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Turistas alemães trocam as ilhas: Canárias pela Madeira

Com a crescente saturação turística das ilhas Canárias, a Madeira está a ganhar cada vez mais terreno entre os turistas alemães, que a apelidam como o ‘Havaí da Europa’, conforme refere revista alemã WMN, que diz que este destino português se destaca pela sua combinação única entre natureza exuberante e ambiente urbano descontraído.

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Turistas alemães trocam as ilhas: Canárias pela Madeira

Com a crescente saturação turística das ilhas Canárias, a Madeira está a ganhar cada vez mais terreno entre os turistas alemães, que a apelidam como o ‘Havaí da Europa’, conforme refere revista alemã WMN, que diz que este destino português se destaca pela sua combinação única entre natureza exuberante e ambiente urbano descontraído.

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Aviação

Cada vez mais os turistas alemães procuram alternativas à agitação das Canárias, em busca de destinos que conjuguem conforto, beleza natural e experiências autênticas. Entre as opções em destaque, segundo a revista alemã WMN, surge a Madeira, que tem vindo a afirmar-se como uma escolha equilibrada e cada vez mais popular.

A Madeira distingue-se pelo seu clima ameno durante todo o ano, pelas paisagens deslumbrantes e pela atmosfera serena, de acordo com a WMN, pois, segundo diz, trata-se de um local que oferece uma dualidade: por um lado, um ambiente urbano repleto de cafés, mercados e cultura; por outro, trilhos para caminhadas e miradouros isolados que permitem um contacto direto com a natureza.

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A publicação acautela que, enquanto as Canárias se tornaram um destino de eleição para os europeus do Centro e Norte, a crescente pressão turística e o esgotamento de recursos têm levado muitos a explorar outras opções, como é o caso dos turistas alemães que indicam a Madeira como uma escolha “relaxante”, desmistificando a ideia de que locais tranquilos significam monotonia.

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A ilha é descrita como um verdadeiro paraíso para os amantes do trekking e do contacto direto com a natureza, uma característica cada vez mais procurada por viajantes que desejam fugir ao turismo de massas, para destacar que a vida citadina da Madeira, concentrada no Funchal, acrescenta um novo nível de atratividade ao destino. A capital da ilha oferece um ambiente descontraído, mas com uma oferta cultural e gastronómica diversificada, incluindo mercados tradicionais, eventos e uma cozinha de renome. Esta combinação de tradição e modernidade é vista como um ponto forte para turistas que procuram equilíbrio entre o sossego e a animação.

Embora a WMN reconheça que as Canárias ainda mantêm vantagem em termos de ligações aéreas diretas desde a Alemanha, aponta que a Madeira tem vindo a reforçar a sua conectividade com vários aeroportos europeus.

 

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Turismo da ONU mantém previsão de crescimento de 3% a 5% nas chegadas internacionais para turismo mundial

O primeiro trimestre de 2025 foi positivo para o turismo mundial, adiantando o Turismo da ONU, no seu último barómetro, um crescimento de 5% face a igual período de 2024. Em termos de receitas, registou, igualmente, um crescimento sólido, com Portugal a assinalar uma evolução de 4%. Apesar do abrandamento do crescimento económico, elevados custos das viagens e o aumento das tarifas, o Turismo da ONU mantém as previsões de crescimento avançadas no início do ano (entre 3% e 5%).

Segundo o Barómetro Mundial do Turismo de maio de 2025 do Turismo da ONU (UN Tourism), mais de 300 milhões de turistas viajaram internacionalmente nos primeiros três meses de 2025, correspondendo a mais 14 milhões do que no mesmo período de 2024. Isto representa um aumento de 5% em relação ao ano passado e é 3% superior ao registado no ano pré-pandemia, 2019, reconhecendo o organismo que este desempenho “robusto” ocorreu “apesar de o setor enfrentar uma série de tensões geopolíticas e comerciais, bem como uma elevada inflação nos serviços de viagem e turismo”.

Por regiões, a Europa recebeu 125 milhões de turistas internacionais nos primeiros três meses do ano, um aumento de 2% face ao primeiro trimestre de 2024, e 5% acima do mesmo período antes da pandemia, indicando os dados que no sul da Europa mediterrânica, as chegadas aumentaram 2%, refletindo uma procura crescente por viagens fora da época alta para alguns destinos.

Já a Europa Central e de Leste registou uma forte recuperação (+8% face a 2024), especialmente nos destinos bálticos, embora o número de visitantes na sub-região continue abaixo dos níveis de 2019.

África registou um crescimento de 9% nas chegadas no primeiro trimestre de 2025, em comparação com 2024, ultrapassando os números de viajantes anteriores à pandemia em 16%.

As Américas registaram um aumento de 2% nas chegadas internacionais, com vários destinos da América do Sul (+13%) a registarem resultados sólidos durante a época de verão no Hemisfério Sul.

No caso do Médio Oriente, o Turismo da ONU indica um crescimento de 1% em comparação com 2024, um aumento mais modesto após o desempenho extraordinário dos últimos anos. No entanto, as chegadas situaram-se 44% acima dos níveis pré-pandemia neste primeiro trimestre do ano.

Por fim, as chegadas na Ásia e Pacífico cresceram 12%, atingindo 92% dos números registados antes da pandemia, com o Nordeste Asiático a apresentar o desempenho mais forte entre as sub-regiões mundiais, com uma recuperação de 23% no primeiro trimestre de 2025, alcançando 91% dos níveis de 2019.

Estes números confirmam os dados avançados pela IATA que, anteriormente, tinha revelado que a procura por viagens aéreas internacionais cresceu 8% entre janeiro e março de 2025, em comparação com o primeiro trimestre de 2024, enquanto a capacidade aérea internacional aumentou 7%. As taxas de ocupação globais nos estabelecimentos de alojamento atingiram os 64% em março, aproximadamente o mesmo nível de março de 2024 (65%), referia ainda a IATA.

