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Luís Veiga eleito presidente da AHP

Luís Veiga afirma a necessidade de uma maior articulação com o sector público e a tutela e uma maior participação do Conselho Geral na vida da associação.

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Luís Veiga afirma a necessidade de uma maior articulação com o sector público e a tutela e uma maior participação do Conselho Geral na vida da associação.

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Os associados da AHP – Associação da Hotelaria de Portugal elegeram na passada segunda-feira, dia 11 de Março, Luís Veiga, como presidente da AHP para o mandato 2013-2015.

De acordo com Miguel Júdice, presidente cessante: “A lista proposta por Luís Veiga, apoiada pelo Conselho Geral, assegura a continuidade do muito que já se alcançou e lança as bases para um crescimento sustentado, quer em número de associados, quer no prestígio que a AHP detém junto da sociedade em geral e dos poderes públicos e políticos em particular.”

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Já Luís Veiga, até agora vice-presidente da Direcção Executiva da AHP e administrador executivo do grupo Natura IMB Hotels, destacou na apresentação do programa para o mandato 2013-2015: “As transformações da sociedade, as tendências do mercado e as necessidades dos nossos associados vão exigir da AHP opções estratégicas claras, nomeadamente uma maior articulação com o setor público e a tutela e uma maior participação do Conselho Geral na vida da associação.”

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No programa eleitoral, a nova direcção elege como desígnio deste mandato: “Contribuir para a continuidade do trabalho desenvolvido e em curso, reforçar a imagem da AHP no contexto nacional e internacional mas, acima de tudo posicionar a nossa Associação como um benchmark do que melhor se pratica e torná-la ainda mais friendly”.

Entre os objectivos da associação para este mandato está a articulação com a tutela na formulação do novo Plano Nacional de Turismo, tendo como espaço temporal o Quadro europeu de referência 2014-2020. “Da nossa parte, o contributo será claro no sentido de corporizar uma estratégia turística inovadora e criativa”; para complementar este plano, a nova direcção da AHP propõe a elaboração de um plano estratégico de marketing.

Também se propõe a identificar e avaliar, com a tutela,” as barreiras ao turismo e hotelaria e que condicionam a sua competitividade externa”, assim como propostas para reduzir os custos de contexto, dando como exemplo a fiscalidade, taxas autárquicas, portagens, licenciamentos de direitos de autor e conexos, entre outros.

Lista eleita dos órgãos associativos da AHP para triénio 2013/2015:

MESA ASSEMBLEIA GERAL

PRESIDENTE

Raúl Martins – Altis, Sociedade de Empreendimentos Turísticos Hoteleiros SA

VICE-PRESIDENTE

Pedro Silva Pereira – Angotel – Sociedade Industrial de Hotelaria, SA

SECRETÁRIOS EFECTIVOS

Rodrigo Faria – Hotelgal Sociedade de Hotéis, S.A.

Marta Sousa Pires – Bensaúde Turismo

SECRETÁRIOS SUPLENTES

João Soares – Dom José Beach Hotel

CONSELHO GERAL

PRESIDENTE

Luís Veiga – Sociedade Termal Unhais da Serra, S.A.

CONSELHEIROS

Alexandre de Almeida – Hotéis Alexandre Almeida, Lda.

António Trindade – Porto Bay Hotels & Resorts, S.A.

Alexandre Solleiro – Hotéis Tivoli, S.A.

Conceição Quaresma – António José Quaresma, Lda.

Dionísio Pestana – Salvor – Sociedade Investimento Hoteleiro, S.A.

Henrique Veiga – por cooptação

Hortense Martins – Investel – Investimentos Hoteleiros, Lda.

Jorge Armindo Teixeira – CHT – Casino de Tróia S.A.

José Arimateia – Empreendimentos Turísticos Montebelo, S.A.

Gonçalo Rebelo de Almeida – Vila Galé – Sociedade de Empreendimentos Turísticos, S.A.

José Carlos Pinto Coelho – SIX – Investimentos Turísticos, S.A.

Luís Alves de Sousa – Heritage – Gestão e Marketing, S.A.

Luís Correia da Silva – por cooptação

Nazir Din – SANA Hotels Portugal, S.A.

Rodrigo Machaz – Memmo Baleeira – Hotelaria e Turismo, S.A.

Miguel Júdice – Quinta das Lágrimas – Sociedade Imobiliária e Construção, SA

Lourenço Marçal – Continotéis Hotelaria e Turismo, Lda.

Alexandre Marto Pereira – Cabeça de Casal da Herança de José de Jesus Pereira

Pedro Rocha Brito – Sociedade Hoteleira do Arez, S.A.

Paulo Costa – Citylodge, Lda

DIRECÇÃO EXECUTIVA

PRESIDENTE

Cristina Siza Vieira

VICE-PRESIDENTES

Jorge Armindo Teixeira – Prifalésia Construção e Gestão de Hotéis S.A.

Alexandre Solleiro – Coimbra Jardim Hotel, S.A.

Miguel Simões de Almeida – Aquapura Hotels Resorts & SPA

Bernardo Trindade – Porto Bay Hotels & Resorts, S.A.

CONSELHO FISCAL

PRESIDENTE

Vitor Paranhos Pereira – Hotel Ritz, S.A.

VICE-PRESIDENTE

Jorge Heleno – Dom Gonçalo Hotéis Sociedade Hoteleira e Turismo, S.A.

VOGAIS EFECTIVOS

Paulo Fernandes – Lena Hotéis e Turismo, SGPS, S.A.

Miguel Proença – HOTI Star Portugal Hotels, S.A.

