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Década de Barroso: Turismo, Desporto, e novos hábitos tecnológicos

Portugal concentrou desde 1998 o orgulho nacional em José Saramago, seguindo-se José Manuel Barroso como presidente da Comissão Europeia desde 2004, e Cristiano Ronaldo quando ganhou a primeira bola de ouro da FIFA em 2008 e 2014.

Humberto Ferreira
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Década de Barroso: Turismo, Desporto, e novos hábitos tecnológicos

Portugal concentrou desde 1998 o orgulho nacional em José Saramago, seguindo-se José Manuel Barroso como presidente da Comissão Europeia desde 2004, e Cristiano Ronaldo quando ganhou a primeira bola de ouro da FIFA em 2008 e 2014.

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Portugal concentrou desde 1998 o orgulho nacional em José Saramago, seguindo-se José Manuel Barroso como presidente da Comissão Europeia desde 2004, e Cristiano Ronaldo quando ganhou a primeira bola de ouro da FIFA em 2008 e 2014. Também nos orgulhamos da bola de ouro de Eusébio em 1965 e de Luís Figo em 2000, e dos prémios Prizker dos arquitectos Siza Vieira em 1992 e Eduardo Souto Moura em 2011, como protagonistas de prémios de âmbito mundial, a par de outros titulares de conquistas mundiais no desporto (Carlos Lopes e Rosa Mota no atletismo olímpico, e outros troféus mundiais) e nas artes, mas a lista tem sido escassa e em sectores limitados.

Barroso foi o único a marcar o cunho político luso nas cimeiras europeias e mundiais entre 2004 e 2014, protagonizando, em representação da Comissão Europeia, parte da História da Política Europeia e Mundial na primeira década do século XXI.

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SALDO DA DÉCADA 2004-2014 – Mas qual é o saldo da Europa? Há mais desemprego, bolhas, e crises sobre crises, na banca, indústria, e economia em geral. O comércio mundial estagna sem normalização horizontal, em termos de horários, salários e qualificação profissional, e há mais insegurança internacional.

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A Europa, depois da guerra nos Balcãs entre 1992 e 2008, defronta-se hoje com conflitos na Ucrânia, Médio Oriente-Palestina, Magrebe, etc, e nas acções separatistas na Escócia, Catalunha, Itália, até na Baviera.

De positivo nesta década, aponto a resiliência e crescimento do turismo, aviação, cruzeiros, e turismo residencial para milionários orientais africanos, que se candidatam a vistos dourados, numa espécie de offshores para compras e encontros de altos negócios. Assim como o desenvolvimento de marcas e hábitos europeus de luxo, na moda, joalharia, automobilismo, desportos, gastronomia e vinhos, hotelaria, e tratamentos de bem-estar e saúde (apesar das habituais epidemias sazonais, que este ano teve origem no surto de ébola, vindo da África Ocidental). Sem ignorar os avanços nos hábitos tecnológicos.

NEGÓCIOS POLÍTICOS – Há um crescente fosso entre uma nova Europa de luxo que negoceia e entretém autores de esquemas afastados dos direitos humanos e do igualitarismo social instalado nas últimas cinco décadas do século XX, e a Europa da destroçada classe média, que ainda trabalha e sustenta o ressurgimento da indústria, tecnologia, e inovação das marcas europeias. E cresce o número de jovens inconformados com o desemprego, que emigram em busca de oportunidades em África, Ásia, Pacífico e Austrália.

Mesmo assim, o saldo político é positivo para Barroso. A Europa cresceu de 15 para 28 Estados (o que dificultou consensos e expectativas), e Barroso cumpriu os planos de integração dos países de Leste no mercado único; encarou as crises em cinco países em assistência externa (Grécia, Irlanda, Portugal, Chipre e Malta); e conseguiu harmonizar os interesses opostos de governos com projectos opostos para a Europa, nomeadamente os governantes de Berlim, Paris, Londres, Haia, Helsínquia, Roma e Madrid.

A nota negativa e mais prejudicial ao nivelamento competitivo da Europa foi a sua incapacidade para eliminar os refúgios fiscais e as operações offshore para desvio de lucros. Pela insistência do Reino Unido (nas ilhas do Canal) e outros países, em contradição ao nivelamento da concorrência horizontal entre os 28 Estados.

