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Todos os anos, agentes de viagem de todas as regiões do País candidatam-se a vencedores dos TAP Awards. Mas há um que, anualmente, em Janeiro, marca a diferença. Mas qual […]

Liliana Cunha
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Todos os anos, agentes de viagem de todas as regiões do País candidatam-se a vencedores dos TAP Awards. Mas há um que, anualmente, em Janeiro, marca a diferença. Mas qual […]

Liliana Cunha
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Todos os anos, agentes de viagem de todas as regiões do País candidatam-se a vencedores dos TAP Awards.
Mas há um que, anualmente, em Janeiro, marca a diferença. Mas qual é o segredo do sucesso deste profissional?
Tem 55 anos, nasceu e vive em Vila Nova de Famalicão, herdou a agência do pai, com o alvará 159, é o sócio 21 da APAVT e já perdeu a conta aos prémios que ganhou ao longo da sua vida no Turismo.

Os últimos três foram-lhe atribuídos pela TAP, já este ano, nas categorias de Top Europa, Top Américas e TOP 10, referentes a 2008. A classificação? Sempre o primeiro lugar. A esta altura (como se ainda restassem dúvidas) já todos sabem de quem se fala: Carlos Carreira, a cara e a ‘alma’ da Viagens Carreira, que anima, há vários anos, os eventos TAP Awards, que premeiam os agentes de viagens.carlos-carreira-vt-carreira.jpg
Como não deve ser fácil para uma pequena agência, atingir um volume de vendas de nove milhões de euros… E desses milhões, 3,5 serem gerados por reservas para a TAP… Quisemos saber qual é o segredo do sucesso de Carlos Carreira. Será que bastam os 39 anos de turismo para atingir este feito? Consecutivamente? No caso deste profissional, o segredo parece residir, essencialmente, na dedicação, trabalho e empenho que presta à indústria todos os dias. Tanto empenho, que não foi à primeira que o Publituris conseguiu falar com ele para este artigo… e quando falámos, foi por telefone… entre “uma viagem de carro para Braga”… e um “café antes de entrar para uma reunião”.

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Em discurso directo e “sem papas na língua” (como sabe quem já o conhece), o vencedor vai dizendo: “A nossa estratégia passa por dar as melhores soluções ao cliente, e isso tanto pode ser na companhia A, B ou C. Mas, evidentemente que, em igualdade de circunstâncias, damos prioridade à TAP. Na verdade, 60% dos meus clientes preferem TAP.” E acrescenta que se há uns anos, as low cost foram temidas, hoje, “os nossos clientes já estão conscientes do conceito destas companhias e o seu impacto está a diluir-se. Portanto e por norma, os passageiros dão mais importância às companhias de bandeira, porque vêem os seus interesses salvaguardados “, esclarece.
A carteira de clientes da VT Carreira varia entre pequenas e médias empresas e são eles “que permitem angariar o volume de vendas suficiente para atingir estes prémios”. Das relações comerciais foram surgindo, ao longo dos anos, “relações de amizade, lealdade e confiança pelo meu trabalho”, justifica Carreira. Por outro lado, a “qualidade de serviço prestado” também pesa nos requisitos para se atingirem os cobiçados prémios da TAP.

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Para este agente de viagem, os prémios que recebe são um alento e motivação para o ano seguinte. E é assim que acontece desde 1988, quando recebeu o seu primeiro prémio da TAP. “O primeiro foi o que mais me marcou. Era uma peça de cristal que me foi entregue nas Caves Taylor. No final, e quando já vinha a sair, escorreguei, cai e parti a peça. Com a vergonha, não disse a ninguém mas hoje toda a gente sabe que o primeiro prémio que ganhei se partiu”, afirma rindo-se. E ri-se com motivo. Há cerca de cinco anos, e recuando até outro dos prémios que recebeu pela TAP, Carreira recorda o automóvel da marca Mercedes que levou dos TAP Awards. “Na mesma altura troquei-o por outro, mas ainda costumo dizer: o meu carro é TAP”. Ao rol de prémios oferecidos pela transportadora, juntam-se as viagens. “Felizmente já ganhei muitas viagens, mas não as sei enumerar”. À inevitável pergunta: “E vai a todas?” Carreira responde que nos últimos dois anos não conseguiu usufruir de todas, “senão andava sempre no estrangeiro, mas normalmente, vou sempre”. É que à parte da TAP, a Viagens Carreira recebe ainda, todos os anos, prémios de unidades hoteleiras, operadores turísticos e, “para a extinta Swissair, a agência foi considerada vendedor número 1 durante quatro ou cinco anos”, recorda.

“Repetentes” da TAP

Embora Carlos Carreira se evidencie, não é o único “repetente” dos TAP Awards. Inês Silva, da Bravatour, na Madeira,ines-bravatour.jpg é outro dos destaques. Sem saber quantificar as vendas que fez para a TAP em 2008, embora se tenha qualificado no primeiro lugar dos voos domésticos e no quatro do TOP 10, esta agente afirma modestamente que as valências do seu trabalho são “a competência, simpatia, bom atendimento e rapidez”. Inês Silva é também uma mulher que gosta do que faz e tem como lema “o cliente é que manda… eu apenas sugiro aos que têm dúvidas”. Mas, tendo em conta, que já nem se lembra da quantidade de prémios que recebeu, parece que as suas sugestões são as melhores.