Receitas turísticas em alta
Os dados disponíveis sobre receitas do turismo internacional no primeiro trimestre de 2025 mostram um crescimento sólido nos gastos dos visitantes em muitos destinos. Espanha, por exemplo, o segundo maior destino mundial em receitas turísticas, registou um crescimento de 9% nos dois primeiros meses de 2025 (em comparação com o mesmo período de 2024), após um notável aumento de 16% no ano de 2024.

Também no sul da Europa mediterrânica, a Turquia (+7%) apresentou resultados sólidos no primeiro trimestre de 2025, tal como a Grécia, a Itália e Portugal (todos com +4%).

França registou um crescimento de 6% nas receitas do turismo internacional, enquanto Noruega 20% e a Dinamarca 11%, no primeiro trimestre de 2025.

Na Ásia e Pacífico, o Japão continuou a registar um forte aumento nas receitas no primeiro trimestre (+34%), enquanto o Nepal (+18%), a República da Coreia e a Mongólia (ambos com +14%) também apresentaram crescimentos de dois dígitos.

Os Estados Unidos da América (EUA), o maior destino mundial em receitas turísticas, registaram um crescimento de 3% entre janeiro e março de 2025, após um aumento de 14% no ano de 2024.

Receitas turísticas de 2024 revistas em alta
O Turismo da ONU realizou, igualmente, uma revisão às receitas totais de exportação provenientes do turismo internacional (receitas e transporte de passageiros), indicando um crescimento de 11% (em termos reais), atingindo um recorde de 2 biliões de dólares em 2024, cerca de 15% acima dos níveis pré-pandemia. Isto representa cerca de 6% das exportações totais mundiais de bens e serviços e 23% do comércio global de serviços.

As receitas do turismo internacional, o principal componente das exportações de serviços turísticos, cresceram 11%, atingindo 1,7 biliões de dólares, também em termos reais (ajustadas à inflação e às flutuações cambiais).

A despesa média manteve-se nos 1.170 dólares por viagem internacional em 2024, acima da média pré-pandemia de 1.000 dólares (ambos em dólares constantes).

O crescimento das receitas provenientes do turismo internacional em 2024 foi impulsionado por um forte aumento da despesa em grandes mercados emissores, como o Reino Unido (+16% face a 2023), o Canadá (+13%), os Estados Unidos (+12%), a Austrália (+8%) e a França (+7%).

A China, o maior mercado emissor de turismo do mundo, registou um aumento de 30% nas despesas em viagens ao exterior, atingindo 251 mil milhões de dólares, cerca de 3% acima dos níveis pré-pandemia.

Outros mercados importantes que registaram um forte crescimento na despesa no ano passado incluem a Arábia Saudita (+17%), que já tinha apresentado um crescimento notável em 2023, Espanha (+14%), Bélgica (+14%), Países Baixos (+13%) e Áustria (+11%).

Os desafios futuros
O mais recente inquérito do Painel de Especialistas em Turismo aponta, também, os fatores económicos, incluindo o abrandamento do crescimento económico, os elevados custos das viagens e o aumento das tarifas, como os três principais desafios que poderão impactar o turismo internacional em 2025.

A incerteza derivada das tensões geopolíticas e comerciais também está a afetar a confiança nas viagens. A menor confiança dos consumidores foi apontada como o quarto principal fator a afetar o turismo este ano, enquanto os riscos geopolíticos (para além dos conflitos em curso) surgem em quinto lugar.

Segundo o inquérito, os turistas continuarão a procurar uma boa relação qualidade-preço, podendo também optar por viajar para destinos mais próximos ou por fazer viagens mais curtas.

Além disso, o Índice de Confiança da ONU Turismo reflete um otimismo cauteloso para o período de maio a agosto de 2025. Cerca de 45% dos especialistas do painel apontam para perspetivas melhores (40%) ou muito melhores (5%) para este período de quatro meses, enquanto 33% preveem um desempenho semelhante ao do mesmo período de 2024. Cerca de 22% esperam um desempenho turístico pior.

Os especialistas destacaram a incerteza e imprevisibilidade derivadas das tarifas comerciais e o seu potencial impacto no sentimento dos viajantes.

Embora um terço dos inquiridos no estudo espere pouco ou nenhum impacto das tensões comerciais no desempenho do turismo, cerca de 25% preveem algum impacto num futuro próximo.

Apesar da incerteza global, espera-se que a procura por viagens se mantenha resiliente, com a projeção do Turismo da ONU, de janeiro, estimando um crescimento de 3% a 5% nas chegadas internacionais em 2025, a manter-se inalterada.

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Diversificação de Receitas no Turismo Português: O Papel dos Instrumentos Financeiros e o Nasdaq 100

Turismo Português e Nasdaq 100

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Introdução

O setor do turismo em Portugal tem enfrentado um ambiente económico desafiador, onde a crescente concorrência global, as oscilações do mercado e os impactos da pandemia aceleraram a necessidade de inovação. Tradicionalmente pautado por receitas oriundas de atividades diretas – como alojamento, transporte e eventos – o segmento agora busca alternativas que promovam a sustentabilidade financeira a longo prazo. Diversificar os fluxos de receita tornou-se, assim, uma estratégia indispensável para mitigar riscos e aproveitar oportunidades emergentes, sobretudo quando se combinam competências operacionais com conhecimentos financeiros mais avançados. Essa convergência permite que profissionais e empresas do turismo unam o melhor de dois mundos, preparando o terreno para uma nova era de crescimento e resiliência.

Ferramentas Financeiras e o Uso do Nasdaq 100

A integração de soluções financeiras sofisticadas no setor turístico tem permitido a diversificação das fontes de rendimento, aliando a estabilidade dos negócios tradicionais à agilidade dos mercados financeiros globais. Diversos instrumentos – entre eles os CFDs (contratos por diferença) e os ETFs (fundos negociados em bolsa) – possibilitam aos operadores aceder a índices internacionais, abrindo novas oportunidades de investimento. Assim, plataformas como como funciona o índice Nasdaq 100 para investidores portugueses são fundamentais para aqueles que pretendem incorporar ao seu portfólio estratégias que, embora de natureza especulativa, são geridas com rigor na mitigação dos riscos.

