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Entrega de aviões de passageiros estimada em quase 45 mil unidades até 2043

As previsões da Cirium apontam para que, entre 2024 e 2043, sejam entregues 45.900 novos aviões, num valor estimado de 3,3 biliões de dólares, sendo que 44.835 serão de passageiros.

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As previsões da Cirium apontam para que, entre 2024 e 2043, sejam entregues 45.900 novos aviões, num valor estimado de 3,3 biliões de dólares, sendo que 44.835 serão de passageiros.

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O Cirium Fleet Forecast (CFF) de 2024 prevê a entrega de cerca de 45.900 novos aviões de passageiros e de carga ao longo dos 20 anos, entre 2024 e 2043, num valor estimado de 3,3 biliões de dólares (cerca de 3,1 biliões de euros). Deste total, 98%, ou seja, 44.835 serão aviões de passageiros.

A previsão deste ano foi elaborada numa altura em que o setor da aviação se encontra “no seu próximo ciclo de crescimento”, após a recuperação da Covid-19, mas enfrenta “problemas relacionados com a oferta de capacidade”, refere a previsão.

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A recuperação progressiva da frota mundial de passageiros da crise pandémica fez com que o inventário em serviço aumentasse até ao quarto trimestre de 2024 para 26.100 aeronaves – 5% acima do nível registado em janeiro de 2020, quando a pandemia se instalou pela primeira vez. No entanto, este aumento para além do nível pré-Covid foi impulsionado por aeronaves de corredor único (mais 13%), com o inventário ativo de corredor duplo ainda 3% abaixo no 4.º trimestre de 2024, enquanto os aviões regionais estavam 8% abaixo e os turboélices 14% atrás. A expansão da frota de dois corredores, que voltou a crescer, foi limitada pela recuperação mais lenta dos mercados de longo curso, e os mercados internacionais da região Ásia-Pacífico continuam a ficar atrás de outros.

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Embora a frota global tenha voltado a crescer, o ritmo do aumento foi atenuado pelas perturbações causadas no fornecimento de novas aeronaves devido a vários fatores, o que fez com que os aumentos de produção dos fabricantes demorassem muito mais tempo do que o previsto, num contexto de elevada procura de capacidade adicional.

Uma das principais causas da interrupção dos volumes de entrega tem sido os problemas da cadeia de abastecimento, que limitaram o volume de componentes essenciais, como motores, interiores de cabina e trens de aterragem, que chegam às linhas de montagem finais. O limite temporário imposto pela Administração Federal de Aviação dos EUA à taxa de produção do Boeing 737 Max também afetou a oferta.

Entretanto, a frota em serviço está a enfrentar o programa de inspeção de motores Pratt & Whitney GTF em curso, que está a fazer com que centenas de aeronaves da família A320neo sejam temporariamente retiradas de serviço.

Comparando a previsão de entregas para 2024 com o CFF de 2023, há cerca de 5% menos entregas no período de 2024-2027, refletindo, principalmente, a aceleração mais lenta dos aviões de corredor único.

Em termos globais, a previsão para 20 anos tem mais 5% de entregas, com uma perspetiva mais positiva para o início da década de 2030, uma vez que a grande carteira de encomendas atual exige uma taxa de entregas mais elevada nesses anos.

Corredor único prevalece
A Airbus e a Boeing continuarão a ser os dois maiores fabricantes de aeronaves comerciais, que fornecendo cerca de 84% das aeronaves e 90% em valor até 2043, prevendo-se que a Comac assuma uma quota de 6% da procura, enquanto outros fabricantes (ATR, Embraer, etc.) irão “lutar” por uma fatia que vale cerca de 180 mil milhões de dólares.

De acordo com a análise da Cirium, é provável que o segmento dos aviões de corredor único com 150-250 lugares registe a atividade mais significativa, em que a Airbus e a Boeing tentarão posicionar-se naquele que é o maior mercado do ponto de vista do volume unitário. Ambos os fabricantes têm estado a avaliar configurações de aeronaves com asas de maior envergadura e maior amplitude para maximizar a eficiência aerodinâmica, incorporando mecanismos dobráveis para permitir operações a partir das atuais infraestruturas aeroportuárias.