Humberto Pavão – Edmundo Pavão & Filhos Lda

VOGAIS SUPLENTES

Cristiana Filipe – Noiva do Mar Apartamentos Turísticos Lda

João Tomaz – Casa das Penhas da Estrela Turismo Rural, Lda

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Vila Galé inaugura oficialmente o primeiro hotel Collection no Brasil

O Vila Galé Collection Sunset Cumbuco, no Ceará, abre oficialmente portas após um investimento de 80 milhões de reais. A expectativa do grupo é a de que o hotel atraia principalmente mercado brasileiro, a par dos mercados portugueses, espanhóis, argentinos e chilenos. Em conferência de imprensa, o presidente deste grupo hoteleiro teve ainda uma palavra a dizer sobre a necessidade de melhorar o transporte aéreo para o Brasil, reportando-se ao potencial “tremendo” do país em termos turísticos.

Carla Nunes

O grupo Vila Galé inaugurou na quinta-feira, 28 de novembro, o seu primeiro hotel da linha Collection no Brasil, o Vila Galé Collection Sunset Cumbuco.

Situado no Ceará, próximo a um outro hotel deste grupo hoteleiro – o Vila Galé Cumbuco –, o Vila Galé Collection Sunset Cumbuco torna-se assim o 45.º hotel do Vila Galé, bem como o 11.º no Brasil.

Em conferência de imprensa, Jorge Rebelo de Almeida, presidente do grupo, confirmou que o hotel surge de um investimento de 80 milhões de reais, sendo que a construção começou em novembro do ano passado.

Com uma oferta de 116 quartos, o Vila Galé Collection Sunset Cumbuco presta homenagem às obras de cantores e compositores brasileiros e internacionais, sendo possível encontrar quartos cuja decoração é inspirada em artistas como Elis Regina e Vinícius de Moraes.

Das valências do hotel fazem parte três restaurantes e três bares – incluindo um restaurante de praia e outro em frente à lagoa –; um Satsanga Spa & Wellness com piscina interior, salas de massagens e centro de fitness; um Clube Infantil com parque aquático, parque infantil e brinquedoteca; e ainda um centro náutico.

Agora que o hotel se encontra de portas abertas, a perspectiva é a de que este seja maioritariamente procurado pelo mercado brasileiro, seguido pelos mercados de Portugal, Espanha, Argentina e Chile.

“Temos uma quota hoje nos nossos hotéis do Brasil com 92% de mercado brasileiro, só 8% cobre os mercados portugueses, espanhóis, argentinos, chilenos”, referiu Jorge Rebelo de Almeida na conferência de imprensa de quinta-feira, que antecedeu o ato de inauguração.

O potencial turístico do Brasil

Sobre a aposta do grupo hoteleiro neste país, Jorge Rebelo de Almeida defendeu que “o Brasil é um país com potencial tremendo em termos de desenvolvimento turístico, porque tem um leque de possibilidades de oferta extraordinário”. Neste campo, aponta para a diversidade cultural, gastronómica e artística do país, a par da diversidade paisagística.

Referindo que o país “evoluiu muito” desde a chegada do grupo hoteleiro há 24 anos, possuindo um “padrão equivalente ao que existe na Europa” relativamente às infraestruturas de aeroportos e rent-a-car, o presidente da Vila Galé é da opinião de que o transporte aéreo precisa de ser melhorado.

“O Brasil hoje atravessa uma dificuldade, que é transporte aéreo extremamente caro. O transporte aéreo precisa de ser melhorado. Na Europa tivemos a vantagem de nos aparecerem uma série de companhias low cost que nos permite de vez em quando viajar em condições muito atrativas. No Brasil não temos isso”, explicou Jorge Rebelo de Almeida.

Por essa razão, afinca que “há [uma] necessidade urgente de criar uma política de transporte aéreo” para o Brasil, recordando que, devido aos preços elevados na ligação à Europa, “é mais fácil e barato voar da Europa para a República Dominicana, voar para as Caraíbas em geral, ou para o próprio México, por um preço mais barato do que se voa para o Brasil”.

“Mesmo para os países da própria América Latina, as distâncias são enormes”, relembra.

14 hotéis em pipeline

Sobre a abertura de mais um hotel, Jorge Rebelo de Almeida afirmou que “somos viciados em abrir hotéis e gostamos de os abrir rápido”, admitindo que este “é um prazer que até certa altura se transforma num vício”, uma vez que, de momento, o grupo conta com 14 projetos em cima da mesa.

Deste conjunto de hotéis, o presidente do grupo Vila Galé já tinha mencionado em ocasiões anteriores que têm oito unidades hoteleiras em linha no Brasil e seis hotéis previstos para Portugal.

Em Portugal é esperada a abertura do Vila Galé – Casas d’Elvas Historic Hotel no próximo ano, entre 15 a 22 de fevereiro. Posteriormente, está prevista a abertura do hotel em Ponte de Lima, a 25 de abril de 2025, de uma unidade no Paço Real de Caxias, em Oeiras, e de mais dois hotéis em Penacova e Miranda do Douro. Acresce a abertura do Vila Galé Collection Tejo na Golegã, na Quinta da Cardiga.

Já no Brasil, o grupo tem em vista a abertura do Vila Galé Collection Ouro Preto, cuja previsão é a de que abra portas a 12 de abril do próximo ano. Segue-se o Vila Galé Coruripe Alagoas (onde estará também incluído um hotel NEP Kids, para crianças); o Vila Galé Collection Amazónia – Belém; o Vila Galé Collection São Luís; o Vila Galé Collection Maranhão; um hotel em Mangue Seco e outro no Inhotim, em Brumadinho.

Atualmente, o grupo Vila Galé conta com cerca de 4.500 trabalhadores, sem contar com os postos de trabalho indiretos.

