ATL convoca Assembleia Geral Extraordinária para debater reorganização regional
Tal como diversas associações já o fizeram, a Associação Turismo de Lisboa rejeitou publicamente a proposta de lei referente à reorganização regional do turismo.

Tiago da Cunha Esteves
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A Associação Turismo de Lisboa (ATL) juntou-se à CTP, AHP, APHORT e ARPT do Porto e Norte de Portugal para criticar a proposta de lei aprovada em Conselho de Ministros referente à reorganização regional do turismo.
Em suma, são duas as razões apontadas pela associação para justificar a sua posição: “por se atribuir aos privados um papel meramente simbólico, sem qualquer possibilidade de real influência ou participação, designadamente na promoção; e por não se reconhecer a especificidade da NUT II que integra Lisboa, onde tinha sido gerado um consenso entre entidades públicas e privadas no sentido da criação de uma Entidade Regional de Turismo para a Região do Oeste e Vale do Tejo e da contratualização com a ATL para a região de Lisboa”.
A ATL lembra ainda que o Governo não pode extinguir as Agências Regionais de Promoção Turística, embora a secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles, já tenha deixado isso claro, durante um encontro com jornalistas, em Lisboa, recentemente.
A associação alerta para “a probabilidade de a reorganização encetada pela proposta de lei vir a ter consequências negativas nos indicadores económicos e sociais da actividade turística de Lisboa, a qual representa cerca de 30% do total nacional”.
Por tudo isso, a ATL espera que, na Assembleia da República, quando a proposta de lei for debatida, “seja possível encontrar uma solução consensual”. Por outro lado, mandatou a sua Comissão Executiva para, “em conjunto com os presidentes da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal, encetarem contactos com os grupos parlamentares e outras entidades políticas, a fim de os esclarecerem sobre esta iniciativa”.
Simultaneamente, solicitou a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária para debater as consequências da eventual alteração legislativa e definir a estratégia de intervenção futura.