Outro “repetente” – hoje com três prémios TAP – é Luís Cabral, da Americatur (Carcavelos), que se sagrou em segundo lugar no Top das Américas e em quinto no Top 10. Para isso contribuíram os 50,7% de vendas para a TAP naquela agência. Por isso mesmo também considera que este prémio é “o reconhecimento do trabalho desenvolvido pela Americatur ao nível da consolidação e dos nossos clientes”. dsc_0267.jpgMas para que esse trabalho seja bem conseguido são necessárias mais-valias, como sejam “a forma de estar e de servir, a capacidade de resposta rápida, eficiente e segura”, e também “a escolha dos clientes, que apostaram num produto de qualidade como o da TAP. Deste modo, o reconhecimento é extensível a todos” refere, acrescentando que a companhia de bandeira já é a preferida entre alguns passageiros e destinos pois “mantém a sua competitividade”.

Em nono lugar do TOP 10, António Dias, da Agência Castro (Norte) está orgulhoso das vendas que fez “em número suficiente para alcançar este prémio”.antonio-dias-agencia-castro.jpg Várias vezes galardoado, este profissional lembra que, no ano passado, levou dois prémios para a sua equipa. A mesma equipa que afirma ser a razão do seu sucesso e “o meu ‘braço direito'”, classifica. Também o reconhecimento do trabalho é bem-vindo pois é feito “com muita dedicação e empenho há 38 anos”. No entanto, não é com ‘olho’ no prémio que se trabalha todos os dias nesta agência: “O nosso principal prémio é a satisfação dos clientes” e, para isso, a aposta recai “nas companhias de bandeira que oferecem mais qualidade e segurança”.

Porque os prémios são relativos a 2008, Fernando Paiva, que na altura estava na TUI (Lisboa), também foi um dos galardoados, alcançando o 10º lugar do Top 10. dsc_0234.jpgHoje, na nova agência WTS, localizada em Lisboa, Paiva recorda que o volume de vendas conseguido para a TAP foi de 500 mil euros e que este número foi atingido porque “os clientes viajam muito para a Europa e dão preferência à TAP”. Parco em palavras, o responsável assume, no entanto, que se preocupa em não deixar passar uma reserva sem inserir o respectivo PIN, e afirma que “vence prémios da companhia desde que existem TAPin”.

Vencedores por sector de rede

Fora do Top 10 estiveram outros agentes que se consagraram em sectores de rede, nomeadamente no Top África, onde Nuno Jardim, da Atlântida Viagens (Damaia), ficou em terceiro lugar.nuno-jardim-atlantidaviagens.jpg

Para este profissional, o facto do target da agência estar dirigido para Angola – pela carteira de clientes de empresas – ajudou “ao aumento, em grande escala, do volume de vendas”. Sendo este o seu primeiro grande prémio, mostra-se satisfeito e motivado para “enfrentar as dificuldades que o mercado, cada vez mais exigente, está a atravessar”.

A Roytur, em Lisboa, não ficou de fora do leque de vencedores deste ano, com Miguel Torres a arrecadar o terceiro lugar no Top Américas, e também o primeiro que já recebeu.dsc_0282.jpg

 Aqui, o segredo está “na simpatia” do serviço, nos “vários clientes brasileiros, que são a nossa grande publicidade,” e na “preferência que algumas empresas-cliente dão à classe executiva”. A funcionar sob o mote de “servir bem o cliente. A opção é de quem viaja”, Miguel Torres afirma que “os clientes dão preferência à companhia portuguesa porque se sentem mais seguros”. Mas não é o prémio que a companhia oferece que basta como motivação para quem ali trabalha. “Todos os anos tentamos ser melhores” para enfrentar a “concorrência que é muito grande” e, para isso, conta-se também com a equipa que é “muita unida”.

“Simpatia, honestidade e sobretudo prestação de bom serviço aos clientes” são as razões do sucesso de Maria Goretti, da Agência Viavitória, em Angra do Heroísmo. Admitindo “um valor significativo em volume de vendas de ligações domésticas”, mas sem adiantar números, a vencedora do quinto lugar deste TOP preza “por apresentar sempre ao cliente a melhor relação qualidade/preço” e por isso garante que “vai continuar a vender muito e bem” aos seus clientes (“os melhores”) da Terceira, pois há que dar continuidade àquele que foi o seu primeiro prémio da TAP.

A finalizar o leque de sectores está o Top Europa, onde Carla Batista conseguiu o quarto lugar. Para esta profissional do corporate que está num ‘in-plant’ em Lisboa, os prémios da TAP já não são novidade, pois conta com dois Top 10 e dois Top Europa. Mas também não são estes prémios que dão mais motivação “porque não trabalho a pensar nos pontos que posso ou não ganhar”, mas sim em ver um cliente satisfeito. carla-batista-travelstore.jpg“A gratidão de ver o cliente satisfeito e poder servi-lo várias vezes, não faz de nós só melhores profissionais mas também pessoas mais realizadas. Para mim continua a não haver nada melhor, no dia-a-dia profissional que um ‘obrigada’ pelo que se fez e um ‘até breve'”.

Sem ideia de quantas vendas fez para arrecadar mais este prémio, mas garantindo que emite “muitos bilhetes por mês”, a responsável acredita que “um cliente tem de ser sempre bem servido, e de acordo com as suas preferências e interesses”. Para isso, os consultores de viagem devem assumir um papel de conselheiro e oferecer “através do conhecimento e experiência as melhores opções, dando várias alternativas”. E descontraída, en­quanto aborda a questão do atendimento, Carla Batista apenas solta: “Quando vai a algum sítio e é mal servido volta lá? Eu não!” Mas para isso também é necessário saber em que lugar é que profissionais se sentem mais confortáveis, pelo que Carla Batista aconselha os colegas “a não se acomodarem, experimentando trabalho de balcão, grupos, corporate, etc… para aprender mais e saber enfrentar novos desafios”.