A Ásia, no seu conjunto, continuará a ser a principal região de crescimento, com cerca de 45% das entregas, das quais a China contribuirá com cerca de 20%, quase alcançando o total da América do Norte. A Europa, com 18%, ficará imediatamente à frente do resto da Ásia-Pacífico (com exceção da Índia, que terá uma quota de 8%).

“O crescimento previsto do tráfego a longo prazo exigirá que a frota mundial de passageiros aumente em cerca de 24.000 unidades”, diz a Cirium, o que equivale a uma taxa de crescimento anual de 3,4%, elevando o inventário para cerca de 49.000 aviões a jato e turboélice no final de 2043.

Cerca de 84% da frota atual será renovada durante este período, pelo que um pouco menos de metade das entregas será para substituição. A análise da curva de sobrevivência é utilizada para modelar as reformas e prevê uma vida económica média de 23 anos para os aviões de corredor único e de 21 anos para os aviões de corredor duplo. A frota de aviões de corredor único crescerá mais rapidamente, 3,9% ao ano, contra 3,3% para os aviões de corredor duplo, tendo o tráfego de longo curso demorado mais tempo a recuperar o crescimento. A frota de aeronaves regionais aumentará de forma mais modesta, a uma taxa global de 0,8% ao ano.

As ações do setor da aviação para alcançar as emissões líquidas nulas de carbono até 2050, juntamente com quaisquer iniciativas governamentais para abordar a sustentabilidade da aviação, terão, sem dúvida, um impacto nos custos e na regulamentação do setor. “Estes fatores podem, por sua vez, perturbar a procura de viagens aéreas, uma vez que o aumento dos custos se repercute nos clientes sob a forma de tarifas aéreas mais elevadas, bem como restringir potencialmente a capacidade de crescimento do sector”, admite a Cirium.

Contudo, a falta de dados concretos sobre as potenciais consequências da descarbonização e a incerteza quanto ao nível de oferta de SAF na procura de aeronaves comerciais, significa que “a previsão continua a basear-se numa perspetiva sem restrições”, admite a consultora.

A previsão não inclui especificamente quaisquer programas de aeronaves elétricas, híbridas ou movidas a hidrogénio, prevendo-se, assim, que o desenvolvimento de aeronaves comerciais existentes ou totalmente novas se centrará na propulsão convencional (ou seja, baseada na atual arquitetura), embora alimentada por proporções crescentes de Combustível Sustentável para a Aviação (SAF).

A Cirium admite, no entanto, que, “nas últimas fases do período de previsão, poderão ser adotadas configurações de motores não convencionais que poderão incorporar tecnologia de propulsão híbrida”.

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Nova Edição: Os nomeados da 13.ª edição dos Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2025

A próxima edição do jornal Publituris destaca os nomeados da 13.ª edição dos “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2025”. Com 89 nomeados em 15 categorias, os vencedores serão conhecidos no dia 12 de março, na BTL. Mas há mais: o posicionamento de Macau na Europa, a descoberta de Dakhla, uma viagem a Budapeste, o que se sabe do NAL, a nova área BTL Weddings e um extenso dossier dedicado à formação e recursos humanos.

A nova edição do Publituris, a última do mês de janeiro, lança a 13.ª edição dos “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2025”. A já habitual festa do trade do turismo regressa, assim, com os prémios cujos vencedores serão conhecidos no primeiro dia da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025.

Com 89 nomeados, as 15 categorias são: Melhor Operador Turístico, Melhor Agência Corporativa, Melhor Consolidador, Melhor DMC, Melhor Distribuidor B2B, Melhor GSA Aviação, Melhor Sistema Global de Distribuição, Melhor Empresa de Gestão Hoteleira, Melhor Empresa de Software de Gestão Hoteleira, Melhor Startup, Melhor Consultoria e Assessoria em Turismo, Melhor Formação Turismo, Melhor Parceiro Segurador, Melhor Empresa de Organização de Eventos, Melhor Venue para Eventos e Congressos, existindo ainda a categoria de Personalidade do Ano, prémio atribuído diretamente pela redação do Publituris.

