Edição digital
Assine já
Prêmios Publituris

Já votou nos Portugal Trade Awards?

As votações estão abertas até dia 21 de fevereiro de 2025. Não perca a oportunidade de votar nas melhores empresas do trade em Portugal.

PUB
Destinos

“A ligação do azeite ao turismo é algo perfeitamente natural”

Tal como o vinho, o setor do azeite pretende afirmar-se como um novo produto turístico em Portugal. Para Gonçalo Morais Tristão, presidente do Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo (CEPAAL), o sucesso do Olivoturismo passa pelo trabalho conjunto de produtores, entidades, hotelaria, restauração e municípios. Em 2025 iniciar-se-á um projeto, com duração de 24 meses, para o desenvolvimento deste “novo” produto turístico que “tem um futuro muito promissor”.

Victor Jorge
Destinos

“A ligação do azeite ao turismo é algo perfeitamente natural”

Tal como o vinho, o setor do azeite pretende afirmar-se como um novo produto turístico em Portugal. Para Gonçalo Morais Tristão, presidente do Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo (CEPAAL), o sucesso do Olivoturismo passa pelo trabalho conjunto de produtores, entidades, hotelaria, restauração e municípios. Em 2025 iniciar-se-á um projeto, com duração de 24 meses, para o desenvolvimento deste “novo” produto turístico que “tem um futuro muito promissor”.

Victor Jorge
Sobre o autor
Victor Jorge
Artigos relacionados
Grupo Wine Tourism in Portugal de olho no mercado corporativo de luxo
Enoturismo
Reservar com antecedência é o novo ‘last minute’ da Soltour
Distribuição
Nova Edição: Entrevista a Catarina Paiva (Turismo de Portugal), Dakhla, Euroairlines e dossier Companhias Aéreas
Emprego e Formação
Sevenair retoma voos Bragança-Portimão a 19 de fevereiro
Transportes
Edição Digital: Entrevista a Catarina Paiva (Turismo de Portugal) Dakhla, Euroairlines e dossier companhias aéreas
Edição Digital
XII Workshops Internacionais do Turismo Religioso a 6 e 7 de março em Fátima e Guarda
Meeting Industry
MSC Cruzeiros soma 52.699 passageiros em 2024 e atinge quota de mercado de 64,8% em Portugal
Transportes
Conteúdo da Air Canada chega à plataforma NDC da APG
Aviação
INE confirma crescimento de 4,3% nos aeroportos nacionais em 2024
Aviação
Showcase Piauí Lisboa 2025 acontece a 11 de março
Agenda

Segundo dados da Pordata, com base nas Estatísticas da Produção Vegetal do Instituto Nacional de Estatística (INE), Portugal possuía, em 2023, mais de 380 mil hectares de olival. Já de vinha, para a produção de vinho, Portugal possuía, segundo a mesma fonte e no mesmo ano, pouco mais de 173 mil hectares.

O Enoturismo é considerado um dos produtos turísticos com maior potencial em Portugal e, nos muitos fóruns, destacado como valor acrescentando na oferta e diversificação do turismo em Portugal.

O Olivoturismo ou Oleoturismo – não existindo ainda uma definição quanto ao nome a utilizar – ainda não possui o mesmo estatuto, embora exista quem afirme que o potencial está cá. Gonçalo Morais Tristão, presidente do Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo (CEPAAL), acredita que está na hora de afirmar o azeite como um produto turístico e vê no Enoturismo um exemplo a seguir.

Portugal apresenta-se na Europa e no mundo como um dos principais produtores de azeite. Essa realidade é aproveitada a nível do turismo?
Não tem sido, mas achamos que está a começar e o CEPAAL (Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo) está a dar alguns passos importantes nesse sentido. De facto, Portugal sempre produziu azeite de grande qualidade. Nos últimos anos, houve um grande incremento na produção, o que fez de Portugal um player muito importante a nível mundial.

Quando se fala deste setor – azeite – ligado ao turismo, que perceção existe?
É uma ligação muito primitiva, nova, que está a nascer. Achamos que temos alguma responsabilidade e tenho a certeza que começa a verificar-se alguma cadência.

Ao nível da produção, que lugar ocupa Portugal no ranking mundial?
Quinto, sexto, sétimo. As produções vão variando. Há países com anos piores e nós subimos, há anos em que não corre tão bem em Portugal e somos ultrapassados, mas ocupamos sempres esses lugares. Contudo, com tendência de crescimento, ao contrário de outros países.

Portugal é o país que está a crescer mais em termos mundiais e a qualidade, embora sempre com azeites muitos bons, está cada vez melhor, uma vez que as práticas nos lagares se têm modernizado.

Mas voltando à pergunta inicial, de facto, ainda não ligámos muito esse sucesso do setor, em termos agrícolas ao turismo. Achamos que é importante, porque a ligação do azeite ao turismo é algo perfeitamente natural.

Um produto nacional
Esta entrevista é feita no Alentejo, mas poderia ser feita noutra região com produção de azeite. Fazendo uma comparação, quantitativa e qualitativa, com o universo do vinho, este é um exemplo que deve ser seguido pelo azeite?
É, não há dúvida. Aprendemos muito com o vinho e até temos uma vantagem, uma vez que se trata de um setor que está muito mais adiantado que o nosso. Por isso, o setor do azeite só tem de aprender com os erros que o vinho cometeu e não cometer os mesmos.

Mas há um aspeto em que tem razão, o percurso é muito idêntico e as regiões onde se produz vinho de excelente qualidade são as mesmas onde se produz azeite da mesma excelência. Falo de Trás-os-Montes, das Beiras, do Ribatejo, do Alentejo e até mesmo do Algarve.

Mas existe, de facto, essa ligação à terra, ao património, às tradições, ao modo de fazer o vinho, aos novos lagares, aos lagares antigos. É um mundo que temos de mostrar e valorizar.

 

Qualquer lagar novo é feito para ser mostrado, têm a intervenção de arquitectos famosos ou menos famosos, mas já são mais do que simples lagares

 

Mas para começar a ter essa preocupação a nível de promoção interna e externa, há que partir de uma base. Para começar é Oleoturismo ou Olivoturismo?
Essa é uma boa pergunta, porque é uma dúvida que existe no próprio setor. Diria que nós, o setor, ainda não fixámos qual é a denominação. Aqueles mais ligados ao azeite, à produção de azeite, gostam mais da expressão Oleoturismo, até porque é a expressão utilizada por outros países como Grécia, Itália ou Espanha que têm este produto turístico muito desenvolvido.

A tendência é para que, de facto, se utilize a mesma denominação em Portugal, embora reconheça que existe também a expressão Olivoturismo que parece ter mais a ver com o olival. Mas seja com Oleoturismo ou Olivoturismo, o que pretendemos fazer é mostrar tudo o que está relacionado com o azeite, desde o olival, aos lagares, às garrafas, à produção, à colheita, à prova, à história.

