Fórum Económico Mundial de 2024 reforçar a tendência de crescimento do turismo africano e identificar melhorias em 16 das 19 economias africanas analisadas, com a África do Sul a liderar a classificação, seguida pelas Ilhas Maurícias e Gana.

“Preocupações com segurança, infraestruturas de transporte limitadas, restrições no uso de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e baixa priorização orçamental do turismo continuam a travar o crescimento sustentável. Além disso, e apesar de políticas promissoras como a Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA) e o Mercado Único Africano de Transportes Aéreos (SAATM), a conectividade transfronteiriça reduzida contribui também fortemente para o reduzido desenvolvimento turístico mais integrado”, destaca o estudo da Nova SBE WiTH Africa.

Mesmo com estes desafios, o estudo diz que “o turismo em África regista uma recuperação sólida no período pós-pandemia, colocando o continente numa posição privilegiada para aproveitar a crescente procura por destinos diversificados e experiências culturais autênticas”.

 

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Miguel Martins, presidente da Associação Ibérica de Turismo Interior (AITI)

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“Apostar no turismo interior é investir no futuro destas regiões”

A conversa com Miguel Martins, presidente da Associação Ibérica de Turismo Interior (AITI), decorreu após a realização do I Congresso Mundial de Turismo Interior e depois de ouvir a análise e opiniões de diversos agentes do turismo, especialistas e académicos. Uma coisa é certa, seja visto de dentro ou por fora, “Portugal tem todas as condições para fazer do interior um polo turístico forte e sustentável”.

Victor Jorge

A conversa com Miguel Martins, presidente da Associação Ibérica de Turismo Interior (AITI), decorreu após a realização do I Congresso Mundial de Turismo Interior e depois de ouvir a análise e opiniões de diversos agentes do turismo, especialistas e académicos. Uma coisa é certa, seja visto de dentro ou por fora, “Portugal tem todas as condições para fazer do interior um polo turístico forte e sustentável”.

 

O interior do país entrou definitivamente na estratégia do turismo em Portugal. A pandemia trouxe uma nova visão relativamente a estes territórios e, fundamentalmente, ao que estes são capazes de proporcionar aos visitantes. Contudo, antes de olhar para quem visita estes territórios, torna-se fulcral olhar para quem neles vive (ou quer viver), trabalha, estuda ou tem uma qualquer atividade. Por isso, Miguel Martins presidente da AITI, diz que “o turismo no interior está a abrir portas para a inovação e o empreendedorismo”. E destaca: “O interior do país representa um conjunto de recursos com grande potencial, mas que ainda carecem de maior organização, promoção e investimento”.

Que importância possui o Turismo Interior como motor de desenvolvimento económico, social e cultural para Portugal e especialmente em regiões menos visitadas?
O turismo no interior de Portugal tem de ser uma grande aposta para impulsionar o desenvolvimento económico, social e cultural do país, especialmente nas regiões menos visitadas. Além de criar empregos e novas oportunidades de negócio, ajuda a fixar a população em zonas rurais, combatendo a desertificação e dando uma nova vida a estas localidades. Os visitantes trazem dinamismo à economia local, consumindo produtos regionais, gastronomia típica e artesanato, o que fortalece os pequenos negócios e incentiva a produção local.

Outro ponto forte do Turismo Interior é a valorização do património e das tradições. Com mais visitantes interessados, há um maior cuidado com a preservação de monumentos, aldeias históricas e festividades típicas, não se perdendo tradições que em muitos destes sítios, sem o turismo, vão acabar por se perder.

Além disso, distribuir melhor o fluxo turístico ajuda a aliviar a pressão sobre cidades como Lisboa e Porto, garantindo um turismo mais sustentável e equilibrado. Em vez de sobrecarregar os destinos mais procurados, podem descobrir lugares menos explorados, mas igualmente encantadores, melhorando a experiência para todos e reduzindo impactos ambientais.

O turismo no interior está a abrir portas para a inovação e o empreendedorismo, com novos negócios a surgir, como alojamentos rurais, experiências gastronómicas diferenciadas e atividades de aventura. Com a ajuda da tecnologia, estas regiões podem ganhar mais visibilidade e atrair um público cada vez mais interessado em descobrir novos destinos.

No fundo, apostar no turismo no interior é investir no futuro destas regiões, garantindo desenvolvimento económico, preservação cultural e um turismo mais sustentável. Com boas estratégias e promoção.

Pode afirmar-se que Portugal possui um Turismo Interior consolidado ou em consolidação?
Portugal tem um Turismo Interior em consolidação, mas ainda há um longo caminho a percorrer para que se torne um destino verdadeiramente estruturado e competitivo. Neste momento, mais do que um destino consolidado, o interior do país representa um conjunto de recursos com grande potencial, mas que ainda carecem de maior organização, promoção e investimento.

Mas houve avanços nessa consolidação?
Nos últimos anos, houve avanços significativos, com a valorização do património histórico, da gastronomia, do enoturismo e do turismo de natureza. Regiões como o Douro, Alentejo, Serra da Estrela e Trás-os-Montes e Centro de Portugal começam a atrair mais visitantes, mas muitas zonas do interior continuam pouco exploradas e com dificuldades em se afirmar como destinos turísticos sólidos.