O Nasdaq 100, composto por algumas das maiores e mais inovadoras empresas dos Estados Unidos – sobretudo dos setores de tecnologia, saúde e consumo – oferece aos investidores uma exposição diversificada e dinâmica. Ao operar com este índice, os profissionais do turismo podem aproveitar os benefícios de uma carteira internacional, cuja volatilidade controlada e liquidez elevada permitem ganhos complementares às receitas obtidas em atividades operacionais. As estratégias que combinam análises técnicas, ajustadas por instrumentos como stop loss garantido e limites pré-definidos de lucro, revelam uma tendência de modernização na gestão financeira, que está a conquistar espaço também entre gestores e decisores do trade turístico.

Estudos de Caso e Análise de Mercado

Várias análises de mercado e estudos de caso demonstram que a diversificação das fontes de receita através do investimento em instrumentos financeiros tem se mostrado não só viável, mas também altamente estratégica. Entidades do setor têm adotado modelos híbridos de negócio, onde os lucros provenientes da atividade turística constituem o capital inicial para operações no mercado financeiro. Esse movimento é impulsionado pela necessidade de aproveitar períodos de baixa sazonalidade ou variações imprevisíveis na procura, permitindo, assim, uma gestão mais resiliente dos recursos empresariais.

Dados publicados por conheça o Nasdaq 100, um dos maiores índices dos Estados Unidos evidenciam como esse índice reúne empresas de elevado potencial e performance, o que confere aos investidores uma ferramenta robusta para equilibrar portfólios. A inclusão de ativos com altos valores de mercado e uma diversificação setorial amplia as margens de lucro e diminui a dependência das receitas tradicionais provenientes do turismo. Esse cenário incentiva uma postura proativa na gestão financeira, onde a exploração de instrumentos globais é encarada como um complemento às práticas convencionais de captação.

Com o mercado internacional em constante evolução, a análise dos ETFs que replicam o comportamento do Nasdaq 100 revela que estes instrumentos apresentam níveis expressivos de liquidez e volume de transações, aspectos essenciais para a agilidade das operações. Essa dinâmica se torna particularmente relevante para empresas que desejam manter um equilíbrio entre o investimento em inovação e a manutenção de suas atividades principais. Nesse sentido, a conjugação de estratégias financeiras com a expertise do setor turístico desponta como um diferencial competitivo, permitindo que gestores alcancem novas fontes de receita e fortaleçam a sua posição no mercado global.

Além disso, a constante atualização de indicadores e a análise técnica dos movimentos de mercado reforçam a importância de um olhar atento às tendências internacionais. Tais práticas favorecem a identificação de oportunidades que, mesmo em períodos de instabilidade, garantem uma proteção contra riscos exorbitantes, possibilitando a reinversão dos lucros em melhorias estruturais e tecnológicas.

Conclusão e Perspectivas Futuras

O cenário atual demonstra que a diversificação de receitas, por meio da incorporação de instrumentos financeiros como o Nasdaq 100, representa mais do que uma alternativa operacional – é uma estratégia de resiliência e crescimento. Profissionais e empresas do setor do turismo estão cada vez mais atentos às oportunidades que surgem da convergência entre o mercado financeiro e a gestão turística, adotando métodos que permitem uma resposta rápida às alterações económicas globais.

As experiências acumuladas e os casos de sucesso apontam para um futuro promissor, onde a união entre a expertise operacional e as estratégias financeiras se traduz em maior competitividade e inovação. Essa tendência impulsiona não só a diversificação das receitas, mas também a modernização das práticas de gestão, capazes de transformar crises em momentos de expansão e renovação. O mercado internacional, com sua volatilidade e altos índices de rendimento, oferece um campo de experimentação e aprendizado que pode servir de inspiração para novas abordagens no setor turístico.

Abordagens integradas de gestão e tecnologia, como as implementadas por exemplos recentes no setor, comprovam que inovar na estrutura financeira é uma aposta certeira para a consolidação e o crescimento sustentável do turismo em Portugal. Assim, a combinação de análises detalhadas, estratégias de diversificação e uma visão global do mercado se configura como o caminho a seguir para enfrentar os desafios do presente e construir uma base sólida para o futuro.

 

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Orçamento dos portugueses para as férias de verão diminui para 1.515€ e está abaixo da média europeia

A 24ª edição do Barómetro Anual de Férias de Verão da Europ Assistance, revela que o orçamento médio dos portugueses para férias de verão em 2025 é de 1.515 euros, 23% abaixo do valor de 2024, e também da média europeia, que este ano se fixa nos 2.080 euros.

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O estudo, elaborado em parceria com a IPSOS, analisa os planos de férias em 23 países, 11 dos quais europeus, mas também da América do Norte, Oceânia, Médio Oriente e Norte de África.

Entre os 11 países europeus analisados, Portugal cai para a nona posição da tabela, em termos de previsões de gastos de férias, com a Suíça a liderar a classificação com 3.052 euros. Se considerarmos os 23 países inquiridos, Portugal fica-se pela 18ª posição. A Austrália é o país com o orçamento de férias mais elevado, 3.193 euros.

Embora com um dos orçamentos mais baixos, 50% dos portugueses que vão viajar afirmam que vão gastar mais do que no ano anterior. Portugal destaca-se como um dos países europeus mais entusiasta em relação a viagens, com 83% das pessoas a expressar o desejo de viajar, em comparação com uma média europeia de 81%, apenas superado por Itália (85%) e Inglaterra (84%). Além disso, Portugal é um dos países com a maior proporção de pessoas (78%, mais 6 pontos percentuais face a 2024) a planear fazer férias de verão, contra a Alemanha e Bélgica, com apenas 72% e 73%, respetivamente, dos inquiridos a considerar essa possibilidade.

As restrições financeiras continuam a ser o principal impedimento para não viajar. Neste caso, 44% dos cidadãos nacionais que não vão de férias apontam questões orçamentais como a principal razão, sendo a inflação a manter-se como principal motivo de retração das pessoas na hora de fazer planos. Portugal é o país europeu onde este receio é mais pronunciado (85%). O contexto político e os riscos de segurança e saúde são cada vez mais ponderados pelos portugueses na escolha de destinos (77% e 73%, respetivamente), valor superior à média europeia (57% e 44%).