Mas convém existir uma padronização do termo?
Claro que sim. Dir-lhe-ia que as minhas dúvidas são o sinal de que estamos, de facto, no princípio de todo este processo. É evidente que já há muitos produtores de azeite em Portugal, no Alentejo, em Trás-os-Montes, que já fazem Oleoturismo ou Olivoturismo, que recebem turistas, que fazem provas de azeite, com visitas aos lagares e olivais.

O que queremos é uma multiplicação desse tipo de iniciativas e, no fundo, a criação de um verdadeiro produto turístico que passe a ombrear com o Enoturismo, setor que está ao nosso lado e do qual gostamos de copiar os bons exemplos.

O CEPAAL nasceu em 1999 e tem como objetivo valorizar e promover o azeite do Alentejo dentro e fora de Portugal. Essa promoção passa somente pela produção ou também tem formas e ferramentas de promover esta atividade a nível turístico?
Diria que até agora a promoção tem sido feita sobretudo em função da produção, do que é o nosso azeite do Alentejo, do que são as nossas marcas. Temos levado e mostrado, em projetos em que dinamizamos o azeite do Alentejo, as nossas marcas lá fora.

Passa, fundamentalmente, por mostrar que existe azeite em Portugal, que existe azeite no Alentejo e que temos estas marcas. Nestes últimos 25 anos, o trabalho tem tido esse foco. Achamos que estamos agora numa nova fase. Vamos iniciar um projeto no sentido de ajudar a criação deste produto turístico que é o Olivoturismo. E aí não é a promoção da marca X ou Y, é a promoção do produto turístico Olivoturismo no Alentejo.

Existe, portanto, uma colaboração ou cooperação com a Entidade Regional de Turismo do Alentejo (ERT Alentejo)?
Completa. Nesta fase ou neste projeto, é muito com a ERT do Alentejo, numa segunda fase, tenho a certeza absoluta que será também com a Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo (ARPTA).

 

O produto turístico tem de ser lançado pelo próprio setor e por variadíssimas razões até hoje ainda não se conseguiu fazê-lo

 

E como é que a ERT Alentejo vê o potencial deste produto para atrair cada vez mais o turismo interno e externo?
O presidente da ERT, José Santos, dizia há algum tempo que é necessário criar novos produtos turísticos. Este é ou pode ser um desses novos produtos turísticos? Sem dúvida. Aliás, quem sou para desdizer o José Santos, pessoa muita amiga do CEPAAL, e com quem falamos há muitos anos sobre a questão do Olivoturismo e com quem já estive em várias conferências a falar sobre este assunto.

O produto turístico tem de ser lançado pelo próprio setor e por variadíssimas razões, até hoje, ainda não se conseguiu fazer. Achamos que este é o momento e a ERT Alentejo está completamente ao nosso lado.

Mas que projeto é e quando tem início?
Pela natureza do projeto, o programa implica só um beneficiário. Portanto, terá de ser o CEPAAL, embora tenhamos a ERT do nosso lado, mas, de facto, necessitamos de algum apoio financeiro para construir este produto turístico. É um projeto que vai ter início em 2025 e terá a duração de 24 meses.

Mas consiste no quê?
A base é a criação do produto, mas para essa criação temos várias iniciativas que passam não só por um evento público para lançar o produto, mas pelo desenvolvimento de uma aplicação que o CEPAAL já tem noutro projeto e que vamos utilizar para telemóveis onde teremos uma rota, através da qual vamos dar a possibilidade aos turistas nacionais ou estrangeiros de criarem a sua própria rota.

Acreditamos que essa aplicação será muito utilizada pelos turistas na procura de locais a visitar, na integração dos produtores, da hotelaria, dos restaurantes, das câmaras, envolvendo o património, que é muito importante.

Mas há uma marca?
Não posso desvendar muito, mas há essa ideia de fazermos uma marca, de termos uma marca registada no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), haver uma marca Rota dos Azeites do Alentejo, por exemplo.

Para isso, têm de estar agregados não só os produtores de azeite, representados por nós, mas eles próprios, o turismo, e depois a própria hotelaria e os restaurantes, as câmaras.

O interesse na e da Rota não passa somente pela visita aos olivais.

E a integração de agentes e operadores está também equacionada?
Obviamente, são eles que vendem o produto turístico. Por isso, serão essenciais.

Ligação gastronómica essencial
E a ligação deste produto à gastronomia?
Essa preocupação tem vindo a ser executada pelo CEPAAL ao longo dos anos. Temos muitas ligações, tivemos vários exemplos com ligações a vários chefs nacionais e estrangeiros. Convidámos há tempos um chef francês – Antoine Westermann -, um chef com três estrelas Michelin, com restaurantes em Paris e em Nova Iorque, que esteve quatro ou cinco dias no Alentejo, levámo-lo a lagares e olivais, ele adorou, mas uma das coisas que mais o impressionou foi, de facto, a comida regional que o deixou completamente siderado com o que comeu com base no azeite.

Voltando à sua pergunta, essa ligação aos chefs, à cozinha, à gastronomia, é fundamental. Estamos a falar de um produto integrado que terá o azeite como chapéu. Estamos a organizar esse produto, de forma que não seja uma coisa feita aqui e acolá, sem qualquer conexão. O objetivo é que exista uma rota, um mapa, que as pessoas saibam exatamente o que podem e onde podem encontrar. Tanto faz que seja em Borba, no Redondo, na Vidigueira, em Aljustrel, Beja ou Serpa. O importante é que o turista saiba que existe, o que existe e onde existe.

E qual tem sido a resposta dos agentes económicos?
A resposta tem sido magnífica e ainda estamos muito no começo.

Não houve nenhuma objeção?
Nenhuma. Sobretudo os produtores, e esses são os primeiros que temos de agarrar, estão perfeitamente alinhados. Numa segunda fase, teremos os hotéis e os restaurantes. Mas primeiro temos de agarrar os produtores, até porque esses são os principais interessados, grandes, médios e pequenos e o entusiasmo é muito grande.

Atualmente, qualquer lagar novo que é feito, sobretudo, no Alentejo, no Baixo Alentejo onde esta questão se tem vindo a desenvolver mais, para ser mostrado, tem a intervenção de arquitectos famosos ou menos famosos, mas já são mais do que simples lagares.

E há essa preocupação de informar os produtores que, para este produto ter sucesso, é preciso, de facto, investir numa boa sala de provas, num circuito, em comunicação, em marketing?
Sim, há bocado perguntou e eu não dei a resposta completa. Uma das ações que vamos ter neste projeto é a elaboração de um caderno de especificações. Ou seja, não é qualquer pessoa, só por levantar o dedo, que diz “eu quero pertencer à Rota dos Azeites do Alentejo” que poderá entrar. Obviamente tem de cumprir condições mínimas.

Ainda não as definimos, mas parece óbvio que um lagar que esteja dentro da Rota tem de ter condições para receber as pessoas, os visitantes, os turistas.

Uma sala grande ou uma sala pequena não é isso que interessa, mas tem de ter condições para a prova do azeite, visualizarem o modo de produção do azeite, os depósitos, etc.. Isso é tudo importante.