Então, onde residem as dificuldades ou desafios?
O grande desafio está na transformação destes recursos dispersos numa oferta turística estruturada e coesa. É necessário melhorar infraestruturas, aumentar a capacidade de alojamento, criar experiências diversificadas e, sobretudo, promover estas regiões de forma mais eficaz. O interior de Portugal ainda sofre com a falta de acessibilidade e transportes, o que limita a sua atratividade para turistas nacionais e internacionais.
Projetos como o “Revive”, que aposta na recuperação de património histórico, e o crescimento do turismo rural e de aventura mostram que há um esforço para consolidar este setor.

No entanto, sem uma estratégia clara e contínua para transformar o potencial em realidade, o Turismo Interior continuará a ser um conjunto de oportunidades por explorar, em vez de um verdadeiro destino turístico.

Portugal tem todas as condições para fazer do interior um polo turístico forte e sustentável, mas ainda há muito trabalho a fazer para que este deixe de ser apenas um conjunto de recursos e se torne uma escolha clara para os turistas.

A(s) estratégia(s) necessária(s)

Que estratégias ou ações considera prioritárias para dinamizar o Turismo Interior em Portugal?
Para que o interior de Portugal se torne um destino turístico verdadeiramente atrativo e competitivo, é essencial adotar uma estratégia estruturada que vá além de medidas pontuais. No entanto, mais do que infraestruturas e investimentos, o fator decisivo para o sucesso do turismo nestas regiões são as pessoas que vivem nos territórios. São elas que guardam a identidade, a cultura e as tradições, tornando cada local único. Mais do que apenas o passado destas terras, os seus habitantes são também o futuro, e sem o seu envolvimento e valorização, o Turismo Interior dificilmente se consolidará.

A hospitalidade genuína, o conhecimento das histórias locais e a paixão pelo território são elementos que nenhum investimento pode substituir. As pessoas são as verdadeiras embaixadoras dos seus destinos e é a sua capacidade de bem receber que faz a diferença na experiência do visitante.

Por isso, é fundamental capacitar e envolver as comunidades locais no desenvolvimento turístico, oferecendo formação em hospitalidade, empreendedorismo e inovação. Quando os habitantes sentem que fazem parte da transformação da sua região, tornam-se agentes ativos na criação de um turismo sustentável e autêntico.

Além disso, para tornar o interior mais atrativo, é essencial melhorar as infraestruturas e acessibilidades, garantindo boas ligações rodoviárias e transportes públicos eficientes, pois sem criar oportunidades para que os habitantes possam vender os seus produtos, contar as suas histórias e partilhar o seu modo de vida, é o que realmente diferencia o Turismo Interior do turismo massificado das grandes cidades.

A digitalização e a inovação são igualmente essenciais para colocar o interior no mapa turístico, mas esta modernização só terá impacto se for integrada com o saber das populações locais. A criação de roteiros interativos, visitas guiadas digitais e experiências imersivas deve ser feita com a participação de quem conhece o território melhor do que ninguém. Ou seja, os próprios habitantes.

Por fim, é essencial que exista um trabalho coordenado entre municípios, empresas e comunidades locais, garantindo que o Turismo Interior não seja apenas uma soma de recursos dispersos, mas sim um destino consolidado, coeso e atrativo. Se as pessoas forem colocadas no centro do desenvolvimento turístico, o interior de Portugal tem todas as condições para se tornar um verdadeiro motor de crescimento económico, social e cultural. Afinal, são as pessoas que dão alma a um destino e que, no momento da receção, fazem toda a diferença na experiência do visitante.

Há, então, a necessidade de uma maior promoção e investimento na valorização do património cultural, natural e gastronómico no interior? Quem deve conduzir essa promoção e investimento?
A promoção e o investimento na valorização do património cultural, natural e gastronómico do interior de Portugal são extremamente necessários e devem ser conduzidos de forma assertiva e direcionada. O património dessas regiões é um recurso valioso que, se bem explorado, pode atrair turistas, revitalizar a economia local e reforçar a identidade das comunidades.

Para garantir que a valorização do património seja eficaz, é fundamental que a responsabilidade pela promoção e investimento recaia sobre as respetivas regiões de turismo em colaboração estreita com o setor privado. Esta parceria pode maximizar o impacto das iniciativas e assegurar que os investimentos sejam direcionados para áreas que realmente atendam às necessidades e potencialidades de cada região.

No que diz respeito ao financiamento, deveria haver um papel ativo do Turismo de Portugal na coordenação de esforços e no suporte a projetos que valorizem o património local. Esta entidade tem a capacidade de promover políticas e programas que ajudem a fortalecer o setor do turismo e a preservar a riqueza cultural e gastronómica do interior.

Além disso, as câmaras municipais e as organizações locais devem estar envolvidas na identificação de oportunidades e na implementação de iniciativas que realmente refletem a essência de cada comunidade. A participação da população local é crucial para garantir que as propostas sejam relevantes e sustentáveis.