O nosso país segue o padrão do sul da Europa, com a maioria das férias a ter lugar em julho e agosto, e chegada a esta altura do ano, apenas 7% ainda não planearam as férias, e 29% já o fizeram com mais de dois meses de antecedência, justificada por motivos económicos e de procura por melhores ofertas.

Quando se fala de destinos, o estudo indica que os portugueses mostram maior preferência por viajar dentro do país (46%), ainda assim com uma recuperação das viagens internacionais, que passaram de 39% em 2024 para 43% em 2025. A praia continua a ser a opção mais popular para as férias de verão em Portugal, apesar de ter diminuído para 59%, face aos 64% do ano passado. Já a preferência pela cidade aumentou 3 pontos percentuais, sendo agora a escolha de 30% das respostas.

Outra tendência que está a emergir é a escolha de destinos menos turísticos (66%). Por outro lado, este ano esta análise traz um novo dado, uma vez que revela que os portugueses estão a viajar mais para assistir a eventos como concertos e festivais (45%).

O avião é o meio de transporte mais utilizado para as férias dos portugueses em viagem de férias, representando 55% das preferências, mais 12 pontos percentuais, sendo o país que registou o maior aumento. Segue-se o automóvel (46%), com o comboio a representar 16% dos inquiridos, mas que subiu 6 pontos percentuais.

Portugal é o país que revela (90%) maior intenção de adotar comportamentos responsáveis para não desperdiçar recursos locais. Os portugueses indicam que os preços mais acessíveis para opções ecológicas e acesso a ofertas especiais para viagens sustentáveis seriam os principais incentivos para alterar os seus comportamentos.

Em Portugal, 16% dos inquiridos admite que já utiliza ferramentas de Inteligência Artificial (IA) para preparar ou reservar férias, enquanto 23% afirma que planeiam usá-las no futuro, tendência acima da média europeia que é de 21%. Estas ferramentas são especialmente procuradas para informações e recomendações de destinos (57%), de alojamento (53%), dicas de planeamento personalizado (48%) e atividades locais (42%).

O estudo da empresa seguradora conclui que a intenção dos portugueses subscreverem seguros de viagem diminui ligeiramente face ao ano anterior (50% contra 58%), valor que se mantém em linha com média europeia.

A maioria dos portugueses adquire o seu seguro de viagem através de uma agência de viagem ou por intermédio de um corretor de seguros, com o preço, para 64% das respostas, a ser considerado o fator mais determinante na escolha de um seguro de viagem.

O 24.º Barómetro Anual de Férias de Verão da Europ Assistance foi realizado pela Ipsos, entre 24 de fevereiro e 26 de março, através de um inquérito online a 23.000 indivíduos (amostras nacionais representativas de 1.000 pessoas por país) na Europa, Ásia, Oceânia, América do Norte, Médio Oriente e Norte de África.

 

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EUA consolidam posição como 2.º mercado emissor no 1.º trimestre

Depois de ter fechado 2024 com perto de 2,3 milhões de hóspedes e 5,2 milhões de dormidas, o mercado dos EUA continua a registar evoluções positivas no primeiro trimestre de 2025. Com todos os aeroportos nacionais a estarem ligados aos EUA, o mercado representa, segundo o Turismo de Portugal, “um dos eixos estratégicos para o crescimento sustentado do turismo nacional”.

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De 2023 para 2024, Portugal “conquistou” mais 559 mil dormidas e mais 240 mil hóspedes, segundo indicam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

No primeiro trimestre de 2025, o mercado norte-americano continua a consolidar-se como um dos mais relevantes para o turismo nacional, com as dormidas de turistas provenientes dos Estados Unidos da América (EUA) a registarem um crescimento de 1,5% face ao período homólogo de 2024, totalizando 726.650 (quota de 12,1%).

Já no que toca aos hóspedes, os números do INE revelam uma subida de 2%, passando de 310.953, no primeiro trimestre de 2024, para 317.371 (quota de 12,5%) no mesmo período de 2025.

Em termos de receitas turísticas, o mercado norte-americano ocupa a terceira posição, com um total de 229 milhões de euros (quota de 11,7%) de janeiro a março de 2025.

Para Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal (TdP), “o mercado dos EUA representa um dos eixos estratégicos para o crescimento sustentado do turismo nacional”, salientando que, “com estas novas rotas, todos os aeroportos nacionais passam a estar ligados aos EUA, o que reforça a atratividade de Portugal como destino de eleição para os viajantes norte-americanos e contribui para uma melhor distribuição do fluxo turístico pelo território.”

Recorde-se que, recentemente, a TAP Air Portugal e a United Airlines inauguraram quatro novas rotas transatlânticas que reforçam significativamente a conectividade entre os dois países, com a TAP a operar as rotas, Los Angeles – Lisboa; Boston – Porto; e a United Airlines a operar Nova Iorque – Faro; e Nova Iorque – Funchal.

Estas ligações representam um, segundo o TdP, “marco importante”, pois, pela primeira vez, todos os aeroportos nacionais passam a estar ligados diretamente aos EUA.

Em 2024, com um aumento de 13%, o turismo proveniente dos EUA foi o que mais cresceu em Portugal em termos de receitas, antevendo o TdP manter-se esta “tendência de crescimento” para o ano de 2025, com Portugal a destacar-se como um dos destinos eleitos para as férias de verão. De resto, para a próxima época alta, o mercado norte-americano representa já 30% das reservas registadas, avança o TdP.

Este desempenho vai ao encontro da estratégia do Turismo de Portugal de reforçar a conectividade aérea e de diversificar os mercados emissores, promovendo uma maior coesão territorial e sustentabilidade do setor.

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An aerial view of the beach at Costa da Caparica civil parish on a sunny day in Almada, Setubal, Portugal
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Hotel da Praia do Sol passa a Hotel Paparica depois de adquirido por investidores privados

O histórico Hotel da Praia do Sol, na Costa da Caparica, foi adquirido por um grupo de investidores privados e vai dar lugar ao Hotel Paparica, “unidade hoteleira com um ambiente moderno a preços acessíveis”, que vai contar com 51 quartos e que será dedicado ao surf.