Macau
Macau pretende posicionar-se, ou melhor, reposicionar-se no mercado europeu. Para tal, admite Maria Helena Fernandes, diretora da Direção dos Serviços de Turismo de Macau, os eventos que APAVT e ECTAA irão organizar no território durante 2025 serão “uma boa mostra da nossa oferta”.

Dakhla
Conhecida e apreciada por turistas franceses, há pelo menos cinco anos, agora é a vez de ser descoberta por portugueses e espanhóis. Estamos a falar da controversa região de Dakhla, na da província de Oued Ed Dahab, na parte sul de Marrocos. Estivemos lá juntamente com cerca de 100 agentes de viagens e operadores turísticos portugueses e espanhóis. A aventura de Dakhla começou aqui para Portugal e Espanha, destino que está a ser criado para se converter num ponto nevrálgico do turismo de Marrocos.

Budapeste
A capital da Hungria combina história com modernidade e um sem-fim de monumentos que continuam a fazer desta cidade a Pérola do Danúbio. O Publituris visitou Budapeste, a convite da Eurostars Hotel Company, e conta-lhe tudo o que não pode perder neste destino único, onde a imperatriz Sissi continua a ser figura de proa.

NAL
O Novo Aeroporto de Lisboa (NAL), entretanto batizado de Aeroporto Luís de Camões, há muito que é uma obra esperada e exigida pelo setor do turismo … e não só. Ficam os pontos principais do que se sabe da proposta/relatório apresentado pela ANA para a construção da nova infraestrutura aeroportuária no Campo de Tiro de Alcochete.

BTL Weddings
Depois da mudança do naming, de BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa para BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market, a maior feira do setor do turismo em Portugal apresenta uma nova área dedicada aos casamentos. Para Dália Palma, Gestora Coordenadora da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, o “interesse crescente” por serviços relacionados com casamentos, revelou uma “oportunidade para estruturar esta oferta de forma mais clara e coesa e criar uma área com uma oferta alargada”.

Dossier – Formação e Recursos Humanos
Numa altura em que todo o setor do turismo se debate com escassez de mão de obra, principalmente, qualificada, e tem dificuldades em atrair e reter talentos, estudo “O Perfil do Profissional de Turismo e Hospitalidade — Competências e Formação” recomenda que estratégias que visam o reconhecimento, o desenvolvimento profissional e a promoção do setor como uma área atrativa e positiva são essenciais. Por outro lado, avança que, investir em práticas eficazes de gestão de recursos humanos pode contribuir significativamente para a construção de uma força de trabalho mais comprometida, capacitada e satisfeita, preparada para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades do setor de Turismo e Hotelaria.

Formação em Turismo: Já nada é o que era
Ainda no dossier, o Publituris falou com quatro profundos conhecedores da área formativa em turismo, em Portugal, que nos ajudam a responder algumas dúvidas Certo é que o turismo mudou e a formação nesta área está longe de ser como era.

Entrevista a Pedro Moita (ESHTE)
Em entrevista ao Publituris, Pedro Moita, pró-presidente, coordenador da licenciatura em direção e gestão hoteleira e coordenador da área científica de ciências da informação e informática da ESHTE (Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril), defende a formação para além da tradicional sala de aula, agregando vários projetos que podem trazer mais-valias aos futuros profissionais desta indústria, e acredita que vai sofrer uma “nova revolução” e que a formação tem, inevitavelmente, de a acompanhar.

Migrantes no turismo
O setor do turismo enfrenta frequentemente escassez de mão de obra qualificada, especialmente em funções operacionais e sazonais. É neste âmbito que nasce o Programa de Formação e Integração de Migrantes no setor do Turismo, que pretende ajudar a colmatar estas lacunas com profissionais motivados e dispostos a adquirir formação, ampliando a base de talentos disponíveis para as empresas turísticas. Esta ação é anunciada pouco depois de um estudo do KIPT CoLAB que revela os perfis, motivações e intenções dos imigrantes no setor de turismo e hotelaria no Algarve, região portuguesa de turismo por excelência.