*A Publituris Hotelaria viajou até Cumbuco, no Ceará, Brasil, a convite do grupo Vila Galé e da TAP Air Portugal.

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Ultrapassados os 27,5 milhões de hóspedes e 71 milhões de dormidas até outubro

O setor do alojamento turístico nacional ultrapassou, até outubro de 2024, os 27,5 milhões de hóspedes e as 71,1 milhões de dormidas. No 10.º mês o setor do turismo continuou a crescer.

Victor Jorge

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o setor do alojamento turístico em Portugal registou 3 milhões de hóspedes e 7,6 milhões de dormidas em outubro de 2024, correspondendo a subidas de 3,8% e 2,5%, respetivamente (+2,9% e +2,5% em setembro de 2024, pela mesma ordem).

Neste 10.º mês de 2024, o número de hóspedes nacionais ultrapassou o milhão, correspondendo a uma subida de 3,3% face a igual mês de 2023, enquanto os hóspedes não residentes estiveram bem perto dos 2 milhões, um crescimento de 4% relativamente a igual período do ano passado.

A Grande Lisboa aparece a liderar em número de hóspedes, com 808 mil, representando um crescimento de 3,2% face a outubro de 2023, seguindo-se o Norte com, praticamente 700 mil hóspedes (+5,1%) e o Algarve com 515 mil (+0,4%). Destaque para a região Centro, única a crescer a duplo dígito, fechando outubro de 2024 com 260 mil hóspedes (+10,1%).

De resto todas as regiões nacionais registaram evoluções no número de hóspedes em outubro de 2024.

O Porto e Norte foi a região que mais hóspedes nacionais recebeu, em outubro de 2024, totalizando quase 275 mil, seguindo-se Lisboa com 172 mil e o Centro com 168 mil, únicas regiões com números acima dos 100 mil.

Já nos hóspedes não residentes, a liderança pertence a Lisboa com 637 mil, seguindo-se o Porto e Norte com 422 mil e o Algarve com 419 mil.

Nos hóspedes não residentes, destaque para o mercado dos EUA que lidera o ranking com 268 mil turistas, seguindo-se o Reino Unido com 267 mil, a Alemanha com 198 mil e Espanha com 168 mil.

Já nas dormidas, totalizando 7,6 milhões, registaram-se quase 1,9 milhões de dormidas de residentes, correspondendo a uma subida de 1,2% face ao mesmo período de 2023, enquanto os não residentes foram responsáveis por mais de 5,7 milhões de dormidas, uma subida de 3% relativamente ao mês homólogo de 2023.

Na globalidade, o Algarve foi a única região a ultrapassar as 2 milhões de dormidas, representando um aumento de 0,4% face a outubro de 2024. Em segundo lugar aparece Lisboa com 1,9 milhões de dormidas (+2,2%) e o Porto e Norte com 1,3 milhões (+4,6%). Nesta análise, somente a região do Alentejo aparece com um decréscimo (-4,4%), totalizando 272 mil dormidas.

Aqui, o destaque vai para os Açores que cresce 10,8% face a outubro de 2023, com o total de 274 mil dormidas.

Ao nível das dormidas, os dados do INE mostram que uma liderança da região Porto e Norte, com quase 430 mil dormidas, em outubro de 2024, seguindo-se Lisboa com 304 mil e o Centro com 273 mil, ficando todas as regiões, exceto a Península de Setúbal na casa dos três dígitos.

Já nas dormidas de não residentes, é o Algarve que aparece em primeiro lugar, com mais de 1,8 milhões de dormidas, seguindo-se Lisboa com 1,5 milhões e o Porto e Norte com 888 mil.

Neste quadro das dormidas de não residentes, é o Reino Unido que lidera com 1,1 milhões de dormidas, seguindo-se a Alemanha com 720 mil, EUA com 592 mil, França com 431 mil e Espanha com 355 mil.

Estada média decresceu
Em outubro, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,54 noites) continuou a diminuir (-1,2%, após -0,4% em setembro). Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na Madeira (4,54 noites) e no Algarve (4,04 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,67 noites) e no Alentejo (1,76 noites).

Em outubro, a estada média dos residentes (1,84 noites) diminuiu 2,1% e a dos não residentes (2,89 noites) decresceu 1%.

A estada média dos não residentes foi mais longa do que a dos residentes em todas as regiões. A Madeira registou as estadas médias mais prolongadas, quer dos não residentes (4,95 noites) quer dos residentes (3,21 noites).

A taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (51%) continuou a diminuir ligeiramente em outubro (-0,2 p.p., após -0,1 p.p. em setembro). A taxa líquida de ocupação-quarto (63,2%) registou um aumento de 0,7 p.p. (+0,6 p.p. em setembro).

Em outubro, o Alentejo registou a maior diminuição da taxa de ocupação-cama (-3 p.p.). Os crescimentos de maior magnitude registaram-se na Península de Setúbal (+2,7 p.p.) e na Madeira (+2,1%). As taxas de ocupação-cama mais elevadas registaram-se na Madeira (69,6%), seguida da Grande Lisboa (63,8%), enquanto as mais baixas ocorreram no Centro (32%) e no Alentejo (33%).

Objetivos da ET27 ultrapassados em número de hóspedes. Faltam as dormidas
Analisados os quadros publicados pelo INE, verifica-se que o número de hóspedes no acumulado do ano – janeiro a outubro – atingiu os 27,568 milhões, representando um crescimento de 4,7% face aos 26,3 milhões de igual período de 2023. Já as dormidas ultrapassaram, no mesmo período analisado, as 71,1 milhões, correspondendo a uma subida 3,7% face às 68,6 milhões de período homólogo do ano passado.

