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Solférias promove programação especial Páscoa 2025

Porto Santo, Djerba na Tunísia, Varadero, Havana e Cayo Santa Maria em Cuba e as Maldivas, são os destinos de destaque do operador turístico Solférias para as férias da Páscoa.

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Porto Santo, Djerba na Tunísia, Varadero, Havana e Cayo Santa Maria em Cuba e as Maldivas, são os destinos de destaque do operador turístico Solférias para as férias da Páscoa.

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O Porto Santo, com partidas de Lisboa e do Porto em voos TAP, de 5 de abril a 3 de maio 2025, em pacote de sete noites, desde 454 euros por pessoa em alojamento duplo, é um dos destinos que a Solférias destaca na sua programação especial Páscoa.

Nesta lista está também Djerba, na Tunísia, à saída de Lisboa, num total de três voos especiais da Nouvelair, a 4, 12 e 19 de abril. Os preços são desde 662 euros por pessoa no hotel Golf Beach & Thalasso, de quatro estrelas, em quarto standard e em regime de Tudo Incluído, bem como as Maldivas, com partidas de Lisboa em lugares garantidos na Emirates. O programa de sete noites custa desde 2.857 euros por pessoa.

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Finalmente, o operador turístico disponibiliza uma programação de sete noites para a Páscoa em Cuba com sugestões para Havana + Varadero, só Varadero, ou Havana + Cayo Santa Maria, para saídas de Lisboa e do Porto em voos Air Europa, via Madrid, com valores desde 1.570 euros por pessoa.

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TAP transportou mais de 16M de passageiros em 2024 com destaque para a América do Norte

A TAP transportou 16,1 milhões de passageiros ao longo do ano passado, crescimento de 1,6% face a 2023 que se deveu essencialmente às rotas da América do Norte, mas também do Brasil.

A TAP transportou 16,1 milhões de passageiros ao longo do ano passado, crescimento de 1,6% face a 2023, avança a companhia aérea de bandeira nacional em comunicado, destacando que grande parte do sucesso se deveu às rotas da América do Norte.

“Os maiores crescimentos percentuais no número de passageiros transportados verificaram-se nas rotas da América do Norte (EUA e Canadá), que atingiram um total de 1,59 milhões de passageiros, mais 8,9 por cento do que no ano anterior”, indica a TAP, na informação divulgada esta terça-feira, 21 de janeiro.

Além da América do Norte, também as rotas do Brasil mantiveram o bom desempenho, já que, em 2024, a companhia aérea transportou mais de dois milhões de passageiros entre o Brasil e a Europa, num aumento de 7,1% face a 2023.

“A ultrapassagem da marca dos dois milhões de passageiros num único ano é um novo registo histórico para a TAP”, destaca a transportadora de bandeira nacional, na informação divulgada.

Já as rotas de África apresentaram, ao longo do ano passado, uma “redução muito ligeira de 0,1%”, com a companhia aérea a contabilizar um total de 1,1 milhões de passageiros entre África e a Europa.

Em relação às regiões autónomas portuguesas, as rotas da TAP para a Madeira transportaram ainda 983 mil passageiros, num crescimento de 3,3% face a 2023, enquanto nas rotas dos Açores foram contabilizados 527 mil passageiros, mais 1,3% em relação ao ano anterior.

Já no caso das rotas para a Europa, excluindo Portugal, a TAP transportou ainda 8,8 milhões de passageiros, crescendo 0,9% em relação aos passageiros que voaram nestas rotas no ano anterior.

A TAP diz ainda que, ao longo do ano passado, o load factor dos seus voos chegou aos 82,3%, o que representa um aumento de 1,5 pontos percentuais face ao registado em 2023, enquanto a capacidade disponibilizada cresceu 1,6% e a receita por lugar subiu 3,4%.

 

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Turismo mundial recupera nível pré-pandemia e manterá crescimento em 2025, indica Turismo da ONU

Segundo o Turismo da ONU (UN Tourism), o turismo mundial recuperou o nível registado antes da pandemia, assinalando 1,4 mil milhões de turistas internacionais, um crescimento de 11% face a 2023. Para 2025, a entidade da ONU estima um crescimento entre os 3 e 5% a nível internacional.