A estes vencedores juntam-se outros que, por motivos de indisponibilidade, não falaram para este artigo, mas dos quais não nos podemos esquecer: Paulo Viceto, da Agência Teles, Açores; Jorge Sargo e Ricardo Jesus, da Intertours, na Madeira, para o Top 5 Domésticos; Marina Pires e Juziete Fonseca, da Top Atlântico, na região de Lisboa e Maria da Luz Antunes, da Carlson Wagonlit (sector Europa e Top 10); Carlos Peixoto, da Realvitur e José Carlos Santos da Aerosoltur (sector Américas); Paulo Figueiredo e Nuno Miguel Inácio, da Atlântida Viagens (Lisboa) e Ana Paula Oliveira e Ana Patrícia Neves, da Top Atlântico (Sector África).

Sobre o autorLiliana Cunha

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“Temos de parar de olhar para o retrovisor e começar a olhar para a frente”, diz presidente do Turismo de Portugal

No encontro com a imprensa do trade do turismo nacional, Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, avançou com algumas das linhas que irão alicerçar a “Estratégia Turismo 2035”, a ser apresentada em fevereiro de 2025.

Depois de realizadas as sete conferências pelas regiões de turismo de Portugal, processo iniciado a 3 de outubro, em Lisboa, e terminado a 25 de novembro, no Algarve, Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal (TdP), fez um ponto de situação com a imprensa especializada do turismo.

Ouvidas que foram as empresas, academia, autarquias, Entidades Regionais de Turismo, agências regionais, e restantes entidades que trabalham todos os dias o setor, Carlos Abade, referiu que “agora importa ir um pouco mais ao pormenor”, estando definidas sessões temáticas relacionadas com diversas dimensões, especificando o presidente do TdP que estas abordarão temas como as Comunidades, Liderança, Mobilidade, Ambiente/Sustentabilidade, Mercados, Tecnologia/Inteligência Artificial (IA), Emprego e Formação.

“Vamos discutir e tentar encontrar soluções, caminhos que podem vir a resolver os desafios futuros”, avançou Carlos Abade, frisando que se prevê que exista, entre o final deste ano e o início do próximo, a primeira versão da estratégia que possa ser colocada à discussão pública durante o mês de janeiro para, depois, ser validade e apresentada em fevereiro de 2025.

Com a Estratégia Turismo 2027 ainda a decorrer, Carlos Abade justificou a discussão de uma nova estratégia com os números já alcançados pelo turismo em Portugal e que antecipam em três anos o que fora definido para 2027. “Ao dia de hoje [com dados de setembro de 2024] os números indicam, do ponto de vista das receitas do turismo, que estão a crescer 9,2% face a 2023, que, provavelmente, terminaremos muito perto dos 27,5 mil milhões de euros, em termos de receitas. Ou seja, ultrapassaremos a fasquia dos 27 mil milhões de euros” recordando que, na altura da definição da atual estratégia “houve várias vozes que disseram que isso era quase impossível de atingir”.

“Ora não estamos em 2027, mas em 2024”, destacou Carlos Abade, afirmando que, com uma pandemia pelo meio, “o setor respondeu de forma muito positiva, conseguindo-se antecipar em três anos o que era esperado em 2027”.

Mas se ao nível das dormidas o objetivo será atingido, o presidente do TdP acredita, também, que nas dormidas, as 80 milhões deverão ser ultrapassadas, já que estamos crescer face a 2023.

Carlos Abade justificou estes resultados assentes numa “estratégia de diversificação de mercados e de entrada em mercados de maior valor acrescentado, que aconteceu ao longo dos últimos anos”, destacando os números obtidos em mercados como os EUA, Canadá ou Irlanda, em contraponto com França e Brasil que registaram um “ligeiro decréscimo”.

Um motor de crescimento chamado turismo
Relativamente à estratégia futura, o presidente do TdP admitiu que “as perceções de hoje são completamente diferentes das que tínhamos não há muito tempo. Temas como a Inteligência Artificial entraram no nosso léxico. Não é um tema novo”, admitiu, “mas a importância que assumiu e que, fundamentalmente, irá assumir no futuro, definirá o sucesso e não podemos estar fora”.

Admitindo, também, que “há alguns desalinhamentos entre aquilo que é a perceção de valor que o turismo entrega à economia e às pessoas face ao que as pessoas percecionam quanto ao valor que o turismo entrega”, Carlos Abade salientou que “o mundo está cada vez mais rápido do ponto de vista de mudanças e, sobretudo, cada vez mais exigente. Isto exige-nos um maior rigor, uma maior inteligência, uma maior eficiência/eficácia na definição dos objetivos que queremos atingir”. Até porque, disse, “os objetivos vão definir muito daquilo que é a nossa visão do futuro, o que queremos que em 2035 seja a visão de sucesso do setor do turismo”.

Sem avançar números concretos a atingir, embora reconheça que “esse é um fator com o qual estamos confrontados”, Carlos Abade prefere assentar a visão “na capacidade que o turismo terá para entregar valor à economia”, frisando que “este valor é um valor que não se confunde com as receitas do turismo. O objetivo é crescer mais, evoluir mais na cadeia de valor, crescer nos mercados, é olhar para o turismo como atividade económica, melhorar a vida das pessoas, servir de elevador social, um motor de crescimento e de incremento da qualidade de vida das pessoas”.

Colocada a questão de como pode o turismo em Portugal ser mais competitivo, Carlos Abade frisou que “temos de gerir de forma cada vez mais inteligente o nosso território, as nossas cidades. O nosso território tem de ser mais competitivo. Tem de dar condições às empresas para que as estas possam desenvolver a sua atividade de uma forma cada vez melhor, sob um território cada vez mais qualificado”.

