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Transportes

Portugal no Top 10 com mais voos cancelados na Europa

Apesar de o número total ser baixo, Portugal aparece no Top dos países europeus com mais voos cancelados nos voos reservados de 1 a 15 de julho com origem e partida na Europa.

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Portugal no Top 10 com mais voos cancelados na Europa

Apesar de o número total ser baixo, Portugal aparece no Top dos países europeus com mais voos cancelados nos voos reservados de 1 a 15 de julho com origem e partida na Europa.

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Apesar de não indicar os mesmos números que Alemanha e Reino Unido, Portugal encontra-se no Top dos países europeus com mais voos cancelados, avança a Mabrian.

Depois de ter revelado as 10 companhias aéreas que mais voos cancelaram para o início do mês de julho, a consultora divulga agora os países mais afetados pelos cancelamentos de voos.

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Os dados agora avançados, relativamente aos voos reservados de 14 de junho a 5 de julho, para voarem entre 1 e 15 de julho, com origem e destino dentro do espaço europeu, dão a liderança à Alemanha, com perto de 1.500 voos cancelados, correspondendo a 6,12% do total de voos programados.

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Em segundo lugar deste ranking aparece o Reino Unido, com 1.060 voos cancelados, o que equivale a 3,20% de todos os voos previstos para o período em análise.

Portugal aparece em nono lugar, indicando a Mabrian 116 voos cancelados, o que significa uma taxa de cancelamentos de 1,25%.

Carlos Cendra, Director of Sales & Marketing da Mabrian, faz referência para o facto de, “apesar de os números absolutos serem altos, de forma geral, as percentagens de todos os voos programados não revelam um impacto muito preocupante”.

Com o maior impacto a ser registado na Alemanha, com mais de 6% dos voos cancelados, o executivo da Mabrian recorda que “em 20 voos, 19 permanecem programados” lembrando que “a conectividade alemã foi mais lenta do que a maioria na recuperação para os níveis de 2019, o que pode retardar ainda mais a recuperação”.

Carlos Cendra conclui ainda que, de forma geral na Europa, “as companhias estão a encontrar alternativas para os passageiros”, estimando que “o número de pessoas obrigadas a cancelaram os seus planos deverá ser relativamente baixo”.

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FITUR atrairá mais de 250.000 visitantes com impacto económico de 445 milhões de euros

De acordo com as contas da organização, a FITUR 2025 contará com 9.500 empresas participantes, 156 países e 884 expositores.

tagsFITUR

A 45.ª edição da Feira Internacional de Turismo – FITUR 2025, que terá lugar entre 22 e 26 de janeiro, em Madrid, espera ultrapassar os 150.000 profissionais entre quarta e sexta-feira e alcançar cerca de 100.000 visitantes de público geral durante o fim de semana, totalizando mais 250.000 visitantes durante todo o evento, o que iguala a assistência do ano passado.

Estima-se que esta afluência de participantes e visitantes tenha um impacto económico para Madrid de 445 milhões de euros em receitas, com um efeito positivo em setores como a mobilidade, a hotelaria, a hospitalidade, a cultura e o lazer.

A FITUR 2025 contará com 9.500 empresas participantes, 156 países e 884 expositores, mais 10% do que em 2024, que apresentarão a sua oferta em nove pavilhões.

Durante uma conferência de imprensa na segunda-feira, o presidente do comité executivo da IFEMA Madrid, José Vicente de los Mozos, sublinhou que os números demonstram a importância da marca Espanha como “líder indiscutível em termos de turismo de entrada e saída”. Além disso, afirmou que estão em curso conversações para alargar a oferta turística para um 10.º pavilhão para a edição de 2026.

Para a diretora da Fitur, María Valcarce, a principal força do evento é o seu posicionamento como “a feira mais importante do mundo, com a maior representação de empresas e o maior número de profissionais”. “Somos um mercado global e todos os anos melhoramos e crescemos”, salientou.

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“A palavra de ordem para 2025 é produtividade”, Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT

Depois de 2023 ter sido o “melhor ano do setor”, Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, confirma a “consolidação” dos números em 2024. No ano que marca o 75.º aniversário da associação, admite que “as guerras e crises políticas em mercados emissores importantes” constituem as maiores incertezas, salientando ainda “os preços na hotelaria, a opinião publica face ao turismo e a mobilidade” como os principais desafios. A palavra de ordem para 2025 é, segundo Pedro Costa Ferreira, “produtividade”.