Outra questão que queremos ver implementada são as Cartas de Azeite. Se existem Cartas de Vinho, porque não haver Cartas de Azeite? Já fizemos essa experiência, não passou disso mesmo, mas vamos repeti-la, porque o que interessa é que isto seja feito de uma forma consistente por toda a gente e a Carta de Azeites tornar-se algo normal.

Queremos aprender com os erros que alguns setores cometeram e não repeti-los.

No caso dos restaurantes, eles já possuem um menu, muitas vezes com os vinhos incluídos. Por isso, não custa nada acrescentar mais uma página e colocar uma secção com quatro, cinco ou seis azeites.

 

Olhando para um produto turístico que possa ser copiado, o Enoturismo é, claramente, um deles. O setor do azeite só tem de aprender com os erros que o vinho cometeu e não cometer os mesmos

 

Mas este projeto é regional?
É um projeto regional com ambição nacional. Para já, é um projeto regional, porque a linha de financiamento é do Programa Operacional Regional (POR) Alentejo, do Alentejo 2030. Agora, a ambição, obviamente, que é nacional.

E há conversas com outras regiões nesse sentido?
Sim, nomeadamente com os nossos amigos de Trás-os-Montes, mas também outras regiões.

O objetivo é que o Alentejo possa dar um pontapé de saída. Naturalmente que a Rota do Alentejo é do Alentejo, mas não pretendemos reservar o Olivoturismo para o Alentejo. Pelo contrário, o objetivo é trabalhar a nível nacional, só assim é que se entende. É assim que é feito em Itália, que depois tem a Toscânia e outras regiões. É feito em Espanha e há a Estremadura, a Andaluzia e outras regiões.

Uma questão de promoção
Mas há alguma entidade a promover o azeite a nível nacional onde a promoção do Olivoturismo poderá ser englobada? Por exemplo, a Casa do Azeite?
A Casa do Azeite é uma entidade que representa os produtores embaladores de azeite, também faz promoção de azeite e tem âmbito nacional, mas não tem este tipo de pormenor. Há uma entidade constituída, mas ainda não conseguiu exercer a sua função por variadíssimos obstáculos, a Associação Interprofissional da Fileira Olivícola (AIFO), que poderia servir para alavancar este tipo de promoção.

Só para enquadrar, Espanha tem uma entidade deste tipo, e que alavanca muito dinheiro para a promoção dos azeites espanhóis a nível internacional. Portanto, os espanhóis estão em Nova Iorque, no Japão, na Ásia, à custa do dinheiro que essa interprofissional capta da produção, cobra 6 euros por tonelada de azeite produzido e 6 euros por tonelada de azeite comercializado a todos os produtores e comercializadores em Espanha, e com base nesse dinheiro, que é muito, consegue ir a programas da União Europeia, e conseguem multiplicar os 3 ou 4 milhões que têm por mais três.

Nós não temos a nossa AIFO a funcionar e é uma pena porque poderíamos, à nossa escala, se calhar conseguir 3 ou 4 milhões de euros anualmente para fazer só promoção.

Gonçalo Morais Tristão, presidente do Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo (CEPAAL) – Foto: Frame It

Isso é possível a curto prazo?
É algo que já dura há 10 anos. Vejo algumas pessoas muito ligadas a essa organização a perder algum ânimo. Há um pormenor jurídico ou formal com os governos, não é com este nem com o anterior, é com os governos, e a coisa ainda não resultou. Pessoalmente, acho que é muito importante.

É uma questão de pressão?
Sim, é uma questão de pressão, é uma questão de convencer quem decide. Eu próprio já falei com o atual ministro, já tivemos essa oportunidade, é uma questão de pressão e é uma questão muito pequenina.

É impossível não fazer a associação ou comparação entre o vinho e o azeite, ou entre o Enoturismo e o Olivoturismo. Até porque alguns produtores de vinho também têm azeite. A ajuda diria que é essa. Nós no CEPAAL, e também podemos falar fora do CEPAAL, temos imensos associados que são simultaneamente produtores de vinho e produtores de azeite.

Por exemplo, temos associados como o Esporão ou a Fundação Eugénio de Almeida que são dois produtores de vinho e de azeite e promovem os dois produtos e os dois turismos. Mas sim, essa associação é muito importante, porque nos dá uma base.

Olhando para um produto turístico que possa ser copiado, o Enoturismo é, claramente, um deles. Agora é afinar o que há a afinar, não cometer alguns erros que foram cometidos e mostrar este novo produto turístico de qualidade e diferenciador ao mundo.

 

Se existem Cartas de Vinho, porque não haver Cartas de Azeite?

 

Olhando para este produto turístico e para os mercados internacionais que Portugal capta no turismo, quais é que veria com interesse pelo Olivoturismo?
Digo-lhe já um: o americano. É um mercado com grande poder de compra, com uma grande apetência para o azeite, para o consumo e para o turismo. É o país que está a crescer mais em consumo, os americanos visitam muito o Alentejo, é um mercado muito interessante para as unidades hoteleiras, para os operadores turísticos e, portanto, achamos que facilmente “agarramos” o mercado americano para o Olivoturismo.

Tal como no vinho poderia verificar-se uma linha crescente entre a visita dos turistas e a exportação do produto? Ou seja, quanto mais “Olivoturistas”, mais a possibilidade de os produtores também exportarem os seus azeites?
É uma operação win-win, ganham todos. Ganham os produtores, porque conseguem mostrar mais a sua marca e vender mais, e ganham com certeza todas as entidades que andam à volta do turismo no Alentejo e a nível nacional. E, claro, o turista que tem à sua disposição um produto diferenciador.

O americano tem, de facto, um maior poder de compra, fica cá mais tempo, já tem uma experiência no Alentejo, já conhece o vinho. Outro mercado muito interessante é o brasileiro, também com um bom poder de compra, alguns já estão estabelecidos em Portugal, e gostam muito de provar o azeite e o vinho.

Nos EUA competimos com todos. Já no Brasil, onde Portugal era dominador, estamos a perder, porque os espanhóis com a tal AIFO espanhola está a fazer campanhas maciças no mercado brasileiro e está a virar o mercado.

Seria muito importante Portugal conseguir manter a sua quota no Brasil e, por aí, também alavancar o Olivoturismo.

Nesta comparação internacional, qual é o mercado/país mais avançado neste produto turístico do Olivoturismo?
Os italianos e os gregos. São os dois mercados que, eventualmente, o fazem há mais tempo. Os espanhóis também, mas começaram há pouco tempo. Os italianos têm “pinta” para estas coisas, tem o labeling das garrafas muito bem desenvolvido, o turismo da Toscânia, aquela paisagem magnífica, e, depois, têm uma grande apetência para o marketing.

Portugal ainda não conseguiu fazer esse marketing gastronómico?
Não, não conseguiu. Pelo menos em comparação com França, Itália ou Espanha.