Para a gestão desse território, o presidente do TdP apontou a mobilidade como fator essencial, já que “se queremos ser mais produtivos temos de levar o turismo também a todo o território”.

Contudo, um dos pontos mais destacados por Carlos Abade foram a tecnologia e a qualificação dos recursos humanos. “Temos de saber perceber quais são as competências do futuro, uma vez em quatro, cinco ou seis anos, a realidade vai mudando e temos de ter essa capacidade de adaptação”. E aqui, o “edifício formativo”, assume vital importância com toda a rede de formação a ter de estar “preparada para ajustar a sua oferta formativa àquilo que são as necessidades das empresas e das competências do futuro”.

Além desta capacitação dos recursos humanos, o presidente do TdP focou, igualmente, “a valorização dos recursos humanos”. Com os dados a apontarem no sentido das remunerações terem crescido no setor do turismo [agregado alojamento e restauração] a uma média de 5,9% nos últimos anos, enquanto a média nacional foi na ordem dos 2,4%, Carlos Abade reconhece que este é “um bom indicador a ter em conta na evolução da estratégia futura”.

Neste ponto dos recursos humanos não foi esquecido o papel da liderança. “Estamos sempre a falar de como seremos mais produtivos e queremos mais valor. Não podemos achar que só vamos qualificar as equipas. Também as lideranças têm de ser continuamente qualificadas”, já que “melhores líderes seguramente irão gerir de forma melhor as suas equipas e dessa forma conseguirão retirar mais valor das organizações”.

Para a tomada de decisões e definição de estratégias é preciso, segundo Carlos Abade, “mais conhecimento”, alargando a discussão à necessidade de “termos dados mais rápido. Hoje [27 de novembro] os dados que possuímos são de setembro. Temos de ter um melhor e mais rápido conhecimento sobre aquilo que se está a passar e, sobretudo, também temos de ter maior abrangência naquilo que temos de conhecer”; destacando que “temos de parar de olhar só para o retrovisor e temos de começar a olhar para a frente e tentar fazer também um conhecimento preditivo daquilo que vai acontecer”.

Aí, tanto a disponibilização de dados mais atuais como a dimensão da IA, Carlos Abade admite que darão capacidade para uma “abordagem mais eficiente aos mercados num processo constante de aceleradores de produtividade, aceleradores de crescimento” que justifica, “serão os grandes desafios no contexto da construção desta estratégia”.

7 temáticas, uma visão, um futuro
Identificadas que estão as sete temáticas para as futuras sessões – Comunidades, Liderança, Mobilidade, Ambiente/Sustentabilidade, Mercados, Tecnologia/Inteligência Artificial (IA), Emprego e Formação – Carlos Abade referiu que “precisamos de ajuda de especialistas sejam nacionais ou internacionais. O objetivo é que, em resultado de cada uma dessas sessões, consigamos ter uma ideia, o mais clara possível, daquilo que podemos fazer para que esses desafios possam ser resolvidos”, disse o presidente do TdP, até porque, segundo reconheceu, “hoje a exigência é outra e estamos em condições de sermos também melhores naquilo que é apontar os nossos objetivos”.

Medindo as palavras, Carlos Abade frisou que o objetivo é que “o turismo possa ser reconhecido como o motor do crescimento inteligente da economia nacional, também porque o crescimento da economia nacional será sempre um ativo para o crescimento bom do setor do turismo”.

Colocada a questão se é ajustado definir uma estratégia a 10 anos, quando o mundo é confrontado com constantes incertezas, o presidente do Turismo de Portugal referiu que esta estratégia será “suficientemente flexível para se ir adaptando àquilo que vai acontecer lá fora e cá dentro, terá, na sua própria essência, mecanismos de revisão e de ajustamento constante”, salientando que “isso não significa que não tenhamos uma visão a 10 anos”.

E aqui entra a análise e a abordagem aos diferentes mercados, admitindo Carlos Abade que “ao longo de 10 anos, vão alterar”, mas que, “o conhecimento que vamos ter dos mercados também serão atualizados”, destacando a “capacidade de ter uma análise preditiva sobre aquilo que são as tendências dos mercados, dos segmentos, dos nichos, e de conseguirmos adaptar as nossas campanhas de promoção, as nossas ações, as nossas ativações, de uma forma mais eficiente”.

E no que diz respeito aos mercados, possuindo o Turismo de Portugal 17 delegações que cobrem 25 mercados, Carlos Abade destaca o alargamento da rede externa, bem como a aposta em mercados como o México, Austrália ou Coreia do Sul. “Isso permitir-nos-á ter aceleradores que nos coloquem num patamar para reagir rapidamente e de uma forma eficiente. Significa estar atentos como os mercados vão variar, quais são os mercados que nos interessam, como é que vamos chegar lá, abordar o tema das rotas aéreas e da conectividade aérea, as rotas long-haul”, destacando o exemplo da importância que a TAP teve no crescimento do mercado dos EUA. “Como é evidente, dentro de um ou dois anos, se surgir uma oportunidade num mercado que percebemos que está a crescer, temos de ir para lá”.

Já em termos de produtos turísticos, Carlos Abade revelou que “vamos continuar num caminho de inovar relativamente à dimensão dos produtos”, frisando que tal foi feito com o turismo literário, turismo industrial, cycling e walking, autocaravanismo, entre outros.

“Tentaremos utilizar e acionar todas as dimensões possíveis para criar valor sobre o turismo”, reconhecendo que associações como o turismo e saúde, turismo e desporto, turismo e cultura, “são áreas que nos dão singularidade, que nos permitem ser diferentes e acrescentar valor”, sem esquecer o enoturismo onde “Portugal é um dos países mais competitivos do mundo”, precisamente no dia em que parte para Madrid (Espanha) onde Portugal receberá o prémio de “Melhor Enoturismo do Mundo”.