Victor Jorge

No habitual balanço de 2024 e olhando para o ano agora iniciado, Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, destaca “um dos melhores momentos da história” da associação. E se em 2024, o setor ficou “reforçado junto do consumidor final, como sendo competitivo e o meio mais seguro de planear uma viagem”, para 2025, “o setor, se não existirem surpresas desagradáveis, crescerá a nível mundial e nacional”.

Terminado 2024, que balanço faz deste ano turístico em Portugal e, particularmente, no que diz respeito ao setor das agências de viagens e operadores turísticos?
Foi certamente um ano positivo. Desde logo porque, depois de termos vivido, em 2023, o melhor ano do setor, 2024 conheceu a consolidação dos números alcançados.

Diversificámos os mercados emissores trabalhados, com grande destaque para o mercado norte-americano; diversificámos igualmente os destinos turísticos trabalhados junto dos turistas portugueses, através de uma operação turística que não apenas serviu mais destinos, como os serviu durante mais meses.

No final, julgo que o sector ficou reforçado junto do consumidor final, como sendo competitivo e o meio mais seguro de planear uma viagem.

O que faltou concretizar no setor do turismo neste ano de 2024?
Uma estratégia coerente, alargada e que una o setor em torno da desmistificação da ideia de Turismo a mais. O Turismo tem sido um pilar do desenvolvimento económico, social e territorial em Portugal, impactando positivamente a esmagadora maioria da população. Este facto tem de ser trabalhado todos os dias, por todos atores do setor, lutando contra uma opinião publicada de um número restrito de “opinion makers” que, de forma contínua, tentam moldar a opinião pública.

O que destacaria neste ano de 2024 no setor da APAVT?
A APAVT finaliza 2024 vivendo um dos melhores momentos da sua história.

Entraram 33 novas agências, tivemos um momento fantástico na BTL, voltámos a realizar o grande encontro do turismo português, desta vez em Huelva, acompanhámos a introdução do NDC da TAP, mantivemos a participação no diálogo europeu acerca da nova diretiva europeia de viagens organizadas, desenvolvemos diversas interações com destinos turísticos, como são bons exemplos Madeira, Marrocos e Macau, festejámos pela primeira vez o “Dia Nacional dos Agentes de Viagens”, e, sempre mais importante, defendemos os agentes de viagens numa infinidade de files, temas, ações e atividades.

Os capítulos da APAVT continuaram a ser o sangue da análise e da decisão, mantendo adequada proximidade dos associados e descentralização da decisão.

Enfim, foi mais um ano a defender os interesses dos agentes de viagens e a promover o turismo em Portugal e no mundo. Fazemo-lo há 75 anos…

Como antevê o ano de 2025 em termos económicos e turísticos?
Teremos incertezas, temos desafios, e temos também algumas boas notícias.

Do lado das incertezas, acima de tudo, preocupa-nos as guerras que se mantêm. Para além de todos os efeitos diretos que nos devem fazer pensar, é inegável que estará aqui a grande incerteza do negócio.

Por outro lado, sabemos bem que existem uma série de problemas políticos em mercados emissores importantes, como sejam crises políticas em França, Espanha e Alemanha, bem como um novo governo nos EUA, situações que podem sempre significar menor consumo de viagens.

Temos também muitos desafios. Por mero exemplo, sublinharia três. Desde logo, a compatibilização de um preço alto na hotelaria, com a necessidade de corresponder com o nível de serviço adequado, sem a mão de obra necessária, tanto quantitativamente, como ao nível da formação.

Depois, a necessidade de gerir um sucesso económico brutal, com uma opinião pública que facilmente se pode virar contra o Turismo e os turistas.

Finalmente, os problemas de mobilidade que serão maiores este ano, com a execução das obras do aeroporto da Portela e a inexistência de qualquer avanço visível e significativo no falado novo aeroporto.

Felizmente, temos também boas notícias. As taxas de juro continuam a baixar, haverá aumentos de rendimento disponível, pelo menos entre os jovens e os reformados, a taxa de esforço financeiro dos portugueses diminuirá em 2025, e tudo isto são realidades que deverão estimular o consumo.

