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Alojamento

Alojamento Local. Quando a faturação cai para zero

A Lovelystay é uma empresa de gestão de apartamentos para arrendamento de curta duração, que em Portugal gere mais de 280 apartamentos localizados essencialmente em Lisboa, Porto e Algarve.

Carina Monteiro
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Alojamento Local. Quando a faturação cai para zero

A Lovelystay é uma empresa de gestão de apartamentos para arrendamento de curta duração, que em Portugal gere mais de 280 apartamentos localizados essencialmente em Lisboa, Porto e Algarve.

Carina Monteiro
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William Tonnard é co-fundador da Lovelystay, uma empresa de gestão de apartamentos para arrendamento de curta duração, que em Portugal gere mais de 280 apartamentos localizados essencialmente em Lisboa, Porto e Algarve. Os apartamentos que gerem são sobretudo de portugueses (50,5%), mas também há proprietários franceses, turcos e norte-americanos.

A pandemia da Covid-19 teve um impacto fulminante no negócio da empresa. William Tonnard recorda que começou a 9 de março e em poucos dias quase todas as reservas foram canceladas. “O impacto foi muito drástico e dramático. De um dia para o outro, as nossas expectativas de receita para março e meses seguintes caíram para quase zero”, afirma.

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“Neste momento, basicamente, não há atividade, exceto algumas reservas de médio prazo de apartamentos que disponibilizamos gratuitamente aos profissionais de saúde que necessitam. Já temos mais de 45 apartamentos ocupados por profissionais de saúde e temos mais apartamentos disponíveis. Podem reservar o apartamento, enviando um e-mail para fightcovid@lovelystay.com”, refere.

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Apesar do negócio estar parado, William Tonnard acredita “numa recuperação forte e rápida, como foi observado na região de Wuhan”, porque, explica, “viajar faz parte dos nossos hábitos e é uma maneira de escapar da nossa rotina diária e desfrutar de momentos únicos com amigos e familiares e as pessoas nesta fase de confinamento estão a viver uma grande frustração”, refere.

No entanto, considera que a recuperação se fará em três fases: “Os primeiros viajantes serão os turistas portugueses (turismo interno), depois os cidadãos provenientes da UE (curta distância) e a terceira fase incluirá os viajantes da América do Sul / EUA / Ásia, que levarão mais tempo até que seja confortável para eles viajar para longas distâncias”.
Para o co-fundador da Lovelystay, Portugal tem estado a lidar muito melhor do que outros países da UE com a pandemia. Por esse motivo, “pensamos que os viajantes pensarão em Portugal como o local ideal para viajar neste verão, quando a crise terminar. Os viajantes que procuram bom tempo vão olhar para França, Itália e Espanha como destinos mais arriscados”, constata.

Sobre as medidas anunciadas pelo governo português, William Tonnard considera que seria recomendável fornecer mais apoio aos trabalhadores, retirando o pagamento do IRS e da Segurança Social durante o período de lay off.
“Também temos vindo a alertar, através da ALEP, para outras medidas mais direcionadas aos proprietários de imóveis: adiamento de pagamentos de hipotecas para proprietários de AL, medidas que permitam adiar pagamentos de custos fixos (Internet, água, eletricidade etc.) e, claro, atrasar o pagamento do IRS 2019.”

Mudanças na lei
As sucessivas mudanças na lei do Alojamento Local têm levado à estabilização do negócio da LovelyStay. Se Portugal arranca elogios de William Tonnard por ter sido o primeiro país do mundo a legalizar totalmente o Alojamento Local, o mesmo não acontece com as sucessivas mudanças na regulação do setor. “Quando o Alojamento Local foi legalizado, o Estado português entendeu, antes de qualquer outro país, que era uma nova tendência de viagens e que ter uma estrutura legal e fiscal seria mais produtivo e benéfico para todos. Desde então, os sucessivos governos têm mudado a lei na direção oposta: Primeiro com o aumento da tributação sobre as receitas, segunda pela introdução da Taxa Municipal (por exemplo em Lisboa, passou de 1 euro por noite/pessoa para 2 euros por noite / pessoa). Depois, em outubro de 2018, introduziram mais restrições no número de unidades por edifício que poderiam ser alocadas ao AL. E, em outubro de 2019, deixaram de conceder novas licenças em zonas históricos de Lisboa (no Porto ainda em debate)”.

Portanto, “para uma empresa de gestão profissional como a nossa, o nosso mercado alvo estabilizou. Mas do ponto de vista do proprietário (só com uma licença), os desempenhos melhoravam a cada ano. Por exemplo, janeiro de 2020 foi de longe o melhor janeiro dos últimos quatro anos. Um T2 renovado na Baixa, ainda geraria receita bruta de 5000 euros”, conclui.