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O histórico Hotel da Praia do Sol, na Costa da Caparica, foi adquirido por um grupo de investidores privados e vai dar lugar ao Hotel Paparica, uma “unidade hoteleira com um ambiente moderno a preços acessíveis”, que vai contar com 51 quartos e que será dedicado ao surf.

“O Hotel Paparica quer afirmar-se como um destino de qualidade a preços acessíveis numa região onde a oferta de hotelaria tem sido insuficiente para atender ao aumento da procura dos últimos anos”, refere a Athena Advisers, que conduziu a operação.

No comunicado divulgado, a Athena Advisers indica que foi responsável pela representação dos compradores no processo de aquisição do antigo Hotel da Praia do Sol, assim como pela “procura e identificação do ativo, pela prospeção de mercado que aferiu a viabilidade financeira do projeto e também pela montagem da operação de club deal que permitiu atrair investidores e captar o capital necessário à aquisição e renovação do hotel”.

Já a Athena Studio, empresa do grupo dedicada à área de marketing, teve a cargo “o branding do hotel, cujo nome “Paparica”, além das semelhanças gráficas e fonéticas com o nome Caparica, é inspirado no termo “paparicar””, acrescenta o comunicado, onde se indica também que “o valor do investimento da operação não foi revelado”.

“Estamos muito satisfeitos com a concretização deste negócio e por termos conseguido alavancar todo o nosso know-how na busca de oportunidades nesta zona e na montagem de toda a operação para captar investidores e financiamento para a compra e reabilitação do novo Hotel Paparica”, destaca David Moura-George, diretor geral da Athena Advisers Portugal.

De acordo com o responsável, “a Costa da Caparica é um destino turístico cada vez mais dinâmico, que atrai não apenas lisboetas e população local, mas também um número crescente de residentes e visitantes internacionais, sendo, por isso, essencial melhorar e aumentar a oferta hoteleira da região”.

As intervenções no antigo Hotel da Praia do Sol já arrancaram e, depois do edifício ser reabilitado, o novo Hotel Paparica vai contar com 51 quartos, apresentando uma “arquitetura moderna inspirada no ambiente de praia de toda esta região”.

Situado na principal artéria pedonal da Costa da Caparica, a Rua dos Pescadores, a cerca de 100 metros do oceano Atlântico, Hotel Paparica vai, segundo Roman Carel, fundador da Athena Advisers, ser dedicado ao surf.

“O Paparica será um hotel ligado ao surf, com um ambiente moderno e charmoso que celebra a arte de viver atlântica tão típica de Portugal e que pretende estar aberto ao bairro e à comunidade local, juntando portugueses e estrangeiros no coração da mais emblemática rua da Caparica. É esta a nossa visão de qualidade para o turismo português”, explica o responsável.

 

 

 

 

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Escola de Hotelaria e Turismo do Porto e GEA preparam agentes de viagens para o mercado de trabalho

O Grupo GEA realizou recentemente uma ação de formação destinada a preparar agentes de viagens para o mercado de trabalho, numa parceria que mantém com a agência de aplicação Travel with Us da Escola de Hotelaria e Turismo do Porto. O módulo de aviação da formação enfatizou as funcionalidades da plataforma TravelGEA Ticketing.

Ricardo Correia, diretor Operacional da TravelGEA, comentou sobre a importância desta formação, para destacar que a parceria com a agência de aplicação da Escola de Hotelaria e Turismo do Porto “é fundamental para garantir que os futuros agentes de viagens estejam equipados com as competências e conhecimentos necessários para se destacarem no setor”. Neste sentido, “a formação prática na utilização da plataforma TravelGEA Ticketing é um passo essencial para a sua integração no mercado”.

Esta plataforma, refira-se, é uma ferramenta crucial para agentes de viagens, permitindo-lhes oferecer um serviço mais eficiente e personalizado aos seus clientes.

A formação é parte da estratégia da GEA para formar profissionais qualificados, refletindo o compromisso da instituição em preparar os seus alunos para as exigências do mercado atual. Além do módulo de aviação, a formação inclui tópicos como gestão de viagens, atendimento ao cliente e marketing digital, proporcionando uma visão abrangente do setor.

 

 

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Politécnico da Guarda apoia empresas ibéricas a tornarem o turismo rural mais inclusivo

A construção de soluções inovadoras para tornar as unidades de turismo rural na Península Ibérica mais acessíveis, inclusivas e sustentáveis, vai juntar empresas de Portugal e Espanha em Seia, esta quarta-feira de maio, na Escola Superior de Turismo e Hotelaria.

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Empresários e profissionais de Portugal e Espanha vão trabalhar em soluções para os seus negócios turísticos transfronteiriços com a colaboração de investigadores, e docentes de Informática, Marketing e Design do Instituto Politécnico da Guarda – IPG.  O desenvolvimento das zonas fronteiriças luso-espanholas e a criação de empregos nos dois países vão estar no centro das Jornadas Luso-Espanholas de Turismo Acessível e Sustentável.

Estas jornadas fazem parte das ações do polo turístico do projeto RIS Fronteira, em que participa o Politécnico da Guarda, enquadrado no Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha – Portugal (POCTEP).

“No centro destas jornadas vão estar as necessidades e as expectativas de diferentes tipos de turistas – nomeadamente de pessoas com deficiência, pessoas mais idosas e outros grupos com necessidades específicas a nível físico, mental ou sensorial – e a forma de as empresas turísticas lhes darem resposta, fidelizando clientes e alargando o seu mercado para outros públicos”, afirma Ricardo Guerra, diretor da Escola Superior de Turismo e Hotelaria de Seia, que avança que “pretende-se identificar os atuais obstáculos existentes nas diferentes atividades turísticas em zonas rurais e promover o desenvolvimento e a inovação que as tornem mais acessíveis e inclusivas”.