Sobre o autorVictor Jorge

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Quinta Perestrello já abriu e integra Pestana Miramar

A emblemática Quinta Perestrello, no Funchal, renasce, após obras de renovação e requalificação, e integra o Pestana Miramar, passando a usufruir de serviços e comodidades do hotel.

O imóvel, contíguo ao Pestana Miramar, funciona de forma integrada e acrescentou 37 quartos à sua capacidade, divididos em várias tipologias. Os clientes hospedados beneficiarão de acesso a todos os serviços do hotel.

A nível de facilidades, o Pestana Miramar disponibiliza três piscinas (duas exteriores e uma interior), ginásio, sauna, banho turco e jacuzzi. Dispõe ainda de vários restaurantes e bares, com diversas opções gastronómicas.

Já o edifício da Quinta Perestrello conta com uma biblioteca, uma sala de bilhar e uma piscina exterior. Apesar de toda a requalificação realizada e a escolha de uma decoração clássica e acolhedora, os seus elementos arquitetónicos de origem foram mantidos, preservando todo o charme e elegância pelos quais é conhecido.

Paulo Prada, administrador do Pestana Hotel Group destaca que “a requalificação da Quinta Perestrello e a sua integração no hotel Pestana Miramar fazia parte da estratégia definida para a unidade”, avançando, desta forma “podemos proporcionar aos nossos clientes uma experiência de autenticidade e conforto que reflete a essência da Madeira”, para realçar ainda que “a aposta na recuperação e modernização deste tipo de património, possibilitando a preservação histórica é um claro objetivo do grupo, como aconteceu, há poucos anos, nos projetos de reabilitação dos edifícios onde nasceram os hotéis Pestana Churchill Bay e Pestana Fisherman Village, ambos em Câmara de Lobos, e recentemente, no empreendimento Madeira Acqua Residences, no Funchal.”

 

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Enoturismo

Jornadas de Enoturismo apontam para valorização da autenticidade e do storytelling

Aveiro e Bairrada receberam a 12.ª edição das Jornadas de Enoturismo, uma iniciativa conjunta das cinco regiões, rotas e comissões vitivinícolas (CVR’s) do Centro de Portugal – Bairrada, Beira Interior, Dão, Lisboa e Tejo –, que este ano celebram o vinho e o enoturismo enquanto motor de desenvolvimento económico, cultural e sustentável dos territórios.

O enoturismo foi apontado como um caminho de desenvolvimento e aumento de receitas no setor do vinho, devendo ser encarado de forma cada vez mais holística, não apenas como momentos de portas abertas nos produtores de vinho, mas ao nível das experiências enogastronómicas, literárias, de desenvolvimento de produtos que somem cultura, música e arte, por exemplo.

As Jornadas reuniram empresários, agentes públicos, profissionais e entusiastas do setor vitivinícola, turismo e gastronomia, oriundos de todo o país. Destinado a um público cada vez mais vasto, e jovem, na medida em que há muito para explorar ao nível do mercado de trabalho, este encontro serviu ainda o propósito de celebrar a caminhada lado-a-lado das cinco CVR’s na promoção do enoturismo, trabalho iniciado em 2003, precisamente na Bairrada, e realizado ainda em parceria com diversas entidades da região Centro.

Foram dois dias de partilha de conhecimento e debate de ideias, em modo de mesas redondas, mas também numa vertente mais prática, com a realização de dois workshops: “A história perfeita, criação de conteúdos com storytelling”, pela jornalista e sommelier Elaine de Oliveira; “Uma experiência de aromas e perfumes, com prova olfato-vínica”, conduzido por Cláudia Camacho, perfumista e criadora do Portugal by Nose.

No primeiro dia fez-se um balanço e um enquadramento mais técnico, ao nível de projetos e formas de obter financiamentos. O presidente da Comissão Vitivinícola da Bairrada e da Rota da Bairrada, Pedro Soares, referiu a importância da ANDOVI no enoturismo, uma vez que é a associação que tutela as Denominações de Origem e tudo o que envolve o setor deve estar focado neste aspeto.

Foi sublinhada a clara evolução nas duas últimas décadas: muito foi feito na produção e até em infraestruturas para receber enófilos, mas as ofertas de enoturismo são muito “standardizadas” e focadas no vinho em si, no processo de vinificação, nas adegas e seus “recheios” – de cubas inox e barricas de madeira, iguais em todo o lado –, muitas vezes descritos à exaustão e sem diferenciação, paixão e emoção.

Neste âmbito, foi realçado que as pessoas, o património, a cultura, a gastronomia e o território, no seu todo, devem ser encaradas como elemento do enoturismo.

A importância da coesão territorial e do trabalho em rede, evitando-se redundâncias, trabalhar-se de forma estruturada e articulada na promoção, pensar mais no turista e só depois no enoturista assumir a identidade de cada lugar, posicionando-se, apostar na partilha de conhecimento: da cultura do vinho e das gentes do vinho, humanizar e perpetuar: contar histórias das pessoas e do saber fazer local (que vão desaparecer), bem como apostar em experiências diferenciadores, foram algumas questões destacadas nas jornadas.

Ainda em jeito de conclusão, a 12.ª edição das Jornadas de Enoturismo do Centro de Portugal apontou como prioridades: Comunicar mais e melhor, evitando linguagem hermética; Apostar no storytelling autêntico e genuíno, singular e relevante; Dar importância à narrativa: contar histórias para encantar; evitar a robotização das histórias do vinho; Atrair pessoas carismáticas, que contem histórias e partilhem conhecimento com paixão; Acender a vontade de quem nos ouve querer mais e passar a palavra (o vinho de ouvido em ouvido).