Sobre o autorCarina Monteiro

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António Barros da Agência Abreu agraciado com medalha de ouro da APAVT

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo deu início às celebrações do seu 75.º aniversário, com entrega da medalha de ouro de mérito turístico, a mais alta distinção da APAVT, a António Barros, da Agência Abreu.

Com 33 anos de carreira no Turismo, sempre junto da Agência Abreu, António Barros tem sido, indica a APAVT em nota de imprensa, um líder inspirador, um exemplo de educação, ética, sentido estratégico e capacidade de execução.

António Barros, segundo o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, “é um dos nossos, com uma carreira exemplar, que quisemos honrar, criando, com esta homenagem, o melhor arranque possível para as comemorações de um ano tão importante”, realçando que o profissional galardoado “tem sido sempre, todos os dias, absolutamente colaborante e insubmisso, como todos queremos ser. Como a APAVT sempre tem sido”.

Por sua vez, António Barros sublinha ser gratificante “receber esta distinção pela dedicação à Agência Abreu, que este ano atinge mais um marco histórico, ao completar 185 anos de história”. Embora entregue a título pessoal, esta medalha representa, segundo o homenageado, “o compromisso e a entrega das nossas equipas ao longo das últimas décadas”, destacando que “é a elas que devemos o sucesso coletivo da empresa e a contribuição para um setor que tem a capacidade de se reinventar e superar-se todos os dias, e para o qual a APAVT desempenha inequivocamente um papel de enorme relevo”.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Alojamento

W Algarve dinamiza “Casting Call” com várias vagas de emprego no hotel

O hotel pretende encontrar colaboradores “que se identifiquem com a marca W”, tendo disponíveis vagas nas áreas de Front Office, Housekeeping, Beverage & Food (B&F), Culinary, Sales, Marketing e recursos humanos.

Publituris

O W Algarve volta a promover um evento para a captação de talentos, que este ano terá lugar no hotel a 11 de fevereiro, através de um “Casting Call”.

Neste “casting” estão disponíveis vagas para as áreas de Front Office, Housekeeping, Beverage & Food (B&F), Culinary, Sales, Marketing e recursos humanos. No evento, os responsáveis de recursos humanos do hotel vão dar ainda a conhecer as instalações do W Algarve e a identidade da marca aos futuros colaboradores.

Com esta iniciativa, o hotel pretende encontrar perfis de trabalhadores “que se identifiquem com a cultura da marca W”, como refere em nota de imprensa. Como afirma “é fundamental que os futuros talentos entendam o equilíbrio entre exigência e informalidade, que define o atendimento em qualquer um dos W Hotels em todo o mundo”.

As entrevistas decorrem entre as 11h00 e as 19h00 da próxima terça-feira, 11 de fevereiro.

As inscrições já estão abertas e os interessados devem enviar um email para hr.walgarve@whotels.com ou inscrever-se através do website da marca.

Sobre o autorPublituris

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Ponta Delgada:31:01:2025:3 ¼ Encontro do Alojamento Local dos Acores

AL

Berta Cabral destaca papel relevante do AL na elevação qualitativa da oferta e do produto turístico dos Açores

A secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, Berta Cabral, defendeu, em Ponta Delgada, que o Alojamento Local (AL) “teve um papel determinante na rápida resposta à procura e, muito em particular, num processo contínuo de elevação qualitativa da oferta e do produto” regionais.

Publituris

A governante, que falava, na sessão de abertura do 3.º Encontro de Alojamento Local dos Açores, referiu que, entre janeiro e novembro de 2024, o AL somou mais de 1,7 milhões de dormidas, representando 37% da procura, e assegurando uma estada media de quase quatro noites, superior à média regional. Já são mais de 23 mil camas disponíveis, ou seja, 58% da oferta total na Região, que atualmente supera as 40 mil camas, revelou, citada em nota publicada na página oficial do Governo Regional, avançando ainda que o número de camas no Alojamento Local cresceu acima de 13% em 2024, representando um incremento de 2.754 camas face a 2023, em ano quem já tinha sido registado um crescimento de 2.761 camas.

Face a estes números, disse ser “inevitável que o setor do Alojamento Local promova uma sistemática autoavaliação dos resultados obtidos e dos equilíbrios dinâmicos entre oferta e procura, sem negligenciar o incremento competitivo que existe em setores com esta pujança de desenvolvimento”, impondo-se que, cada vez mais os empresários e as empresas “fortaleçam os seus níveis de profissionalismo, de mobilização coletiva e de integração na cadeia de valor tradicional do turismo, contribuindo para a consolidação da qualificação do setor e, também, para a sua inovação processual e tecnológica”.