De acordo com o último Barômetro do Turismo da ONU (UN Tourism), estima-se que 1,4 mil milhões de turistas viajaram a nível internacional, em 2024, significando uma recuperação (99%) dos níveis pré-pandêmicos e representando um aumento de 11% em relação a 2023, ou seja, 140 milhões a mais de chegadas de turistas internacionais, com os resultados a serem impulsionados por uma “forte procura pós-pandemia, desempenho robusto de grandes mercados emissores e a recuperação contínua de destinos na Ásia e no Pacífico”, diz o Turismo da ONU.

Por regiões, o maior crescimento foi registado no Médio Oriente com um aumento de 32% nas chegadas internacionais face a 2019, mas somente 1% a mais que em 2023, totalizando 95 milhões de turistas internacionais.

O continente africano, com 74 milhões de turistas internacionais, foi a segunda região com maior crescimento, mais 7% face a 2019 e uma evolução de 12% relativamente a 2023.

A Europa, enquanto maior destino turístico mundial registou, em 2024, mais de 747 milhões de chegadas, correspondendo a uma subida de 1% relativamente a 2019 e mais 5% face a 2023. O Turismo da ONU assinala o crescimento de todas as sub-regiões europeias, tendo ultrapassado os níveis pré-pandémicos, exceto os mercados da Europa Central e de Leste, devido aos impactos da guerra na Ucrânia.

As Américas, por sua vez, ainda não recuperaram totalmente, ficando a 97% dos níveis pré-pandémicos (213 milhões de chegadas), embora a região do Caribe e da América Central tenha conseguido ultrapassado os números de 2019. Os dados do Turismo da ONU indicam, no entanto, que a globalidade da região registou um crescimento de 7% face a 2023.

Embora ainda longe dos valores pré-pandémicos (87%), a região da Ásia-Pacífico atingiu os 316 milhões de chegadas internacionais, uma melhoria de 33% face a 2023, contabilizando mais 78 milhões de turistas internacionais.

O secretário-geral do Turismo da ONU, Zurab Pololikashvili, refere que, em 2024, “o turismo global completou a sua recuperação da pandemia e, em muitos lugares, as chegadas de turistas e, especialmente, as receitas já estão acima dos níveis de 2019”.

Assim, diz Pololikashvili, “espera-se que o crescimento continue ao longo de 2025, impulsionado por uma forte procura que contribui para o desenvolvimento socioeconómico tanto de destinos maduros quanto emergentes”, referindo ainda a “imensa responsabilidade, como setor, de acelerar a transformação, colocando as pessoas e o planeta no centro do desenvolvimento do turismo”.

Receitas aumentam, mas gasto médio não
Quanto às receitas geradas pelo turismo mundial, as estimativas do Turismo da ONU apontam para “crescimentos robustos”, em 2024, com as receitas a atingirem os 1,6 biliões de dólares (mais de 1,5 biliões de euros), correspondendo a uma subida de 3% face a 2023 e mais 4% do que em 20219.

À medida que o crescimento estabiliza, os dados do Turismo da ONU indicam também que “os gastos médios estão, gradualmente, a regressar aos valores pré-pandémicos”, passando de 1.400 dólares (cerca de 1.350 euros), por chegada internacional em 2020 e 2021, para uns estimados 1.100 dólares (cerca de 1.050 euros), em 2024, ficando, no entanto, acima da média de 1.000 dólares antes da pandemia.

As exportações do turismo (incluindo o transporte de passageiros), por sua vez, atingiu os 1,9 biliões de dólares (acima dos 1,8 biliões de euros), em 2024, ficando 3% acima dos valores de 2019.

Entre os destinos com melhor performance ao nível das receitas turísticas estão, segundo os dados preliminares do Turismo da ONU, o Reino Unido (+40%), Espanha (+36%), França (+27%) e Itália (+23%), crescimentos nos primeiros nove meses de 2024 face a igual período de 2019.

Já relativamente aos gastos efetuados por turistas internacionais, os dados não diferem muito, com a Alemanha e o Reino Unido a liderarem (ambos com +36% face a 2019), seguindo-se os EUA (+34%), Itália (+25%) e França (+11%), embora nada comparado com um dos maiores crescimentos registados a nível mundial que vem da Índia (+81% face a 2019).

2025 mantém-se positivo
Para 2025, o Turismo da ONU prevê um aumento entre 3 a 5% nas chegadas internacionais, face a 2024, “assumindo uma contínua recuperação da Ásia-Pacífico” e “a manutenção de condições económicas globais favoráveis” que incluem “uma continuação no recuo da inflação” e que os conflitos geopolíticos “não se intensifiquem”.

