Nova edição Publituris Hotelaria: A sustentabilidade na hotelaria
O mais recente número da revista Publituris Hotelaria aborda a sustentabilidade aplicada ao setor, com as considerações proferidas no Global Summit do World Travel and Tourism Council (WTTC) e no World Travel Market London (WTM). No dossier desta edição, fique ainda a conhecer o Fundo de Sustentabilidade do Six Senses Douro Valley e a utilização da aplicação da Too Good to Go na hotelaria em Portugal, que desde a sua chegada ao país já reuniu 79 hotéis aderentes.
Carla Nunes
O mais recente número da revista Publituris Hotelaria aborda a sustentabilidade aplicada ao setor, com as considerações proferidas no Global Summit do World Travel and Tourism Council (WTTC) e no World Travel Market London (WTM).
A (in)sustentabilidade foi um dos temas centrais em dois eventos globais no universo do turismo. E em ambos as conclusões foram simples e claras: caso nada se faça, o turismo será fortemente impactado e com isso, a hotelaria não sairá incólume. Em vez de sustentabilidade, os especialistas preferem a definição “regeneração”. Mas uma coisa é certa e em ambos os eventos foi possível ouvir: “Está na altura de atuar. Já!”.
No dossier desta edição, fique ainda a conhecer o Fundo de Sustentabilidade do Six Senses Douro Valley, através do qual são apoiadas instituições de cariz social da região. Para o próximo ano, o objetivo passa por duplicar o número de projetos apoiados através deste fundo. Destaque também para a utilização da aplicação da Too Good to Go na hotelaria em Portugal, que desde a sua chegada ao país já arrecadou 79 hotéis aderentes.
No capítulo “Fala-se” damos conta de dois estudos apresentados no Congresso da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), que este ano decorreu na Feira de Exposições de Aveiro.
Um deles, elaborados pela NielsenIQ Portugal, retrata o “Estado da Arte da Restauração em Portugal”, no qual os empresários e consumidores inquiridos apontam a perda do poder de compra como a principal causa da diminuição das refeições fora de casa.
Já no mais recente estudo do KIPT – Knowledge to Innovate Professions in Tourism, realizado em colaboração com a AHRESP, é referido que nos trabalhadores entre os 25 e os 34 anos o risco de demissão silenciosa é maior (28%), uma tendência que também se verifica mais nos nacionais (23%) do que nos estrangeiros (18%) e nos colaboradores solteiros (25%).
Na secção “Fornecedores” o CEO da La Redoute Portugal, Paulo Pinto, dá conta da evolução da La Redoute Intérieurs em Portugal, onde este segmento já representa dois terços das vendas da empresa no país. Passados dez anos da sua implementação por terras lusas, a La Redoute Intérieurs granjeou o segundo lugar a Portugal no pódio em vendas no segmento profissional, que é liderado por França.
Quase a fechar, na Palavra de Chef deste mês o chef do restaurante Frondoso, João Fevereiro, dá-nos a conhecer os sabores açorianos que trabalha no DoubleTree by Hilton Lagoa Azores, numa conversa guiada pela importância de preservar a biodiversidade, a sustentabilidade na cozinha e a relação dos cozinheiros com os fornecedores.
Por fim, fique com uma “Inspeção” ao Locke Santa Joana, a primeira unidade deste grupo hoteleiro operado pela edyn, empresa de hospitalidade sediada em Londres. Localizado no antigo Convento de Santa Joana, datado do século XVII, este hotel junto ao Marquês de Pombal, em Lisboa, oferece 370 unidades de alojamento e uma vasta oferta de comidas e bebidas. No restaurante principal da unidade, o Santa Joana, a cozinha é liderada pelo chef Nuno Mendes.
As opiniões desta edição pertencem a Alexandra Ventura (Nova SBE); António Melo e Rúben Guerreiro (ADHP e ADHP Júnior, respetivamente); Luís Ferreira (ISAG); Luís Pedro Cramo Costa (Neoturis); Bruno Coelho (Beltrão Coelho) e Alexandre Marto Pereira (United Hotels of Portugal).
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