A secretária Regional da tutela defendeu como fundamental “a promoção de uma robusta aproximação entre diversos agentes do mercado, facilitando a interação e o desenvolvimento de projetos conjuntos entre o Alojamento Local e os operadores turísticos”.

O Alojamento Local “ganhou uma voz por direito próprio e, com isso, a responsabilidade de ser um parceiro ativo, construtivo e positivo para o desenvolvimento do turismo e da economia da Região”, prosseguiu, afirmando ainda que “o Governo dos Açores tem bem presente esta importância para o destino e esta necessidade de potenciar, cada vez mais, as boas práticas do setor”.

Recordou também que o Governo dos Açores se manifestou contra a Contribuição Extraordinária sobre o Alojamento Local e desencadeou os mecanismos certos para inviabilizar a sua aplicação nos Açores no ano passado, ainda antes de ter sido eliminada a nível nacional. Além disso, também promoveu “uma auscultação ativa e crítica dos desejos e das observações do setor, encarando-o como um parceiro importante no processo de planeamento e decisão”.

Por isso, Berta Cabral acredita que “esta atuação colaborante com parceiros-chave é a melhor forma de garantirmos um desenvolvimento turístico harmonioso que nos conduza ao objetivo de ter turismo todo o ano em todas as ilhas”, apontou.

 

 

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Créditos: AHP

Alojamento

AHP considera “desadequada” aplicação de taxa turística em Porto Santo durante todo o ano

A associação caracteriza a medida como uma “decisão pouco ponderada e desadequada” para a realidade de Porto Santo, que refere enfrentar “desafios significativos” como a conectividade aérea e a elevada sazonalidade.

Publituris

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) manifestou a sua “preocupação e discordância” em relação à taxa turística de dois euros que será aplicada em Porto Santo a partir de 1 de fevereiro, e que ficará em vigor durante todo o ano.

Em nota de imprensa enviada às redações esta sexta-feira, 31 de janeiro, a associação descreve esta medida como “desajustada e desadequada”, além de apontar que esta foi tomada “sem a devida ponderação” e sem a “consideração e reflexão sobre os contributos dos hoteleiros da região”.

“A aplicação desta taxa, sem uma estratégia clara de aplicação e utilização, poderá afetar negativamente a atratividade do Porto Santo, um destino que já enfrenta desafios significativos, como a conectividade aérea e a sua elevada sazonalidade”, refere a associação, que aponta ainda para o facto de, ao contrário do que acontece com outros destinos de sol e mar, esta taxa ser aplicada também fora da época alta, algo que considera “profundamente errado”.

Sobre esta taxa, a AHP acrescenta que os hoteleiros têm vindo a “alertar” para a necessidade de um modelo “participativo e transparente” relativamente a esta “receita adicional das câmaras municipais cobrada aos turistas pela hotelaria”, exortando para que “as decisões sejam tomadas com base em dados concretos e em concertação com os principais stakeholders”.

Para o efeito, a AHP afirma ter vindo a propor junto dos municípios a criação de um fundo “ao qual sejam consignadas as receitas recolhidas da taxa, a existir, e que seja gerido por uma comissão onde a hotelaria participe, que cobram esse tributo”.

“Só este modelo permite garantir a correta gestão das receitas e que as mesmas sejam devidas e integralmente investidas no setor, aplicadas no reforço da competitividade do destino e na sustentabilidade do setor, e não sirvam às despesas correntes das câmaras municipais”, aponta a AHP.

A associação indica como áreas prioritárias para esse reinvestimento a promoção do destino, a melhoria de infraestruturas, a distribuição do turismo no território, o fortalecimento da relação com a comunidade e o compromisso com a sustentabilidade ambiental e social.

“A AHP reitera o seu compromisso em trabalhar para que sejam encontradas soluções mais equilibradas e sustentáveis, que garantam o desenvolvimento do turismo em Porto Santo sem prejudicar a competitividade do destino e que não passem pela cobrança de mais uma taxa que não corresponde, na prática, à prestação de qualquer serviço”, termina.

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Douro Royal Valley Hotel & SPA | Créditos: DR

Alojamento

Explorer Investments adquire dois hotéis na região do Douro

A Explorer Investments adquiriu, através do Fundo Hospitality I, a JASE Empreendimentos Turísticos, empresa que explorava os hotéis Douro Royal Valley Hotel & SPA e Douro Palace Hotel Resort & SPA. Após esta aquisição, o fundo garante ter identificado “mais de cem oportunidades” de investimento.