Nos Desafios da Inovação vão participar equipas multidisciplinares que irão desenvolver soluções criativas, tecnológicas e sociais para problemas reais enfrentados por turistas e comunidades locais em áreas como a acessibilidade, a sustentabilidade e a inclusão no turismo. As soluções que irão ser apresentadas deverão ter impacto direto nas práticas turísticas e nos territórios abrangidos pelo projeto. Os desafios vão contar com o apoio de mentores académicos e empresariais e culminarão com apresentações públicas das soluções desenvolvidas,

São três os desafios a que os trabalhos das jornadas vão dar respostas. Como pode ser usada a tecnologia para criar destinos mais acessíveis, eficientes e inclusivos; Como tornar a informação turística verdadeiramente acessível a todos os públicos; Como garantir que o turismo pode gerar impacto social e territorial positivo e duradouro. As três soluções vencedoras vão receber prémios que são patrocinados por empresas portuguesas e espanholas.

As jornadas pretendem fomentar o intercâmbio de experiências entre estudantes e profissionais das áreas do turismo, tecnologia, design e marketing e incentivar o desenvolvimento de soluções inovadoras com benefícios sociais, territoriais e ambientais.

O projeto RIS Fronteira tem como objetivo promover uma rede de Centros de Inovação Social ou ‘hubs’ transfronteiriços, no domínio das novas economias – saúde e cuidados, turismo inovador e economia ecológica – no distrito da Guarda e em diferentes territórios de Salamanca, León e Zamora, no país vizinho. Estes “hubs” vão funcionar como focos de inovação e empreendedorismo em cada uma das diferentes áreas territoriais.

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Transação do Tróia Resort já está concluída

Após a conclusão do negócio, a Arrow Global anunciou que a gestão do desenvolvimento imobiliário fica a cargo da Norfin Serviços, enquanto a gestão dos hotéis e do campo de golfe fica na Details – Hospitality, Sports, Leisure. Já a marina de Tróia vai ser dinamizada pela equipa responsável pela gestão da Marina de Vilamoura.

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A SC Investments e o Grupo Arrow Global já concluíram a transação do Tróia Resort, acordo que tinha sido assinado no final de 2024 e que foi agora concluído, segundo comunicado do Grupo Arrow Global.

O negócio, explica o grupo, foi assessorado pela Norfin Serviços, empresa da Arrow Global Portugal, que fica responsável pela gestão do desenvolvimento imobiliário, enquanto a gestão dos hotéis e do campo de golfe fica a cargo da Details – Hospitality, Sports, Leisure, outra das empresas da Arrow Global Portugal.

Já para a marina, explica João Bugalho, CEO da Arrow Global Portugal, vai ser aproveitado o “know-how da equipa responsável pela gestão da Marina de Vilamoura e o objetivo é desenvolver o Tróia Resort e os ativos que o constituem”.

“Nos próximos anos acreditamos que vai ser notória a implementação da nossa estratégia na região, com criação de valor e de emprego, respeitando, obviamente, toda a envolvente, nomeadamente os valores naturais”, acrescenta o responsável.

A operação do Tróia Resort incluiu, entre os principais ativos, a gestão dos hotéis Aqualuz Tróia Mar & Rio e The Editory By The Sea e das operações do Troiaresort, o Troia Golf, a concessão da marina de Tróia, a Atlantic Ferries (concessão do serviço público de transporte fluvial entre Setúbal e Tróia), bem como um conjunto de ativos Imobiliários, incluindo os que detêm potencial de desenvolvimento.

“O plano de desenvolvimento da península manterá os critérios de excelência e preservação dos valores naturais, nomeadamente o seu enquadramento na Reserva Natural do Estuário do Sado e na Reserva Botânica de Tróia, que continuarão a ser os elementos diferenciadores na região”, lê-se ainda no comunicado divulgado.

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Aviação

Apenas 14% das empresas dizem-se preparadas para enfrentar os desafios de produção e infraestrutura SAF

Um estudo da BCG revela que, apesar de 80% das empresas demonstrarem confiança no cumprimento dos seus objetivos de SAF até 2030, apenas 14% se consideram devidamente preparadas para enfrentar os desafios de produção e infraestrutura associados.

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A produção de Combustível de Aviação Sustentável (SAF) deverá ficar 30% abaixo das necessidades definidas pela Agência Internacional de Energia (IEA em inglês) para 2030, no caso do bio-SAF (produzido a partir de óleos naturais ou biomassa), e 45% no que respeita ao e-SAF (produzido através de um processo termoquímico com carbono e hidrogénio), segundo o estudo “Sustainable Aviation Fuels Need a Faster Takeoff”, realizado pela Boston Consulting Group (BCG).

Apesar de se ter registado um crescimento a nível global de 1.150% só nos últimos três anos, o SAF representa apenas 0,3% da produção global de combustíveis de aviação em 2024, de acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, sigla em inglês).

Ainda assim, 80% das empresas ao longo da cadeia de valor do setor da aviação acredita que irá atingir os seus objetivos de produção e utilização de combustíveis sustentáveis até 2030. Contudo, apenas 14% assume uma boa preparação para enfrentar os desafios de produção e infraestrutura, revelando uma discrepância entre a ambição das organizações em relação à sustentabilidade e a sua capacidade real de transição para soluções neutras em carbono.

Carlos Elavai, Managing Director e Partner da BCG em Lisboa, refere que a indústria da aviação enfrenta “desafios para atingir as metas climáticas globais, com a produção de combustíveis sustentáveis ainda distante das necessidades”. E, embora a produção destes combustíveis tenha evoluído, “só ainda estamos no início e temos pela frente um caminho bem desafiante para descarbonizar a indústria”, admite o responsável da BCG, salientando que “o setor deve adotar uma abordagem coordenada e comprometida para acelerar os investimentos, e aproveitar o impulso da regulação”. Assim, diz ainda Carlos Elavai, “a colaboração entre as empresas ao longo da cadeia de valor é crucial para garantir que a indústria cumpre os objetivos de descarbonização, alinhada com as metas ambientais globais”.