 

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Lucros da easyJet superam 730 milhões de euros e opera 100 rotas Portugal, em 2024

Os lucros da easyJet superaram, em 2024, 34% dos resultados obtidos no exercício anterior. Em Portugal, a companhia opera uma centena de rotas, tendo acrescentado nove novas rotas. Para 2025, já estão anunciadas ligações entre a Madeira e Luton e Faro e Zurique.

Os lucros da easyJet atingiram, no exercício de 2024 (terminado a 30 de setembro de 2024), as 610 milhões de libras (cerca de 730 milhões de euros), representando um crescimento de 34% face ao exercício anterior de 2023, correspondendo a mais 155 milhões de libras (cerca de 186 milhões de euros).

No que diz respeito às receitas atingidas durante o exercício agora terminado, a companhia aérea reporta um valor de 9,3 mil milhões de libras (cerca de 11,1 mil milhões de euros), correspondendo a uma subida de 14% face a período homólogo.

Durante o ano de 2024, a easyJet revela que operou 558.960 voos, mais 39.534 que no exercício anterior, tendo transportado 89,7 milhões quase sete milhões a mais que em 2023. Já quanto à capacidade, a companhia lowcost informa que registou um aumento de 8% para 100,4 milhões de lugares.

Do lado das despesas, estas cresceram, globalmente, de 5.683 milhões de libras para 6.476 milhões de libras, correspondendo a um incremento de 14%, enquanto os custos com combustível aumentaram em 9%, passando de 2.033 milhões de libras para 2.223 milhões de libras, em 2024.

Em Portugal, a easyJet chegou às 100 rotas de e para aeroportos portugueses, mantendo uma posição de liderança na Madeira – Funchal e Porto Santo – e garantiu o 2.º lugar nos principais aeroportos do continente – Porto, Lisboa e Faro.

A operação nacional registou um crescimento de cerca de 8% nas reservas de 2024 em comparação com o ano anterior, assim como uma taxa de ocupação de mais de 90%, entre as mais altas de toda a rede. “Estes resultados demonstram a eficiência da gestão da companhia aérea na adequação da sua oferta e no alcance de um elevado envolvimento dos passageiros”, refere a easyJet no comunicado que anunciam os resultados do exercício de 2024, salientando ainda que “a sólida taxa de ocupação reflete uma forte posição no mercado, a lealdade dos clientes e o compromisso contínuo da easyJet em aperfeiçoar a experiência dos seus passageiros”.

Recorde-se que durante este ano fiscal a easyJet adicionou nove novas rotas, operando um total de 100 rotas, de e para Portugal. Em outubro de 2023 iniciaram-se as ligações do Porto para Maraquexe e de Lisboa para Copenhaga e Agadir. No mês seguinte foi a vez da companhia ligar o Porto a Pisa e Genebra ao Funchal para, em dezembro, se iniciarem os voos entre Basileia e o Funchal. Já em abril deste ano, foi a vez de Bordéus se ligar ao Funchal, e, em junho, começaram os voos entre Faro e Southampton, passando, em julho a existir ligação entre a ilha de Menorca e o Porto.

Olhando para o ano fiscal de 2025, a easyJet passou a oferecer, desde outubro, novas rotas para Cabo Verde, com voos duas vezes por semana, a partir de Lisboa e Porto. Estas foram as primeiras rotas para a África subsariana na história da companhia.

Para 2025, a easyJet já anunciou que a partir do dia 2 de junho vai disponibilizar uma ligação direta entre a Madeira e Luton (Londres), com uma frequência de duas vezes por semana. Já a partir de 1 de abril, a easyJet vai possibilitar a união, sem escalas, entre o Algarve e a Suíça, através dos aeroportos de Faro e Zurique, com frequências de voos duas vezes por semana, às segundas e sextas-feiras.

De referir que, em 30 de setembro de 2024, a easyJet detinha 347 aviões, mais 11 que em igual período de 2023, sendo que desse total 188 aeronaves são próprias e as restantes 150 em leasing.

A easyJet revela que pretende aumentar o número de aviões nos próximos anos, prevendo terminar 2025 com 356 aviões. Já para 2026, 2027 e 2028, as previsões apontam para que os respetivos exercícios terminem com 368, 381 e 395 aeronaves.

Kenton Jarvis, CFO e CEO designado da easyJet, que substituirá Johan Lundgren, afirma, em comunicado, que “as perspetivas para a easyJet são positivas e viajar continua a ser uma prioridade, com consumidores que valorizam as nossas tarifas baixas, a nossa rede e o nosso serviço”.

A concluir, diz que a companhia aérea “continuará a crescer, particularmente em rotas de lazer mais longas e populares, como o Norte de África e as Canárias”, salientando que a easyJet planeia “levar mais 25% de clientes em férias organizadas, uma vez que a easyJet holidays continua a prosperar”.

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Destinos

Turismo no Algarve ainda com espaço para crescer num equilíbrio entre litoral e interior

A última conferência do ciclo “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro”, que decorreu em Faro, concluiu que o turismo no Algarve ainda tem espaço para crescer de forma integrada e sustentável, com equilíbrio entre o litoral e o interior, num contexto em que os desafios da escassez de água, mão-de-obra e mobilidade têm de ser prioridades.

Para os operadores públicos e privados ligados ao turismo no Algarve, o êxito tem muito a ver com a capacidade de trabalhar de forma integrada, em rede, de forma a aumentar a capacidade de mobilizar empresas e empresários na operação e desenvolvimento de negócios e, ao mesmo tempo, promover aspetos fundamentais como a formação, a captação de talento e transferência de conhecimento.