Publituris

A Explorer Investments adquiriu dois hotéis no Douro, as primeiras aquisições para o Fundo Hospitality I. Estas aquisições marcam o início da estratégia do fundo, que se concentra na compra e gestão de hotéis nas principais regiões turísticas de Portugal, como referido em nota de imprensa.

Os hotéis em causa são o Douro Royal Valley Hotel & SPA e o Douro Palace Hotel Resort & SPA, que passam a fazer parte deste fundo após este ter adquirido a totalidade da JASE Empreendimentos Turísticos, empresa que explorava as duas unidades hoteleiras.

Após esta aquisição, a Explorer Investments tem um plano de investimento focado na elevação do posicionamento destes hotéis no mercado nacional, com “uma aposta vincada na sua internacionalização”. Para isso, será implementado “um plano de capex centrado no design moderno e no desenvolvimento de novos conceitos de experiência, bem como a aplicação de práticas sustentáveis e a atração de novos mercados”.

“Esta aquisição enquadra-se na estratégia de investimento do Fundo Hospitality I, que visa reforçar o investimento em empresas dedicadas à exploração de hotéis nacionais, com elevado potencial de crescimento e rentabilidade. O nosso objetivo é aumentar ainda mais a atratividade dos hotéis Douro Royal Valley Hotel & SPA e Douro Palace Hotel Resort & SPA, melhorar a sua imagem, acrescentar novas experiências e entrar num período de crescimento”, afirma a Explorer Investments em nota de imprensa.

O Douro Royal Valley Hotel & SPA, um cinco estrelas com 84 quartos, conta com três restaurantes, piscina exterior “infinity”, centro de conferências e spa. Construído em 2013, o hotel situado no Lugar de Portela do Rio, Ribadouro, concelho de Baião, oferece vistas sobre o Rio Douro a partir de todos os quartos.

Já o Douro Palace Hotel Resort & SPA, construído em 2008, situa-se na encosta norte do Rio Douro, em Santa Cruz do Douro, Baião. O hotel de quatro estrelas soma 60 quartos, três restaurantes, vinhedos que descem até ao rio, uma quinta biológica com animais e plantas, piscina exterior, centro de conferências e spa. Está inserido numa antiga casa senhorial rodeada por dez hectares de floresta protegida.

Após esta aquisição, o fundo garante ter identificado “mais de cem oportunidades, com o intuito de promover a excelência do setor hoteleiro nacional”.

A Explorer Investments teve assessoria financeira da DFK Portugal e legal da CCSL Advogados durante o processo de aquisição.

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Créditos: Just Frame It

Hotelaria

Vila Galé apura receitas de 290M€ em 2024

No ano passado, o grupo registou receitas de 172 milhões de euros na sua atividade hoteleira em Portugal, ao qual se somaram 6,6 milhões de euros de receitas provenientes do hotel que detém em Espanha. Acrescem 682 milhões de reais (cerca de 110 milhões de euros) em receitas geradas pelos hotéis do grupo no Brasil. Apesar de as contas gerais só ficarem fechadas entre março e abril, o grupo antevê um lucro entre os 105 e os 106 milhões de euros.

Carla Nunes

O grupo Vila Galé apurou cerca de 290 milhões de euros em receitas no passado ano de 2024, nas operações que detém em Portugal, Brasil e Espanha. O valor foi apontado pelo grupo esta terça-feira, 28 de janeiro, em conferência de imprensa.

Em Portugal, a atividade hoteleira do Vila Galé trouxe 172 milhões de euros em receita no ano passado, um aumento de 9% face às receitas de 2023. A taxa de ocupação média situou-se nos 55%, uma subida de 4% em relação a 2023, com o preço médio a rondar os 125 euros (mais 8% face ao ano anterior).

Ainda em território luso, o número de hóspedes verificou um aumento de 5%, comparado com 2023. Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador do grupo Vila Galé, explicou este crescimento, superior ao da taxa de ocupação, com a natureza das estadias em determinadas regiões do país.

“Crescemos mais em hóspedes do que em quartos ocupados porque os hotéis que temos vindo a desenvolver no interior do país têm uma característica, que é terem estadias relativamente mais curtas do que os hotéis em destinos como o Algarve ou a Madeira. Portanto, precisam de mais clientes para produzirem mais quartos ocupados”, justificou.

Em Espanha, onde o grupo conta com uma unidade hoteleira desde o ano passado, o Vila Galé Isla Canela, as receitas situaram-se nos 6,6 milhões de euros.