E se os dados do Turismo da ONU apontam para taxas de crescimento estáveis para as chegadas internacionais (+33% em 2023 e +11% para 2024), 64% dos peritos ouvidos pela entidade anteveem um 2025 “melhor” ou “muito melhor”, enquanto 26% estimam um ano de 2025 “igual” a 2024 e só 9% indicam um ano “pior”.

No entanto, os “ventos económicos e geopolíticos contrários” continuam a representar “riscos significativos”, antecipa o Turismo da ONU, sendo que mais de metade dos inquiridos apontam os “altos custos de transporte e alojamento”, além de outros fatores económicos, como a “volatilidade dos preços do petróleo”, como os principais desafios que o turismo internacional enfrentará em 2025. Também os riscos geopolíticos (além dos conflitos que ainda decorrem) são uma “preocupação crescente” entre o painel de especialistas, que os classificou como o terceiro fator mais importante após os económicos, concluindo ainda que os “eventos climáticos extremos” e a “escassez de mão de obra” também são desafios críticos, ocupando o quarto e quinto lugares entre os fatores identificados pelos especialistas.

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Air Europa passa a ligar Madrid a Istambul

A nova rota da Air Europa entre Madrid e Istambul arranca a 12 de maio e vai contar com quatro voos por semana, passando a ligações diárias a partir de julho.

A Air Europa vai começar a voar entre Madrid e Istambul, na Turquia, numa operação que arranca a 12 de maio e que, segundo o jornal espanhol Hosteltur, vai contar com quatro voos por semana, passando a ligações diárias a partir de julho.

O Hosteltur indica que os voos vão ter partida de Madrid pelas 09h30, enquanto as saídas de Istambul decorrem pelas 16h00, permitindo a conexão com os voos transatlânticos noturnos da Air Europa para o continente americano e facilitando as viagens entre a Ásia, a Europa e a América.

A nova rota da Air Europa vai ser realizada num avião Boeing 787 Dreamliner, permitindo à companhia aérea disponibilizar mais de 247.000 lugares ao longo do ano, com uma ocupação estimada de 80%.

A Air Europa justifica a abertura da rota para Istambul por este ser um dos hubs com maior potencial de crescimento da zona do Mediterrâneo, o que é confirmado pelos dados do Eurocontrol, que diz que este foi o aeroporto com maior tráfego da Europa nas primeiras semanas do ano.

 

 

 

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Campanha Festa Mágica da Disneyland Paris chega à Agência Abreu

A Agência Abreu já lançou a campanha Festa Mágica da Disneyland Paris para promover as estadias de verão no parque temático sob o lema “Deixa-te levar pela Magia”, numa oferta válida para reservas até 16 de fevereiro.

A Agência Abreu lançou esta segunda-feira, 20 de janeiro, a campanha Festa Mágica da Disneyland Paris, uma campanha que decorre em todas as lojas da Agência Abreu e pretende promover as estadias de verão no parque temático sob o lema “Deixa-te levar pela Magia”, sendo válida para reservas até 16 de fevereiro.

“Deixa-te levar pela Magia” está válida para reservas até 16 de fevereiro, e pretende promover as estadias de verão, que é um dos melhores momentos do ano para visitas à Disneyland Paris, dado o seu horário mais alargado, onde os espetáculos e a alegria se multiplicam”, lê-se num comunicado da Agência Abreu.

A campanha destina-se a estadias entre 20 de junho e 4 de julho, com exceção das chegadas aos sábados, e apresenta preços desde 596 euros para estadias de três noites no Disney Hotel Cheyenne, em quarto standard, para dois adultos e duas crianças.

Além do alojamento, o preço indicado inclui também quatro dias de entradas para os dois parques da Disneyland Paris, assim como voos de ida e volta e transferes, numa oferta sujeita à disponibilidade no momento da reserva.

“‘A Festa Mágica’ é um excelente momento de promoção do ano da Disneyland Paris, pois destaca-se por uma maior intensidade de comunicação para reservas antecipadas de verão, oferecendo aos portugueses a possibilidade de beneficiar dos preços especiais”, considera Pedro Quintela, diretor-geral de Vendas e Marketing da Agência Abreu.

A nova campanha da Agência Abreu para a Disneyland Paris está já a ser promovida na rádio, uma vez que a Agência Abreu levou o Café da Manhã da RFM à Disneyland Paris, de onde o programa está a ser emitido, na companhia dos vencedores de um passatempo realizado em parceria com a estação de rádio.