À semelhança de outros territórios, o Algarve depara-se com uma mudança geracional nos serviços turísticos, com os turistas a procurarem cada vez mais sustentabilidade ambiental, experiências simples, genuínas e marcantes, sendo que a digitalização é igualmente uma marca cada vez mais forte em toda a cadeia de valor da atividade turística. A combinação e a adoção destes fatores significam mais valor acrescentado para o turismo, foi evidenciada durante a conferência.

A sessão teve lugar no grande auditório da Universidade do Algarve com participação do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, o vereador do Turismo da Câmara Municipal de Faro, Carlos Baia, o presidente da Região de Turismo do Algarve, André Gomes, e do presidente da CCDR Algarve, José Apolinário.

De forma global é unânime a ideia de defender que Portugal cresça de forma sustentável, que continue a apostar na formação e a valorizar a retenção de talento e a criar condições para a inclusão de migrantes no setor.

Esta foi a sétima e última conferência do ciclo que percorreu as sete regiões turísticas de Portugal, procurando ouvir todos os operadores e protagonistas do setor, no âmbito da construção da nova estratégia para o turismo. Contudo, o Turismo de Portugal vai continuar a ouvir as várias sensibilidades, agora através de sessões temáticas que vão ter lugar até ao final do ano. São encontros que vão discutir questões como “comunidades locais”, “lideranças”, “ambiente”, “mobilidade”, “mercados e internacionalização”, “tecnologia/digital” e “emprego e formação”. Assim, para que todos possam participar e enviar sugestões e comentários, o Turismo de Portugal criou a página https://participa-et2035.turismodeportugal.pt/TP_Forms/Estrategia.

 

 

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Distribuição

Ávoris absorve a marca Jolidey na Travelplan

O operador turístico Jolidey, que faz parte da Ávoris Corporación Empresarial, e especializada em oferecer pacotes turísticos para destinos nas Caraíbas, como República Dominicana, México e Cuba, vai ser integrado na marca de operação turística que o grupo já detinha, a Travelplan, o que deverá acontecer a partir do dia 10 de dezembro.

A Hosteltur avançou, esta terça-feira, que a Jodiley encerrará as suas operações a partir de 10 de dezembro, conforme decisão adotada pelo grupo de turismo, que inclui a transferência de toda a sua programação da Jolidey para a sua operadora mais conhecida, a Travelplan.

Em declarações ao Publituris, Constantino Pinto, diretor comercial do grupo Ávoris em Portugal, já tinha avançado que “em breve este tipo de operação vai ter uma única marca que será a Travelplan, nós já temos a data, já temos tudo e vai ser já em dezembro, mas a empresa não quer que se fale em datas, pois queremos fazer uma campanha forte para dar ênfase ao acontecimento”.

O jornal espanhol, que cita fontes da empresa, diz, no entanto, que a medida, que inicialmente estava prevista para ser anunciada em janeiro durante a Fitur, insere-se numa estratégia para reduzir o portefólio de marcas da Ávoris e fortalecer as de maior destaque: “trata-se de reagrupar as marcas e operar as Caraíbas através da Travelplan, que é uma marca reconhecida”.

A mudança enquadra-se “nesta ideia de reestruturação e reordenamento do portefólio” do grupo, especificaram ao órgão de comunicação, e ocorre numa altura em que “as operações já estavam bastante transferidas”; embora a marca em si ainda não tenha certeza se desaparecerá: “no momento a teremos sem atividade”, acrescentaram as mesmas fontes.

Refira-se que relativamente à organização interna da empresa que cessa atividade, “tudo permanece igual”, sem alterações no quadro de pessoal – que passará a trabalhar integrado na Travelpan – e com a mesma gestão nas mãos de Gustavo Serrano, que na verdade, já vinha a reportar-se a Javier Castillo, diretor geral de Operações Turísticas da Ávoris Corporación Empresarial.

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Figuras

Air Canada apresenta o seu novo Country Manager Sales para Espanha e Portugal

A Air Canada acaba de apresentar o seu novo Country Manager para Espanha e Portugal, José Antonio Blázquez Ballarín, que ingressou na empresa para liderar o seu crescimento no mercado espanhol e português nos próximos anos.

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José Antonio Blázquez Ballarín é doutorado em História Moderna e Contemporânea, possui vasta experiência no setor turístico. Tem trabalhado sobretudo no setor aéreo, embora com alguma experiência noutras áreas como, por exemplo, agências de viagens, operadores turísticos ou mesmo na indústria da aviação privada.

Mais recentemente trabalhou durante mais de 23 anos como Regional Manager da American Airlines, sendo responsável por mercados como Espanha, Portugal, França, Bélgica ou Holanda, regiões como África, Médio Oriente ou Sudeste Asiático, e também responsável para os mercados offline, Cáucaso, ou expansão nos Emirados, Qatar ou Índia.

O profissional conduzirá a equipa comercial e de apoio às vendas na Península Ibérica com o objetivo de reforçar a posição de liderança da empresa no tráfego para o Canadá e América do Norte, e liderará a estratégia de crescimento e expansão que a companhia aérea planeou para esta região nos próximos anos.

 

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Exponor acolhe Feira dedicada ao AL nos dias 12 e 13 de abril de 2025

Nos dias 12 e 13 de abril de 2025, a SITuris – feira dedicada ao Alojamento Local será realizada na Exponor, uma oportunidade para conferir as últimas novidades do setor e conectar-se com os principais players do mercado, com vista a aumentar a rentabilidade deste negócio.