Já no Brasil, 2024 trouxe receitas de 682 milhões de reais para o grupo (cerca de 110 milhões de euros), um aumento de 6% em relação a 2023.

Com a taxa de ocupação a manter-se “em linha com 2023” (cerca de 53%), o preço médio dos hotéis Vila Galé no Brasil cresceu 7%. De acordo com Gonçalo Rebelo de Almeida, os produtos de resort que o grupo detém no país registam um preço médio na ordem dos 1.100 reais, enquanto os hotéis de cidade têm um preço médio entre os 400 e os 450 reais.

Sobre o Vila Galé Cayo Paredón, em Cuba, que cumpriu um ano de atividade, Gonçalo Rebelo de Almeida referiu que os resultados “não são fabulosos, mas também não são maus, funcionou”. O grupo prevê continuar a operação no país, tendo ainda “em cima da mesa” a presença em Havana ou Varadero.

Mercados
Quanto aos principais mercados emissores do grupo, Gonçalo Rebelo de Almeida afirmou que “o mercado português continua a crescer”, constituindo-se como o principal mercado do Vila Galé. Este mercado cresceu 6% em 2024 face a 2023, representando 40 a 45% da ocupação do grupo em Portugal. Segue-se o mercado do Reino Unido, com uma fatia de 14 a 16% de ocupação nos hotéis do grupo em Portugal, com um crescimento de 1,3% face ao ano passado.

Contudo, a “diferença relevante” e a “grande novidade” dizem respeito ao mercado dos Estados Unidos da América (EUA), que cresceu cerca de 30% nos hotéis do Vila Galé em Portugal em relação a 2023, a par do Canadá, que cresceu 25%. Também o mercado alemão verificou crescimentos face ao ano passado, na ordem dos 23%.

Créditos: Just Frame It

Para Gonçalo Rebelo de Almeida, o mercado norte-americano apresenta a “vantagem” de “proporcionar estadias mais longas”, além da “apetência para descobrir outras regiões e não se focar apenas nos grandes centros” – apresentando como exemplo o interesse deste mercado por destinos como o Alentejo, Douro e Algarve. O desenvolvimento do enoturismo junto destes turistas é outro dos pontos destacados a desenvolver.

“Se recuarmos cinco a seis anos, o mercado norte-americano não aparecia no top 10 e hoje vai começar a disputar a terceira, quarta e quinta posição do ponto de vista do ranking dos mercados emissores. Tem sido um mercado que pela permanência que tem em Portugal tem tido algum interesse, porque não só fica mais noites, como alarga a sua presença a todo o território. Há aqui um efeito positivo de notoriedade do destino, de valorização da cultura, do património, da gastronomia, das paisagens naturais, da simpatia das pessoas. É um mercado também com alguma apetência para o desenvolvimento do enoturismo”, explica.

Do lado oposto, os mercados emissores que registaram quedas no grupo foram o espanhol (menos 5% face ao ano passado) e o francês (menos 10% em relação a 2023).

Perspectivas para 2025
Quanto a este ano, e com base nas reservas em carteira, bem como no movimento de reservas que está a decorrer, Gonçalo Rebelo de Almeida assegura que estas estão a “apontar para o crescimento”.

“Não estamos a apontar para um crescimento muito expressivo em 2025, mas ainda assim, os números de 2025 à data aparentam ser superiores aos de 2024 em taxas de ocupação e receitas”, afirmou o administrador do grupo Vila Galé.

Não são esperadas “grandes mudanças do ponto de vista dos mercados emissores”, notando-se “um bom ritmo do mercado norte-americano e dos tradicionais mercados europeus”.

Para este ano, o grupo hoteleiro antecipa a abertura de quatro hotéis, dois em Portugal e outros dois no Brasil.

Em Portugal, destaque para as Casas de Elvas, cuja data de inauguração está marcada para 22 de fevereiro. Com 44 quartos, a unidade de quatro estrelas representa um investimento de seis milhões de euros. Já a norte, a abertura do hotel Vila Galé no Paço do Curutêlo, em Ponte de Lima, é apontada para 1 de abril deste ano. O quatro estrelas de 69 quartos abrirá portas após um investimento de cerca de 20 milhões de euros.

No Brasil, e também para 2025, o grupo prepara a abertura de um hotel de cinco estrelas em Ouro Preto a 12 de abril. Com 312 quartos, a futura unidade hoteleira surge de um investimento de 120 milhões de euros. Em novembro, é antecipada a abertura do Vila Galé Collection Amazónia – Belém, um cinco estrelas com 227 apartamentos. O projeto resulta de um investimento de 180 milhões de euros, de acordo com os dados indicados pelo grupo para a edição de janeiro da Publituris Hotelaria.