Dos mais de 27,5 milhões de hóspedes do acumulado do ano, 10,3 milhões são residentes (+2,4%), enquanto o número de não residentes subiu 6,1% para 17,2 milhões.

No número de hóspedes, todas as regiões registaram crescimentos, com Lisboa a liderar com 7,3 milhões de hóspedes e uma subida de 4,6% face ao ano 2023. Seguem-se o Porto e Norte e o Algarve com 6,4 milhões e 4,8 milhões de hóspedes, respetivamente, representando aumentos de 6,2% e 2,2%, pela mesma ordem. De referir que a maior subida nesta análise relativamente aos hóspedes pertence aos Açores com 7,9%, atingindo quase 908 mil hóspedes.

Na análise aos hóspedes internacionais, Lisboa lidera com 5,7 milhões, seguindo-se o Porto e Norte com 3,7 milhões e o Algarve com 3,5 milhões, destacando-se, igualmente, a Madeira que atinge quase os 1,4 milhões de hóspedes não residentes.

Por mercados, e com mais de 2 milhões de hóspedes aparecem três mercados: Reino Unido, Espanha e EUA. No primeiro caso, o total de turistas britânicos soma 2,2 milhões no acumulado de 2024 até outubro, seguindo-se Espanha com quase 2,1 milhões e os EUA com 2,04 milhões. Acima do milhão aparecem ainda Alemanha com 1,55 milhões e a França com quase 1,5 milhões.

Das mais de 71,1 milhões de dormidas, é o Algarve que lidera com 19,3 milhões (+1,8%), seguindo-se Lisboa com 16,8 milhões (+3,7%) e o Porto e Norte com 12,3 milhões (+5,8%). Tal como no mês de outubro, também no acumulado do ano são os Açores que aparecem com maior crescimento (+9,1%).

Na análise das dormidas de residentes, as posições cimeiras pertencem ao Porto e Norte com 4,4 milhões de dormidas, seguindo-se o Algarve com menos 16 mil, aparecendo o Centro em terceiro lugar com pouco mais de 2,9 milhões e Lisboa com quase 2,9 milhões.

Já nas dormidas de não residentes, é o Algarve que lidera com perto de 15 milhões de dormidas. Lisboa segue-se com perto de 14 milhões e a grande distância aparecem o Porto e Norte com 7,9 milhões e Madeira com perto de 7 milhões.

Mais abaixo aparecem os Açores com 1,8 milhões, Oeste e Vale do Tejo com quase 1,7 milhões e Centro com 1,5 milhões, ficando todas as outras regiões abaixo do milhão de dormidas.

Ao nível das dormidas, o Reino Unido bate todos os outros mercados por larga distância, somando no acumulado do ano perto de 9,4 milhões de dormidas. A Alemanha é o segundo mercado com 5,6 milhões, seguindo-se Espanha com4,8 milhões, EUA com 4,6 milhões e França com 4,2 milhões.

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Aeroportos apelam a revisão urgente das regras europeias em matéria de ‘slots’

No final da conferência “Airports Innovate 2024 2024”, realizada em Roma, a ACI Europe apelou a uma mudança de mentalidade no que respeita à gestão da capacidade e do desempenho, além de exigir uma revisão urgente das regras europeias em matéria de faixas horárias nos aeroportos.

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Juntamente com duas publicações recém-lançadas – atualização do Documento de Posição sobre a Capacidade Aeroportuária e o Guia dos Centros de Operações Aeroportuárias -, o ACI Europe sublinhou “o papel central e único que os aeroportos desempenham na gestão da sua capacidade e operações e a necessidade de um maior alinhamento e cooperação entre todas as partes interessadas envolvidas – desde as companhias aéreas, prestadores de serviços de navegação aérea e os prestadores de serviços de assistência em escala até às entidades reguladoras”.

Segundo a entidade, esta questão torna-se ainda mais premente no contexto das “crescentes perturbações operacionais” e “restrições de capacidade enfrentadas pelo ecossistema da aviação” e da “esperada expansão da procura de tráfego”.

De acordo com o Aviation Outlook 2050 da EUROCONTROL, prevê-se que a procura de tráfego aéreo na Europa cresça 44% até 2050, em comparação com os níveis de 2019. Em resultado da má utilização da capacidade aeroportuária e da grave falta de investimento, até 12% da procura de passageiros não será satisfeita pelos aeroportos europeus devido a uma série de fatores que limitam a sua capacidade, frisa a ACI Europe.

Reconhecendo que é improvável que as limitações de capacidade física desapareçam para a maioria dos aeroportos europeus, o documento sobre a capacidade aeroportuária da ACI EUROPE define a forma como os aeroportos podem gerir esta crise de capacidade em curso – com uma clara tónica na maximização da utilização das instalações existentes e na libertação da capacidade latente sempre que possível.

As principais medidas delineadas incluem a “otimização das instalações aeroportuárias existentes, a implantação de novas tecnologias e procedimentos, uma melhor integração entre as operações em terra e a gestão do tráfego aéreo, bem como fortes programas de relações com a comunidade”.

Fundamentalmente, o documento sublinha também a “urgência de renovar as regras antiquadas de atribuição de faixas horárias nos aeroportos, bem como o importante papel da modulação das taxas aeroportuárias no incentivo a um comportamento mais eficiente por parte dos utilizadores dos aeroportos”.

A visão subjacente ao documento é uma visão que coloca o “operador aeroportuário no lugar do comandante” para impulsionar a melhoria da eficiência e do desempenho, com ênfase na melhoria da experiência do passageiro, maximizando a conetividade aérea e a sustentabilidade. Para tal, aponta ser “necessário acabar com os silos, desenvolver um conhecimento comum da situação, operações integradas e a tomada de decisões em colaboração com todos os intervenientes nos aeroportos”.