“Além dos materiais promocionais que decoram a rede de lojas Abreu, a campanha arranca em paralelo na RFM, onde foi desenvolvido um passatempo que levou uma família ao destino da magia”, refere a Agência Abreu.

Para Tiago Santos, diretor-geral da Disney Destinations para España e Portugal, “a antecipação das reservas é chave para uma maior disponibilidade das estadias, garantindo as melhores condições para esta viagem em família”.

“As chegadas no verão são um momento de muita animação, com novos produtos para todos os que nos visitam, como o novo espetáculo noturno Disney Tales of Magic que, pela primeira, tem projeções na Main Street U.S.A, como também no Castelo da Bela Adormecida, e ainda o novo festival de música – Disney Music Festival, que não vai deixar ninguém de qualquer idade indiferente às músicas mais clássicas da Disney, um produto exclusivo durante o período de verão e a não perder”, acrescenta o responsável.

 

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IATA critica proposta de aumento do preço dos vistos eletrónicos de viagem para o Reino Unido

As autoridades britânicas pretendem aumentar em 60% o preço das Autorizações Eletrónicas de Viagem (ETAs) para o Reino Unido, medida que, segundo a IATA, representa um “golpe auto infligido à competitividade do turismo” do país.

A IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo veio esta segunda-feira, 20 de janeiro, criticar a proposta para aumentar o valor das Autorizações Eletrónicas de Viagem (ETAs) para o Reino Unido, que entraram em vigor no início do ano e que as autoridades britânicas pretendem aumentar em 60%.

“Propor aumentar os custos das ETA apenas uma semana após o sistema ter sido introduzido é desconcertante. Se implementado, seria um golpe auto infligido à competitividade do turismo do Reino Unido”, considera Willie Walsh, diretor-geral da IATA, citado num comunicado enviado à imprensa.

O responsável da IATA considera que o aumento do valor destes vistos coloca em causa a meta traçada pelas autoridades britânicas, que estimam um aumento de 30% nas chegadas de turistas até 2030, para 50 milhões de turistas, com Willie Walsh a defender mesmo que, a entrar em vigor, o aumento de 60% no preços destes vistos seria um “péssimo início”.

A IATA diz que este aumento viria somar-se ao ADP, um imposto especial sobre os passageiros aéreos que partem de aeroportos no Reino Unido, que vai voltar a aumentar em abril e que, segundo a associação, é “o maior imposto de viagem do mundo”.

“É hora do governo do Reino Unido ver o panorama geral. Têm tudo a ganhar ao tornar o Reino Unido um destino de viagem mais competitivo em termos de custos — incluindo as receitas fiscais substanciais que os viajantes geram. Não faz sentido desencorajar visitantes com altos custos antes mesmo de eles pisarem o país”, defende Willie Walsh.

A IATA lembra ainda que aviação e o turismo representam 1,6 milhões de empregos no Reino Unido, assim como um contributo de 160,7 mil milhões de dólares para o PIB britânico.

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Turismo no Reino Unido arrisca perder 60 mil milhões de libras na próxima década

O World Travel & Tourism Council (WTTC) emitiu um alerta ao Governo do Reino Unido indicando que o turismo no país poderá perder, na próxima década, 60 mil milhões de libras. Embora reconheça que a curto prazo possa haver estabilidade, a longo prazo o Reino Unido perderá competitividade para os concorrentes europeus.

60 mil milhões de libras (cerca de 71 mil milhões de euros). É este o valor que o World Travel & Tourism Council (WTTC) estima que o Reino Unido possa vir a perder nos próximos 10 anos, adverte a entidade num relatório emitido recentemente e onde indica que “o bem sucedido setor das viagens e do turismo do Reino Unido enfrenta uma estagnação e um declínio a longo prazo”.

Numa altura em que se realiza a primeira reunião do Conselho Consultivo para a Economia das Viagens do Governo do Reino Unido, o organismo mundial de turismo revela que, “embora as previsões indiquem estabilidade a curto prazo, as perspectivas a longo prazo são fracas, uma vez que o Reino Unido perde terreno para os concorrentes europeus”.

Setor subfinanciado
Os números avançados pelo WTTC mostra que o setor das viagens e turismo do Reino Unido emprega quase a mesma quantidade de pessoas que o Serviço Nacional de Saúde (National Health Service – NHS, em inglês), tendo contribuído com 280 mil milhões de libras (mais de 330 mil milhões de euros) para a economia do Reino Unido, em 2024, (10,3%) e representou mais de 4,1 milhões de postos de trabalho (11,3%), além de contribuir, anualmente, com cerca de 100 mil milhões de libras (perto de 120 mil milhões de euros) em receitas fiscais.