Recorde-se que o grupo Vila Galé tem ainda em carteira hotéis no Paço Real de Caxias, em Oeiras; em Penacova e em Miranda do Douro. Acresce a abertura do Vila Galé Collection Tejo na Golegã, na Quinta da Cardiga.

No Brasil, o grupo tem em vista a abertura do Vila Galé Coruripe Alagoas (onde estará também incluído um hotel NEP Kids, para crianças); o Vila Galé Collection São Luís; o Vila Galé Collection Maranhão; um hotel em Mangue Seco e outro no Inhotim, em Brumadinho.

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Agenda

ALEP com formação sobre AL no Algarve

Nesta ação de formação, a ALEP pretende responder a diversas dúvidas suscitadas pelos proprietários e gestores de Alojamento Local do Algarve.

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Para dar resposta às dúvidas suscitadas pelos proprietários e gestores de Alojamento Local do Algarve, a Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP) acaba de lançar uma ação de formação certificada em Faro, no dia 12 de fevereiro, com o apoio do Turismo do Algarve, com o objetivo de dar a conhecer em detalhe todas as alterações práticas à atividade e alertar para os novos desafios para o futuro do AL.

Nesta ação de formação prática presencial de 3 horas e 30 minutos, os participantes obterão respostas a diversas dúvidas. Entre elas, enumera a ALEP estão: O que muda com a nova legislação: Decreto-Lei 76/2024; Quais são as novas regras de AL em condomínio?; Como fica a abertura de novos registos em frações de prédios no litoral e interior e em cidades onde há regulamentos municipais? Quais são as atuais limitações?; Os registos de AL vão ter prazo de validade?; E o que muda na questão fiscal?; Qual é a nova forma de comprovar atividade e qual é o papel do Seguro neste processo? E o que acontece a quem não enviou o Comprovativo de Atividade em 2023?; Afinal quais são os novos poderes das Câmaras? Quais são as perspetivas para os regulamentos municipais?; Como fica a questão da intransmissibilidade?.

A ação de formação decorrerá na sede da Região de Turismo do Algarve, a partir das 14h30 e os interessados em frequentar a formação certificada da ALEP poderão obter mais informações sobre inscrição e modo de pagamento em www.alep.pt/FORMACAOALGARVENOVALEI

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Dom Pedro Vilamoura será transformado em Hyatt Regency após rebranding

A unidade hoteleira será alvo de uma remodelação dividida em duas fases, sendo que a primeira deverá estar concluída até ao verão deste ano. Áreas como o lobby e a oferta de restauração serão alguns dos pontos visados nesta renovação.

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O hotel Dom Pedro Vilamoura, que atualmente faz parte da Dom Pedro Collection e é gerido pela Details – Hospitality, Sports, Leisure, será alvo de uma remodelação completa. Após as obras de renovação, o hotel passará por um processo de rebranding para se transformar num Hyatt Regency.

A renovação completa das infraestruturas vai decorrer em duas fases. A primeira etapa deverá estar concluída “até ao verão deste ano”, como a Details refere em nota de imprensa.

Já a segunda fase, que representa a conclusão total do rebranding, estará pronta no verão de 2026. Nessa altura, o hotel abrirá portas sob a marca Hyatt Regency, como parte de um acordo de franchising com a afiliada da Hyatt Hotels Corporation.

As obras de remodelação incluem a renovação do lobby, que passará a contar “com uma experiência de check-in aprimorada” e um novo bar central, bem como as instalações do restaurante, que serão redesenhadas com estações de live cooking e churrasqueira. Acrescem um bar octagonal renovado no terraço e a inclusão de mobiliário “contemporâneo, elegante e com influências locais”.

Dom Pedro Vilamoura Hyatt Regency

Créditos: DR

O projeto de design de interiores é assinado pela THDP Design, sendo que a Streetsense ficará encarregue pelo reposicionamento de todos os pontos de restauração.

No entender de Francisco Moser, CEO de Hospitality da DETAILS, este rebranding vai contribuir para a boa perceção do destino de Vilamoura, associado à marca Hyatt.

“Trabalhar com uma marca globalmente reconhecida e líder de mercado como a Hyatt vai reforçar a perceção de Vilamoura como um destino imperdível em Portugal e na Europa. Este rebranding trará, sem dúvida, um elemento distinto e refinado para o nosso portefólio, refletindo os elevados padrões que a marca representa”, afirma Francisco Moser, CEO de Hospitality da Details.