Olivier Jankovec, diretor-geral da ACI Europe, salienta que “a gestão de um aeroporto assemelha-se demasiadas vezes à gestão de uma fábrica em que se investiu, sem se poder controlar verdadeiramente o seu rendimento e desempenho”, destacando que “esta situação tem de mudar.”

Segundo Jankovec, os constrangimentos que o setor enfrenta no desenvolvimento da capacidade física, juntamente com o imperativo da sustentabilidade e o aumento das perturbações, nomeadamente devido às condições meteorológicas ,só significam uma coisa: “os aeroportos têm de ser reconhecidos e capacitados para se tornarem donos da sua própria capacidade e desempenho”, concluindo que “isto deve começar com uma revisão das regras europeias relativas às faixas horárias dos aeroportos, para garantir maior transparência e eficiência, e também para salvaguardar a integridade e a competitividade do nosso mercado da aviação”.

Novas orientações sobre os centros de operações aeroportuárias
Numa tentativa de apoiar os aeroportos europeus na gestão eficiente da sua capacidade e operações, o ACI Europe publicou um novo documento de orientação sobre os Centros de Operações Aeroportuárias (APOC). Ao reunir todas as partes interessadas operacionais de um aeroporto, o APOC atua como o centro nevrálgico do ecossistema do aeroporto e ajuda a melhorar a eficiência e a segurança das operações aeroportuárias, bem como a experiência dos passageiros.

“O APOC é relevante para todos os aeroportos, independentemente da sua dimensão, uma vez que todos os aeroportos enfrentam desafios semelhantes e são plataformas utilizadas por múltiplas partes interessadas operacionais. A fim de gerir eficazmente a capacidade existente, bem como de procurar desbloquear a capacidade latente, é necessário envolver todas as partes interessadas que operam num aeroporto”, refere a ACI Europe.

Para Jankovec o APOC é uma “ferramenta crucial” nas mãos dos operadores aeroportuários para “melhorar o desempenho global do sistema”, além de estabelecer uma “plataforma importante para a comunicação permanente entre os muitos atores envolvidos na garantia de viagens pontuais e agradáveis para os nossos passageiros”.

Além disso, o APOC é também uma “mais-valia para a rede, uma vez que funciona como uma interface importante com o gestor da rede no âmbito do EUROCONTROL, reforçando a partilha de dados e o conhecimento comum da situação em toda a Europa”. Com estas novas orientações, a ACI Europe pretende fornecer um “quadro concreto e utilizável para os aeroportos que pretendem criar o seu APOC a partir do zero, bem como dicas úteis para os aeroportos que pretendem melhorar os seus APOC”.

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Plataforma digital “Turismo Fora d’Horas”

Com o objetivo de trazer os territórios rurais para o mapa turístico será lançada na próxima semana a plataforma digital “Turismo Fora d’Horas” no Algarve.

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No próximo dia 5 de dezembro será lançada oficialmente a plataforma digital “Turismo Fora d’Horas”, num evento que terá lugar na sede da Região de Turismo do Algarve.

Este projeto inovador tem como propósito trazer os territórios rurais para o mapa turístico, revelando destinos únicos, tradições e vivências singulares, fora dos circuitos e épocas turísticas convencionais.

A apresentação da plataforma “Turismo Fora d’Horas”, um projeto de cooperação entre a Associação Vicentina – Associação para o Desenvolvimento do Sudoeste, a ESDIME – Agência para o Desenvolvimento Local no Alentejo Sudoeste, CRL e a Terras Dentro – Associação para o Desenvolvimento Integrado, contará com a presença das autarquias e dos presidentes e representantes das principais entidades regionais de turismo e de desenvolvimento do Algarve e Alentejo.

O projeto “Turismo Fora d’Horas” nasce com o objetivo de promover o equilíbrio e a desconcentração do turismo, valorizando os recursos endógenos e contribuindo para o desenvolvimento sustentável dos territórios rurais. A plataforma digital oferece uma experiência única para explorar o património cultural, natural e humano de regiões que merecem ser redescobertas.

Ao apostar na promoção de territórios fora da rota habitual, o projeto visa combater a sazonalidade e dinamizar a economia local, destacando os ativos únicos de cada território e oferecendo narrativas que enriquecem a experiência de cada visitante.

Com conteúdos exclusivos e histórias reais, o “Turismo Fora d’Horas” diferencia se pela sua abordagem centrada na essência e na descoberta. Aqui, cada experiência é uma oportunidade de conexão com as tradições, paisagens e gentes que tornam cada lugar inesquecível.

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Governo estabelece novo limite de idade para controladores de tráfego aéreo

O Estatuto de Controlador do Tráfego Aéreo passa a estabelecer um novo limite máximo de idade de 60 anos para o desempenho da profissão, depois do Governo ter aprovado, em Conselho de Ministros, um Decreto-Lei que altera o estatuto destes profissionais.

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O Governo aprovou esta quinta-feira, 28 de novembro, um Decreto-Lei que altera o Estatuto de Controlador do Tráfego Aéreo e que estabelece um novo limite máximo de idade de 60 anos para o desempenho da profissão.

De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros desta quinta-feira, o novo limite de idade aplica-se a “funções operacionais” e deve-se à “constante evolução técnica e tecnológica verificada nos equipamentos e sistemas de apoio à prestação de serviços de tráfego aéreo, a qual tem trazido uma melhoria das condições de trabalho” destes profissionais.