As novas tecnologias podem contribuir para a promoção e valorização destas regiões?
As novas tecnologias são essenciais para a promoção das regiões do interior de Portugal, oferecendo uma série de vantagens para o desenvolvimento económico e turístico. No entanto, muitas dessas áreas ainda enfrentam desafios significativos relacionados com a falta de cobertura de redes, como Internet de fibra e ligações móveis, o que pode limitar a eficácia dessas ferramentas.

Embora a utilização de redes sociais e plataformas de marketing digital possa aumentar a visibilidade das regiões, permitindo a divulgação do seu património cultural, natural e gastronómico de forma atrativa, a falta de infraestrutura adequada torna essa promoção ineficaz. Para que as novas tecnologias possam ser úteis, é fundamental garantir que as infraestruturas necessárias estejam disponíveis, caso contrário, o investimento nessas ferramentas não trará os resultados desejados. Além disso, muitas aplicações e soluções tecnológicas são desenvolvidas sem um conhecimento profundo das realidades locais, o que pode levar à disseminação de informações incorretas ou inadequadas. Quando os turistas recebem informações sobre pontos de interesse, eventos ou ofertas gastronómicas que estão desatualizadas ou erradas, isso pode resultar em frustrações e desconfiança.

Para que as novas tecnologias contribuam verdadeiramente para a promoção das regiões do interior, é crucial que haja uma colaboração estreita entre as regiões de turismo, as associações locais e o setor privado. Esses atores devem esforçar-se para compreender as especificidades de cada território e investir em infraestrutura de redes, assegurando que as soluções tecnológicas sejam adaptadas às necessidades e realidades locais.

Assim, as novas tecnologias têm um potencial enorme para promover as regiões do interior de Portugal, mas é vital que sejam acompanhadas por investimentos em infraestrutura e um conhecimento profundo dos territórios. Apenas assim se poderá garantir que a promoção seja eficaz e que os visitantes tenham uma experiência autêntica e satisfatória.

PPP para o interior

Que papel podem e/ou devem desempenhar as políticas públicas e as autarquias no desenvolvimento de um turismo mais estruturado e atrativo no interior?
Para o desenvolvimento de um turismo estruturado e atrativo no interior de Portugal é crucial implementar um conjunto de políticas públicas que abordem de forma integrada as necessidades das comunidades locais e as potencialidades turísticas da região. Estas políticas devem ser orientadas para a criação de um ambiente favorável ao crescimento do turismo, incentivando a economia local e promovendo a sustentabilidade.

Em primeiro lugar, deve haver um investimento significativo em infraestrutura. A melhoria das acessibilidades, como estradas, transporte público e sinalização, é fundamental para assegurar que os visitantes consigam aceder facilmente às zonas turísticas. Além disso, a criação de boas condições de alojamento, que vão desde pequenas casas de turismo rural a hotéis, é essencial para acomodar os turistas que visitam a região.

A promoção do património cultural, natural e gastronómico é outra componente vital. As políticas públicas devem promover a preservação do património histórico e cultural, bem como incentivar iniciativas que celebrem as tradições locais. Isso inclui a organização de eventos, festivais e feiras que destaquem a gastronomia típica, artesanato e as práticas culturais da região, atraindo tanto visitantes como participantes da própria comunidade.

A formação e capacitação de recursos humanos são igualmente importantes. Investir na formação de profissionais do setor turístico garante que os visitantes tenham acesso a serviços de qualidade, enriquecendo a sua experiência. Programas de formação podem abordar áreas como atendimento ao cliente, gestão de hotelaria e promoção do património local.

Além disso, é essencial que haja um enfoque na sustentabilidade ambiental. Políticas que promovam o turismo sustentável, respeitando o meio ambiente e as comunidades locais, são fundamentais para garantir que as riquezas naturais e culturais sejam preservadas. Isso pode incluir iniciativas de ecoturismo, promoção de práticas de turismo responsável e sensibilização de turistas e residentes sobre a importância da conservação ambiental.

Por fim, a colaboração entre diferentes entidades, como Turismo de Portugal, regiões de turismo e autarquias, deve ser incentivada. Essa articulação permite a criação de uma estratégia unificada que maximize a promoção das regiões e fortaleça a identidade turística do interior como um todo. Ou seja, o desenvolvimento de um turismo estruturado e atrativo no interior de Portugal requer políticas públicas que invistam em infraestrutura, promoção dos territórios, formação profissional, sustentabilidade ambiental e colaboração estratégica. Desta forma, é possível criar um ecossistema turístico que beneficie tanto os visitantes como as comunidades locais.

Quais são, na sua perspectiva, os maiores desafios que o Turismo Interior enfrenta atualmente e como é que estes podem ser ultrapassados?
São vários. Desde logo, a falta de infraestruturas, uma vez que muitas regiões do interior carecem de boas estradas, transporte público adequado e sinalização apropriada, dificultando o acesso dos turistas. Ao nível da promoção e visibilidade do património cultural e natural dessas regiões muitas vezes é fragmentada e pouco coordenada, resultando em baixa visibilidade e conhecimento entre os potenciais visitantes.

No que toca à sazonalidade, o Turismo Interior, frequentemente, enfrenta picos de visitantes apenas em determinadas épocas do ano, o que pode levar a uma gestão ineficaz das ofertas turísticas e à sazonalidade dos negócios. Também a falta de
formação e capacitação de profissionais do setor turístico pode afetar a qualidade dos serviços prestados, impactando negativamente a experiência do visitante.