Mas Barroso também teve azar. Em 2004 não havia crise financeira nem desemprego elevado, o turismo crescia a bom ritmo, e a Alemanha era governada pelo SPD. Em 2007 rebentou a bolha imobiliária nos EUA, contagiando a banca europeia, e desde aí a situação tem piorado, sob a crescente influência do dominante lobi conservador, no eixo Washington-Berlim, a que a China se prepara para se juntar.

E PORTUGAL? – Nesta década os portugueses derraparam, mas evitaram a bancarrota. Falta um plano objectivo, mobilizador e pre-datado para sair desta crise.

Muitos clusters, empresas e empresários conseguiram afastar a austeridade imposta e concorrer nas exportações, turismo, ciência, tecnologia, agricultura, metalurgia, etc, mas não chega. É urgente atrair mais investidores, empreendedores e estrategas da nova economia.

Apesar da promoção anual no World Travel Market e ITB (as duas maiores feiras mundiais de turismo), a Europa também tem perdido posição no turismo, face à América do Norte e China, país que quer alcançar a liderança mundial na IATA em 2030.

VENDAS ONLINE NO WTM – A Breath Luxury Limited vai leiloar 35 versões do domínio Holiday.com durante o World Travel Market em Londres, de 3 a 6 de Novembro. Entre elas: LuxuryHotel.net, LuxuryTravel.net, France.tv, Cannes.tv, Geneva.tv, Ireland.tv, Madrid.tv, Africa.tv, Holiday.tv, Book-Flights.com, Flight-Booking.com; Travel-Deals.com, CompareCruises.com, Direct Flight.com. VacationAgency-com, GolfCourses.com. Journey.com. Paradise.com, Crete.com, WorldHoliday.com, etc.

Trata-se da abertura de mais canais de promoção directa de destinos e operadores turísticos internacionais entre mercados de diverso potencial, que convém acompanhar nas plataformas de procura de vistos dourados, e não de low-cost.

BENCHMARKING – Sem Portugal criar mais valor na economia e sem sabermos como, quando, e quanto é preciso investir mais, subsistem os fantasmas da dívida, austeridade, e desemprego, afectando toda a economia.

PLANEAMENTO DISPERSO – Precisamos igualar o Benelux com 60% do valor do PIB em exportações. Os três maiores portos europeus são Roterdão, Hamburgo e Antuérpia. Sines conseguiu pela primeira vez movimentar um milhão de TEU (unidade de contentores), mesmo sem ferrovia nem bitola europeia directa à Europa Central. E esconde-se que Algeciras movimenta quatro vezes mais TEU por ano, e que a rede AVE em Espanha já liga a Catalunha a França.

Uma recente vitória do Governo de Lisboa junto da União foi a aprovação de Bruxelas, das interligações para o transporte de excessos de energia eólica ou hídrica, da Península Ibérica para a Europa Central. O que permite gerir melhor a capacidade de produção, armazenamento e venda de energias renováveis entre países-membros, satisfazendo picos de consumo.

De excessos, já basta o aeroporto de Beja, dois autódromos, onze estádios de futebol, incluindo os pouco usados no Algarve, Leiria, Aveiro, e Oeiras (Estádio Nacional), e certas marinas, casinos, e campos de golfe, e hotéis pouco procurados.

O actual governo, indiferente ao leito do Tejo, também dá mostras de preferir o investimento público duplicado ou triplicado, para satisfazer aspirações políticas locais, em vez de incentivar a vocação geoestratégica de zonas de produção industrial, agrícola, tecnológica, ou de transportes, logística e ensino.

A aposta governamental corrente passa pela transformação da praia do Samouco, no Barreiro, em porto oceânico de construção e manutenção dispendiosas, para concentrar os navios porta-contentores espalhados no amplo porto de Lisboa, nos cais de Alcântara, Rocha e Santa Apolónia-Beato.

Quando Portugal tem ampla capacidade em áreas para extensão logística, nos portos de Sines, Setúbal, Lisboa-Santa Apolónia-Beato, Leixões e Aveiro.

Em matéria de portos de cruzeiros, Portugal está igualmente bem posicionado, com os portos de Lisboa e Funchal, em primeiro plano, e os de Portimão, Leixões, Ponta Delgada, Terceira, Horta, e Porto Santo, como plataformas complementares.

TAXAS E TAXINHAS – Recentes discursos do sector animaram os «media». António Costa, presidente da CML e candidato a Primeiro Ministro, reinsistiu na polémica criação de taxas municipais sobre as dormidas em alojamentos turísticos.