Já para Nuno Galvão Pinto, vice-presidente regional de desenvolvimento da Europa na Hyatt, o projeto alinha-se com a estratégia do grupo de “melhorar a oferta de lazer na região”.

“Este projeto demonstra a flexibilidade e o apoio que oferecemos aos proprietários. Estamos comprometidos em colaborar estreitamente com o proprietário e com a Details durante as extensas renovações que levarão ao rebranding. O projeto também se alinha perfeitamente com a nossa estratégia em melhorar a oferta de lazer na região e fortalece a nossa liderança no segmento de resorts em toda a Europa. Estamos igualmente entusiasmados por continuar a expandir a marca em Portugal e na Península Ibérica”, refere Nuno Galvão Pinto.

Dom Pedro Vilamoura Hyatt Regency

Créditos: DR

A Details, é uma empresa de gestão de hospitalidade, desporto e lazer totalmente detida pelo grupo Arrow Global, que adquiriu os seus ativos em Vilamoura em 2021.

Para complementar a oferta de hospitalidade em Vilamoura, a Details dá conta de estar a gerir outros projetos, incluindo o desenvolvimento de um novo centro desportivo, o regresso do centro equestre de Vilamoura ao circuito internacional de saltos, e a renovação do Old Course, o segundo campo de golfe mais antigo do Algarve.

Dom Pedro Vilamoura Hyatt Regency

Créditos: DR

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Ministro do Turismo do Brasil assume formalmente presidência do Conselho Executivo da ONU Turismo

O ministro do Turismo do Brasil, Celso Sabino, acaba de assumir formalmente a presidência do Conselho Executivo da ONU Turismo, tornando-se no primeiro brasileiro a ocupar este cargo desde a criação do órgão, em 1975. O mandato é de um ano.

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Celso Sabino foi eleito em 15 de novembro do ano passado, durante a 122ª reunião do conselho, em Cartagena, na Colômbia, tendo recebido 35 votos. Acaba de assumir formalmente o cargo e pelo período de um ano.

O Brasil, de acordo com a imprensa local, assume a presidência num ano estratégico. O país será palco de dois grandes eventos mundiais: a presidência rotativa do Brics; e a COP 30 (30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas), que será realizada em Belém.

Também o ministro assume o novo cargo num período estratégico para o setor do turismo no Brasil. Celso Sabino, afirmou em entrevista à CNN brasileira ter como meta que o destino receba 10 milhões de turistas ao ano a partir de 2027, depois de ter encerrado o 2024 com mais de 6,65 milhões de turistas estrangeiros, uma subida de 12,6% face ao ano anterior.  Para tal, a sua pasta aposta na ampliação de rotas internacionais, no incremento da infraestrutura turística do país e na promoção internacional dos destinos brasileiros em eventos.

A meta estabelecida é mais arrojada que aquela proposta pelo Plano Nacional de Turismo (PNT), que traz diretrizes para o desenvolvimento da atividade no país. O objetivo estabelecido no documento era tornar o Brasil o destino mais visitado da América do Sul até 2027, recebendo 8,1 milhões de estrangeiros por ano.

No Conselho Executivo da ONU Turismo, o governante brasileiro vai comandar decisões estratégicas para o setor, no tocante à atração de investimentos, qualificação profissional, sustentabilidade, a relação entre o setor e as mudanças climáticas, digitalização, entre outras.

O ministro Celso Sabino definiu, em Madrid, quais serão as prioridades da sua gestão. O governante, segundo a imprensa brasileira, pretende focar na agenda ambiental, envolvendo líderes globais do turismo em iniciativas nacionais que promovam um setor mais resiliente e sustentável.

“Temos uma agenda fundamental voltada para a preservação do meio ambiente e à contenção das mudanças climáticas, com base num turismo sustentável e solidário, que valoriza as comunidades locais”, afirma Sabino, que é o primeiro brasileiro a ocupar a liderança da entidade, composta por cerca de 200 membros de diversos países.

 

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Alojamento

Mama Shelter Lisboa fatura 10 milhões de euros em 2024

No ano em que celebra o seu terceiro aniversário, o Mama Shelter Lisboa dá conta de ter faturado 10 milhões de euros em 2024. Além da aposta no segmento MICE, com a abertura de uma nova sala de reuniões em março deste ano, o proprietário do hotel aponta para a abertura de um segundo Mama Shelter em Portugal, desta vez no Porto.

Carla Nunes

O Mama Shelter Lisboa celebra três anos de atividade em 2025, tendo arrecadado no passado ano de 2024 uma faturação de 10 milhões de euros, entre a componente de quartos e comidas e bebidas (F&B, na sua sigla em inglês).