Opiniões
As opiniões desta edição pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor) – “A responsabilidade empresarial”; António Jorge Costa (IPDT) – “Turismo e Tecnologia: A parceria indispensável para o futuro de Portugal”; Pedro Castro (SkyExpert) – “Um vulcão chamado Trump”; Amaro F. Correia (Atlântico Business School) – “RBU, IA e o Poker”; Jaime Morais Sarmento (Highgate Portugal) – “Recursos Humanos no Turismo: Captação e retenção de talento”; e Sílvia Dias (Savoy Signature) – “Transformar equipas, inspirar resultados”.

Check-in
No “Check-in” desta edição, o Conselho Editorial do Publituris responde às habituais seis questões. Nesta edição existem três sobre o Novo Aeroporto de Lisboa (NAL), uma sobre a Ryanair, outra relativamente ao novo naming da BTL e finalizamos com uma questão sobre o número de hotéis a abrir em Portugal até 2027. Conheça o que os 15 profissionais responderam relativamente a estas questões de forma global.

Leia a edição completa aqui

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AHP debate conectividade aérea

A associação da Hotelaria de Portugal (AHP) organiza um almoço no qual a conectividade aérea do país estará em debate.

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) realiza o primeiro Almoço de Associados de 2025 no dia 31 de janeiro, no Dom José Beach Hotel, em Quarteira. Este almoço irá reunir profissionais do setor para debater temas estratégicos para a operação aérea no Aeroporto de Faro e a conectividade aérea do país.

O evento contará com a participação de responsáveis do Turismo de Portugal e da ANA Aeroportos: Francisco Pita, COO, ANA Aeroportos; Filipe Silva, Senior Director, Turismo de Portugal; e Alberto Mota Borges, diretor do Aeroporto de Faro.

Entre os temas em discussão, destacam-se os principais mercados emissores para o Algarve e para Portugal, as rotas e companhias aéreas em operação e os desafios que se colocam à aviação comercial. Além disso, será abordada a articulação entre os aeroportos nacionais e a estratégia da ANA Aeroportos e do Turismo de Portugal para garantir a conectividade aérea.

De referir que o evento é fechado e exclusivo para associados, parceiros da AHP e profissionais do setor do turismo.

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Ministro do Turismo e Transportes de Cabo Verde demite-se

Carlos Santos foi constituído arguido num num processo relacionado com suspeitas de branqueamento de capitais e colocou o lugar à disposição, o que já foi aceite pelo primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia da Silva.

O ministro do Turismo e Transportes de Cabo Verde, Carlos Santos, colocou esta quinta-feira, 30 de janeiro, o cargo à disposição, depois de ter sido constituído arguido num processo relacionado com suspeitas de branqueamento de capitais, avança a Lusa, que diz que a demissão já foi aceite por Ulisses Correia e Silva, primeiro-ministro cabo-verdiano.

“Perante o processo judicial que envolve Carlos Santos, ministro do Turismo e Transportes, aceitei o pedido de demissão”, adiantou o chefe do executivo de Cabo Verde, numa mensagem publicada na Internet.

De acordo com a Lusa, Ulisses Correia da Silva diz ter acreditado “nas palavras sinceras e nas evidências” apresentadas por Carlos Santos e apelou a que “não se faça julgamento nem condenação na praça pública” do agora ex-ministro do Turismo e Transportes de Cabo Verde.

“A constituição de arguido não significa culpabilidade e muito menos condenação. A justiça será feita nos tribunais”, acrescentou o primeiro-ministro de Cabo Verde, que agradeceu ainda a “dedicação e competência” de Carlos Santos, no “exigente cargo” de ministro do Turismo e Transportes.

Ulisses Correia da Silva salientou ainda o contributo de Carlos Santos para a retoma e crescimento do turismo no período pós-pandemia da COVID-19, assim como para a estabilização do setor dos transportes aéreos interilhas, que “brevemente receberá novos aviões”.

Recorde-se que Carlos Santos colocou o lugar à disposição depois de ter sido constituído arguido num processo anterior à sua participação no Governo relacionado com suspeitas de branqueamento de capitais e, em declarações aos jornalistas, reafirmou a sua inocência.

Carlos Santos ocupava o cargo de ministro do Turismo e Transportes de Cabo Verde desde janeiro de 2020, na IX legislatura, substituindo José Gonçalves, que ocupava o cargo anteriormente.