“A alteração tem em conta também a harmonização com a realidade atual das práticas internacionais e europeias no domínio do controlo do tráfego aéreo e encontra-se alinhada com o instrumento de regulamentação coletiva de trabalho”, lê-se ainda no comunicado do Conselho de Ministros.

O comunicado do Conselho de Ministros diz ainda que o Governo aprovou também uma resolução que “adapta o modelo de coordenação da participação de Portugal na Expo 2025 Osaka Kansai à orgânica do XXIV Governo Constitucional”, passando a incluir também o Turismo de Portugal na estrutura.

“A alteração reflete a aposta do Governo na diplomacia económica, reforçando o papel do Ministério da Economia na coordenação deste projeto”, explica o comunicado do Conselho de Ministros.

O último Conselho de Ministros aprovou ainda uma resolução que prevê o investimento de 25 milhões de euros, a realizar pela Secretaria-Geral do Governo, “em hardware e software para os sistemas europeus de informação em matéria de fronteiras e estrangeiros”.

“Esta reprogramação acomoda as decisões europeias de adiamento da entrada em funcionamento do novo sistema de controlo de fronteiras externas, designado “Sistema de Entrada/Saída” (SES), e de introdução, já em 2025, do ETIAS (Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem)”, refere a informação divulgada.

 

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Eurocontrol espera 12 milhões de voos em 2030 na Europa

As estimativas da Eurocontrol apontam para que, em 2030, a Europa possa atingir os 12 milhões de voos. Em 2024, os dados apontam para 10,7 milhões de voos, um crescimento de 5,1% face a 2023.

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A Eurocontrol estima que, em 2030, o tráfego aéreo na Europa possa atingir os 12 milhões de voos por ano, com uma taxa de crescimento média anual superior a 2%.

Para 2024, a entidade prevê que se possa chegar aos 10,7 milhões de voos, representando um aumento de 5,1% face a 2023, correspondendo a 96% dos níveis de 2019.

Já para 2025, os dados avançados pela Eurocontrol antecipa uma evolução de 3,7% relativamente a este ano de 2024, fazendo, assim, com que o total de voos no espaço europeu possa chegar aos 11,1 milhões, refletindo, desta forma, “uma melhoria nas perspectivas económicas”, bem como um olhar “otimista” para as operações das companhias aéreas para o inverno de 2024-2025. Globalmente, o tráfego deverá regressar aos níveis pré-pandémicos, mas com variações locais “assinaláveis”, salienta a Eurocontrol.

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O operador turístico reforça lugares ‘em firme’ no voo direto entre Lisboa e Tunis.

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A Solférias acaba de anunciar o reforço da sua aposta para a Tunísia, juntando à sua oferta de voos especiais, lugares “em firme” no voo direto entre Lisboa e Tunis, com a Tunisair.

Com partidas às segundas-feiras de 2 de junho a 20 de outubro de 2025, os preços começam nos 564 euros por pessoa, para sete noite em regime de tudo incluído.

A estes lugares e esta alternativa de programa, juntam-se, para o Verão 2025, quatro voos para Djerba (2 do Porto e 2 de Lisboa), dois voos para Enfidha (1 do Porto e 1 de Lisboa) e um voo do Porto para Monastir

“Sendo esta a maior capacidade alguma vez apresentada para o país, a Solférias apresenta uma programação competitiva e completa, para que os agentes de viagem portugueses possam proporcionar aos seus clientes as melhores férias num grande destino”, refere o operador, em comunicado.

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Análise

Redução da carga fiscal é prioritária para empresários para crescimento económico em Portugal

Segundo o Barómetro Kaizen, além da redução da carga fiscal, também o investimento em inovação e tecnologia é apontado como um dos principais fatores para o crescimento económico em Portugal.

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Num contexto de crescimento económico global incerto, as empresas portuguesas enfrentam desafios para garantir competitividade e impulsionar o desenvolvimento, num país onde o ritmo de crescimento permanece baixo. Embora investir em inovação e aumentar a eficiência operacional sejam estratégias apontadas para enfrentar os desafios internacionais, os líderes empresariais sublinham, também, medidas domésticas para acelerar o crescimento.

No mais recente Barómetro Kaizen, que inquiriu mais de 220 gestores de empresas que representam, no seu conjunto, mais de 35% do PIB de Portugal, a redução da carga fiscal é apontada por 77% e o investimento em inovação e tecnologia por 61%, emergindo como essenciais, visando fortalecer tanto a resiliência das empresas, como o potencial de Portugal no cenário internacional.

Outro dos tópicos discutidos neste barómetro foi a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2025, com 83% dos inquiridos a referem que este não parece ter medidas com impacto relevante, em relação às necessidades das suas empresas e, apenas, 14% afirma que as medidas contribuem positivamente para o crescimento da sua organização.

Ainda no contexto macroeconómico, os empresários manifestaram-se de forma positiva, relativamente à descida das taxas de juro, pela Fed e pelo BCE, com 50% a afirmar que este decréscimo terá um impacto positivo nos seus custos de endividamento.

Os empresários portugueses também opinaram relativamente à inflação, acreditando que as previsões são realistas e que a inflação continuará a mostrar uma tendência decrescente até ao próximo ano.

Adicionalmente, há um otimismo moderado no setor empresarial, com 61% dos gestores a afirmarem que esperam cumprir ou até ultrapassar os objetivos definidos para 2024 nas suas empresas, salientando o barómetro que este dado “sublinha a capacidade das organizações se ajustarem aos desafios e capitalizarem as oportunidades, mesmo num panorama económico em constante transformação”.