Não é fácil, mas isso não quer dizer que Portugal não tenha a possibilidade de valorizar os nossos vinhos e os nossos azeites e, por aí, o Enoturismo e Olivoturismo no exterior.

E Portugal aí pode ter um fator extra, porque como é menos conhecido, toda a gente anda à procura de algo novo. Aliado à segurança que o nosso país oferece, temos, de facto, de aproveitar todas essas vantagens para mostrar o que de novo e bom temos.

 

Achamos que facilmente “agarramos” o mercado americano para o Olivoturismo

 

Mas em termos de promoção, há abordagens ao Turismo de Portugal, à Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), a uma Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) para a promoção deste produto turístico?
Ainda não chegámos lá. A parte mais institucional é a relação muito próxima com a ERT do Alentejo. Achamos que é por aí que devemos começar. Numa segunda fase, obviamente, temos de ter a ARPTA, virada para o exterior, e já falámos com o presidente da ERT do Alentejo na relação com o Turismo de Portugal. É tudo por fases.

Há um ranking que destaca os melhores destinos turísticos para o turismo do azeite e aparecem Espanha, Itália, Grécia, Turquia, Albânia, Marrocos, Argentina, e Portugal em 8.º lugar.
Obviamente, quem fez esse estudo olhou para Portugal e verificou que ao nível do Olivoturismo não se passa nada ou passa-se muito pouco. Por isso, só temos um caminho, crescer e melhorar o nosso ranking.

Quanto se produz de azeite em Portugal?
A produção em Portugal muda, como todos mudam, dependendo das campanhas, das alterações climáticas, da safra. Portugal tem vindo nos últimos anos, tendencialmente, a crescer, porque há novos olivais, novos olivais mais produtivos. A produção recorde que temos é de 2021-2022 com 200 mil toneladas de azeite.

Nos últimos dois anos, baixou para 125 mil toneladas e em 2023-2024 subiu para 170 mil toneladas. Na campanha de 2024-2025 poderemos ficar novamente perto das 200 mil toneladas.

E o Olivoturismo é um produto turístico sazonal?
Não. Temos, de facto, construir bem o produto, já que existe uma época especial, de maior interesse, que é a altura da colheita, de levar a azeitona para o lagar e fazer o azeite. Estamos a falar nos três últimos meses do ano. Portanto, outubro, novembro e dezembro. Mais janeiro, eventualmente.

Agora, em todo o resto do ano, não quer dizer que o Olivoturismo pare, porque as árvores estão a “dormir” até fevereiro-março, depois começam a renascer, mas há património para mostrar, há operações no campo para mostrar, e há sempre azeite para provar.

Isso pode ser um fator diferenciador para um produto turístico?
Claro, porque não é fazer a mesma coisa durante todo o ano. E mesmo depois, a partir de janeiro, embora os lagares comecem a fechar, em termos industriais, em termos de operação, não quer dizer que não possam ser visitados.

Claro que um turista não pode perder um dia num lagar, até seria maçador, mas se tiver uma prova de azeite, a visita a um lagar, a seguir vai para uma prova de vinho e, depois, vai almoçar a um restaurante espetacular onde tem novamente o vinho e o azeite, é uma experiência fenomenal.

E se juntar a isso tudo uma oferta hoteleira de qualidade e a hospitalidade portuguesa, é uma fórmula de sucesso.

Como é que vê este produto turístico no futuro?
Só podemos olhar para este produto com otimismo. Às vezes perguntamo-nos como é que o setor, de facto, ainda não pegou neste produto, neste produto turístico há mais tempo. Claro que há pessoas e empresas a desenvolverem atividade com este produto, mas temos de fazê-lo de forma mais organizada.

Por isso, pelo que sentimos do turismo a crescer em Portugal, das ofertas que o turista tem no nosso país e, no pós-pandemia, ver que o turista cada vez vem mais ao interior, só podemos pensar que o Olivoturismo tem um futuro muito promissor.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Artigos relacionados
Grupo Wine Tourism in Portugal de olho no mercado corporativo de luxo
Enoturismo
Reservar com antecedência é o novo ‘last minute’ da Soltour
Distribuição
Nova Edição: Entrevista a Catarina Paiva (Turismo de Portugal), Dakhla, Euroairlines e dossier Companhias Aéreas
Emprego e Formação
Sevenair retoma voos Bragança-Portimão a 19 de fevereiro
Transportes
Edição Digital: Entrevista a Catarina Paiva (Turismo de Portugal) Dakhla, Euroairlines e dossier companhias aéreas
Edição Digital
XII Workshops Internacionais do Turismo Religioso a 6 e 7 de março em Fátima e Guarda
Meeting Industry
MSC Cruzeiros soma 52.699 passageiros em 2024 e atinge quota de mercado de 64,8% em Portugal
Transportes
Conteúdo da Air Canada chega à plataforma NDC da APG
Aviação
INE confirma crescimento de 4,3% nos aeroportos nacionais em 2024
Aviação
Showcase Piauí Lisboa 2025 acontece a 11 de março
Agenda
PUB
Enoturismo

Grupo Wine Tourism in Portugal de olho no mercado corporativo de luxo

Grupo Wine Tourism in Portugal, com sede no Porto, quer consolidar-se no mercado nacional com oferta de serviços de luxo ao universo corporativo, com o lançamento da ExperienceA, direcionada para as empresas. O consultor internacional de vinhos, Cláudio Martins, é embaixador das duas marcas de luxo do grupo.

Com um volume de negócios centrado quase totalmente no mercado internacional (97,5%), o Grupo Wine Tourism in Portugal quer agora consolidar o mercado nacional com a oferta de serviços de luxo ao universo corporativo, no chapéu da nova ExperienceA.

Detentora da Luxury Tours, a empresa aposta na experiência no segmento de luxo para avançar com uma aposta especializada no segmento de eventos e experiências corporativas de alto nível em Portugal. A nova marca está orientada para a organização de eventos que vão desde convenções e conferências a ações de team building, lançamentos de produtos e experiências imersivas focadas no networking e na integração, sempre com a chancela do luxo que carateriza o trabalho e o posicionamento do grupo.

Para sublinhar esta posição no mercado, o grupo desafiou o consultor internacional de vinhos, Cláudio Martins, CEO da Martins Wine Advisor, a assumir o papel de embaixador da Luxury Tours Portugal e da nova marca ExperienceA, com forma de redefinir “a arte de criar experiências corporativas únicas e transformando eventos em autênticas obras-primas, com a missão de trazer uma visão singular à curadoria de vinhos e experiências imersivas” diz  Sílvia Ferreira, fundadora e CEO do grupo Wine Tourism in Portugal.

A parceria com a Quinta da Vacaria, situada no Peso da Régua, uma das mais antigas quintas do vale do Douro, datada de 1616, representa isso mesmo, segundo o grupo, e dá o mote para as próximas sinergias que pretende criar com a Luxury Tours Portugal e ExperienceA.