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19 anos: IPDAL reafirmar objetivo de colocar a América Latina no mapa de Portugal e vice-versa

O presidente do IPDAL (Instituto para a Promoção da América Latina e das Caraíbas), Paulo Neves, reafirmou que a organização vai manter o objetivo de colocar a América Latina no mapa de Portugal, e o nosso país no mapa do mundo.

Na receção, em Lisboa, oferecida a várias dezenas de convidados para assinalar o 19º aniversário do IPDAL, e que contou com a presença do ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte e de diversos embaixadores não só da América Latina e das Caraíbas, acreditados em Portugal, o seu presidente, o deputado Paulo Neves, reconheceu que há um incentivo do Governo português ao IPDAL, o que se traduz no incentivo das relações de Portugal com a América Latina em especial.

“Costumamos dizer que não temos muitos engenheiros no IPDAL, mas todos sabemos fazer pontes, e essa é uma das suas funções, resumindo, que é Portugal no mapa e o mapa em Portugal”, destacou Paulo Neves, reforçando que o instituto tem trabalhado muito afincadamente com todos os embaixadores da América Latina e “posso garantir que vamos fazer exatamente aquilo que temos feito até agora, promovendo todos esses países por igual”.

Na sua intervenção, o presidente do IPDAL fez também questão de valorizar a diplomacia parlamentar “útil e importante, com utilidade enorme na política externa portuguesa”.

Paulo Neves deu conta que “vamos continuar a fazer o nosso trabalho com um plano de atividades bastante ambicioso”, nomeadamente, o encontro do triângulo estratégico América Latina- Europa-África, que tem como função juntar estes três continentes numa agenda comum, bem como o África 21, uma iniciativa para falar do continente africano, não só ao nível da CPLP, ou o América Latina-CPLP, o que demonstra que Portugal é o hub ideal na relação entre África e a América Latina, e ainda a nova iniciativa Embaixada Aberta, que passa por fazer discussões dentro das Embaixadas sobre temas dessas países, sendo que a primeira será a Argentina e ou segundo El Salvador, para além de uma atividade externa e acompanhar empresas que queiram investir na América Latina.

Do plano de atividades do IPDAL consta também o encontro empresarial ibero-americano, onde o setor do turismo será tema de agenda. Refira-se que durante a FITUR do ano passado, o IPDAL assinou um acordo de cooperação com a CAF – Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caraíbas, Turismo de Portugal e o Ministério do Comércio, Indústria e Turismo da Colômbia para a realização de um projeto de turismo sustentável e inclusivo nos municípios de Nuquí e Guapi.

 

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Já não haverá fusão entre Atout France e Business France

“Vamos reunir recursos (e não nos fundir) com a Business France, para sermos mais agressivos nos mercados internacionais”, declarou a ministra francesa do Turismo, Nathalie Delattre, que pretende contar com o sector privado para aumentar o orçamento do GIE responsável pela promoção do turismo francês no estrangeiro.

“O nosso operador nacional de promoção turística, Atout France, é uma parceria público-privada”, acrescentou, ressalvando que os seus membros trazem hoje 30 milhões de euros, certamente mais amanhã, para coconstruir connosco esta política de atratividade do sector. “Não se trata, portanto, apenas de um esforço do Estado, mas também de um esforço do setor, que está envolvido”, destacou.

O seu desejo é liderar uma reflexão para reformar a Atout France, a fim de reforçar a sua eficácia num contexto de forte concorrência internacional. Assim, sob sua liderança, “será lançada em breve uma missão de auditoria para estudar possíveis sinergias entre a Atout France e a Business France”.

Alguns acreditavam que a fusão era legalmente impossível entre a GIE Atout France e a Epic Business France. Em qualquer caso, este projeto de integração teria sido eminentemente complexo. O seu abandono representa um alívio para as equipas da Atout France e para muitos profissionais de viagens.

Recorde-se que, em outubro passado, o ex-primeiro-ministro Michel Barnier anunciou a sua intenção de reunir a Business France, agência que apoia as empresas francesas a desenvolverem-se no estrangeiro, e a Atout France. E isto, num esforço de simplificação.