Contudo, afirma o WTTC, “os sucessivos governos têm demonstrado pouco interesse no setor das viagens e turismo”, indicando que “a oportunidade de crescimento é considerável”, uma vez que se prevê que as viagens e o turismo a nível mundial registem um crescimento anual de 3,7% nos próximos 10 anos, em comparação com os 2,4% da economia mundial em geral.

Apesar deste cenário, estima-se que o Reino Unido tenha, nos próximos cinco anos, “uma das taxas de crescimento mais baixas em termos de chegadas internacionais”, ficando atrás de outros relevantes mercados europeus como a Espanha, Alemanha ou Itália, que colocam as viagens e o turismo no “centro das decisões governamentais”.

Estas previsões do WTTC surgem depois de identificadas várias áreas-chave que requerem, segundo a organização, “de uma ação governamental urgente para desbloquear todo o potencial do setor”. Por isso, indica o WTTC, as empresas de viagens e turismo do Reino Unido “já estão a ser afetadas pelo recente aumento do Seguro Nacional (National Insurance), pelas taxas de IVA superiores à média europeia, aumentos do Imposto sobre Passageiros Aéreos (Air Passenger Duty – APD) e a introdução de uma Autorização Eletrónica de Viagem (Electronic Travel Authorisation – ETA), e uma isenção de visto que poderá aumentar de 10 para 16 libras (de 12 para 19 euros) por visitante”.

Tudo isto, considera o WTTC, são medidas que fazem com que os viajantes se afastem do Reino Unido e considerem outros destinos”.

Os alertas do WTTC, contudo, não se ficam por aqui e alerta, igualmente, para a organização responsável pela promoção do turismo no Reino Unido, a VisitBritain, “que está seriamente subfinanciada quando comparada com os seus concorrentes em todo o mundo, que, em muitos casos recebem o dobro do investimento governamental”, indicando o WTTC que “o investimento adicional é crucial para continuar a atrair visitantes e garantir que os benefícios económicos se estendem para além de Londres”.

Mas também a eliminação da isenção fiscal das compras, em 2021, está a ter repercussões, fazendo com quem os viajantes globais escolham outros destinos europeus, fazendo com que o Reino Unido deixe de gerar um valor estimado em 3,5 mil milhões de libras (mais de 4 mil milhões de euros) para a economia.

Além disso, também o “imposto na hotelaria” proposto pelo Tesouro britânico “dissuadirá ainda mais os viajantes, poderá custar postos de trabalho e fazer com que os principais investidores hoteleiros procurem outros lugares para os seus investimentos”.

Assim, admite o WTTC, “sem reformas específicas, estes obstáculos continuarão a sufocar a competitividade e a dissuadir os viajantes de elevado valor de escolherem o Reino Unido”.

Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, considera que o Reino Unido encontra-se num “momento crítico”, salientando que “o Governo está à procura de crescimento e o setor das viagens e turismo oferece exatamente isso”, reconhecendo mesmo que “o setor [das viagens e turismo] tem sido mal compreendido e mal tratado pelos sucessivos governos”.

“O Governo não pode libertar-se da dívida através dos impostos, precisa de investir para crescer”, diz Julia Simpson, frisando que “a promoção do turismo no Reino Unido está cronicamente subinvestida e é arrogante pensar que os turistas virão sempre para o Reino Unido”, saudando a iniciativa do novo ministro dos Meios de Comunicação Social, Turismo e das Indústrias Criativas, Sir Chris Bryant, de reunir os líderes à volta da mesa do Conselho Consultivo da Economia das Viagens para “resolver esta questão e garantir que as viagens e o turismo possam continuar a ser um importante motor de crescimento económico” no Reino Unido.

Simpson vai mais longe e refere que “o novo Governo tem uma oportunidade única de mudar a trajetória das viagens e do turismo no Reino Unido”, depois de ter traçado o objetivo de ultrapassar os 50 milhões de visitantes até 2030. “Mas isso só pode ser alcançado com as políticas corretas em vigor”, considerando ainda a responsável do WTTC que as viagens e o turismo “não são apenas uma pedra angular da economia do Reino Unido, são um motor vital das receitas fiscais, da criação de emprego e do desenvolvimento regional”.