Deste modo, é expectável um aumento do consumo em Portugal, o que historicamente vem associado a aumento do consumo de viagens e a crescimento do sector da Distribuição. Aliás, o primeiro momento de vendas associado a 2025, a “black week”, permite-nos olhar para 2025 com um grande otimismo, já que existiram crescimentos notórios, absolutamente robustos, por parte da esmagadora maioria dos operadores turísticos envolvidos.

Quais os principais desafios para o setor do turismo em 2025 a nível global e, particularmente, a nível nacional? E para o setor das agências de viagens e operadores turísticos?
O setor, se não existirem surpresas desagradáveis, crescerá a nível mundial e nacional.

Quanto às agências de viagens, a palavra de ordem terá de ser, sempre, produtividade. Como manter níveis de produtividade, respondendo às exigências da sustentabilidade, como aumentar a produtividade acelerando a introdução de mecanismos de inteligência artificial, como atrair talento para melhor nos adequarmos às rápidas transformações do nosso tempo, etc., etc..

Que acontecimentos poderão impactar ou ter mais influência (positiva e/ou negativa) na performance do turismo em Portugal?
O Turismo é a melhor linha de cooperação entre a iniciativa privada e o sector público, do país. Tem sido o grande pilar da ambição, da estratégia e do desenvolvimento do Turismo em Portugal. A sua manutenção será um grande trunfo, face a tantas incertezas.

Num outro âmbito, enquanto houver guerra na Europa e no Médio Oriente, teremos sempre de olhar para o futuro com tristeza e desconfiança.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

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“Temos de ter em conta a instabilidade política e económica em países marcantes na Europa”, Francisco Calheiros, presidente da CTP

Se no início do ano, Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), afirmava que “se 2024 for igual a 2023 já será muito bom”, o final do ano veio revelar um ano que “superou as expetativas”. Sendo uma das vozes mais ativas na “urgência” de um novo aeroporto, é precisamente esta infraestrutura que ficou em falta. Fica o balanço de 2024 e as perspectivas para 2025 do presidente da CTP

Victor Jorge

Consciente de que 2025 “será mais uma vez marcado pela incerteza”, Francisco Calheiros, presidente da CTP, aponta “a implementação de estratégias que levem ao surgimento de novas centralidades e que desmistifiquem a ideia de que há Turismo a mais” como os grandes desafios para 2025.

Terminado 2024, que balanço faz deste ano turístico em Portugal?
Se tivermos em conta uma conjuntura nacional e internacional que no ano passado voltou a ser de incerteza e aquilo que os números nos dizem, com novo recorde de dormidas e de receitas, só podemos afirmar que 2024 foi muito positivo para o Turismo. Como eu sempre referi ao longo do ano: “se 2024 for igual a 2023 já será muito bom”. O que é certo é que finalizado o ano, este superou as expetativas e acabou por ficar acima de 2023, o que muito nos agrada.

O que faltou concretizar no setor do turismo neste ano de 2024?
A minha resposta a esta pergunta há de ser sempre a mesma até ver o novo aeroporto construído. Portanto, o que faltou em 2024 foi a existência do novo aeroporto.

O que destacaria neste ano de 2024?
A continuação da tendência de uma interessante descentralização do Turismo no país, com a afirmação de todas as regiões, que continuam a progredir na oferta de muitos e variados produtos, sempre apostando numa elevada qualidade destes mesmos produtos e do serviço turístico prestado.

Por outro lado, realçar também a continuada captação de novos mercados, que vieram para ficar, como o mercado dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, graças ao reforço de voos diretos nestes dois países.

Como antevê o ano de 2025 em termos económicos e turísticos?
Penso que o próximo ano será mais uma vez marcado pela incerteza, seja a nível nacional, devido à instabilidade política, que pode ter efeitos sociais e económicos, seja a incerteza a nível externo, já que o mundo continua a enfrentar uma grande instabilidade geoestratégica, com maior incidência nas várias situações de guerra que enfrentamos atualmente. Mas temos de ter também em conta a instabilidade política e económica em países marcantes na Europa e não só, o que pode ter influência na disponibilidade financeira das pessoas para viajarem.

Ainda assim, e na senda do que se verificou este ano, espero que 2025 seja mais um bom ano turístico para Portugal, que continua a ser um país atrativo pela sua diversidade, pela qualidade dos seus produtos e serviços turísticos e um país onde quem nos visita se sente seguro.