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Aviação

IATA: Tráfego aéreo cresce 10,4% em 2024 e ultrapassa níveis pré-pandemia

Segundo a IATA, no ano passado, o tráfego aéreo global cresceu 10,4%, ultrapassando em 3,8% os níveis pré-pandemia. O principal destaque foi o crescimento do tráfego internacional.

O tráfego aéreo global cresceu, no ano passado, 10,4%, ultrapassando em 3,8% os níveis pré-pandemia, avança a IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo, cujos dados mostram que o crescimento do tráfego internacional, que chegou aos 13,6%, foi fundamental para o aumento global.

Os dados da IATA, divulgados esta quinta-feira, 30 de janeiro, indicam que, a nível global, também a capacidade disponibilizada aumentou 8,7% no ano passado, enquanto o load factor dos voos foi, em média, de 83,5%, o que representa “um recorde anual”.

A nível internacional, a capacidade registou ainda um aumento de 12,8%, enquanto a nível doméstico houve um crescimento de 5,7% face a 2023, com a capacidade doméstica a registar ainda uma subida de 2,5%.

A IATA destaca a performance registada no mês de dezembro de 2024, que trouxe “um forte final de ano”, uma vez que a procura global por viagens aéreas apresentou um aumento de 8,6%, enquanto a capacidade registou um aumento de 5,6% nesse mês.

Em dezembro, acrescenta a IATA, também os dados relativos à procura internacional foram positivos, já que este indicador cresceu 10,6%, enquanto a procura doméstica aumentou 5,5%, tendo a taxa de ocupação dos voos chegado aos 84%, o que também representa “um recorde” para o último mês do ano.

“2024 deixou absolutamente claro que as pessoas querem viajar. Com um crescimento de 10,4% na procura, as viagens atingiram números recordes nacionais e internacionais”, congratula-se Willie Walsh, diretor-geral da IATA.

Willie Walsh congratula-se ainda com a ocupação de 83,5% dos voos registada ao longo do ano passado, sublinhando que se trata de “um novo recorde”, o que se traduz em mais “empregos, desenvolvimento de mercado, comércio, inovação, exploração e muito mais”.

Por isso, o responsável mostra-se também otimista face a 2025, afirmando que existem “muitos indícios de que a demanda por viagens continuará a crescer”, ainda que se preveja uma maior moderação no ritmo de crescimento, que deverá ficar-se pelos 8%.

Tráfego internacional cresceu em todas as regiões

Os dados da IATA mostram também que, no ano passado, o tráfego internacional ficou 0,5% acima do recorde registado em 2019, antes da pandemia da COVID-19, tendo o crescimento sido comum a todas as regiões.

Já a capacidade apresentou uma descida de 0,9% a nível internacional face a 2019, enquanto o load factor dos voos cresceu 0,5 pontos percentuais, para 83,2%, o que representa um novo recorde.

A IATA sublinha ainda que, em dezembro, a procura internacional registou um aumento de 10,6%, enquanto a capacidade subiu 7,7% e o load factor cresceu 2,2 pontos percentuais comparativamente a 2023, fixando-se nos 83,9%.

Por regiões, o maior crescimento do tráfego internacional foi registado na Ásia-Pacífico, onde este indicador apresentou um aumento de 26.0% face ao ano anterior, naquele que foi o mais forte aumento anual entre todas as regiões do mundo. Já a capacidade cresceu 24.7% nesta região, enquanto o load factor apresentou uma subida de 0,8 pontos percentuais, chegando aos 83.8%.

A IATA diz, no entanto, que, apesar desta forte subida, a região continua a apresentar muitas oportunidades para que este crescimento seja ainda maior, até porque o tráfego nesta região continua 8.7% abaixo dos níveis pré-pandemia.

Os números da IATA mostram ainda que, em dezembro, a Ásia-Pacífico viu o tráfego aéreo internacional subir 17.1% face a mês homólogo do ano anterior.

Na América Latina, o tráfego internacional cresceu ainda 14.4% face ao ano anterior, enquanto a capacidade apresentou um incremento de 14.3%, ainda que o load factor tenha descido 0.1 pontos percentuais, ficando-se pelos 84.8%, mantendo-se, ainda assim, como o mais elevado entre todas as regiões.