O valor é apontado por Julien Leroy, proprietário do Mama Shelter Lisboa, que indica que no ano passado a faturação foi dividida em igual medida entre a componente de alojamento e restauração, ou seja, cerca de 50% para ambas as vertentes – ao contrário do primeiro ano de atividade do hotel, em 2022, no qual a faturação de F&B superou a do alojamento (quatro milhões de euros em F&B, num total de 7,5 milhões de euros de faturação).

A unidade, contudo, continua a pretender afirmar-se como um restaurante com quartos.

“[Atualmente temos] quartos entre um restaurante e um rooftop. Como o rooftop agora é realmente um restaurante, com carta e ofertas dedicadas, o Mama Shelter Lisboa de facto oferece quartos entre dois restaurantes, é a ideia principal”, esclarece o proprietário.

De acordo com Julien Leroy, o hotel registou uma ocupação média de 75% em 2024, com o preço médio a rondar os 130 euros.

Na vertente de alojamento, 70% dos clientes pertencem a mercados internacionais, entre franceses, ingleses, alemães e espanhóis, com 10% desta fatia a caber aos mercados do Brasil e dos Estados Unidos da América (EUA).

O mercado português, no entanto, não deixa de ter a sua relevância para as dormidas no hotel, representando uma fatia de 30% dos clientes e assumindo o segundo lugar nos mercados da unidade.

Já no restaurante, as percentagens invertem-se, com 70% de clientes nacionais e 30% internacionais – sendo que nestes três anos o restaurante da unidade recebeu 500.000 clientes únicos e mais de 1.500 grupos de 12 ou mais pessoas.

Atualmente, o Mama Shelter Lisboa conta com 130 colaboradores, dos quais 80% estão afetos à operação de F&B e 20% à vertente de alojamento.

A aposta no MICE

Volvidos três anos, o Mama Shelter Lisboa tem agora os olhos postos no segmento de reuniões, incentivos, conferências e exposições (MICE, na sua sigle em inglês), com a abertura de uma nova sala de reuniões dentro do hotel.

O espaço com capacidade para 100 pessoas, equipado com sistema de audiovisuais, ficará situado no oitavo piso do hotel e terá ligação ao rooftop, prevendo-se que esteja disponível em março deste ano.

Para criar esta nova valência foi necessário converter quartos em salas de reuniões, pelo que, atualmente, o hotel conta com 126 quartos, por oposição às anteriores 130 unidades de alojamento.

O valor de investimento desta reconversão não foi referido. No entanto, Julien Leroy afirma que esperam recuperar o investimento no primeiro ano de atividade desta vertente, “se tudo correr como esperado”.

Até à abertura desta nova sala, o hotel conta com dois espaços para eventos com capacidade para 25 a 30 pessoas. Recorde-se que, no ano passado, a diretora do Mama Shelter Lisboa, Cristina Cavaco, já tinha referido a intenção de abertura de um espaço de reuniões, contudo, fora das instalações da unidade hoteleira.

O objetivo, de acordo com Julien Leroy, passa por continuar a providenciar uma oferta “relevante” aos clientes, prevendo-se que este novo espaço seja mais procurado para reuniões de incentivos.

“Não nos estamos a deitar sobre o lançamento do hotel, que foi o melhor lançamento de todos os Mama Shelter do mundo. O mais importante não [é só] a maturidade, mas um pouco de estabilidade, para conseguirmos mais. Vamos desenvolver sobre esta base. Acho que o Mama é popular porque está sempre a renovar-se, a ter novas ideias de eventos, no menu, nas salas de reuniões. Tudo isto está a trabalhar no sentido de sermos sempre relevantes. Não é o estar na moda, é realmente ser relevante para pessoas que querem um bom lugar, com boa comida”, afirma o proprietário.

Para o futuro, está já assinado o contrato para um segundo Mama Shelter em Portugal, neste caso no Porto, numa “localização central”. Por enquanto ainda não é conhecida a data de abertura do futuro hotel, sabendo-se apenas que este será “um clássico do Mama, com entre 50 a 100 quartos, restaurante e rooftop”, de acordo com Julien Leroy.

O proprietário vê ainda “potencial” no Algarve para a abertura de um Mama Shelter, “mais numa ideia de ‘club’”, e também em Lisboa, onde pensa abrir um segundo hotel sob uma marca de lifestyle, que “pode ser da Ennismore”.

Leia também: Mama Shelter Lisboa registou faturação de 6,3M€ até agosto deste ano (notícia publicada a 13 de setembro de 2023)

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