“Vamos continuar a surpreender os nossos clientes com experiências novas e promissoras. O objetivo é continuarmos a redefinir o conceito de experiências de luxo no mercado e transformar sonhos em realidade”, completa Sílvia Ferreira.

A este grupo estão associadas mais três marcas: WINTP – Wine Tourism in Portugal, lançada em 2014, com o mesmo nome da empresa, que oferece um portal de reservas cômodo e seguro, incluindo diversas experiências vínicas e gastronômicas, cruzeiros vínicos, Spa e bem-estar, arte e cultura, golfe, aventura e natureza, abrangendo todo o território português, incluindo as ilhas.  Organiza também viagens personalizadas que envolvem os clientes no charme e na autenticidade da rica cultura do vinho e da gastronomia em Portugal. As experiências são feitas à medida e captam a essência dessa tradição, com itinerários personalizados que combinam as quintas e herdades – desde as mais antigas às mais modernas – situadas em paisagens onde a tradição e a inovação se cruzam.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Distribuição

Reservar com antecedência é o novo ‘last minute’ da Soltour

O operador turístico Soltour comunicou ao mercado que reservar com antecedência é o seu novo ‘last minute”, campanha disponível até 18 de fevereiro, e que oferece descontos adicionais aos já existentes, além de benefícios como estadias gratuitas para crianças em hotéis selecionados.

Publituris

O operador turístico facilita o planeamento das férias de verão com descontos extra e vantagens especiais, incentivando a reserva antecipada, para lembrar que, perante os elevados níveis de ocupação em hotéis e voos, reservar férias com antecedência tornou-se uma prioridade para os viajantes que procuram os melhores preços e maior disponibilidade nos destinos mais procurados.

Esta iniciativa permite planear as férias com preços exclusivos e vantagens especiais, incluindo estadias gratuitas para crianças em hotéis selecionados. Além disso, a campanha incentiva a cultura de planeamento antecipado, assegurando maior disponibilidade de lugares nos destinos mais procurados e promovendo um turismo mais organizado e sustentável.

María José Vallejo, Head of Product Department para o mercado português defende que, num contexto de elevada procura e ocupação, “reservar com tempo não só garante as melhores condições, como também permite um planeamento tranquilo das férias, para adiantar que a proposta do operador turístico “facilita esta transição, oferecendo vantagens económicas e operacionais a partir dos dois principais aeroportos de Portugal”.

Para quem deseja explorar as ilhas espanholas, a Soltour disponibiliza voos diretos de Lisboa e do Porto para Ibiza, Menorca, Maiorca e Tenerife, garantindo ligações regulares para alguns dos destinos balneares mais procurados pelos portugueses. Além disso, os passageiros que partem do Porto terão ainda voos diretos para Almería e para a Costa Dourada (Reus), uma nova operação da Soltour para 2025.

No Mediterrâneo, o operador turístico reforça a sua oferta com operações estratégicas para a Tunísia, incluindo Djerba e Monastir a partir do Porto e Enfidha a partir de Lisboa. O norte de África contará ainda com voos diretos do Porto para Saïdia.

Na Europa Central, a Soltour aposta em dois destinos emergentes: Albânia e Eslovénia, com operações diretas a partir de Lisboa e do Porto, enquanto Cabo Verde mantém-se como uma das grandes apostas, com voos diretos de Lisboa e do Porto para a Ilha do Sal e Boa Vista.

Nas Caraíbas, um dos destinos de eleição da Soltour, os passageiros poderão contar com voos diretos a partir de Lisboa para Punta Cana (abril a outubro), La Romana (junho a setembro), Cayo Santa María, em Cuba (abril a setembro), e Varadero, em Cuba (maio a setembro). Além disso, o operador continuará a deter a operação exclusiva para Samaná, com voos diretos entre junho e agosto.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Emprego e Formação

Nova Edição: Entrevista a Catarina Paiva (Turismo de Portugal), Dakhla, Euroairlines e dossier Companhias Aéreas

A próxima edição do Publituris faz capa com a entrevista a Catarina Paiva, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal. Além disso, viajámos até Dakhla, entrevistámos o CEO da Euroairlines e dedicamos o dossier às Companhias Aéreas.

Publituris

A entrevista a Catarina Paiva, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, faz capa da nova edição do Publituris. A responsável pela área da formação do Turismo de Portugal faz o ponto da situação dos projetos que estão a ser desenvolvidos nas 12 Escolas de Hotelaria e Turismo, iniciativas que, conforme afirmou, “refletem o compromisso em preprar os profissionais para os desafios atuais e futuros, contribuindo para a competitividade e sustentabilidade do setor. Catarina Paiva avança ainda que “estamos permanentemente atentos às necessidades de mercado para poder dar respostas alinhadas com o que os profissionais e empresas precisam”.

Prémios
Esta edição do Publituris divulga, novamente, a 13.ª edição dos “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2025”.

Com 89 nomeados, as 15 categorias são: Melhor Operador Turístico, Melhor Agência Corporativa, Melhor Consolidador, Melhor DMC, Melhor Distribuidor B2B, Melhor GSA Aviação, Melhor Sistema Global de Distribuição, Melhor Empresa de Gestão Hoteleira, Melhor Empresa de Software de Gestão Hoteleira, Melhor Startup, Melhor Consultoria e Assessoria em Turismo, Melhor Formação Turismo, Melhor Parceiro Segurador, Melhor Empresa de Organização de Eventos, Melhor Venue para Eventos e Congressos, existindo ainda a categoria de Personalidade do Ano, prémio atribuído diretamente pela redação do Publituris.

Os vencedores serão conhecidos no primeiro dia da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, a 12 de março, a partir das 11h00.

Dakhla
Situada no sul de Marrocos, Dakhla é onde o mar beija o deserto, numa dança mágica, revelando-se como um destino de sonho para os amantes da natureza, da aventura e do bem-estar. O Publituris foi visitar a região a convite do Turismo de Marrocos.

Euroairlines
No ano em que celebra o 25.º aniversário, a Euroairlines registou um incremento de 150% na faturação, ultrapassando os 12 milhões de euros. Na FITUR, o Publituris conversou com Antonio López-Lázaro, CEO da companhia, que revelou que o objetivo é duplicar as receitas já em 2025.

Dossier: Companhias Aéreas
Em 2024, a procura por transporte aéreo manteve-se em alta e assim deve continuar no próximo verão IATA, esperam as companhias aéreas que operam em Portugal e que anteveem um verão de oportunidades, apesar das incertezas económicas e outros desafios que devem marcar a próxima época alta da aviação, que vigora entre 30 de março e 25 de outubro.

O próximo verão IATA vai, de resto, ficar marcado pela abertura de várias rotas e pelo aumento de capacidade de muitas das companhias aéreas que operam em Portugal. O Publituris conta tudo.

Pulse Report
O Publituris PULSE Portugal, uma parceria entre o Publituris e a Guestcentric, mostra que a evolução da procura no mês de janeiro de 2025 apresenta-se como a maior de sempre em termos de reservas em noites, com +7% face a janeiro de 2024.