Num cenário de crescente protecionismo, com as estimativas do FMI a apontarem para um impacto de 6% no PIB global, caso as tarifas comerciais entre os EUA, Zona Euro e China subam para 10%, as empresas enfrentam desafios de competitividade e acesso a mercados. Questionados sobre como enfrentar este ambiente, os líderes empresariais nacionais destacam a importância de investir em inovação e aumentar a eficiência operacional (59% cada), bem como, diversificar os mercados (40%), para garantir resiliência e crescimento.

Ao abordar o crescimento e a competitividade das empresas portuguesas, o tema do financiamento revela-se essencial, especialmente num contexto onde o aumento da presença de private equity no tecido empresarial português poderia oferecer novas oportunidades de expansão. No entanto, a maioria dos líderes empresariais (73%) não considera esta forma de investimento uma opção relevante para os seus planos de crescimento.

Em vez disso, muitos optam por estratégias mais tradicionais: 61% aponta o financiamento bancário como a sua principal via de suporte, enquanto 31% afirma não recorrer a financiamento externo para expandir. “Estas escolhas refletem uma abordagem de crescimento mais conservadora, mas sublinham, também, uma preferência por estruturas de capital que mantenham maior controlo e autonomia, uma questão que parece subjacente à necessidade de preparar as empresas para desafios internos e externos, com soluções de crescimento sustentáveis e ajustadas à realidade do mercado português”, frisa o documento.

Transformação digital e sustentabilidade como pilares para o futuro
Há, no entanto, dois pilares que aparecem assinalados como relevantes para o crescimento futuro das empresas em Portugal, observando-se uma abertura significativa à inovação tecnológica e à integração de princípios ESG na estratégia empresarial. “A transformação digital é vista com grande potencial disruptivo, especialmente em áreas como automação de processos (70%) e análise preditiva (62%), indicando uma aposta clara em ferramentas de Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML), para otimizar operações e antecipar tendências de mercado”.

Em paralelo, os líderes empresariais manifestam um compromisso crescente com os objetivos ESG, embora ainda parcial em alguns casos: 42% afirma um alinhamento total com estes objetivos, enquanto 47% reconhece um alinhamento parcial. Estes resultados demonstram um percurso evolutivo, onde a inovação e a responsabilidade ambiental e social caminham juntas, refletindo uma visão de crescimento sustentável e adaptável aos desafios do presente e do futuro.

Produtividade, novos mercados e melhoria da força de vendas e customer journey
Para cumprir e garantir a continuidade desta trajetória de crescimento em 2025, os inquiridos afirmam que as suas maiores apostas serão no aumento de produtividade (59%), entrada em novos mercados/geografias (45%) e, por fim, na melhoria da força de vendas e da customer journey (40%).

“O foco no aumento da produtividade como estratégia de crescimento principal reflete a crescente necessidade das organizações em fazer mais com menos, num cenário global de maior incerteza e competitividade”, refere o barómetro. Independentemente do setor, o sucesso “exige uma abordagem holística que equilibre processos técnicos com fatores humanos e culturais, assegurando o compromisso de toda a organização”, adianta ainda o documento da Kaizen.

Em segundo plano, a entrada em novos mercados e geografias reflete uma ambição de expansão global, essencial para diversificar fontes de receita e mitigar riscos associados à concentração nos mercados tradicionais. Neste contexto, a agilidade organizacional torna-se essencial, não só para responder rapidamente às dinâmicas específicas de cada mercado, mas também para ajustar modelos de negócio e estratégias comerciais. Em paralelo com a expansão internacional, a melhoria da força de vendas e da customer journey foi também destacada. Fica evidente o reconhecimento de que o crescimento sustentável depende de uma abordagem centrada no cliente. Garantir uma experiência diferenciada ao longo de toda a jornada, desde a prospeção até à fidelização, é fundamental. Para isto, é importante mapear a jornada do cliente, identificando pontos de fricção e oportunidades de melhoria, sempre com foco na criação de valor. A estrutura e capacitação das equipas de vendas devem sustentar a visão da jornada do cliente.

“O mundo enfrenta desafios que exigem inovação, sustentabilidade e cooperação global. Ao longo dos anos, temos assistido à evolução dos programas de melhoria contínua, desde os primeiros círculos de qualidade focados em objetivos específicos e equipas dedicadas, até à integração de toda a cadeia de valor. Mais recentemente, o foco deixou de estar apenas na eficiência operacional para incluir áreas como inovação e crescimento, fundamentais para qualquer organização que aspira liderar no seu setor. Acreditamos que há sempre oportunidades para melhorar, e o nosso compromisso reflete-se na capacitação contínua dos colaboradores. Num cenário internacional fragmentado e de complexidade crescente, o equilíbrio entre resiliência e transformação tornou-se essencial”, conclui António Costa, CEO do Kaizen Institute.

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Tecnologia

Turismo da ONU lança desafio global de Inteligência Artificial

A ONU Turismo procura start-ups e scale-ups que estejam a revolucionar o setor do turismo através de soluções de ponta.

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O Desafio Global de Inteligência Artificial apoiará projetos que estejam a tirar partido das tecnologias digitais para melhorar o turismo, promover a sustentabilidade e impulsionar o crescimento económico. Os participantes são encorajados a abordar a transformação digital, a sustentabilidade, a inclusão e a governação digital em áreas-chave, incluindo branding e marketing; destinos inteligentes e tecnologias profundas; soluções educativas escaláveis; e eficiência nas operações. Através destas categorias, a iniciativa procura promover a inovação que aumenta a atratividade dos destinos, otimiza a gestão dos recursos e cria experiências turísticas inteligentes e com impacto.