Em dezembro, o tráfego aéreo internacional na América Latina registou ainda um aumento de 11.3% face a mês homólogo de 2023.

Já as companhias aéreas africanas viram o tráfego internacional subir 13.2%, enquanto a capacidade cresceu 9.5% e o load factor aumentou 2.5 pontos percentuais, chegando aos 74.5%, o que representa um recorde em África, ainda que este seja o load factor mais baixo entre todas as regiões.

No último mês do ano de 2024, o tráfego aéreo internacional das companhias africanas cresceu ainda 12.4% face ao último mês de 2023.

Na Europa, o tráfego aéreo aumentou 9.7% face a 2023, tendo a capacidade subido ainda 9.2% e o load factor 0.4 pontos percentuais, chegando aos 84.1%. No último mês do ano, o tráfego aéreo das transportadoras europeias apresentou ainda uma subida de 8.6% face a dezembro de 2023.

No Médio Oriente, o crescimento do tráfego internacional foi de 9.4% em 2024, enquanto a capacidade conheceu uma subida de 8.4% e o load factor aumentou 0.7 pontos percentuais, para 80.8%. Em dezembro, o tráfego destas companhia aéreas subiu ainda 7.7% pontos percentuais face a mês homólogo do ano passado.

Por fim, foi nas companhias aéreas norte-americanas que se registaram os crescimentos mais modestos, com o tráfego do ano passado a aumentar 6.8%, enquanto a capacidade disponibilizada cresceu 7.4%. Apesar disso, o load factor desceu, no ano passado, 0.5 pontos percentuais, fixando-se nos 84.2%.

 

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Transportes

LATAM anuncia novas rotas

A LATAM acaba de revelar que está no aumento do número de voos, tanto no âmbito doméstico como internacional, na sua operação no Brasil. Segundo nota da assessoria da companhia aérea, os bilhetes já podem ser adquiridos.

Com destaque para a região Nordeste do Brasil, a LATAM programou o aumento de 37% dos voos de seis rotas domésticas a partir de abril, o que vai acrescentar seis mil lugares por semana nestes mercados. Todas as rotas são operadas por aviões da família Airbus A320, com capacidade para até 174 passageiros por voo.

Assim, a rota São Paulo/Congonhas-Fortaleza será ampliada de 20 para 27 voos por semana; Fortaleza-São Luís (aumento de sete para 10 voos semanais; Fortaleza-Teresina (aumento de sete para 11 ligações por semana); Brasília-Palmas (aumento de sete para 10 voos semanais; Brasília-São Luís (de sete para 10 voos); Rio de Janeiro/Galeão-Porto Alegre (aumento de 14 para 17 voos por semana).

Entretanto, para atender à alta procura de viagens nas rotas entre o Brasil e o Chile, o Grupo LATAM ampliou em 50% o número de voos entre os dois países na sua operação de janeiro e fevereiro deste ano, alcançando um total de quase 2,5 mil voos.

O crescimento em relação ao volume operado no mesmo período do ano passado tem como destaque o aumento de 20 para 40 voos semanais na rota Rio de Janeiro/Galeão-Santiago e de nove para 20 voos semanais na rota Florianópolis-Santiago.

Refira-se que, atualmente, a LATAM é a companhia aérea líder na operação Brasil-Chile. Em 2024, a empresa inaugurou três novas rotas que subiram a oferta entre os dois países: Brasília-Santiago, Fortaleza-Santiago e Recife-Santiago. Esses investimentos somaram a outras seis rotas já operadas regularmente: São Paulo-Santiago, Rio de Janeiro-Santiago, Belo Horizonte-Santiago, Curitiba-Santiago, Florianópolis-Santiago e Porto Alegre-Santiago.

Por outro lado, a transportadora aérea também decidiu crecer em 27% o número de voos nas rotas que ligam o Brasil à Itália a partir de junho de 2025.

Em junho, a LATAM aumentará as ligações São Paulo/Guarulhos-Milão de seis para sete operações semanais, e em julho, São Paulo/Guarulhos-Roma de cinco para sete voos por semana. Estas ligações serão operadas com aparelhos Boeing 787-9 para 300 passageiros (30 na cabine Premium Business, 57 na Premium Economy e 213 na Economy) ou em Boeing 777 com capacidade para 410 passageiros (38 na cabine Premium Business, 50 na Economy+ e 322 na Economy).