Dependência excessiva dos EUA
De acordo com as contas feitas pelo Fórum Económico Mundial (FEM), no Índice de Desenvolvimento de Viagens e Turismo 2024, o Reino Unido ocupa o 113.º lugar entre 119 países em termos de competitividade de preços. Os principais problemas incluem o “elevado IVA, a falta de compras isentas de IVA, o aumento das taxas de aviação e os dispendiosos requisitos de visto”, desafios que, segundo o FEM, “são ainda mais agravados pelo investimento governamental relativamente baixo em marketing e turismo regional”.

Também a “dependência excessiva” do Reino Unido em relação aos visitantes dos EUA foi destacada. Sendo o maior mercado de entrada em 2019 e 2023, “esta dependência deixa o setor vulnerável a alterações económicas e políticas num único mercado”, considera o WTTC, admitindo que “a expansão dos mercados de origem é essencial para a resiliência e o crescimento sustentado”.

Assim, o WTTC conclui que os responsáveis políticos “devem atuar de forma decisiva”, já que “as escolhas feitas hoje determinarão se o Reino Unido prospera como líder mundial do turismo ou se se torna um país secundário face à crescente concorrência internacional”.

Os números avançados pelo WTTC colocam a Austrália como mercado de maior crescimento médio anual entre 2019 e 2024, com uma subida de 9,1%, seguida da Suíça e Japão (ambos com +7,4%), Alemanha (+5,9%), Itália (+5,7%) e Espanha (+4,9%), surgindo o Reino Unido com +3% à frente da França (+2,3%).

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Hamilton Jair Fernandes passa a liderar o Instituto do Turismo de Cabo Verde

Hamilton Jair Fernandes passou a presidir o Instituto do Turismo de Cabo Verde (ITCV), conforme resolução do Conselho de Ministros que acaba de ser publicada no Boletim Oficial Eletrónico (BOE).

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O presidente do ITCV, que substitui no cargo Humberto Lélis, é coadjuvado por duas vogais executivas, respetivamente Vânia Cristina Mendes Fernandes Rodrigues e Dilma Cilene Gomes da Cruz, noticia a Inforpress.

Antes de assumir a administração da Agência Cabo-verdiana de Notícias (Inforpress) nos últimos dois anos, Jair Fernandes desempenhou funções como presidente do Instituto do Património Cultural (IPC).

O novo responsável pelo turismo cabo-verdiano é doutorado em História e Património pela Universidade de Évora, mestre em Arqueologia e Património pela Universidade Autónoma de Madrid, pós-graduado em Turismo Cultural pela Universidade de Barcelona e licenciado em História, com especialização em Arqueologia, pela Universidade de Coimbra.

O Instituto do Turismo de Cabo Verde, criado pelo decreto-lei 37/2019, tem, entre as suas atribuições, a missão de regular e fiscalizar o sector turístico, implementar políticas, estudos, análises nacionais e tendências internacionais no setor e promover Cabo Verde como destino turístico.

A instituição dispõe de duas delegações: uma em São Vicente, que serve as ilhas do norte, e outra na cidade da Praia, com abrangência para a região sul do arquipélago.

 

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Estratégia de promoção turística vai passar pelo alargamento a mercados emergentes para que possam crescer, diz o SET

A estratégia de promoção turística de Portugal no exterior vai passar, entre outros, pelo alargamento a mercados emergentes, pois “queremos continuar a fazer com que eles possam crescer”, revelou ao Publituris, Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, dando conta das conclusões do Conselho Estratégico de Promoção Turística reunido recentemente no Funchal.

O Conselho Estratégico de Promoção Turística, que reuniu recentemente no Funchal (Madeira) fez o balanço, com o Turismo de Portugal, as Agências Regionais de Promoção Turística (ARPT) e as Entidades Regionais de Turismo (ERT) sobre o exercício económico e as perspectivas que, ainda, sem os dados de dezembro, tudo aponta para “termos o melhor ano de sempre, quer do ponto de vista de fluxos, isto é, número de turistas estrangeiros em Portugal, quer do ponto de vista principalmente de receitas, e também do facto de todo o território nacional apresentar comportamento positivo”, indicou o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, em declarações ao Publituris.

Além disso, o governante apontou que “a aposta neste momento da promoção externa pelo Turismo de Portugal vai em vários sentidos”, a começar “pelo alargamento a mercados que são neste momento emergentes e que queremos continuar a fazer com que eles possam crescer”.