Depois, na sustentabilidade ambiental, o crescimento do turismo deve ser feito de forma sustentável, preservando os recursos naturais e culturais, o que representa um desafio em muitas regiões que ainda não têm políticas claras nesse sentido.

Outro ponto importante é que o interior de Portugal enfrenta problemas de despovoamento e envelhecimento da população, o que pode afetar a oferta de mão-de-obra e a dinamização das comunidades, além de enfrentar concorrência de destinos urbanos e litorais que têm uma maior visibilidade e infraestruturas mais desenvolvidas, tornando difícil atrair visitantes.

Como já referi, a baixa cobertura de redes de internet e telecomunicações em algumas áreas limita a capacidade de utilizar tecnologias de promoção e informação, dificultando a conexão com turistas em potencial.

E quanto à oferta, muitas regiões do interior apresentam uma oferta limitada de alojamento, restauração e empresas de animação turística, o que pode desencorajar visitantes que buscam experiências completas e variadas.

Finalmente, a falta de coordenação entre a oferta de territórios vizinhos é um desafio significativo. Uma abordagem colaborativa entre diferentes municípios e regiões pode potenciar a promoção conjunta de itinerários turísticos e experiências, atraindo mais visitantes e facilitando a criação de pacotes turísticos que valorizem a diversidade da oferta.

Para abordar esses desafios, e repetindo-me, é crucial uma abordagem coordenada entre o Governo, autarquias, setor privado e comunidades locais, que permita criar soluções sustentáveis e efetivas que melhorem a oferta e a experiência turística no interior de Portugal.

Despovoamento, falta de infraestruturas, escassez de investimento. São estes os principais desafios que o Interior enfrenta?
O interior de Portugal enfrenta desafios significativos que vão além do despovoamento, da falta de infraestruturas e da escassez de investimento. Embora estas questões sejam cruciais, é importante salientar que o verdadeiro problema pode não estar apenas na quantidade de investimento, mas na forma como esse investimento é direcionado e aplicado.

É verdade que chegam milhões de euros destinados ao desenvolvimento do interior, mas muitas vezes esses recursos são aplicados de maneira inadequada, sem atender às reais necessidades das comunidades e das iniciativas turísticas locais. Por isso, é fundamental repensar as estratégias de investimento, priorizando ações que realmente favoreçam a dinamização do turismo a médio e longo prazo.

Uma abordagem mais eficaz seria colocar maior investimento e decisão nas mãos de quem realmente trabalha o turismo, ou seja, os atores privados e quem conhece profundamente as especificidades e potencialidades das regiões.

Ao descentralizar a gestão dos recursos e permitir que os empresários e associações ligadas ao turismo tenham voz ativa na definição de projetos e iniciativas, será mais fácil alavancar o potencial turístico do interior.

Além disso, outros desafios que merecem ser destacados incluem a promoção limitada do património cultural, a sazonalidade turística, a falta de formação e capacitação de recursos humanos, e a necessidade de uma melhor coordenação entre os diferentes territórios para criar uma oferta turística coerente e diversificada.

A escassez de alojamento, restauração e empresas de animação turística em muitos destes territórios também contribui para uma menor apetência destes territórios para quem os visita.

A falta de mobilidade e acessos são frequentemente referidos como um dos maiores entraves ao desenvolvimento do interior. Como pode esta questão ser resolvida?
Quando abordamos o tema do turismo no interior de Portugal, é fundamental identificar claramente a região em questão, uma vez que as especificidades e desafios enfrentados por cada território podem ser bastante distintos. Por exemplo, Viseu, como um território de interior, possui características e oferta que não se podem comparar de forma direta às de localidades como Idanha-a-Nova ou Penamacor, as quais têm realidades diferentes em termos de oferta turística, mobilidade e recursos disponíveis.

A estratégia de desenvolvimento para os territórios de interior deve ser orientada pelas singularidades de cada região, incluindo a sua localização geográfica e a diversidade de produtos turísticos que oferecem. Um dos principais desafios que muitas destas áreas enfrentam reside na mobilidade. A criação de uma rede de transportes eficaz é essencial para garantir que os turistas possam aceder facilmente aos pontos de interesse, promovendo assim uma maior afluência ao interior, e ao mesmo tempo essa mesma rede facilita as comunidades residentes nesses territórios. Um exemplo positivo deste tipo de articulação é o trabalho que a AITI está a realizar em colaboração com a Flixbus, com o intuito de estabelecer ligações entre Castelo Branco, Termas de Monfortinho, Cáceres, Mérida, Badajoz, Portalegre, e novamente Castelo Branco. Iniciativas como esta não apenas facilitam a mobilidade, mas também promovem a interligação entre cidades e pontos turísticos, potencializando a visita a estes territórios.

Além disso, é crucial que se estabeleçam parcerias com empresas de transporte que operem nos territórios em questão, para que as soluções sejam verdadeiramente eficazes e sustentáveis. Caso se justifique, a implementação de subsídios nestas empresas, especialmente numa fase inicial, pode ser um investimento estratégico vital para assegurar a conectividade entre as diversas regiões do interior.