Com a estrutura de mercado a ser igual a 2024, os EUA lideram com 29%, seguidos do mercado nacional (19%) e Reino Unido.

No que diz respeito ao desempenho por regiões, é a Madeira que lidera, com um crescimento de 29%, em janeiro de 2025 face ao mesmo mês de 2024, seguindo-se o Porto (+16%) e o Norte (+14%).

Já nas expectativas de fevereiro, é o Norte que lidera, com um crescimento de 51% face a fevereiro de 2024, seguindo-se o Algarve (+37%) e o Alentejo (+19%).

Opiniões
As opiniões desta edição pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor) – “A agenda da sustentabilidade”; Ana Jacinto (secretária-geral da AHRESP) – “Turismo: O melhor ‘destino’ para o amor”; Tiago Afonso Pais (NAU São Rafael Suites) – “Como combater a sazonalidade e manter a qualidade da oferta?”; e Pedro Castro (SkyExpert) – “Não nos SAFamos”.

Leia a edição completa aqui

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Transportes

Sevenair retoma voos Bragança-Portimão a 19 de fevereiro

Os voos da Sevenair na rota Bragança/Vila Real/Viseu/Portimão/Cascais vão contar com uma frequência diária, entre segunda-feira e sábado, até março, passando a duas ligações aéreas por dia entre abril e outubro.

Publituris

A Sevenair vai retomar, a 19 de fevereiro, os voos entre Bragança e Portimão, com escala em Cascais, informou a empresa que realiza os voos, após o Tribunal de Conta ter dado visto prévio ao contrato assinado entre o Estado e a Sevenair.

Os voos Bragança/Vila Real/Viseu/Portimão/Cascais vão contar com uma frequência diária, entre segunda-feira e sábado, até março, passando a duas ligações aéreas por dia entre abril e e outubro.

“Decorrente do contrato de concessão, válido por quatro anos, a Sevenair vai retomar os voos diários de segunda a sábado até março, duplicando a frequência entre abril e outubro, reforçando assim a oferta de operação num período de maior procura”, lê-se num comunicado enviado à imprensa pela Sevenair.

Na informação divulgada, a empresa explica que “o Governo viu-se na obrigação de recorrer a um novo ajuste direto com vista a garantir a continuidade da rota”, uma vez que houve vários atrasos após o lançamento do concurso público.

“Uma vez que ainda era necessário regularizar a dívida financeira, a Sevenair decidiu suspender as ligações entre Bragança e Portimão a partir de 1 outubro, data em que terminou o segundo ajuste direto realizado com a companhia para que pudesse assegurar a rota”, explica ainda a Sevenair.

Recorde-se que o anterior contrato entre o Estado e a Sevenair decorreu entre março de 2019 e fevereiro de 2022, tendo sido prorrogado até fevereiro de 2024.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Edição Digital

Edição Digital: Entrevista a Catarina Paiva (Turismo de Portugal) Dakhla, Euroairlines e dossier companhias aéreas

A próxima edição do Publituris faz capa com a entrevista a Catarina Paiva, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal. Além disso, viajámos até Dakhla, entrevistámos o CEO da Euroairlines e dedicamos o dossier às Companhias Aéreas.

Publituris

A entrevista a Catarina Paiva, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, faz capa da nova edição do Publituris. A responsável pela área da formação do Turismo de Portugal faz o ponto da situação dos projetos que estão a ser desenvolvidos nas 12 Escolas de Hotelaria e Turismo, iniciativas que, conforme afirmou, “refletem o compromisso em preprar os profissionais para os desafios atuais e futuros, contribuindo para a competitividade e sustentabilidade do setor. Catarina Paiva avança ainda que “estamos permanentemente atentos às necessidades de mercado para poder dar respostas alinhadas com o que os profissionais e empresas precisam”.

Prémios
Esta edição do Publituris divulga, novamente, a 13.ª edição dos “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2025”.

Com 89 nomeados, as 15 categorias são: Melhor Operador Turístico, Melhor Agência Corporativa, Melhor Consolidador, Melhor DMC, Melhor Distribuidor B2B, Melhor GSA Aviação, Melhor Sistema Global de Distribuição, Melhor Empresa de Gestão Hoteleira, Melhor Empresa de Software de Gestão Hoteleira, Melhor Startup, Melhor Consultoria e Assessoria em Turismo, Melhor Formação Turismo, Melhor Parceiro Segurador, Melhor Empresa de Organização de Eventos, Melhor Venue para Eventos e Congressos, existindo ainda a categoria de Personalidade do Ano, prémio atribuído diretamente pela redação do Publituris.

Os vencedores serão conhecidos no primeiro dia da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, a 12 de março, a partir das 11h00.

Dakhla
Situada no sul de Marrocos, Dakhla é onde o mar beija o deserto, numa dança mágica, revelando-se como um destino de sonho para os amantes da natureza, da aventura e do bem-estar. O Publituris foi visitar a região a convite do Turismo de Marrocos.

Euroairlines
No ano em que celebra o 25.º aniversário, a Euroairlines registou um incremento de 150% na faturação, ultrapassando os 12 milhões de euros. Na FITUR, o Publituris conversou com Antonio López-Lázaro, CEO da companhia, que revelou que o objetivo é duplicar as receitas já em 2025.

Dossier: Companhias Aéreas
Em 2024, a procura por transporte aéreo manteve-se em alta e assim deve continuar no próximo verão IATA, esperam as companhias aéreas que operam em Portugal e que anteveem um verão de oportunidades, apesar das incertezas económicas e outros desafios que devem marcar a próxima época alta da aviação, que vigora entre 30 de março e 25 de outubro.

O próximo verão IATA vai, de resto, ficar marcado pela abertura de várias rotas e pelo aumento de capacidade de muitas das companhias aéreas que operam em Portugal. O Publituris conta tudo.

Pulse Report
O Publituris PULSE Portugal, uma parceria entre o Publituris e a Guestcentric, mostra que a evolução da procura no mês de janeiro de 2025 apresenta-se como a maior de sempre em termos de reservas em noites, com +7% face a janeiro de 2024.

Com a estrutura de mercado a ser igual a 2024, os EUA lideram com 29%, seguidos do mercado nacional (19%) e Reino Unido.

No que diz respeito ao desempenho por regiões, é a Madeira que lidera, com um crescimento de 29%, em janeiro de 2025 face ao mesmo mês de 2024, seguindo-se o Porto (+16%) e o Norte (+14%).

Já nas expectativas de fevereiro, é o Norte que lidera, com um crescimento de 51% face a fevereiro de 2024, seguindo-se o Algarve (+37%) e o Alentejo (+19%).