Quais os principais desafios para o setor do turismo em 2025 a nível global e, particularmente, a nível nacional?
Um dos grandes desafios é sem dúvida a implementação de estratégias que levem ao surgimento de novas centralidades e que desmistifiquem a ideia de que há Turismo a mais. Continuo a referir que em Portugal não há Turismo a mais, mas sim economia a menos e que todos contamos com o Turismo porque continua a ser o setor que o país precisa para crescer e gerar emprego.

Outros dos desafios continuam a ser a captação de novos mercados; as soluções para a falta de mão de obra e a melhor forma de enfrentar e minimizar impactos das incertezas conjunturais mundiais e nacionais.

Que acontecimentos poderão impactar ou ter mais influência (positiva e/ou negativa) na performance do turismo em Portugal?
Há fatores que poderão influenciar a evolução do Turismo. Pela negativa, o agudizar da instabilidade económica em países como a Alemanha ou a instabilidade política, por exemplo, em França. Também acontecimentos extremos climáticos podem impactar. Mas penso que em Portugal os impactos serão sobretudo positivos, sobretudo pela segurança que Portugal dá a quem nos escolhe como destino de férias e porque a menor estabilidade política que temos não tem influência suficiente para afastar turistas do nosso país. E, por outro lado, Portugal continua a ter um clima que atrai pessoas durante praticamente todo o ano.

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Transportes

Movimento de passageiros nos aeroportos nacionais acelera em novembro

Depois de um ligeiro abrandamento em outubro, o movimento de passageiros nos aeroportos portugueses voltou a acelerar em novembro. No acumulado do ano 2024, os aeroportos portugueses movimentaram mais de 65,7 milhões de passageiros.

Victor Jorge

Em novembro de 2024, os aeroportos nacionais movimentaram-se 4,7 milhões de passageiros, correspondendo a uma subida de +6,2% face a novembro de 2023 (+2,9% no mês anterior de outubro).

No mesmo mês, aterraram nos aeroportos nacionais 16,7 mil aeronaves em voos comerciais, correspondendo a mais 0,4% em comparação com o novembro de 2023. No mês anterior tinha-se registado uma quebra de 1,1%.

Em novembro de 2024, registou-se o desembarque médio diário de 75,8 mil passageiros, valor superior em 7,1% ao registado em novembro de 2023 (70,8 mil).

No acumulado do ano (janeiro-novembro), os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que os aeroportos nacionais movimentaram mais de 65,7 milhões de passageiros (+4,3%), o que compara com os 63 milhões de período homólogo de 2023.

Já o número de aeronaves que aterraram em aeroportos nacionais nos primeiros 11 meses de 2024, o INE indica um total de 228.428, quase 2.000 aeronaves mais que em igual período do ano passado.

O aeroporto de Lisboa foi responsável por mais de metade da movimentação de passageiros nos aeroportos nacionais. Segundo o INE, passaram pelo Aeroporto Humberto Delgado (AHD) 32,5 milhões de passageiros (+4,8%), enquanto no Porto esse número foi de 14,8 milhões e em Faro (+8,1%) de quase 9,5 milhões (+3,5%).

O Reino Unido foi o principal país de origem e de destino dos voos, tendo registado crescimentos no número de passageiros desembarcados (+1,5%) e embarcados (+1,4%) face ao mesmo período de 2023. França e Espanha ocuparam a 2.ª e 3.ª posições, como principais países de origem e de destino.

 

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Aviação

Nova parceria comercial na formação de pilotos

O Airways Aviation Group e a OMNI Aviation Training assinaram um Acordo de Parceria Comercial que visa aumentar a capacidade de formação de pilotos e instalações no país.

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O Airways Aviation Group, grupo internacional de aviação especializado nas áreas de educação e formação aeronáutica, e o OMNI Aviation Training Center (OATC), uma das mais respeitadas escolas de formação aeronáutica em Portugal, assinaram de um Acordo de Parceria Comercial Estratégica.

Este acordo dará início a uma aliança sediada em Portugal, destinada a aumentar a capacidade de formação de pilotos e instalações no país, oferecendo ao mercado cursos como EASA ATPL e Tripulante de Cabine, juntamente com vários Programas de Cadete de Companhias Aéreas, cursos MPL e programas de formação Militar, que já estão a ser ministrados em toda a Europa, além de dar seguimento à recente aquisição estratégica da Patria Pilot Training, anunciada há uma semana.