O ministro Pires de Lima puxou dos galões, no Congresso da AHP, afirmando que enquanto for ministro, os hóspedes da hotelaria não pagam mais taxas. E lembrou que o excessivo IVA na restauração e golfe foi anterior à sua posse.

Entretanto Pedro Machado, presidente do Turismo do Centro, na reunião da Bestravel em Monte Real, apontou que este mesmo Governo não resistiu a cortar 34,8% ao orçamento da ERTC, ignorando que pela Lei 33 de 2013(reorganização das regiões de turismo), o Turismo do Centro de Portugal tem mais obrigações ao integrar os pólos Oeste, Leiria-Fátima, e Serra da Estrela, além dos municípios do Médio Tejo. O contraditório oficial aponta que o financiamento das regiões não é intocável, e a moderação alcança todos os sectores.

Curioso é não se admitir a urgência da reforma do Estado, e que a promoção pode ser paga (como já foi) por uma parte do IVA cobrado pelas empresas do sector, em cada região, e pelas receitas do jogo.

Estudos e inquéritos são úteis para identificar as carências. Haja quem execute os planos prioritários em cada área produtiva, quando, como parceiro europeu, é fraco o nosso acesso a recursos mútuos.

CONTRIBUTO PRIVADO – Falta criar mais parcerias globais e fomentar, com prioridade, os 15 clusters estudados pela Confederação Empresarial de Portugal, para garantir o crescimento da cadeia de valor através das exportações de marcas e produtos portugueses irresistíveis nos mercados externos, tal como sucede com alguns vinhos, calçado, porcelana, software, etc.

TENDÊNCIAS – No OE 2015 foi incluída a FISCALIDADE VERDE, praticada em oito países da UE, mas penalizando mais a classe média em fase de contenção e sem fim à vista. Não haveria outros meios sem ser pela via fiscal? O previsto aumento dos combustíveis em Portugal, e o efeito da comercialização dos direitos de emissão e CO2 no espaço aéreo europeu, vai prejudicar a competitividade portuguesa e europeia, favorecendo os países que não cumprem as metas ambientais de Quioto, Rio de Janeiro, nem as normas da Organização Mundial de Trabalho, etc.

Outra moda: as CIDADES INTELIGENTES (Smart Cities), uma louvável parceria entre autarcas lusos e a RECI – Rede Ibérica de Cidades Inteligentes, visando associar 98 cidades peninsulares em projectos comuns de acessos e circulação, energia, normalização, inovação, conservação, partilha de planos, etc. O programa europeu decorre entre 2015-2020 com um orçamento de 1000 milhões de euros. Será sem dúvida útil o intercâmbio de normas, portagens, e outros hábitos, por exemplo, como a via-verde.

FUTURO TURISMO – Tudo isto se associa ao Turismo, pois num destino receptivo internacional é essencial garantir segurança pública, formação escolar adequada, boa organização interna e economia dinâmica.

Surpreendente é como Portugal consegue atrair tantos turistas estrangeiros em plena crise interna e europeia, com um sistema tão desequilibrado e antiquado. Convém não abusar dos astros, pois as grandes potências receptivas são EUA, França, Espanha, China, India, e Turquia, que vão atacar sem contemplação.

As previsões de crescimento para 2015 são mistas para Lisboa, Porto e Entre-Douro-Minho, Madeira, Açores, Beiras e Algarve. O Turismo e exportações são duas fontes de satisfação. Ambas com procura externa sazonalmente prolongada, mais lucrativa, e com espaço para crescer. Não bastam tal como as opções do Governo.

Outra excepção chega da Grécia com 22 milhões de turistas em 2014, prevendo subidas anuais, e 27 milhões em 2027. E segundo a GBTA – Global Business Travel Association, a região Ásia-Pacífico averba este ano 40% do volume de vendas mundial neste segmento.

Ora Lisboa, Porto, Algarve, e Madeira estão na moda, seguidos de Entre-Douro-e Minho, Alentejo, Açores, Beiras, mas precisam ser criadas mais motivações Online e circuitos de distribuição associados.

 

Sobre o autorHumberto Ferreira

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AHP debate restrições à circulação de autocarros no centro histórico do Porto com a Câmara Municipal

A AHP debateu vários pontos com a Câmara Municipal do Porto relacionados com as restrições e soluções à circulação de autocarros na Zona Histórica do Porto, sugerindo diversas soluções.

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) reuniu-se com o assessor do presidente da Câmara Municipal do Porto para a Mobilidade e o Gabinete da Vereadora do Turismo para debaterem as restrições e soluções à circulação de autocarros na Zona Histórica do Porto.