A este respeito, o secretário-geral do Turismo da ONU, Zurab Pololikashvili, afirma que “a inovação é um fator-chave para o futuro do turismo. Este desafio constitui uma oportunidade única para as mentes criativas contribuírem para o crescimento sustentável e inclusivo do sector do turismo. Estamos ansiosos por ver as soluções inovadoras que irão surgir desta iniciativa global.”

Este desafio é uma oportunidade única para as mentes criativas contribuírem para o crescimento sustentável e inclusivo do sector do turismo

A diretora-executiva do Turismo da ONU, Natalia Bayona, salienta ainda que “as estimativas apontam para que a IA acrescente 15,7 a 19,9 biliões de dólares à economia global até 2030, sendo que só a IA generativa acrescentará 2,6 a 4,4 biliões de dólares por ano. Este é um poder transformador – a IA é o futuro do turismo. O futuro do turismo está aqui, e é inteligente, eficiente e sustentável”.

O desafio conta com o apoio de grandes parceiros, incluindo; SPARK, o Hub de Inovação de Les Roches do grupo Sommet Education, bem como Unicoin, a criptomoeda oficial do Unicorn Hunters e Amadeus e seu Venture Capital para empresas de tecnologia.

Elegibilidade e processo de candidatura
O desafio está aberto a indivíduos, equipas e empresas de todo o mundo. Os candidatos devem apresentar uma proposta pormenorizada que descreva a sua solução inovadora, o seu potencial impacto no sector do turismo e um plano de implementação. As propostas serão avaliadas com base na criatividade, viabilidade e escalabilidade. Os candidatos podem candidatar-se até 31 de março de 2025. Os finalistas terão a oportunidade de apresentar as suas propostas no Dia de Demonstração do Turismo da ONU: o UN Tourism Tech Adventures, até ao final de 2025.

Os vencedores obterão apoio para desenvolver e implementar os seus projetos, recebendo orientação de especialistas do sector e líderes em inovação digital através de uma incubação de dois meses na esfera de inovação SPARK. Além disso, terão a oportunidade de apresentar os seus projetos em eventos e conferências internacionais de turismo, reforçando a sua visibilidade global, e terão acesso a uma vasta rede de profissionais do turismo e potenciais investidores.

Os participantes interessados no desafio podem encontrar mais informações, explorar benefícios adicionais e apresentar as suas candidaturas através do website oficial do desafio.

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Transportes

Uma parceria intermodal com números recorde

A parceria entre a Lufthansa e a Deutsche Bahn acaba de apresentar números recorde até outubro, batendo os 432 mil clientes de 2023. Até ao final do ano, as duas companhias esperam superar as 500.000 reservas.

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Desde o início do ano, 432.000 viajantes optaram por utilizar o Lufthansa Express Rail de e para o aeroporto de Frankfurt. Isto significa que o resultado do ano anterior foi excedido em 28% em outubro de 2024.

A parceria entre a Lufthansa e a Deutsche Bahn (DB) já anunciou que, até ao final do ano, foram confirmadas mais de 500.000 reservas, números nunca antes atingidos por esta oferta conjunta de mobilidade.

Devido à elevada procura, a gama de destinos de ligação ao Aeroporto de Frankfurt – um dos maiores aeroportos da Europa – está a ser constantemente alargada, tendo aumentado, este ano, em quatro as cidades abrangidas pela oferta conjunta, totalizando agora 28 cidades alemãs.

As cidades de Augsburgo, Siegburg/Bonn, Wolfsburg e Essen são novas na lista, significando isto que mais do dobro das cidades serão ligadas pelo Lufthansa Express Rail do que a Lufthansa faz atualmente por voo.

Graças ao grande número de ligações Sprinter, os passageiros podem viajar mais rapidamente entre as metrópoles com tempos de viagem mais curtos. Para além das ligações domésticas alemãs, a cooperação assenta também numa ligação internacional entre a Estação Central de Munique e o Aeroporto de Zurique, com um possível embarque em Bregenz, na Áustria. Isto complementa a oferta para o hub da companhia aérea SWISS do Grupo Lufthansa. O número de comboios alimentadores também está a aumentar, com a DB e a Lufthansa a oferecer mais de 240 ligações ICE diárias com um número de voo da Lufthansa (números de código partilhado).

Michael Peterson, membro do Conselho de Administração da DB para o Transporte de Passageiros de Longa Distância, revela que “cada vez mais pessoas estão a tirar partido de uma viagem amiga do ambiente para o seu voo. A ligação em rede dos dois modos de transporte, o ferroviário e o aéreo, está muito em voga. A nossa oferta intermodal está a crescer continuamente – os nossos passageiros beneficiam muito, em particular, da rede ICE Sprinter com ligações extra-rápidas entre as metrópoles.”

Dieter Vranckx, membro do Conselho Executivo da Deutsche Lufthansa AG, reconhecer que, “com ligações adicionais, uma maior frequência e mais conforto, tornámos o serviço Lufthansa Express Rail atrativo para um número cada vez maior de clientes nos últimos anos. Uma ligação aérea e ferroviária ainda melhor no futuro só será possível com uma infraestrutura eficiente e moderna”.

A Lufthansa e a Deutsche Bahn estão continuamente a concentrar-se na expansão das ofertas conjuntas de comboios para voos. Há mais de 20 anos que a cooperação entre os dois parceiros permite que os clientes da Lufthansa comprem um bilhete combinado de comboio e de avião com apenas um passo de reserva.

Para além das companhias aéreas do Grupo Lufthansa, outras companhias aéreas da Star Alliance utilizam agora também o serviço Lufthansa Express Rail através da parceria intermodal com a Deutsche Bahn, sendo exemplo disso, a United Airlines que utiliza o serviço desde o final do ano passado com outras companhias da Star Alliance a pretenderem seguir esse mesmo exemplo.

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