“Temos vindo a avaliar, negociar e realizar due diligence há algum tempo e concluímos que Portugal é o local ideal para a próxima fase da nossa expansão europeia. À medida que conectamos e alavancamos a nossa experiência global, recursos e instalações existentes, estamos muito satisfeitos por ter encontrado os locais, instalações e parceiros certos na OMNI”, refere Romy Hawatt, fundador e presidente do Airways Aviation Group.

A nova aliança será conhecida como Airways Aviation OMNI e operará a partir dos aeroportos de Ponte de Sor e Cascais. As melhorias planeadas para o projeto, começarão já em janeiro com a entrega das novas aeronaves Diamond DA40 e DA42 em rápida sucessão, com uma frota total de 10 aeronaves que deverão ser posicionadas entre Cascais e Ponte Sor nos próximos quatro meses.

“A parceria com a Airways Aviation permitirá que ambos os parceiros beneficiem de canais de recrutamento internacionais, tecnologias avançadas de treino de voo, recursos de manutenção compartilhados e novas atividades de marketing e desenvolvimento de negócios B2C e B2B. Também marca um novo capítulo emocionante para o OMNI Aviation Training num ambiente de cada vez maior procura por pilotos, tripulantes de cabine e outros profissionais da aviação”, revela, por sua vez, José Miguel Da Costa, presidente do Grupo OMNI Aviação.

O OMNI Aviation Training Center, integrado no prestigiado Grupo OMNI Aviation, além de oferecer um conjunto abrangente de cursos de formação de pilotos e tripulantes de cabine, promete, através desta parceria, “fortalecer significativamente o panorama aeronáutico em Portugal, aumentando a capacidade de formação existente através da melhoria das instalações, introdução de uma frota moderna de aeronaves Diamond e uma gama mais ampla de ofertas de cursos, ajudando a atender à crescente procura por pilotos e outros profissionais da aviação. Ao mesmo tempo, unirá os padrões operacionais e de segurança impecáveis de ambas as organizações, servindo novos mercados”.

De acordo com os responsáveis de ambos os lados desta parceria, o alcance global do Airways Aviation Group “atrairá também clientes internacionais, solidificando o lugar de Portugal no mapa global como um destino de formação de aviação de excelência”.

“Ao combinar a presença e especialização no mercado local de longa data da OMNI com a rede e experiência global da Airways Aviation, esperamos expandir as oportunidades de formação para pilotos da Europa, África, Médio Oriente e não só, para treinarem em Portugal. Tal atividade, reforçará o emprego regional, aumentará a admissão de estudantes internacionais e expandirá as instalações de formação, expandindo postos de trabalho especializados, na aviação, na educação e nos serviços de apoio conexos”, conclui Alexandre Alves – Global CCO Airways Aviation Group e COO Airways Aviation Europe.

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Aviação

Heathrow apoia a adoção de SAF com um incentivo de 86 milhões de libras às companhias aéreas

O aeroporto de Heathrow pretende que as companhias aéreas utilizem SAF, atribuindo um incentivo de 86 milhões de libras.

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Em 2025, o aeroporto de Heathrow vai a disponibilizar 86 milhões de libras (cerca de 103 milhões de euros) às companhias aéreas através de um esquema de incentivo ao SAF, definindo como objetivo que 3% do combustível de aviação utilizado em Heathrow seja SAF, o que corresponde a 187.000 toneladas.

O incentivo, destinado a encorajar as companhias aéreas a apoiarem uma mudança para combustíveis mais limpos, é 1% superior ao mandato pelo Governo britânico que entrou em vigor a 1 de janeiro.

O regime incentiva as companhias aéreas a mudar para o SAF, reduzindo para cerca de metade a diferença de preço entre o querosene e a sua alternativa mais limpa, tornando o SAF mais viável comercialmente para as companhias aéreas.

O projeto visa reduzir as emissões de carbono ao longo do ciclo de vida dos voos em mais de 500.000 toneladas, o equivalente a mais de 800.000 passageiros em classe económica que regressam de Heathrow a Nova Iorque JFK.

O incentivo para 2025 visa alinhar-se com o objetivo de Heathrow de estar 1% acima do mandato do Reino Unido em 2030 para atingir 11% de utilização de SAF no aeroporto.

A integração da SAF no fornecimento de combustível é um “passo crucial” na jornada do aeroporto para alcançar emissões líquidas zero de carbono até 2050.

Matt Gorman, diretor da estratégia de carbono, afirma que “o SAF já não é uma promessa para o futuro, é uma solução comprovada que está a alimentar voos em todo o mundo”.