Investir, mas com motivação comercial
O setor da aviação comercial tem apostado cada vez mais em combustíveis sustentáveis, com 62% das empresas ao longo da cadeia de valor a alocar 4% ou mais da sua receita para investir nestes combustíveis. No entanto, destaca a consultora, “o investimento é irregular entre os diferentes agentes do mercado”.

Os fabricantes de aeronaves destacam-se na adoção de SAF, com 48% a investir entre 4 e 5% da receita nestas soluções. Em oposição, apenas 21% das companhias aéreas e 24% dos aeroportos, investe a mesma proporção das receitas anuais nestes combustíveis. A hesitação no investimento deve-se à ausência de uma motivação comercial clara para esta expansão do uso de SAF, agravada pelos elevados custos de produção ou preços destas soluções, fatores apontados por 52% dos produtores e 49% dos compradores de SAF, dificultando a sua escalabilidade e a redução dos custos.

O sucesso da transição para uma aviação mais sustentável e a resiliência do setor a longo prazo dependem de uma colaboração próxima entre as empresas ao longo da cadeia de valor e do alinhamento dos seus diversos interesses comerciais com as metas ambientais globais, criando um círculo virtuoso entre a procura e oferta de SAF.

Assim, a BCG recomenda quatro estratégias-chave: (i) Agregar a procura – Garantir uma procura consolidada e estável é crucial para reduzir os riscos dos projetos neste mercado e atrair investimento. Neste sentido, as empresas devem colaborar de forma a agregar a procura, através de compromissos voluntários, melhorando a fiabilidade da oferta e promovendo condições de compra mais favoráveis; (ii) Definir padrões normativos para o mercado de combustíveis sustentáveis – Este mercado, ainda em fase inicial, necessita de um quadro normativo claro e padronizado, que inclua critérios de elegibilidade, contratos e índices de negociação. Para atingir este objetivo, é fundamental criar uma infraestrutura transparente e escalável, de modo a facilitar a liquidez do mercado e acelerar a sua maturação; (iii) Escalar projetos de combustíveis sustentáveis – Para aumentar a produção destes combustíveis de forma eficaz, é essencial que as empresas da indústria colaborem em consórcios, otimizando o capital necessário e aproveitando as economias de escala, através de grandes instalações de produção, que assegurem o crescimento de mercado e a redução de custos; (iv) Apostar na inovação além de 2030 – A inovação contínua será um fator essencial para garantir que a produção de combustíveis de aviação sustentáveis atenda à crescente procura após 2030 e se alinhe com as novas metas que serão traçadas a longo prazo. De modo a responder a esta procura crescente, é crucial que as empresas do setor apostem em tecnologias emergentes, como a captura avançada de carbono ou processos de metanol para combustível de aviação (e-SAF), diminuindo as despesas associadas e alinhando a produção dos combustíveis sustentáveis com objetivos globais de descarbonização mais rigorosos.

Além destas estratégias, a BCG refere ainda que “a taxação sobre o carbono e as políticas governamentais são também fundamentais na aceleração da adoção de combustíveis de aviação sustentáveis. A União Europeia, com a Diretiva de Energia Renovável, que clarifica os critérios para combustíveis sustentáveis, e os Estados Unidos, através da Lei de Reautorização da Administração Federal de Aviação e do financiamento para desenvolver infraestrutura e investigação, estão a criar um ambiente regulatório propício ao crescimento destes combustíveis”.

Assim, conclui a BCG, “as empresas que conseguirem alinhar as suas operações com estas regulamentações estarão mais bem preparadas para liderar a transição para combustíveis sustentáveis, consolidando a sua posição no mercado”.

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Numatic: A Escolha Inteligente para a Hotelaria e Turismo em Portugal

No competitivo setor da hotelaria e turismo, a higiene e a apresentação dos espaços são cruciais para garantir a satisfação dos clientes.

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A Numatic, marca britânica com mais de 50 anos de experiência na produção e comercialização de equipamentos de limpeza profissional, destaca-se pela fiabilidade, inovação e compromisso com a sustentabilidade.

Fundada no Reino Unido, a Numatic International é reconhecida mundialmente pela produção de equipamentos de limpeza profissional de alta qualidade. Com uma presença significativa em Portugal, a marca oferece soluções adaptadas às necessidades específicas do setor hoteleiro e turístico, garantindo eficiência e durabilidade.

Aspiradores Numatic: Variedade e Eficiência para Todas as Necessidades

A Numatic oferece uma ampla gama de aspiradores profissionais, incluindo modelos para , líquidos, injeção-extração e baterias. Os aspiradores Numatic, destacam-se pela sua robustez, eficiência energética e baixo nível de ruído, características essenciais para ambientes hoteleiros onde a tranquilidade dos hóspedes é prioritária.

Ao integrar os aspiradores profissionais da Numatic nas operações diárias, as unidades hoteleiras e turísticas podem alcançar elevados padrões de limpeza, eficiência e responsabilidade ambiental, fortalecendo a sua reputação e competitividade no mercado.

Aspiradores Eco ReFlo: Sustentabilidade sem Comprometer a Performance

A linha Eco ReFlo da Numatic representa um avanço significativo na limpeza profissional sustentável. Estes aspiradores são fabricados com plástico reciclado da mais alta qualidade, utilizando a tecnologia ReFlo, que garante durabilidade e resistência comparáveis aos materiais tradicionais. Indicados para a limpeza de quartos, corredores, áreas comuns e zonas de restauração, garantindo uma limpeza eficaz sem perturbar os hóspedes.

Equipados com motores de alta eficiência de 420W, os modelos Eco ReFlo oferecem uma redução de até 30% no consumo energético, garantem poupanças significativas com payback entre 2 e 3 anos, diminuindo custos operacionais e pegada carbónica, mantendo uma potência de sucção eficaz. Esta eficiência traduz-se em poupanças significativas nos custos operacionais, especialmente em ambientes onde a limpeza é uma atividade contínua.