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A SITuris tem como objetivo inspirar o mundo do AL a oferecer experiências excecionais aos seus clientes, tornando assim, este mercado cada dia mais importante e imprescindível no Turismo. A sua nossa missão é proporcionar, apresentar produtos e/ou serviços e criar conexões presenciais, que possam ajudar a criar ainda melhores resultados e obter informações importantes para o sucesso do setor do turismo.

A promoção dos Alojamentos Turísticos nacionais e internacionais e a vasta oferta de produtos e serviços para os viajantes serão o fio condutor da feira. Para tal, estarão presentes diversas empresas ligadas ao setor, que terão como objetivo divulgar os seus serviços de apoio ao AL e ao Turismo em Portugal, assim como, diversas entidades no âmbito do Turismo e de áreas afetas ao mesmo.

A Feira será acompanhada de diversas palestras acerca de variados assuntos relacionados com a mesma, onde estarão presentes oradores de renome. Existirá também um espaço disponível para reuniões.

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Alojamento

United Hospitality Management passa a assegurar gestão hoteleira do voco Bonnington JLT

O hotel localizado no Dubai foi recentemente adquirido pela Arzan Investment Management (AIM) ao empresário Dennis McGettigan. Anteriormente designado como Bonnington Jumeirah Lakes Towers, o hotel vai operar sob a marca voco, ganhando uma nova designação.

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A United Hospitality Management (UHM), marca portuguesa de gestão hoteleira, passa a assumir a gestão hoteleira do hotel Bonnington Jumeirah Lakes Towers, no Dubai, na sequência da aquisição desta unidade pela Arzan Investment Management (AIM) ao empresário Dennis McGettigan.

A UHM irá operar o hotel sob a marca voco da InterContinental Hotels Group (IGH Hotels & Resorts), “assegurado a consistência nos mais elevados padrões de serviço” numa “localização privilegiada”, como refere em nota de imprensa. Desta forma, o hotel passará a contar com um novo nome, voco Bonnington JLT.

“Esta aquisição e nomeação refletem o compromisso da UHM em proporcionar experiências excecionais aos hóspedes e expandir a nossa presença nos principais mercados com hotéis de primeira linha, como o voco Bonnington JLT. Contamos com a atual equipa do hotel, bem como o grupo IHG, para garantir uma transição perfeita e manter os excelentes níveis de serviço pelos quais o hotel é conhecido”, afirma Greg O’Stean, CEO da UHM.

Já Oliver Hogg, CEO e membro do conselho de administração da Arzan Investment Management (AIM), acrescenta que “esta aquisição do voco Bonnington JLT representa um marco importante para a Arzan, à medida que expandimos a nossa presença no Médio Oriente. Como investidor internacional de longa data na hotelaria do Dubai, esta transação marca a continuação do nosso compromisso de investir no Dubai e é o primeiro de muitos investimentos deste tipo sob a égide do AIM”.

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Transportes

Brussels Airlines expande-se no verão de 2025 e anuncia o Funchal a partir de abril

A Brussels Airlines expande-se no verão de 2025: mais lugares, mais frequências mais e mais de 300 empregos extra. A transportadora aérea belga, que aumenta a capacidade em 18%, face ao verão de 2024, anuncia que vai operar para o Funchal, a partir de abril, em voos diretos semanais de Bruxelas, enquanto acrescenta frequências extras para Faro e Porto.

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A Brussels Airlines está a preparar-se para a temporada de verão de 2025, com novos aviões, um novo destino e aumento de capacidade para destinos existentes. O que mais chama a atenção na rede europeia é o Funchal a partir de abril do próximo ano, em voos diretos semanais desde Bruxelas. Este é um novo destino para a Brussels Airlines, que cresce para quatro o número de aeroportos servidos no nosso país, ao mesmo tempo que reforça Faro e Porto com frequências extras.

De abril até o final de outubro de 2025, a Brussels Airlines operará 11 aviões de longo curso (Airbus A330) e 35 de curto e médio curso (Airbus A319/320). Além de sua própria frota, quatro Airbus A220 da Air Baltic estarão ao serviço da transportadora aérea belga durante o verão, o que levará a capacidade geral da Brussels Airlines para 50 aparelhos, atendendo 91 destinos. Para referência, no verão de 2024, a companhia aérea operou 44 aviões.

Na rede de curta e média distância, a Brussels Airlines oferecerá voos para mais de 71 destinos e oferecerá 18% mais capacidade em comparação ao verão de 2024.

A Brussels Airlines começou a voar para Fuerteventura no inverno de 2024-2025, o que continuará no verão, elevado o número total de destinos em Espanha, durante o verão, para 11. A transportadora belga também acrescenta capacidade para Málaga, Barcelona, ​​Valência e Madrid.

Por sua vez, a Grécia será atendida com nove destinos e a capacidade para Samos e Lesbos será aumentada. Outros destinos que receberão frequências maiores são Vilnius (Lituânia) e Tânger (Marrocos). Birmingham (Reino Unido), reiniciado durante a temporada de inverno, vai prolongar-se durante todo o ano.

A Brussels Airlines também começará a operar a maioria dos voos diários de Bruxelas para Munique e Frankfurt (Alemanha). Essas rotas mudam da Lufthansa para a Brussels Airlines. Além disso, os voos de Bruxelas para Zurique e Genebra (Suíça) serão transferidos da Swiss para a Brussels Airlines.

Em preparação para o verão, a Brussels Airlines também está a fazer contratações extras. A transportadora belga planeia contratar mais de 370 pessoas, entre tripulação de cabine, pilotos, funcionários de terra, manutenção e engenharia e para a sua sede.

 

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