Durante o encontro, que contou com a participação de representantes de várias unidades hoteleiras da cidade, foram abordados temas fundamentais para a melhoria da cidade, com o objetivo de reforçar a mobilidade, a atratividade e a sustentabilidade do centro histórico.

Entre os principais pontos abordados estiveram os horários e restrições, a simplificação burocrática, permanência de autocarros, responsabilidade pelas autorizações dos autocarros e pontos de recolha.

No que diz ao primeiro ponto, a AHP sugeriu a alteração dos horários das restrições. A câmara informou que está prevista a eliminação das restrições das 08h00 às 10h00, nos dias úteis, e ao fim de semana, tendo a AHP solicitado que fosse considerada “a redução do horário do período da tarde para entre as 18h00 e as 20h00”.

No que diz respeito à simplificação burocrática, foi identificado como prioritário reduzir as exigências burocráticas na gestão da grande antecipação do período exigido pela CM Porto (20 dias úteis) para autorizações de permanência dos autocarros. Neste ponto, a AHP propôs “a criação de uma aplicação digital para facilitar os processos”.

Quanto à permanência de autocarros, a AHP pediu para se “aumentar o tempo máximo de permanência dos autocarros de 6 para 12 minutos, garantindo maior conforto para grupos de turistas. Esta alteração é um ponto essencial para um bom acolhimento dos hóspedes nos hotéis”.

Relativamente à responsabilidade pelas autorizações dos autocarros, a AHP reforçou que estas “devem ser atribuídas às empresas de transporte, agentes de viagens ou operadores turísticos”. E indica que, neste momento, “são os hoteleiros que estão responsáveis por estes pedidos, o que não faz sentido porque, por norma, não negociam diretamente com grupos”.

Por fim, no que toca aos pontos de recolha, a AHP pede uma “clarificação sobre os pontos de recolha que poderiam ser utilizados por grupos e por passageiros individuais”.

A AHP destacou ainda o impacto positivo da disponibilização de informações camarárias em várias línguas (inglês, francês e espanhol), uma medida já implementada pela CM Porto e que, no seguimento da reunião, está a ser alterada e que é muito valorizada pelas unidades hoteleiras.

Bernardo Trindade, presidente da AHP, reforçou que “o diálogo com a Câmara Municipal do Porto é essencial para assegurar que a operação das unidades hoteleiras no centro histórico decorrem de forma eficiente e alinhada com as expectativas dos visitantes e operadores. A reunião decorreu de forma muito positiva, foi claro o interesse mútuo em colaborar em prol de objetivos comuns e do futuro da cidade. Acreditamos que as soluções discutidas terão um impacto significativo na valorização da imagem da cidade do Porto, reforçando o compromisso entre as necessidades dos residentes e dos visitantes.”

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Nova Edição: 50 anos da Marina de Vilamoura, estudo “Distribuição Turística”, ‘Espanha Verde’, Cuba, easyJet e Festuris

A penúltima edição do jornal Publituris de 2024 faz capa com a entrevista a Isolete Correia, CEO da Marina de Vilamoura. O estudo “Distribuição Turística no pós-pandemia”, a apresentação da “Espanha Verde”, as viagens a Cuba, a Cabo Verde com a easyJet, e ao Festuris, compõem o resto da edição.

A próxima edição do jornal Publituris destaca os 50 anos da Marina de Vilamoura. 1974 marcou o início da atividade da Marina de Vilamoura, que foi pioneira em Portugal, ocupando um lugar de referência no panorama da náutica de recreio nacional, continuando a ser a maior do país com 825 postos de amarração. Isolete Correia, CEO da Marina de Vilamoura, afirma que “o lançamento da Nova Marina representa um salto qualitativo” e terá “capacidade de atrair novos clientes, com um poder de compra elevado”.

Após uma atenta leitura do documento “Distribuição Turística no pós-pandemia”, distribuído no 49.º Congresso da APAVT, em Huelva, e apresentado em linhas gerais por Sandra Primitivo, CEO da EY, consultora que elaborou o estudo, no painel dedicado ao “Virtudes, fragilidades e desafios do setor da distribuição”, é assertiva a afirmação de Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação, no seu prefácio, quando diz que, este setor “com performances superiores ao padrão nacional, reforçou a sua influência na economia nacional”.