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Aviação

Lucros da Delta Air Lines caem 25% em 2024

Os resultados líquidos consolidados da Delta Air Lines caíram 25% para 3.457 milhões de dólares (cerca de 3.354 milhões de euros) em 2024.

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Em comunicado, a Delta deu conta de que, no ano passado, as suas receitas totalizaram cerca de 61,6 mil milhões de dólares (cerca de 59,7 mil milhões de euros), aumentando 6% em relação a 2023.

“Durante os meses de novembro e dezembro, a Delta teve quatro dos 10 melhores dias de receita da história da empresa e um crescimento de dois dígitos em reservas em dinheiro, impulsionado por viajantes a lazer e corporativos”, indicou a companhia aérea.

Assim, os lucros da companhia aérea norte-americana registaram uma quebra de 25% para 3.457 milhões de dólares (3.354 milhões de euros) em 2024, apesar de um último trimestre que assistiu a uma retoma do negócio, revela a Delta Air Lines.

No último trimestre do ano passado, os lucros da Delta foram de 843 milhões de dólares (cerca de 818 milhões de euros), uma redução de 59% em relação ao mesmo período de 2023.

“À medida que avançamos para 2025, esperamos que a forte procura por viagens continue, com os consumidores em busca cada vez mais dos produtos e experiências ‘premium’ [de alto valor] que a Delta oferece”, refere o CEO da companhia, Ed Bastian.

O grupo espera crescer, no primeiro trimestre deste ano, entre 7% e 9% em termos de receitas.

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IA, inovação e sustentabilidade no centro da FITURTechY

A FITURTechY, área especializada na tecnologia na feira de Madrid, centrar-se-á em temas como a Inteligência Artificial, a inovação e a sustentabilidade, com a presença de diversos especialistas mundiais.

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tagsFITUR

De 22 a 24 de janeiro, a FITURTechY irá explorar a forma como os avanços tecnológicos estão a moldar o futuro do turismo, destacando o papel da Inteligência Artificial (IA) e da inovação na transformação das experiências de viagem. A 17.ª do fórum analisará também a forma como a tecnologia permite manter viva a “magia” do turismo, criando experiências memoráveis que perduram para sempre.

Este fórum centrar-se-á em fornecer as chaves para uma gestão inovadora dos destinos, explorando o modo como a tecnologia pode transformar a forma como se promove, gere e vive os destinos do futuro. “Através da integração da tecnologia com os serviços, serão analisadas estratégias para criar destinos mais eficientes, amigos do turista e sustentáveis”, refere a organização da feira, em comunicado.

O espaço apresentará discussões sobre como a tecnologia pode contribuir para a criação de um turismo mais sustentável, abordando questões-chave, como a eficiência na gestão de recursos, a redução da pegada ambiental e a geração de impactos positivos nas comunidades locais. Os diversos especialistas irão analisar estratégias como a circularidade e a gestão de resíduos alimentares no setor, bem como o papel crucial das empresas e dos viajantes na condução de uma mudança para práticas mais responsáveis.

Além disso, serão debatidos os Smart Tourism Destinations (STD) e as oportunidades oferecidas pela tecnologia para enriquecer a experiência do viajante, explorando-se, igualmente, os desafios do marketing turístico e a forma como a inovação digital e a IA podem dar visibilidade à riqueza cultural e social de cada destino.

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Transportes

FlyAngola deixa de voar para São Tomé

Menos de um ano após o início da operação, a FlyAngola anuncia o fim dos voos entre Luanda e São Tomé.

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Com 1.700 passageiros transportados e 56 voos realizados em 2024, a FlyAngola anunciou o final da sua rota entre Luanda e São Tomé.

Inaugurada em vevereiro de 2024 com duas frequências semanais, esta ligação simbolizou um passo importante para a expansão internacional da companhia e na união entre os países-irmãos Angola e São Tomé e Príncipe.

No entanto, a companhia informa que “o aumento recente das taxas aeroportuárias em São Tomé, somado a outros custos operacionais elevados e muito acima da média, impossibilitaram a comercialização de tarifas competitivas entre as duas capitais”.

Perante esta nova conjuntura, a FlyAngola diz-se “obrigada” a tomar a “difícil decisão” de suspender a operação da rota Luanda-São Tomé.

