Lusanova operador turístico cresceu 15% em 2024
“2024 foi um bom ano”, apontou o diretor Operacional da Lusanova, Tiago Encarnação, para avançar que o grupo cresceu 10% face a 2023, com uma faturação previsível um pouco acima dos 30 milhões de euros, enquanto só o operador turístico teve um crescimento de 15%, “um resultado expectável”, disse.

Carolina Morgado
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Em jeito de balanço de 2024 do conjunto de produtos que programa, à margem da festa que a Lusanova promoveu, esta quinta-feira, num restaurante em Lisboa, e que reuniu agentes de viagens e parceiros, onde foram apresentadas de forma informal as novidades da programação do operador turístico para 2025, Tiago Encarnação, disse aos jornalistas que “tivemos crescimento ao nível dos Circuitos Europeus, Açores e Madeira subiram 20%, com uma forte procura para os Açores, enquanto a Madeira consolidou-se, assim como os Circuitos Ibéricos”.
O diretor Operacional da Lusanova explicou que, em relação aos Circuitos Europeus “continuámos a crescer ao nível dos 10%, mesmo nos destinos mais tradicionais e consolidados, como Itália, Benelux e Capitais da Europa Central, mas onde houve aumentos mais significativos foram nas Ilhas Britânicas. De facto, o Reino Unido e a Irlanda tiveram bastante procura no mercado português”, para acrescentar que a Escandinávia, Islândia, Báltico e Balcãs também tiveram bastante procura, e a nível do Mediterrâneo, referiu Malta, Grécia e Turquia.
No que diz respeito aos Grandes Destinos, “que alavancou mais os resultados da Lusanova”, segundo Tiago Encarnação, “de destacar a Índia/Sri Lanka que retomámos os níveis de 2019, que face a 2023 cresceu mais, e o Sudoeste Asiático (Tailândia, Vietnam e Camboja) que teve melhor performance em número de reservas. O Japão foi uma grande surpresa, com muita procura o ano passado, assim como a China”.
Em relação aos destinos de proximidade, o Egito e Marrocos assistiu-se, segundo o responsável do operador turístico, “a uma consolidação da procura”, mas salientou que “houve um dado importante que foram as Praias do Índico e os Safaris onde a Lusanova, enquanto operador turístico não tem tanta experiência como os destinos culturais, houve igualmente uma subida da procura para o continente americano”, apontou, lembrando que todos os dados revelados diziam respeito a individuais.
No que se refere a grupos privados, “os pedidos das agências de viagens cresceram, e acho que tem a ver também com a reestruturação que, depois da pandemia, fizemos no departamento de grupos e que, ano após ano tem vindo a mostrar resultados porque as agências de viagens cada vez mais nos procuram a nível de orçamentos”, ressalvou.