Opiniões
As opiniões desta edição pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor) – “A agenda da sustentabilidade”; Ana Jacinto (secretária-geral da AHRESP) – “Turismo: O melhor ‘destino’ para o amor”; Tiago Afonso Pais (NAU São Rafael Suites) – “Como combater a sazonalidade e manter a qualidade da oferta?”; e Pedro Castro (SkyExpert) – “Não nos SAFamos”.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Meeting Industry

XII Workshops Internacionais do Turismo Religioso a 6 e 7 de março em Fátima e Guarda

Os Workshops Internacionais do Turismo Religioso, que regressam a Fátima e à Guarda, na sua 12ª edição, nos dias 6 e 7 de março, começam com uma conferência, cuja abertura contará com intervenções do padre Carlos Cabecinhas, Reitor do Santuário de Fátima, Purificação Reis, presidente da ACISO, Francisco Calheiros, presidente da CTP, Luís Albuquerque, presidente da CM de Ourém, e Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo.

Publituris

O IWRT – International Workshops on Religious Tourism é o evento de referência para profissionais do setor do Turismo Religioso que pretendam reforçar a internacionalização do seu negócio. Estes workshops internacionais são uma plataforma que reúne operadores turísticos internacionais, dos diferentes continentes, com empresários do setor, e que anualmente, decorrem em Fátima e na Guarda.

Para além dos encontros B2B, os workshops contam, habitualmente, com uma conferência. Nesta edição, terá lugar uma conferência inter-religiosa cujo tema central será “Turismo Religioso como Caminho de Paz e Fraternidade Humana”, que contará com a participação dos representantes: da Igreja Católica, Carlos Cabecinhas, Reitor do Santuário de Fátima; do Judaísmo, Isaac Assor, Ex -vice -presidente da Comunidade Judaica de Lisboa, desenvolve atividade no setor do turismo; do Budismo, Paulo Borges, ex-presidente da União Budista Portuguesa e professor de Filosofia da Religião na Universidade de Lisboa; do Hinduísmo, Shiv Kumar Singh, presidente da Associação Casa da Índia e diretor do Centro de Estudos Indianos; da Igreja Evangélica, Sandra Reis, presidente da Igreja Evangélica Presbiteriana de Portugal; e do Islão,  Abdullah Seedat, imã da Comunidade Islâmica de Palmela.

O IWRT reúne em Fátima e na Guarda, cerca de 130 operadores turísticos internacionais especializados em outgoing, de mais de 30 diferentes países, daí que, de acordo com a ACISO, entidade que os promove, participar oferece a oportunidade de realizar dois dias de reuniões de contactos de negócio, criar conexões valiosas, estabelecer parcerias e ampliar a rede de contactos.

O programa do evento conta com a realização de conferências / painéis de discussão com especialistas que darão insights sobre as últimas tendências, inovações e desafios no turismo religioso, ferramentas consideradas valiosas para atualizar estratégias de negócio, e uma oportunidade de gerar novas oportunidades de negócio e aumentar a visibilidade das marcas presentes.

Continuando o Turismo Religioso a ser um dos segmentos com grande potencial de crescimento dentro da indústria do turismo, participar no IWRT permite explorar novas oportunidades do mercado de forma a que se adapte às necessidades dos atuais viajantes que procuram experiências espirituais e culturais autênticas.

Os objetivos são: fomentar uma bolsa de contactos de negócios entre os participantes; promover Portugal, a nível internacional, como destino privilegiado em Turismo Religioso; e reforçar a relevância do Turismo Religioso no contexto do setor turístico mundial.

Destina-se a operadores turísticos internacionais e nacionais, empresários do setor da Hotelaria e Turismo, bem como a líderes de opinião e outros profissionais do trade.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB

MSC World America

Transportes

MSC Cruzeiros soma 52.699 passageiros em 2024 e atinge quota de mercado de 64,8% em Portugal

A MSC Cruzeiros terminou o ano de 2024 com um total de 52.699 passageiros em cruzeiros regulares, o que corresponde a um aumento de 5,4% face ao ano de 2023 e a uma quota de mercado de 64,8% em Portugal, segundo comunicado da companhia.

Publituris

A MSC Cruzeiros terminou o ano de 2024 com um total de 52.699 passageiros em cruzeiros regulares, o que corresponde a um aumento de 5,4% face ao ano de 2023 e a uma quota de mercado de 64,8% em Portugal.

“Este resultado demonstra a forte preferência dos portugueses pelos cruzeiros da MSC, que oferece uma variedade de destinos e experiências a bordo de seus navios modernos e luxuosos”, congratula-se a companhia de cruzeiros, num comunicado enviado à imprensa.

Segundo Eduardo Cabrita, diretor-geral da MSC Cruzeiros em Portugal, os resultados superaram as expectativas da companhia de cruzeiros, que atingiu “todos os objetivos previstos para este ano”.

“É com grande satisfação que temos vindo a ter um crescimento consistente no número de passageiros, superando as expetativas e consolidando a nossa posição como líderes de mercado. O ano de 2024 não foi exceção e voltámos a atingir todos os objetivos previstos para este ano e continuámos a inovar e a apresentar cada vez mais novidades”, afirma o responsável.

Eduardo Cabrita destaca os cruzeiros com embarque e desembarque em Lisboa no verão como um dos pontos altos da MSC Cruzeiros em 2024, assim como os cruzeiros com partida e chegada ao Funchal no inverno, além das escalas inaugurais do MSC Euribia em Lisboa e no Funchal e do MSC Virtuosa em Ponta Delgada.

Os cruzeiros portugueses, acrescenta o responsável, estiveram entre os mais procurados no mercado nacional, com destaque para os itinerários Lisboa-Lisboa, assim como para os itinerários no Mediterrâneo, o que, atribui Eduardo Cabrita, se deve à “proximidade geográfica”.

“Os cruzeiros com embarque e desembarque no Funchal têm vindo a apresentar números muito positivos e tem sido um produto muito apreciado especialmente pelos madeirenses. Ainda assim, nos últimos anos temos assistido a um crescimento acentuado na procura por regiões como o Norte da Europa e as Caraíbas que têm vindo a representar uma fatia cada vez maior nas nossas vendas”, refere ainda o diretor-geral da MSC Cruzeiros em Portugal.

Além disso, o responsável considera que também os eventos comerciais, como a BTL, o MSC All-Stars at the Sea e o roadshow da companhia, foram importantes para os resultados alcançados.

Otimismo em alta para 2025

Os bons resultados de 2024 dão otimismo à MSC Cruzeiros quanto a 2025, com Eduardo Cabrita a admitir que a companhia de cruzeiros quer “continuar a crescer”, de forma a consolidar a sua posição no mercado.

“As expetativas são sempre muito elevadas e queremos continuar a crescer, consolidando a nossa posição no mercado, pelo que esperamos que 2025 seja um ano ainda melhor em termos de número de passageiros e a chegada do MSC World America irá certamente ajudar nessa tendência de crescimento”, avança o responsável.

Para 2025, garante o diretor-geral da MSC Cruzeiros Portugal, a companhia de cruzeiros vai voltar a contar com “cruzeiros imperdíveis para todos os gostos”, seja “embarcando à porta de casa com os cruzeiros portugueses, descobrindo a beleza das ensolaradas Caraíbas e do cativante Mediterrâneo ou do deslumbrante Norte da Europa”.