Presente em Portugal para a apresentação da “Espanha Verde”, Xosé Merelles, diretor do Turismo da Galiza, explicou ao Publituris a importância deste novo posicionamento e desta aposta a quatro. Criada há 35 anos, o diretor do Turismo da Galiza, admite que a apresentação em Portugal é “simultaneamente uma necessidade e uma oportunidade”, indicando que “o número de turistas portugueses que visitam as quatros regiões que constituem a marca ‘Espanha Verde’ aumenta consideravelmente todos os anos”.

Jon Arriaga, diretor-geral da DIT Portugal, já nos tinha avisado que o “Oriente Cubano” é uma região bem diferente, onde a natureza é rainha, além de ter um património histórico e cultural inigualável, mas dizia que é pouco conhecida pelo turismo europeu. Ao participar na II macro convenção da DITGéstion, o Publituris pôde comprovar isso mesmo. Agora é preciso convencer os operadores turísticos ibéricos a programar esta “Cuba menos conhecida” e, de certeza, que não se vão arrepender.

A 29 de outubro, a easyJet abriu o seu primeiro voo para Cabo Verde, passando a ligar Lisboa à ilha do Sal. A rota, que conta com quatro voos por semana, a que se juntam outros dois desde o Porto, pretende democratizar o destino e, segundo José Lopes, diretor-geral da easyJet Portugal, é para manter no futuro.

O ministro do Turismo e Transportes do país, Carlos Santos, a chegada da easyJet a Cabo Verde representa “um mar de oportunidades” para o país, nomeadamente para a “diversificação do turismo e negócios”.

A 36.ª edição do Festuris – Feira Internacional de Turismo, que decorreu em Gramado, no Rio Grande do Sul, Brasil, entre 7 e 10 de novembro, ficou marcada pela recuperação desta região brasileira que, em maio, foi afetadas por cheias devastadoras. Além de mostrar que o Rio Grande do Sul já está recuperado, a feira serviu também para dar a conhecer a oferta regional e anunciar que o sul do Brasil já está de braços abertos para ser descoberto pelos portugueses.

Portugal marcou presença no espaço Luxury e Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, referiu ao Publituris que “a aposta no sul do Brasil é pelo impacto que esta feira tem e a capacidade de influência que tem na parte sul, como a Argentina, Uruguai, ou seja, outros países da América do Sul”.

Além do “Check-in”, as opiniões desta edição pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), João Santos (Highgate), Sílvia Dias (Savoy Signature), Joaquim Robalo de Almeida (ARAC), e Carlos Torres (jurista e professor da ESHTE).

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Madeira recebe 11.ª edição dos World Golf Awards

Os World Golf Awards decorrem esta quinta e sexta-feira, 21 e 22 de novembro, no Savoy Palace, na Madeira, e vão “premiar a excelência no turismo de golfe”.

O Savoy Palace, no Funchal, Madeira, é palco da 11.ª edição dos World Golf Awards, iniciativa que acontece esta quinta e sexta-feira, 21 e 22 de novembro, e que vai “premiar a excelência no turismo de golfe”.

De acordo com uma nota informativa publicada no website do Turismo de Portugal, a gala conta com a participação de líderes do turismo de golfe de países de África, Ásia, Europa, Médio Oriente, América Latina, América do Norte e Oceania.

Além da cerimónia de entrega de prémios, os World Golf Awards incluem também um itinerário de golfe exclusivo, no campo de 27 buracos Santo da Serra, e no campo de golfe Palheiro, com 18 buracos.

Segundo o Turismo de Portugal, os World Golf Awards servem para celebrar e premiar a excelência no turismo de golfe, distinguindo os campos de golfe e destinos para esta prática a nível mundial.

Os prémios são entregues desde 2014 e têm como objetivo elevar os padrões na indústria do turismo de golfe, premiando as organizações que são líderes na sua área. Os votos são atribuídos por profissionais que trabalham na indústria do golfe, pela comunicação social e pelo público (consumidores do turismo de golfe).

Os World Golf Awards são uma organização irmã dos World Travel Awards (WTA), considerados os Óscares do setor do Turismo e que atualmente celebram o seu 31.º aniversário.

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Alunos das Escolas do Turismo de Portugal ganham medalhas internacionais

Seis alunos das Escolas do Turismo de Portugal ganharam medalhas em duas competições internacionais dinamizadas pela Associação Europeia de Escolas de Hotelaria e Turismo (AEHT) e European Association of Hotel and Tourism Schools (EURHODIP).