A companhia revela que irá “redirecionar os seus esforços para a expansão internacional no sul do continente africano, com destaque para a certificação e abertura do aeroporto da Catumbela, em Benguela, às ligações internacionais”.

O primeiro destino desta nova fase será Windhoek, capital da Namíbia, um país que, segundo a FlyAngola, “tem investido significativamente na criação de condições favoráveis para as companhias aéreas operarem, promovendo o turismo e o desenvolvimento económico”.

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CTP apresenta nova campanha transversal que dá voz às pessoas

“Eu Conto com o Turismo” é a nova campanha da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), que conta com o apoio do Turismo de Portugal, e que pretende dar voz às pessoas “anónimas” que beneficiam da atividade do turismo.

Victor Jorge

A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) lançou, com o apoio do Turismo de Portugal, a campanha “Eu Conto com o Turismo”, projeto que pretende dar voz a pessoas, mais e menos conhecidas, das mais variadas atividades e regiões, que, de alguma forma, beneficiam do turismo.

Na apresentação da campanha, que decorrerá até 13 de março, Francisco Calheiros, presidente da CTP começou por referir a importância do setor para a economia nacional, recordando que as estatísticas apontam para que, em 2024, “mais de metade do crescimento do Produto Interno Brito (PIB) se deveu exclusivamente ao turismo”.

O presidente da CTP recordou estes números, admitindo que, face aos mesmos, “não seria necessário realizar uma campanha destas”, frisando que, no país, “gostamos muito de enaltecer as partes negativas”, reforçando que “esta campanha nasce da necessidade de informar a sociedade sobre a relevância do Turismo para o nosso país, apresentando testemunhos reais que ilustram como o setor transforma vidas e comunidades”.

Francisco Calheiro aproveitou ainda para referir que a campanha agora apresentada já tinha sido aprovada pelo anterior Governo que, entretanto, caiu e que, após a tomada de posse do novo Executivo, foi apresentada ao mesmo que, “desde a primeira hora, a apoiou”, concluindo que “isto mostra a transversalidade da campanha”.

Francisco Calheiros aproveitou ainda para salientar que é “importante desmitificar a ideia de que existe excesso de Turismo no nosso país. Não há Turismo a mais. Há sim economia a menos e a necessidade de uma gestão mais eficaz do território”.

Já Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal (TdP), referiu que a campanha, desenvolvida pela consultora BDC-Empower to Lead, se foca “verdadeiramente naquilo que é essencial para o turismo, ou seja, nas pessoas”. Nas palavras do presidente do TdP, “o turismo é tão bom quanto melhor for para as pessoas, porque o turismo, enquanto atividade económica, o fim último que tem é ver a capacidade de entregar valor à economia e às pessoas”.

Por isso, Carlos Abade considera esta iniciativa “particularmente importante”, porque “dá voz a quem vê no turismo uma forma de construir a sua vida e de criar valor”, combatendo, ao mesmo tempo, “algumas perceções erradas que existem relativamente ao turismo”.

Por fim, Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo (SET), iniciou a sua intervenção salientando que “Eu Conto com o Turismo” é “mais do que um statement, é mais do que uma comunicação, é um grande desafio para um país perceber e saber que pode e deve contar com o turismo para não só crescer e desenvolver-se, mas mais do que isso, para ser um país mais justo, mais moderno, mais contemporâneo, mais competitivo e mais atrativo”.

Pedro Machado fez ainda referência ao que o presidente da CTP admitira ser “a melhor Parceria Público-Privada do país”, recordando que a apresentação da atual campanha é a segunda iniciativa entre o público e o privado, depois de a 19 de dezembro ter sido lançado um programa que pretende preparar a comunidade imigrante para uma melhor integração no setor do turismo, envolvendo o Turismo de Portugal, Agência para a Integração, Migrações e Asilo(AIMA) e Confederação do Turismo de Portugal (CTP).

Pedro Machado salientou ainda que “a característica única que Portugal tem nos seus ativos estratégicos, que são 10, está na hospitalidade dos portugueses e portuguesas talvez uma das melhores e mais poderosas características de um destino que pretende ser cada vez mais global”.

No final houve ainda tempo para ver e ouvir uma mensagem do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que frisou que “o turismo é uma exportação e as pessoas muitas vezes não têm noção disso”. Por isso, concluiu que “precisamos de investir mais e exportar mais, e o turismo é uma forma de o fazer”.

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