Em suma, a abordagem ao desenvolvimento do turismo no interior de Portugal deve ser multifacetada, considerando as especificidades de cada região e investindo em soluções de mobilidade eficazes. A articulação entre entidades públicas e privadas, bem como a promoção de iniciativas que melhorem as ligações de transporte, são passos essenciais para fomentar a valorização e o crescimento do turismo nas áreas interiores do país.

Olá vizinhos

A proximidade com territórios fronteiriços, especialmente com Espanha, é uma oportunidade para o Turismo Interior?

A proximidade com territórios fronteiriços, especialmente com Espanha, é, sem dúvida, uma oportunidade significativa para o Turismo Interior de Portugal. Embora nem todos os territórios consigam aproveitar essa proximidade da mesma forma, é vital para o desenvolvimento dos territórios de fronteira e mesmo para aqueles que estão mais afastados.

Um exemplo concreto é a área da fronteira de Monfortinho. Se olharmos para o lado espanhol, numa meia circunferência de cerca de 100 km, podemos encontrar cerca de 600.000 pessoas a residir nessa região. Em contrapartida, do lado português, a população é muito mais diminuta, rondando os 45.000 habitantes. Este contraste demográfico destaca a enorme oportunidade que existe para o turismo.

A diferença significativa no número de potenciais visitantes evidencia onde se encontra o nosso mercado. Portanto, é crucial desenvolver estratégias que captem esse público proveniente de Espanha e incentivem a sua visita ao interior português.

Além disso, a criação de uma infraestrutura de transporte acessível e eficaz entre os dois países é fundamental. As ligações devem ser facilitadas para que os turistas possam deslocar-se facilmente entre os destinos em Portugal e Espanha, ampliando assim o alcance das ofertas turísticas disponíveis.

Por isso, a proximidade com a fronteira espanhola apresenta uma oportunidade substancial para o turismo no interior, tanto para as regiões fronteiriças quanto para as áreas mais afastadas. É essencial aproveitar esta vantagem demográfica, desenvolvendo estratégias que promovam o interior português como um destino atrativo e acessível, capaz de captar o interesse dos potenciais visitantes que habitam nas proximidades, criando, inclusive, estratégias comuns entre os dois países de promoção e de produto integrado.

Existe já algum exemplo de cooperação transfronteiriça bem-sucedida que possa referir?
Um exemplo concreto dessa colaboração entre Portugal e Espanha no desenvolvimento de um produto turístico é a criação do “Land of Dragons”. Este projeto, promovido pela AITI, estabelece uma conexão entre várias localidades dos dois lados da fronteira que incluem Monsanto, Malpartida de Cáceres, Trujillo e Cáceres. O principal objetivo deste produto turístico é potenciar estes territórios ibéricos através da série de renome mundial “House of Dragons”. Através do projeto, busca-se não apenas revitalizar a oferta turística, mas também aumentar o número de noites de estadia nas regiões envolvidas. Este produto integra atrações culturais, património histórico e experiências únicas que refletem a identidade e a autenticidade de cada local. A interligação entre as localidades possibilita que os visitantes explorem um itinerário completo que abrange as tradições e a riqueza cultural dos dois lados da fronteira.

Esta iniciativa é um excelente exemplo de como a colaboração entre os dois países pode resultar em benefícios mútuos, promovendo as especificidades de cada região e criar sinergias que atraem turistas. Ao unir esforços e recursos, é possível expandir a visibilidade e a atratividade dos destinos envolvidos, contribuindo para um turismo sustentável e integrado que favorece o desenvolvimento socioeconómico de ambos os lados da fronteira.

Este produto, “Land of Dragons”, é um modelo a ser seguido, demonstrando como a cooperação transfronteiriça pode criar oportunidades significativas para o turismo no interior, ao mesmo tempo que promove um legado cultural rico e diversificado na península ibérica.

O desenvolvimento do turismo pode ser um fator crucial para fixar pessoas e negócios no interior. Como é que o turismo pode criar um ciclo positivo que beneficie a economia local e traga novas oportunidades de emprego?
O turismo pode criar um ciclo positivo que beneficia a economia local e traz novas oportunidades de emprego de várias maneiras. Primeiramente, a chegada de turistas gera uma maior procura por serviços e produtos locais, como restaurantes, alojamento, transporte e atividades de lazer. Essa demanda adicional incentiva o crescimento das empresas existentes e a criação de novas.

Com a expansão do turismo, surgem novas oportunidades de emprego em diversas áreas, como hotelaria, restauração, guias turísticos, transportes e comércio. Essas novas vagas ajudam a reduzir a taxa de desemprego na comunidade local e oferecem oportunidades de trabalho para diversos grupos, incluindo jovens e pessoas requalificadas.

Além disso, o aumento da atividade turística pode atrair investimentos para a região, tanto públicos quanto privados. Estes investimentos podem ser direcionados para a melhoria de infraestruturas, como estradas e transportes, bem como para o desenvolvimento de novos projetos turísticos, gerando mais empregos.

Recentemente realizou-se o primeiro Congresso Mundial de Turismo Interior, organizado pela AITI. Que conclusões ou linhas de ação foi possível retirar do congresso?
As conclusões do nosso congresso refletem a importância da colaboração entre Portugal e Espanha, bem como a necessidade de estabelecer estratégias conjuntas que potenciem o desenvolvimento de ambas as regiões.

