Montebelo Mosteiro de Alcobaça Historic Hotel planeia soft opening para outubro
A unidade pretende ser um polo para a organização de eventos, numa lógica de bleisure.
Carla Nunes
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Após vários avanços e recuos, o Montebelo Mosteiro de Alcobaça Historic Hotel prevê a abertura em soft opening ainda durante este mês de outubro. A garantia é dada por Jorge Costa, vice-presidente do conselho de administração da Visabeira Turismo, que em entrevista à Publituris Hotelaria fala sobre o investimento feito na região e as valências deste novo hotel de cinco estrelas localizado num dos claustros do Mosteiro de Alcobaça.
A unidade já soma um investimento que ronda os 22,5 milhões de euros, num total de 91 unidades de alojamento, entre quartos singles e duplos, quartos familiares, suites e uma master suite.
Das valências do novo hotel fazem parte um spa e uma piscina interior “cénica”, integrada entre os pilares do mosteiro, um bar e um restaurante. Neste será apresentado “o melhor que a gastronomia portuguesa tem para oferecer, mantendo uma ligação natural à gastronomia de Alcobaça e da região, fortemente marcada pela excelência dos produtos locais e da doçaria conventual”, como explica Jorge Costa, não adiantando ainda quem será o chef deste espaço.
Somam-se ainda “salas de reuniões e espaços para congressos e casamentos com atmosferas únicas”, sendo que Jorge Costa atribui especial destaque “para a sala localizada na antiga biblioteca”.
Um espaço para diversos eventos
O projeto de arquitetura, bem como o de interiores, é assinado pelo arquiteto Eduardo Souto Moura, Prémio Pritzer de Arquitectura, e integra peças não só deste profissional como de Siza Vieira. Aliás, é através deste pormenor que a unidade pretende ser integrada “nos roteiros mundiais de turismo de arquitetura”, além de ambicionar tornar-se um polo para a organização de eventos, sejam eles corporativos, educacionais, científicos, culturais ou religiosos.
“Este é um hotel que vai combinar as estadias de lazer com eventos, sem que essa convivência cause constrangimentos a ambos, desde reuniões empresariais, congressos científicos e lançamentos de marcas ou produtos, até cerimónias oficiais e casamentos, aproveitando as excelentes relações e sinergias com o Mosteiro de Alcobaça”, enumera Jorge Costa.
A proximidade do mosteiro à costa da Nazaré é ainda vista pelo vice-presidente como um ponto que torna o “hotel atrativo para quem quer combinar uma estada mais ativa”.
O processo de recrutamento para este hotel ainda está a decorrer, privilegiando-se “bons profissionais que se enquadrem na filosofia dos Montebelo Hotels & Resorts: formação, experiência, compromisso, respeito pela região e envolvimento com o espaço onde o hotel se enquadra e um foco muito importante no serviço e no cliente”.
Construção do Montebelo Vista Alegre Chiado Hotel segue focado no mercado de lazer
Também ainda em processo de construção encontra-se o Montebelo Vista Alegre Chiado Hotel, em Lisboa. Apesar de não se querer comprometer com uma data definitiva, Jorge Costa afirma que no grupo “estamos confiantes que conseguiremos ter a obra terminada até final deste ano”. No entanto, o vice-presidente não esconde a apreensão relativamente à conjuntura atual, com “atrasos no fornecimento de alguns materiais”.
“O facto de ser um edifício com valor patrimonial e numa zona classificada fizeram desta obra um projeto mais complexo do que o esperado, mas o resultado também nos tem surpreendido pela positiva”, afirma.
Com um investimento previsto de cerca de 9,5 milhões de euros, este cinco estrelas terá à volta de 58 unidades de alojamentos, entre quartos, suites e “uma fantástica suite master, repleta de elementos arquitetónicos únicos”.
O “universo visual e decorativo da marca Vista Alegre” emprestará a sua identidade ao hotel, cuja obra e decoração são assinadas por Paula Nunes e Tiago Araújo, a dupla responsável pela arquitetura e decoração de uma outra unidade do grupo, o Montebelo Vista Alegre Ílhavo Hotel.
Também o restaurante será “enquadrado no espírito da marca Vista Alegre, combinada com a tradição e qualidade da cadeia Montebelo Hotels”. Por enquanto, não são adiantados nem a proposta gastronómica, nem o chef que irá assumir o espaço.
A presença do grupo em Lisboa com uma segunda unidade é justificada com o facto de Lisboa continuar “a ser a grande porta de entrada para o mercado internacional e uma referência para os portugueses”.
“O sucesso do Montebelo Lisbon Downtown Apartments, localizado na Rua da Prata, foi um excelente teste para o que representa a presença em Lisboa. Qualquer marca que queira ter uma presença relevante a nível nacional, tem de ter uma presença forte e marcante [na capital]”, defende o vice-presidente.
Numa nota final, Jorge Costa explica que, dadas as características do edifício e a sua localização, no Chiado, este “será um hotel mais direcionado para o mercado de lazer, com uma forte componente de clientes internacionais”. O processo de recrutamento para a unidade já está a decorrer, sendo que o grupo está a contratar “para todas as áreas” do setor.