Três medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze foi o resultado da participação dos alunos da rede de escolas do Turismo de Portugal em duas competições internacionais.

O ouro foi para Inês Claro, Augusto Pimentel Lobo e Rita Nunes Camacho, respetivamente das Escolas de Hotelaria e Turismo (EHT) de Lamego, Setúbal e Oeste.

A prata foi para Baltazar Santana, da Escola de Hotelaria e Turismo de Portimão e os dois bronzes foram para Lara Gomes e Dinis da Silva, respetivamente das EHT do Algarve e do Porto.

As seis medalhas foram conquistadas em duas competições, nomeadamente o concurso de Hotelaria e Turismo, dinamizados pela AEHT – Associação Europeia de Escolas de Hotelaria e Turismo realizado em Riga, Letónia, e a competição organizada pela EURHODIP – European Association of Hotel and Tourism Schools, em Túnis, Tunísia.

Os dois campeonatos juntaram cerca de 500 alunos de 24 países da Europa, competindo em 17 modalidades que representam todas as áreas técnicas do Turismo, Hotelaria e Restauração.

As duas competições anuais que visam promover a excelência e a inovação nas áreas da hotelaria e do turismo, reúnem estudantes, professores e profissionais do setor para estimular o intercâmbio de conhecimentos e fomentar a colaboração entre instituições educativas e empresas do setor.

Para Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, “a conquista destes prémios por seis alunos das Escolas do Turismo de Portugal em dois prestigiados concursos internacionais representa não apenas um motivo de orgulho, mas também um exemplo inspirador do talento e da dedicação que caracterizam a formação em turismo no nosso país. Estes reconhecimentos internacionais reforçam a importância de continuar a investir na qualificação de excelência, elevando o nome de Portugal no setor e motivando futuros profissionais a abraçarem esta área com ambição e paixão.”

Refira-se que a rede de Escolas do Turismo de Portugal tem desempenhado um papel crucial na formação de profissionais para o setor, aliando técnicas modernas a uma abordagem prática e inovadora. A participação em competições internacionais como o Concurso Interescolas ou campeonatos europeus, permite aos alunos experimentar o que de melhor se faz na área a nível nacional e internacional, promovendo o desenvolvimento de competências essenciais e o networking com outros futuros profissionais.

Fica a lista completa dos medalhados portugueses, das respetivas competições e categorias:

Medalhas de Ouro
Inês Claro / EHT Douro-Lamego | concurso de Restaurante, da AEHT
Augusto Pimentel Lobo / EHT Setúbal | no concurso de F&B Management, da EURHODIP
Rita Nunes Camacho / EHT do Oeste | concurso de Tourism Management, da EURHODIP

Medalha de Prata
Baltazar Santana / EHT de Portimão | concurso de Culinary Arts, da EURHODIP

Medalhas de Bronze
Lara Gomes / EHT do Algarve | concurso de Barista, da AEHT;
Dinis da Silva / Escola de Hotelaria e Turismo do Porto | concurso Decathlon, da AEHT

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Universidade do Algarve recebe última sessão das conferências “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro”

A última sessão do ciclo de conferências “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro” vai decorrer na Universidade do Algarve, em Faro, com a presença de Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, e Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal.

A Universidade do Algarve, em Faro, vai ser palco da última sessão do ciclo de conferências “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro”, iniciativa que decorre na próxima segunda-feira, 25 de novembro, e que conta com a participação do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, e do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade.

A iniciativa tem início previsto para as 14h30, com um painel moderado por Carlos Abade e que conta ainda com a participação de Carlos Baia, vereador do Turismo da Câmara Municipal de Faro; Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo; Paulo Águas, reitor da Universidade do Algarve; José Apolinário, presidente da CCDR Algarve; e André Gomes, presidente da Região de Turismo do Algarve.

Pelas 15h00, o debate centra-se no tema “Estratégia 2035: Os desafios do setor”, que será da responsabilidade de Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, seguindo-se, pelas 15h20, um painel sobre o tema “Como responder aos desafios do turismo?”,  no qual está prevista a participação de Raquel Oliveira, General Manager MTS Globe Portugal; Luís Serra Coelho, diretor da Faculdade de Economia da Universidade do Algarve e presidente da Direção Regional da Ordem dos Economistas; Ricardo Mariano, CEO Grupo Timing e vice-presidente da CEAL; Patrícia Correia, General Manager Villas d´Água e membro da Direção da Associação dos Diretores Hotéis de Portugal; e  Miguel Oliveira, piloto de MotoGP.