Algumas das conclusões e linhas orientadoras que emergiram deste evento passam pelo fortalecimento da colaboração transfronteiriça; desenvolvimento de produtos turísticos comuns; promoção da mobilidade e acessibilidade; fortalecimento da identidade regional; capacitação e formação; inovação e sustentabilidade; estímulos e incentivos fiscais; e a importância da comunicação eficaz.

Em suma, as conclusões do congresso sublinham a necessidade de uma abordagem colaborativa e integrada para o desenvolvimento do turismo entre Portugal e Espanha. As linhas orientadoras estabelecidas contribuirão para guiar as ações futuras da nossa associação e dos profissionais do setor, assegurando que continuemos a fortalecer os laços entre os dois países e a maximizar as oportunidades de crescimento e desenvolvimento em ambas as regiões.

Olhando para o futuro, como vê o Turismo Interior em Portugal dentro de cinco ou 10 anos?
Sou um otimista por natureza, mas, infelizmente, a realidade que observo é alarmante. Existe uma enorme falta de vontade e determinação para implementar soluções eficazes no turismo do interior de Portugal. As dificuldades que o interior já enfrenta são consideráveis, e cada vez mais, quem detém o poder de decisão parece agir em contraciclo, realizando iniciativas que não apenas desconsideram as reais necessidades das regiões, mas que podem até agravar a situação.

A aproximação a Espanha é absolutamente fundamental para o crescimento do Turismo Interior. Na Extremadura espanhola, o número de turistas e residentes ronda os cinco milhões, representando uma oportunidade crucial que não podemos ignorar.

No entanto, é desanimador ver regiões portuguesas a gastar recursos em promoção para mercados tão distantes como os Estados Unidos e outros destinos que, na prática, não fazem sentido para muitos dos nossos territórios de interior. Essa priorização de mercados irrelevantes é um erro estratégico grave. Precisamos, urgentemente, de focar a nossa atenção nas necessidades e características específicas das regiões interiores. É frustrante observar que são investidos milhões em iniciativas que, na maioria das vezes, não têm um impacto positivo.

Com todos os problemas que enfrentamos, é vital que se utilize o dinheiro público de maneira responsável e com uma visão clara. A forma mais fácil parece ser a contratação de consultores externos, que, sem qualquer conhecimento profundo sobre a realidade do interior, acabam por propor soluções inadequadas e desconectadas da verdadeira situação dos nossos territórios.

O futuro do turismo no interior depende da nossa capacidade de estabelecer um plano de desenvolvimento estruturado e eficaz. Precisamos urgentemente deixar de lado esta visão limitada da fronteira e trabalhar em conjunto, sempre que possível, em termos geográficos. A ausência de colaboração entre os diversos atores locais, regionais e nacionais impede que se crie uma estratégia integrada capaz de valorizar as potencialidades do interior.

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Valência cresce 10,3% em dormidas turísticas em 2024, apesar do impacto da DANA

Apesar do impacto da tempestade DANA, que causou vários estragos na cidade, Valência cresceu, no ano passado, 10,3% em dormidas turísticas, sendo que apenas nos meses de novembro e dezembro foram notadas quebras.

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A cidade espanhola de Valência contabilizou, no ano passado, um total de 6,08 milhões de dormidas, número que traduz um crescimento de 10,3% face ao ano anterior, apesar do impacto da tempestade DANA, que causou vários estragos na cidade e que levou a quebras de -7,4% e -6% nos meses de novembro e dezembro, respetivamente.

Os números, confirmados esta segunda-feira, 3 de fevereiro, pela Fundación Visit València, depois de terem sido divulgados os dados do INE espanhol, mostram que o turismo na cidade continua forte e que, mesmo com o impacto da DANA, foi possível crescer em dormidas turísticas.

Segundo Paula Llobet, presidente da Fundación Visit València, a cidade quer manter “um crescimento turístico sustentável” e está, por isso, “a desenvolver um modelo alinhado com a identidade e o estilo de vida da cidade”.

“Estamos desenvolvendo um modelo alinhado com a identidade e o estilo de vida da cidade, que protege a sua riqueza cultural e natural e coloca o cidadão no centro do desenvolvimento turístico”, explicou a responsável, em conferência de imprensa.

Paula Llobet lembrou que Valência cresceu nas dormidas turísticas nos 10 primeiros meses de 2024, com destaque para as dormidas dos turistas internacionais, já que a procura internacional cresceu 19,4% no ano passado, chegando aos 4,2 milhões de dormidas.

Por mercados, o destaque foi para os EUA e Alemanha, cujas dormidas registaram aumentos de 30%, assim como para a Suíça, cujas dormidas subiram 23%, além dos Países Baixos (+22%), Itália (+17%), França (+13%) e Reino Unido (+9%).

No ano passado, as unidades de alojamento turístico de Valência registaram também uma taxa de ocupação de 78%, o que traduz uma descida de 1,4 pontos percentuais face ao ano anterior, enquanto o preço médio subiu 5,4%, para 118,4 euros, e o RevPar cresceu ainda 3,6%, fixando-se nos 93,6 euros.

