Boeing prevê procura por mais 44.000 novos aviões até 2043
De acordo com a Boeing, a procura por novas aeronaves deverá duplicar nos próximos 20 anos. 76% dos aviões a serem entregues devem ser de corredor único, e metade substituirá aviões mais antigos por modelos mais eficientes em termos de combustível.

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Com as viagens aéreas em fase de total recuperação, a Boeing prevê um aumento de 3% nas entregas de aviões nos próximos 20 anos, com as transportadoras a necessitarem de quase 44.000 novos aviões comerciais até 2043, indicando ainda no “Commercial Market Outlook (CMO)” para 2024, que os mercados emergentes e a procura global de aviões de corredor único continuarão a ser os principais motores de crescimento do setor.
“A procura de viagens aéreas continua a ultrapassar o crescimento económico num mundo cada vez mais conectado”, refere o documento da Boeing, considerando ainda que, em comparação com 2023, “o tráfego aéreo de passageiros aumentará em média 4,7% ao ano nas próximas duas décadas”.
“Esta é uma era desafiadora e inspiradora para a aviação. O regresso a um crescimento de tráfego mais típico mostra a resiliência da nossa indústria, mesmo quando todos nós trabalhamos com a cadeia de abastecimento e restrições de produção em curso, entre outros desafios globais”, refere Brad McMullen, vice-presidente sénior de Vendas Comerciais e Marketing da Boeing.
Assim, o CMO da Boeing destaca que a frota comercial global deva crescer 3,2% ao ano, mais lentamente do que o tráfego aéreo, “uma vez que as companhias aéreas continuam a aumentar a produtividade através do aumento dos fatores de carga e da utilização de aviões mais horas por dia”.
No que diz respeito aos principais fatores de crescimento, o fabricante norte-americano estima que “o tráfego de passageiros no Sul da Ásia aumentará 7,4%, seguido do Sudeste Asiático (7,2%) e de África (6,4%), à medida que os mercados emergentes regressam às tendências históricas de crescimento durante o período de previsão”.
Prevê-se que a Eurásia lidere todos os mercados com o maior número de entregas de aviões (22% do total), seguida de perto pela América do Norte (20%) e pela China (20%).
Os aviões de corredor único constituirão 71% da frota de 2043, após 33.380 novas entregas, servindo rotas de curto e médio curso com maior versatilidade.
A frota global de aviões de fuselagem larga mais do que duplicará, com os aviões de dois corredores a representarem 44% da frota do Médio Oriente.