Antes da sessão de encerramento, agendada para as 16h45 e que vai contar com a participação de Pedro Machado, está ainda prevista um período de discussão pública, com início pelas 16h15.

 

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Turismo do Alentejo e Ribatejo aprova plano de atividade com acréscimo de 50%

A Entidade Regional da Turismo do Alentejo e Ribatejo aprovou o Plano de Atividades e Orçamento para 2025 num valor que ascende quase a 6,5 milhões de euros.

A Assembleia Geral da Entidade Regional da Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo aprovou, recentemente, por unanimidade, o Plano de Atividades e Orçamento para 2025.

O orçamento aprovado ascende a 6.745.295 euros, representando, “na receita e na despesa efetiva, face a 2024, acréscimos superiores a 50%”, revela a ERT em comunicado.

Por seu lado, o investimento previsto em atividades e investimentos, nas áreas da estruturação da oferta, promoção e gestão integrada do turismo, soma 4,4 milhões de euros.

“Será um orçamento de expansão da nossa atividade”, sublinha o presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Manuel Santos, “agora que contamos, finalmente, com o apoio dos Fundos Europeus”.

José Manuel Santos destaca ainda, no domínio da promoção, a execução do novo Plano de Promoção Turística para as duas regiões e as grandes campanhas de notoriedade na Extremadura e na Andaluzia.

Na apresentação do plano de ação para o próximo ano, o presidente da entidade regional enfatizou na área da estruturação da oferta, as linhas de ação dedicadas ao Enoturismo, Olivoturismo, Literário, Náutico e Walking & Cycling. “Vamos investir, predominantemente, nestes produtos”, disse.

José Santos aproveitou a sessão para fazer um balanço da atividade em 2024, tendo sublinhado o “bom grau de concretização das atividades” inscritas no plano do ano corrente, dando como exemplo a apresentação dos resultados dos Roteiros de Investimento, iniciativa que se saldou na identificação e promoção de uma dúzia de oportunidades de investimento em projetos hoteleiros na região. “Tudo o que fazemos tem de ter impacto, caso contrário é um desperdício de recursos”, destacou o presidente da ERT.

José Santos referiu ainda que a nova campanha do Alentejo para o outono/inverno estará no ar esta semana e que até final do ano a ERT estará fortemente envolvida na dinamização e comunicação, entre outras iniciativas, dos “Vinhos de Altitude”, em Portalegre, e do festival “Sabor a Porto Covo”.

O presidente da ERT salientou ainda a organização do 1.º Festival de Turismo Literário do Alentejo e Ribatejo que irá realizar-se nos dias 13, 14 e 15 de dezembro e uma press-trip ao Baixo Alentejo, no âmbito das comemorações do 10.º aniversário da inscrição do Cante na Lista do PCI da Unesco.

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Soltrópico anuncia novos charters para Enfidha no verão de 2025

A Soltrópico vai realizar uma nova operação charter de verão para Enfidha, na Tunísia, que vai contar com partidas de Lisboa às quintas-feiras, entre 5 de junho e 11 de setembro de 2025.

A Soltrópico vai realizar, no próximo verão, mais uma operação charter, que vai ter destino a Enfidha, na Tunísia, que vai contar com partidas de Lisboa às quintas-feiras, entre 5 de junho e 11 de setembro de 2025.

“Com o lançamento desta operação para Enfidha, reforçamos o nosso compromisso em oferecer aos agentes de viagem novas opções de viagem dentro do portfolio da Soltrópico de destinos de excelência. A Tunísia é um país com um património cultural e natural único, e estamos entusiasmados por anunciar o nosso regresso a este destino”, destaca Daniel Graça, diretor Comercial da Soltrópico.

De acordo com o operador turístico do Grupo Newtour, Enfidha possui um aeroporto que serve cinco zonas turísticas na Tunísia continental, concretamente Monastir, Hammamet, Port el Kantaoui, Sousse e Skanes, pelo que a Soltrópico lançou dois pacotes diferenciados, um dos quais para Monastir, que inclui também “as subzonas de Port el Kantaoui, Sousse e Skanes”, e outro para Hammamet, “oferecendo aos viajantes a oportunidade de explorar algumas das regiões mais icónicas do destino tunisino”.

“Anteriormente, já operámos na região e acreditamos que os nossos pacotes irão atrair viajantes à procura de uma experiência autêntica e memorável. Desta forma, a Soltrópico continua a consolidar e a fortalecer a sua posição no mercado, sempre focada em garantir as melhores ofertas e experiências de viagem”, acrescenta Daniel Graça.