A subir esteve ainda a estada média na cidade de Valência que, no ano passado, se fixou nas 2,5 noites, o que representa uma subida de 5,6% em relação ao ano anterior.

Segundo a Fundación Visit València, os números mostram que “Valência continua alinhada com os principais destinos urbanos de Espanha”, figurando a par de destinos como Madrid (74,4%), Sevilha (75,5%), Bilbau (72,7%) e a média da Comunidade Valenciana (69,2%) no que diz respeito à ocupação média da hotelaria, ficando pouco atrás de Barcelona (79,8%) e Málaga (83%).

Os dados do alojamento são ainda corroborados pela AENA, operadora aeroportuária que gere grande parte dos aeroportos espanhóis, que diz que, no caso de Valência, o aeroporto recebeu 5,4 milhões de passageiros, 8,4% a mais que em 2023.

Para 2025, as previsões aeroportuárias são igualmente positivas, esperando-se que a capacidade aérea na temporada primavera-verão venha a crescer 8%, para 3,8 milhões de lugares.

Em sentido contrário estiveram os cruzeiros que, ao longo do ano passado,  levaram 774.000 passageiros a Valência, o que representou uma ligeira descida -0,9% comparativamente a 2023.

Apesar dos meses de novembro e dezembro terem sido “fracos” no que diz respeito ao desempenho turística, a Fundación Visit València mostra-se otimista relativamente a 2025, uma vez que a procura aérea continua a apresentar uma “tendência positiva, semelhante à do ano passado”.

“Nas últimas semanas, houve um crescimento notável, chegando a mais de 1,6 milhões de buscas semanais, o que representa um aumento de 78% em relação ao final de dezembro”, adianta a Fundación Visit València, considerando que esta “recuperação reflete a procura crescente” e permite previsões de melhoria “nos últimos meses de 2024”.

Por isso, a campanha “Ver-te em Valência alegra o nosso coração” vai ser relançada ao longo de 2025, em conjunto com várias outras iniciativas que estão a ser desenhadas e que visam “manter a reativação do setor e dinamizar a economia local e das áreas afetadas” pela tempestade DANA.

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ET35 vai ser apresentada e submetida a consulta pública no 1.º trimestre de 2025

O Turismo de Portugal conta que a proposta da Estratégia de Turismo 2035 (ET35) deverá estar pronta para apresentar à tutela e submeter a posterior consulta pública no primeiro trimestre de 2025.

Inês de Matos

O Turismo de Portugal conta que a proposta da Estratégia de Turismo 2035 (ET35) deverá estar pronta para apresentar à tutela e submeter a posterior consulta pública no primeiro trimestre de 2025, avança o instituto, numa nota publicada no seu website.

“Atualmente, estão a ser analisadas as contribuições e sugestões recebidas, com vista à consolidação de uma proposta de estratégia a apresentar à tutela e, posteriormente, a submeter a consulta pública no final do primeiro trimestre de 2025, permitindo, mais uma vez, a participação de cidadãos e organizações”, lê-se na informação divulgada, após ter sido concluída a auscultação de entidades.

O Turismo de Portugal lembra que o processo de criação da ET35, que vai substituir a Estratégia de Turismo 2027 (ET27), cujos objetivo foram já alcançados, incluiu já um Ciclo de Conferências, sob o tema “Construir o turismo do futuro”, que passou por todas as regiões turísticas do país e que contou com 58 oradores e cerca de 2.500 participantes.

Além desta fase, o processo também passou por um período de recepção de contributos pela comunidade e pela auscultação de entidades, que incluiu  a dinamização de oito workshops, que contaram com 100 representantes de empresas, entidades públicas, associações setoriais, organizações não governamentais e outras instituições, abrangendo diversas áreas temáticas, como tecnologia e digitalização, ambiente, emprego e formação, território e políticas públicas, comunidades, mobilidade, cultura, mercados e internacionalização.

“A metodologia diversificada de recolha de contributos visa assegurar uma visão holística e inclusiva para o futuro do turismo em Portugal, pelo que agradecemos a todos os que contribuíram para a construção da ET35”, explica o Turismo de Portugal, revelando que as “contribuições e sugestões recebidas” estão agora a ser analisadas para que seja apresentada uma proposta, cuja consulta pública deverá decorrer ainda durante o primeiro trimestre do ano.

O Turismo de Portugal diz que esta fase “garantirá que a ET35 reflita as expectativas e os desafios de todos os intervenientes no setor, definindo linhas de ação para um turismo mais sustentável, inovador e resiliente”.​
Recorde-se que a ET27 previa que o país atingisse os 26 mil milhões  de euros de receitas turísticas e 80 milhões de dormidas até 2027, números que, no entanto, foram atingidos já em 2024, adiantando os objetivos traçados no documento em cerca de três anos.
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“Presença da Madeira em Lisboa reforça a proximidade do destino no mercado nacional”

O Posto de Informação Turística (PIT) da Madeira em Lisboa completou o primeiro ano de atividade com um balanço positivo, uma vez que, além de prestar informação turística sobre o destino, o espaço é também palco de várias iniciativas de promoção regional.

