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Governo desaconselha viagens não essenciais ao Equador devido a onda de violência
O país da América Latina vive, desde segunda-feira, 8 de janeiro, uma onda de violência que já levou a que o estado de emergência fosse decretado por 60 dias.
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O Governo desaconselhou esta quarta-feira, 10 de janeiro, as viagens não essenciais ao Equador, país da América Latina que vive, desde segunda-feira, 8 de janeiro, uma onda de violência que já levou a que o estado de emergência no país fosse decretado por 60 dias.
“Devido ao exponencial aumento de criminalidade no Equador, o Governo decretou a 8 de janeiro o estado de emergência no país, que vigorará pelo período de 60 dias. O estado de emergência implica, entre outros, o recolher obrigatório entre as 23h00 e as 05h00. Durante este período desaconselham-se todas as viagens não essenciais ao Equador”, lê-se numa nota publicada no Portal das Comunidades Portuguesas.
As autoridades do Equador também estão a pedir aos turistas que se encontram no país para que permaneçam nos hotéis onde se encontram hospedados e aconselharam os estrangeiros a consultarem o estado do seu voo antes de se dirigirem para o aeroporto, uma vez que, apesar das infraestruturas aeroportuárias permanecerem abertas e em funcionamento, muitas companhias aéreas já suspenderam as operações para o país.
A onda de violência no Equador começou na segunda-feira, 8 de janeiro, depois de vários motins em prisões do país e da fuga de muitos membros de gangues criminosos ligados ao tráfico de droga, e já terá causado cerca de 10 vitimas mortais.
Na sequência desta onda de violência, os gangues criminosos fizeram também vários reféns depois de terem invadido uma estação de televisão em Guayaquil, cortando de imediato a transmissão televisiva.
O Presidente do Equador, Daniel Noboa, já decretou o estado de “conflito armado interno” e ordenou a neutralização dos grupos criminosos envolvidos no tráfico de drogas e, num decreto presidencial divulgado esta terça-feira, ordenou “a mobilização e intervenção das forças armadas”, assim como da polícia.