Os voos vão ser operados pela TAP Air Portugal e os preços começam nos 649 euros por pessoa, num pacote de sete noites para Monastir, com partida a 5 de junho e regime de Tudo Incluído, no hotel de três estrelas Shems Holiday Village, enquanto para Hammamet os valores começam nos 699 euros, também para sete noites com partida a 5 de junho, mas no hotel de quatro estrelas Lella Baya, em Tudo Incluído.

Além dos voos de ida e volta e alojamento, as tarifas já incluem um volume de bagagem de porão com 23 quilos, assim como outro de cabine, até 10 quilos, bem como taxas de aeroporto, segurança e combustível, transferes à chegada e na partida, e seguro de viagem.

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Concorrência dá ‘luz verde’ à compra da Ritmos&Blues e Arena Atlântico pela Live Nation

A Autoridade da Concorrência (AdC) deu ‘luz verde’ à compra da promotora Ritmos & Blues e da gestora da Altice Arena pela Live Nation, anunciada em abril de 2023.

Em comunicado, a Autoridade da Concorrência (AdC) salienta que a decisão de “não se opor à operação de concentração envolvendo a aquisição pela Live Nation Entertainment Inc. (LNE), de uma participação de controlo indireto da Ritmos & Blues Produções, Lda. (R&B) e da Arena Atlântico — Gestão de Recintos Multiusos, S.A. (Arena Atlântico) e respetivas subsidiárias”, foi possível “após a LNE propor compromissos para resolver as preocupações jusconcorrenciais identificadas pela AdC na sua investigação”.

A decisão agora adotada foi precedida de uma “investigação aprofundada”, depois de a AdC ter considerado que a operação de concentração poderia resultar em “entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste, resultantes de restrições, totais ou parciais, no acesso à MEO Arena por concorrentes no mercado de promoção de eventos ao vivo e no mercado de serviços de bilhética”.

A LNE comprometeu-se, assim, a garantir o acesso de todos os promotores à MEO Arena com base em condições justas, razoáveis e não discriminatórias, que os preços da MEO Arena permanecem baseados em condições justas, razoáveis e não discriminatórias perante qualquer alteração hipotética futura, e que será estabelecido um limite máximo de utilização da MEO Arena pela LNE e pela R&B, de modo a permitir que os demais produtores tenham acesso à sala, entre outras garantias.

“Nestes compromissos, cuja última versão foi apresentada em 21 de outubro de 2024, a LNE esclareceu, ainda que a Arena Atlântico não pode impor quaisquer comissões, taxas ou encargos de qualquer tipo aos Operadores de ‘Ticketing’ e aos Promotores Terceiros, com exceção dos estabelecidos no Documento da Política de Preços da MEO Arena, que faz parte dos Compromissos assumidos pela LNE”, esclareceu a AdC.

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Número de visitantes em Macau sobe 13,7% para mais de três milhões em outubro

Macau recebeu mais de 3,1 milhões de visitantes em outubro, uma subida de 13,7% em termos anuais, indicam dados divulgados pelas autoridades.

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A entrada de 3.135.358 visitantes no território representa “uma recuperação de 97,7% do número” verificado no mesmo mês de 2019, ainda antes da pandemia da covid-19, disse a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

Depois de três anos de rigorosas restrições devido à pandemia, o território reabriu as fronteiras a todos os estrangeiros, incluindo turistas, a partir do início do ano passado.

No mês em análise, os números dos excursionistas (1.789.072) e dos turistas (1.346.286) subiram, em termos anuais, 23,2% e 3,1%, respetivamente, referiu a DSEC, em comunicado.

Em termos de origens de visitantes, a maioria (2.263.443) chegou do interior da China, o que representa uma subida de 16,1% em relação ao mesmo mês de 2023.

Já entre janeiro e outubro, o número de visitantes em Macau totalizou 29.056.272, mais 28,1% face ao período homólogo de 2023.

Na semana passada, a Polícia de Segurança Pública (PSP) anunciou que o número de visitantes a chegar a Macau, este ano, até 10 de novembro, ultrapassou 30 milhões.

Macau recebeu no ano passado 28,2 milhões de visitantes, quase cinco vezes mais do que no ano anterior e 71,6% do recorde de 39,4 milhões fixado em 2019, de acordo com dados oficiais da DSEC.

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