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O Posto de Informação Turística da Madeira (PIT), em Lisboa, completou o primeiro ano de atividade, período ao longo do qual o espaço recebeu diversas iniciativa e que, segundo Eduardo Jesus, secretário Regional de Economia, Turismo e Cultura e presidente da Associação de Promoção da Madeira, contribuiu para reforçar “a proximidade do destino no mercado nacional”.

“Esta presença da Madeira em Lisboa reforça a proximidade do destino no mercado nacional que é um dos três principais para a Região Autónoma da Madeira e constitui um complemento a todo o trabalho que desenvolvemos junto dos operadores”, afirma o governante regional, que faz um balanço positivo do funcionamento do espaço, citado em comunicado.

O Posto de Informação Turística da Madeira (PIT) apresenta, segundo o responsável, um “novo conceito, para dar a conhecer a Madeira e o Porto Santo através de produtos e experiências que aprofundam a diferença face a outros destinos, recorrendo, também, a outros que funcionam como elementos identitários do Destino”.

Além de funcionar como um dos nove espaços de informação turística da RAM (existem atualmente sete postos na Madeira e um no Porto Santo), o PIT foi também “palco de várias semanas temáticas” e de “vários eventos culturais”, bem como de “experiências gastronómicas com representação de chefs madeirenses”, afirmando-se ainda como um “espaço de eleição para exposições de artistas regionais, para ações de formação para o Trade, assim como para eventos com os Embaixadores do Madeira Ocean & Trails”.

Em 2025, acrescenta a Associação de Promoção da Madeira, o PIT vai continuar “a ser uma montra do destino Madeira e Porto Santo na capital portuguesa”, contando apresentar muitas novidades e propiciar “vários momentos de descoberta do destino”.

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Algarve “volta a bater recordes” e encerra 2024 com mais hóspedes e passageiros no aeroporto

No ano passado, o Algarve recebeu mais hóspedes e contabilizou um maior número de dormidas, numa tendência positiva que foi ainda comum ao número de passageiros que chegaram ao Aeroporto de Faro e às voltas de golfe na região.

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O Turismo do Algarve faz um balanço positivo de 2024, ano em que a região registou crescimentos ao nível dos hóspedes e dormidas, assim como dos passageiros que passaram pelo Aeroporto de Faro e ainda do número de voltas de golfe.

Num comunicado enviado à imprensa, o Turismo do Algarve congratula-se com os números, que vêm consolidar a posição da região “como principal destino turístico de Portugal”.

E os números mostram que, em 2024, o Algarve recebeu 5,2 milhões de hóspedes nos seus estabelecimentos de alojamento turístico, num crescimento de 2,6% que, segundo o Turismo do Algarve, “reflete a forte atratividade da região, impulsionada pelo aumento de hóspedes tanto residentes (+1,3%) como não residentes (+3%)”.

Os números positivos foram comuns também às dormidas, uma vez que, segundo os mais recentes dados do INE, o Algarve totalizou 20,7 milhões de dormidas, o que afirma o Algarve como a região com “o maior número de dormidas no país”.

Apesar de positivo, o total de dormidas ficou ligeiramente abaixo do que tinha sido registado antes da pandemia da COVID-19, quando a região mais a sul do país contabilizava 20,9 milhões de dormidas.

Evolução positiva conheceu ainda a taxa de ocupação-quarto no alojamento turístico, que aumentou 0,5 pontos percentuais face ao ano anterior, para 58,6%, enquanto a estada média se manteve como a segunda com maior duração das estadias, com 3,95 noites, apenas atrás da Região Autónoma da Madeira.

A acompanhar a tendência estiveram ainda os números do Aeroporto Internacional Gago Coutinho, em Faro, que recebeu 9,8 milhões de passageiros comerciais, “o maior registo da sua história e um crescimento de 2% face a 2023”.

“O Reino Unido manteve-se como o principal mercado emissor, com 4,4 milhões de passageiros (+0,3%), seguido da Alemanha, com 1,13 milhões (+9,7%), e da Irlanda, com 967 mil passageiros (+7,9%)”, realça o Turismo do Algarve.

Tal como o alojamento e o aeroporto, também o golfe viveu um ano positivo, com 1,46 milhões de voltas jogadas ao longo de 2024, o que traduz um crescimento de 5% face a 2023.

“No segmento do golfe, o Algarve voltou a alcançar um recorde”, destaca o Turismo do Algarve, indicando que os meses de outubro (179 mil voltas), abril (162 mil) e março (153 mil) foram os que registaram “maior procura”, contribuindo para consolidar “a região como o principal destino de golfe do país”, mesmo com o encerramento total do Victoria Golf Course para requalificação.

Segundo André Gomes, presidente do Turismo do Algarve, estes resultados refletem o facto do Algarve ser “um dos destinos turísticos mais completos da Europa, combinando a hospitalidade das suas gentes com a excelência da oferta e uma diversidade única de experiências”

“Da tranquilidade das praias às atividades desportivas e culturais, passando pela gastronomia e enologia de topo, a região atrai milhões de visitantes, nacionais e estrangeiros, ano após ano. Estes recordes refletem a confiança dos turistas no destino e o impacto positivo na economia regional e nacional”, refere ainda o responsável.

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