Pedro Machado referia neste caso os Estados Unidos, o Canadá, o México, Argentina e a Austrália, e dessa forma, “procuramos reforçar a presença de Portugal nos mercados internacionais e, muito em particular, nestes mercados que apresentam crescimento positivo, até porque, face às notícias de algum abrandamento dos mercados da Europa, no caso da França e da Alemanha, vai-nos permitir compensar esse gap”.

Por outro lado, indicou ainda o secretário de Estado Terceiro, “vamos reforçar a própria presença do Turismo de Portugal, através da colocação de novos delegados nesses mercados, como nos Estados Unidos e no México, e até por força da Exposição de Osaka 2025, reforçar a nossa presença na Ásia, em particular, no Japão e na Coreia do Sul, e com isso, conseguirmos ter uma presença mais forte do Turismo de Portugal”.

Analisada na reunião do Funchal foi, igualmente, “uma aposta estratégica que vamos fazer naquilo a que chamamos o reforço de marca e o reforço da internacionalização da marca Portugal, ou por via do programa “Criação de Marcas”, pelo Turismo de Portugal, para podermos tirar partido de novas marcas emergentes e, também, contribuir para agregarmos mais empresas”. No fundo, segundo Pedro Machado, visa “criarmos músculo para que as empresas portuguesas possam cada vez mais internacionalizar quer por força dos desafios que temos hoje, como são das agendas da sustentabilidade, da inteligência artificial e para podermos captar clientes que têm hoje preocupações acrescidas, quer com a pegada dos voos, quer com a pegada no destino e, portanto, a ideia de que o trabalho da sustentabilidade e do ESG nas empresas é para nós também um ponto de assento”, defendeu.

O SET lembrou que para essas ações de promoção, nomeadamente para as ARPT e para as ERT, o orçamento passou de cinco para nove milhões de euros, tendo quase duplicado. “Há, assim, um reforço muito substantivo no envelope financeiro que está disponível”, destacou.

A reunião do Conselho Estratégico de Promoção Turística conta, habitualmente, com a apresentação da Estratégia do Turismo de Portugal e, depois, individualmente, cada uma as áreas regionais, neste caso as ARPT, responsáveis pela promoção externa, apresenta as suas propostas e os seus orçamentos, até porque este Conselho Estratégico, segundo o titular da pasta do Turismo, também “serve para percebermos a articulação que está a ser feita com o Turismo de Portugal, e sobretudo, a convergência em matéria das ações que vão desenvolver”.

Realçou que “há claramente opções no que diz respeito aos mercados”, exemplificando que “vemos o Algarve e a Madeira mais concentrados no Reino Unido, e o Porto e Norte, o Centro e o Alentejo, a olharem mais para o mercado espanhol, o que significa que as opções estratégicas de cada uma das áreas regionais também têm subjacentes, a sua realidade, o seu perfil económico e as propostas que tem de crescimento”, concluiu Pedro Machado.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

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TAAG transfere mais voos regionais e domésticos para novo aeroporto

A TAAG estima que, em fevereiro, todas as suas rotas regionais e domésticas passem a ser operadas a partir do novo Aeroporto Internacional Dr. Agostinho Neto, que deverá começar a receber voos internacionais até ao final do primeiro trimestre de 2025.

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A TAAG – Linhas Aéreas de Angola anunciou que, a partir de 1 de fevereiro de 2025, os voos regionais para a República do Congo (Brazaville) e República Democrática do Congo (Kinshasa), assim como as ligações domésticas para Lubango, Catumbela, Huambo, Cuito (Bié), Menongue (Cubango), Namibe e Ondjiva (Cunene) passam a ser operados a partir do novo Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto.

De acordo com uma nota informativa enviada à imprensa pela companhia aérea angolana, os voos para os destinos acima mencionados, que eram operados a partir do o Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, vão ser transferidos para a nova infraestrutura aeroportuária, naquela que será a “terceira fase do processo de transferência gradual dos voos comerciais de passageiros operados pela companhia”.

Na informação divulgada, a TAAG realça que, pela primeira vez, o novo aeroporto  angolano passa a contar com voos regionais, com destino a dois países francófonos que fazem fronteira com Angola, concretamente a República do Congo e a República Democrática do Congo.

“Estas conexões regionais, irão ativar os procedimentos, equipas e serviços relacionados com os voos de tipologia internacional, elevando o grau de conformidade das diversas entidades multissetoriais, que operam no ecossistema aeroportuário”, explica a TAAG.

Segundo a companhia aérea angolana, em fevereiro, toda a sua rede de destinos domésticos deverá passar para a nova infraestrutura aeroportuária, a partir da qual vão agora passar a ser operadas as rotas regionais de Brazaville e Kinshasa.