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In Sure Broker e a SGS na lista das 50 maiores empresas de seguros em Portugal

No ranking das 50 maiores empresas de seguros em Portugal, dois dos players especialistas no mercado turístico assumem a 11ª e a 27ª posições, respetivamente, a In Sure Broker e a SGS.

O TOP 50 agentes de seguros 2024, editado pelo ECOseguros, é agora lançado após confirmação dos dados de todos os potenciais listados no ranking.

Ao contrário de anos anteriores em que se procuraram as 100 maiores, o ranking focou-se nas 50 maiores empresas agentes de seguros, excluindo algumas empresas que tendo como código de atividade económica a mediação de seguros, não fazem disso o seu principal ou relevante negócio.

Apurados os dados de 2023, na lista dos 50 maiores agentes de seguros 2024, a In Sure Broker ocupa a 11ª posição, contra a 13ª no ano anterior, enquanto a SGS, que detinha o 24º lugar, cai para a 27ª posição, classificadas por dimensão, através do volume de negócios que, neste caso, é quase totalmente receitas de comissões atribuídas pelas seguradoras pela intermediação de seguros. Também a rentabilidade foi avaliada utilizando os resultados líquidos, valores próximos dos registados no EBITDA (resultados antes de IRC, amortizações e provisões), indica o ECOseguros, que avança que, em conjunto, as TOP 50 agentes registaram um volume de negócios de 126 milhões de euros em 2023, valor 10% ao registado um ano antes.

A In Sure Broker, segundo a análise, teve um volume de negócios superior a 4,176 milhões de euros, uma subida 22% face a 2022, e os resultados líquidos atingiram um valor superior a 1,450 milhões de euros, um aumento de 34%.

Já a SGS superou, no ano em análise os 1,882 milhões de euros de volume de negócios, menos 3% do que em 2022, enquanto os resultados líquidos tiveram uma quebra de 80%, somando 26,3 mil euros.

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Lisboa é um dos destinos a não visitar em 2025, segundo a Fodor’s

O portal de viagens Fodor’s elaborou uma lista de 15 destinos a evitar em 2025 devido ao excesso de turismo e aos protestos dos residentes, na qual se encontra a capital portuguesa de Lisboa.

O portal de viagens Fodor’s elaborou uma lista de 15 destinos a evitar em 2025 devido ao excesso de turismo e aos protestos dos residentes, na qual se encontra a capital portuguesa de Lisboa.

Denominada ‘No List’, esta seleção de destinos a evitar conta também com a ilha de Bali, na Indonésia; Koh Samui, na Tailândia; Monte Everest; Agrigento e Veneza, em Itália; as Ilhas Virgens Britânicas; Kerala, na Índia; Quioto e Tóquio, no Japão; Oaxaca, no México; North Coast 500, na Escócia; Barcelona, Maiorca e Ilhas Canárias, em Espanha.

O portal explica que, apesar de serem “deslumbrantes, intrigantes e culturalmente significativos”, estes destinos apresentam alguns desafios e tensões, desde logo porque o excesso de turismo provoca problemas às comunidades locais, que se sentem negligenciadas, o que está a levar ao aumento dos protestos contra os turistas.

“Os destinos apresentados na ‘No List’ merecem a fama e a adoração que recebem. Eles são dignos do seu tempo e dinheiro. No entanto, os inúmeros desafios que enfrentam são reais e urgentes”, realça o portal.

A Fodor’s diz que não pretende, com a elaboração desta lista, promover nenhum boicote, mas realça que “o primeiro passo para aliviar um problema é reconhecer que ele existe”, motivo pelo qual decidiu publicar esta lista, de forma a “destacar os destinos onde o turismo está a colocar pressões insustentáveis ​​sobre os locais e as comunidades”.

“Essas tensões precisam de ser abordadas. Dessa forma, os destinos favoritos do mundo podem permanecer assim para a próxima geração”, acrescenta ainda a Fodor’s,

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