 

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Aviação

Conteúdo da Air Canada chega à plataforma NDC da APG

O conteúdo completo da Air Canada passou a estar disponível na Plataforma APG, esperando-se que, nos próximos meses, seja também possível “alterar um itinerário pós-reserva”.

Publituris

O conteúdo completo da Air Canada passou a estar disponível na plataforma NDC da APG, numa novidade que foi possível graças a uma parceria entre a rede de representação de companhias aéreas e a companhia aérea canadiana.

“A APG está feliz com a parceria com a Air Canada, a maior companhia aérea do Canadá, para estender a oferta na América do Norte às nossas mais de 2.000 agências de viagens parceiras em todo o mundo. Toda a amplitude do conteúdo da Air Canada está disponível através da nossa Plataforma NDC, e mais funcionalidades virão nos próximos meses”, afirma Héloïse Parrain, diretora da Plataforma APG.

Ao abrigo desta parceria, a APG Platform e a Air Canada “fornecem uma solução de compras e reservas de ponta a ponta para milhares de agências de viagens em 140 países, incluindo a possibilidade de reservar sem compra imediata e gerir operações pós-venda, tais como cancelamentos, reembolsos e anulações”.

Além disso, também é possível adicionar serviços auxiliares (assentos, refeições, etc.) durante o processo de reserva, prevendo-se que a possibilidade de alterar um itinerário pós-reserva na Plataforma APG venha a estar “disponível nos próximos meses”.

Recorde-se que a Plataforma APG é dedicada à emissão de bilhetes e pode ajudar os agentes de viagens a gerar receitas adicionais, alargando o seu catálogo e vendendo acessórios aéreos e não aéreos combinados.

“De forma única, a Plataforma APG é promovida e apoiada em mais de 150 países pela Rede APG. A plataforma APG está sob a mais recente tecnologia XML e segue todos os padrões IATA”, acrescenta a rede de representações, em comunicado.

 

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB

Foto crédito: Depositphotos.com

Aviação

INE confirma crescimento de 4,3% nos aeroportos nacionais em 2024

Dados divulgados esta quinta-feira, 13 de fevereiro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmam que os aeroportos portugueses cresceram, no ano passado, 4,3%, somando 70,4 milhões de passageiros, com destaque para o Aeroporto de Lisboa, que bateu um novo recorde, com 35,1 milhões de passageiros processados.

Inês de Matos

No ano passado, os aeroportos nacionais movimentaram 70,4 milhões de passageiros, num crescimento de 4,3% face a 2023, indica o Instituto Nacional de Estatística (INE), cujos dados foram revelados esta quinta-feira, 13 de fevereiro.

Os dados do INE confirmam os números que já tinham sido avançados no início da semana pela Vinci Airports, concessionária dos aeroportos nacionais, que indicavam que os aeroportos geridos pela empresa tinham movimentado 69,1 milhões de passageiros, num aumento de 4,3%.

Além do crescimento dos passageiros, também o número de aeronaves que passaram pela infraestruturas aeroportuárias portuguesas em voos comerciais cresceu 0,9%, num total de 245,9 mil aviões.

Por aeroportos, foi por Lisboa que passou a maioria dos passageiros, já que o Aeroporto Humberto Delgado movimentou 49,8% do total de passageiros, somando um novo recorde de 35,1 milhões de passageiros processados, o que também traduz um crescimento de 4,3% face ao ano anterior.

Já o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, concentrou 22,6% do total de passageiros movimentados, chegando aos 15,9 milhões, num crescimento de 4,8% comparativamente a 2023, enquanto o Aeroporto de Faro apresentou um aumento de 2,0% no movimento de passageiros, totalizando 9,8 milhões.

O INE diz que o “ranking dos cinco principais países de origem e de destino dos voos não registou alterações face ao ano anterior”, com o Reino Unido a manter-se como “o principal país de origem e de destino dos voos”, com um  crescimento de 1,4% no número de passageiros desembarcados e 1,3% no número de passageiros embarcados.

Já França foi, segundo o INE, o segundo país do ranking, ainda que se tenha verificado decréscimos de 3,3% no número de passageiros desembarcados e 3,6% no número de passageiros embarcados, seguindo-se Espanha, a Alemanha e Itália.

Dezembro foi contribuição positiva para o acumulado de 2024

Os dados do INE mostram ainda que também o mês de dezembro trouxe boas notícias aos aeroportos nacionais, que movimentaram 4,7 milhões de passageiros, num aumento de 3,9% face a dezembro de 2023.

“Desde o início de 2024 verificaram-se máximos históricos nos valores mensais de passageiros nos aeroportos nacionais. Em dezembro de 2024, registou-se o desembarque médio diário de cerca de 78 mil passageiros, valor superior em 2,8% ao registado em dezembro de 2023 (75,9 mil)”, lê-se no comunicado do INE.

Em dezembro, refere também o INE, os aeroportos nacionais receberam ainda 17,5 mil aeronaves em voos comerciais, o que traduz uma subida de 0,7% face a mês homólogo do ano anterior.

Quanto aos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais em dezembro, 82,8% corresponderam a tráfego internacional, o que corresponde a dois milhões de passageiros e a um aumento de 3,5% face a dezembro de 2023.

Entre os passageiros desembarcados em Portugal, 67,8% eram provenientes do continente europeu, o que traduz um crescimento de 2,1%, com o continente americano a afirmar-se como a segunda origem, representando 9,7% do total e depois de um crescimento de 6,0%.

Já no que diz respeito aos passageiros embarcados em território nacional, 81,5% corresponderam a tráfego internacional, num total de 1,8 milhões de passageiros e com um crescimento de 6,5%, sendo que 64,8% desses passageiros tinham como destino a Europa, o que pressupõe um aumento de 4,6% face a dezembro de 2023. Os aeroportos americanos foram igualmente o segundo destino dos passageiros embarcados, correspondendo a 10,5% do total e com uma subida de 10,5%.

 

Sobre o autorInês de Matos

Inês de Matos

Mais artigos
PUB
Agenda

Showcase Piauí Lisboa 2025 acontece a 11 de março

Este evento foi criado especialmente para agentes de viagens e operadores de turismo que desejem explorar o melhor do estado brasileiro do Piauí, através de sua história, cultura vibrante, paisagens fascinantes.

Publituris

O Showcase Piauí Lisboa 2025, que acontece no dia 11 de março, das 19:00 às 22:30, no Epic Sana Marquês Hotel, é uma organização da VBRATA (Visit Brazil Travel Association) em parceria com o governo do Piauí, através do Sebrae do Piauí e da Secretaria de Turismo do Estado.

A organização promete conexão com profissionais do setor numa dinâmica de networking, possibilitando aos profissionais portugueses mergulhar na cultura do Piauí e enriquecer os seus conhecimentos numa noite de informação, degustando sabores autênticos daquele estado do Nordeste brasileiro.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.