A TAAG estima ainda que o novo Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto venha a receber os primeiros voos internacionais “no final do primeiro trimestre de 2025, conforme Decreto Ministerial”.

“A TAAG Linhas Aéreas de Angola, reafirma assim o seu compromisso em estabelecer e consolidar o Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, como o hub da sua operação e conectividade, na mesma medida em que, a transferência para o AIAAN, está alinhada com os objetivos da companhia, em torno da melhoria do serviço prestado ao cliente”, refere ainda a TAAG.

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Receitas turísticas sobem 6,2% em novembro e aproximam-se da meta para 2024

As receitas provenientes da atividade turística somaram 1.465,87 milhões de euros em novembro do ano passado, aumento de 6,2% face a novembro do ano anterior e que aproxima este indicador da meta dos 27 mil milhões de euros traçada pelas autoridades turísticas nacionais, segundo dados do Banco de Portugal (BdP), divulgados sexta-feira, 17 de janeiro.

Inês de Matos

As receitas provenientes da atividade turística somaram 1.465,87 milhões de euros em novembro do ano passado, valor que representa um aumento de 6,2% face a novembro do ano anterior e que aproxima este indicador da meta dos 27 mil milhões de euros traçada pelas autoridades turísticas nacionais, segundo dados do Banco de Portugal (BdP), divulgados sexta-feira, 17 de janeiro.

De acordo com os dados avançados pelo BdP, as receitas turísticas de novembro ficaram 85,80 milhões de euros acima do registado em mês homólogo do ano anterior, quando o valor dos gastos dos turistas estrangeiros em Portugal tinha somado 1.379,98 milhões de euros.

O valor das receitas turísticas de novembro de 2024 ficou ainda 48,1% acima do registado no mesmo mês de 2019, antes da pandemia da COVID-19, quando a soma deste indicador tinha sido de 989,45 milhões de euros, o que traduz um aumento de 476,42 milhões de euros.

No comunicado que acompanha os números, os BdP realça que as Viagens e Turismo foram um dos principais responsáveis pela subida das “exportações e importações de serviços”, que cresceram 5,2% e 2,2%, respetivamente, refletindo “maioritariamente, o contributo dos serviços técnicos, relacionados com o comércio e outros serviços fornecidos por empresas, seguido do contributo das viagens e turismo”.

Tal como as receitas turísticas, também o valor das importações do turismo, que se encontram pelos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro, aumentou para 450,71 milhões de euros, o que traduz aumentos de 7,9% e 23,8% comparativamente a novembro de 2023 e 2019, respetivamente.

Tendência semelhante foi ainda observada no saldo da rubrica Viagens e Turismo, que chegou aos 1.015,16 milhões de euros, o que traduz um aumento de 5,5% face aos 962,27 milhões de euros apurados em novembro de 2023, e de 62,3% comparativamente aos 625,38 milhões de euros do mesmo mês de 2019.

Acumulado perto da meta para 2024

Os dados do BdP indicam também que, no acumulado desde janeiro, o valor das receitas turísticas chega já aos 25.989,85 milhões de euros, o que representa um aumento de 9,1% face aos 23.827,25 milhões de euros apurados até novembro de 2023.

Os números do BdP permitem, assim, perceber que a meta dos 27 mil milhões de euros em receitas turísticas, traçada pelas autoridades turísticas nacionais para 2024, está muito próxima e fica a apenas 1.010,15 milhões de euros, devendo ter sido atingida em dezembro, apesar de ainda não existirem dados que o confirmem, o que só será conhecido no próximo mês.

Recorde-se que, ainda no passado mês de dezembro, o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, estimava que Portugal viesse a encerrar o ano de 2024 com mais de 27 mil milhões de euros em receitas turísticas, 30 milhões de turistas internacionais e 80 milhões de dormidas, números que os dados do BdP parecem estar prestes a confirmar.

Além das receitas turísticas, também o acumulado das importações do turismo continuou a subir em novembro, chegando aos 6.233,41 milhões de euros, o que traduz um aumento de 7,7% face aos 5.789,3 milhões de euros até novembro de 2023.

No que diz respeito ao saldo das Viagens e Turismo, a situação voltou a ser semelhante, uma vez  que este indicador chegou aos 19.756,44 milhões de euros até novembro, quando em igual período do ano anterior estava nos 18.130,04, o que traduz um aumento de 8,9%.

 

 

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