Apesar da sua impressionante eficiência energética, os modelos Eco ReFlo não comprometem a performance de limpeza. Pelo contrário, mantêm uma potência de sucção eficaz, garantindo resultados de limpeza de alta qualidade em diversas superfícies e ambientes. A gama Eco ReFlo oferece uma combinação ímpar de economia e desempenho, tornando-a a solução ideal para setores com necessidades de limpeza contínuas e essenciais, como hotelaria, saúde, educação e espaços comerciais. A redução significativa nos custos operacionais, impulsionada pela menor necessidade de energia, permite que as empresas aloquem recursos de forma mais estratégica, investindo em outras áreas importantes do seu negócio. Além disso, a contribuição para um ambiente mais sustentável reforça a imagem corporativa e responde às expectativas de clientes e stakeholders cada vez mais conscientes das questões ambientais.

440NX: A Revolução na Limpeza de Pavimentos

A lavadora de pavimentos compacta 440NX é uma inovação da Numatic que tem revolucionado a limpeza em ambientes hoteleiros. Este equipamento combina agilidade, eficiência e facilidade de uso, permitindo uma limpeza profunda e rápida nas áreas congestionadas, como corredores, zonas de restauração e áreas comuns.

Principais Vantagens da lavadora 440NX:

  • Autonomia e Carregamento Rápido: Oferece uma autonomia até 80 minutos e um tempo de carregamento rápido de apenas 1 hora, graças à bateria de lítio NX300 .
    Eficiência na Limpeza: Com dois motores digitais de última geração, proporciona uma limpeza eficaz numa única passagem, reduzindo o tempo e o esforço necessários.
  • Economia de Água: O sistema de distribuição de água centrífugo minimiza o consumo de água, permitindo uma poupança de até 80% em comparação com métodos tradicionais de limpeza .
    Redução de Custos: A utilização da 440NX durante apenas 5 minutos por dia pode permitir grandes poupanças, devolvendo o custo total da máquina em 3 anos.

Confiança e Satisfação – Mais de 650 lavadoras 440NX vendidas em Portugal

A eficácia e fiabilidade da 440NX têm sido reconhecidas por diversas unidades hoteleiras em Portugal, com mais de 650 unidades vendidas em todo o país. Este número reflete a confiança na qualidade e desempenho dos equipamentos da Numatic, consolidando a marca como líder em soluções de limpeza profissional para a hotelaria e turismo.

Conheça os carros de limpeza que estão a redefinir os padrões de higiene na hotelaria

A gama Versacare foi desenvolvida especificamente para dar resposta às exigências do setor hoteleiro e de restauração, fornecendo soluções que combinam eficiência, ergonomia, sustentabilidade e durabilidade. Os carros de limpeza Versacare destacam-se pelo design discreto e profissional pela sua construção robusta em Structofoam, um material leve, resistente a produtos químicos e fácil de limpar, garantindo longevidade mesmo em ambientes de uso intensivo.

Vantagens dos Carros de Limpeza Numatic

  • Design Funcional: Os carros Versacare possuem compartimentos organizados que facilitam o transporte e o acesso aos materiais de limpeza, otimizando o tempo de limpeza, apresentam ainda um design discreto e profissional.
  • Ergonomia e Segurança: Projetados para reduzir o esforço físico dos operadores, minimizando o risco de lesões e aumentando a produtividade.
  • Durabilidade: Fabricados com materiais de alta qualidade, os carros Numatic são resistentes ao uso intensivo, representando um excelente investimento a longo prazo.
  • Personalização: Disponíveis em diferentes configurações, adaptam-se às necessidades específicas de cada estabelecimento, seja um pequeno hotel ou um grande resort.

Destaque para a Linha NKU – Housekeeping

A linha NKU da Numatic é especialmente indicada para ambientes que exigem altos padrões de limpeza, como hotéis e restaurantes. Com um design compacto e elegante, os carros NKU oferecem:

  • Sistema de Compartimentos Modulares: Permite a personalização conforme as necessidades das tarefas ou setores.
    Rodas de Alta Qualidade: Garantem mobilidade suave e silenciosa, essencial para não perturbar os hóspedes e possuem rodas (todo o terreno) para pisos irregulares.
  • Configurações Modulares: Personalização segundo a tarefa, opções de kits, suportes ou compartimentos.

Numatic, a elevar os padrões de higiene na hotelaria e turismo moderno

A Numatic destaca-se no setor da hotelaria e turismo com soluções de limpeza de excelência, reconhecidas pela sua fiabilidade, eficiência superior e compromisso sustentável. A  gama de produtos, Numatic, é cuidadosamente concebida para responder às exigências específicas deste setor, garantindo ambientes limpos e acolhedores para os hóspedes e funcionários. Um excelente exemplo do compromisso com a inovação e a qualidade é a lavadora de pavimentos 440NX. Este equipamento representa um avanço significativo na manutenção de espaços de hotelaria, fornecendo um desempenho de limpeza superior, otimizando o tempo e os recursos, e contribuindo para a sustentabilidade ambiental.

Para além da 440NX, a Numatic contém uma vasta gama de equipamentos de limpeza que abrangem todas as necessidades do setor turístico e hoteleiro, incluindo aspiradores potentes e versáteis, lavadoras de pisos e carros de limpeza multifuncionais que otimizam a organização e a eficiência das tarefas diárias. Cada produto é construído com a durabilidade e a performance que caracterizam a Numatic, garantindo um retorno do investimento a longo prazo.

Convidamos todos os profissionais do setor do turismo a explorar as nossas inovadoras soluções de limpeza, concebidas especificamente para responder aos desafios únicos de estabelecimentos turísticos e hoteleiros. Compreendam em profundidade como as nossas tecnologias e equipamentos podem impulsionar a excelência dos vossos serviços, garantindo espaços impecáveis que impressionam os vossos hóspedes desde o primeiro instante.

A Numatic orgulha-se de ser o parceiro ideal para hotéis, resorts, apartamentos turísticos e outros estabelecimentos do setor que ambicionam criar e manter ambientes de limpeza de um nível superior. A nossa vasta gama de produtos; desde aspiradores potentes e eficientes, a sistemas de limpeza de pavimentos de última geração ou a carros de limpeza eficientes, versáteis e funcionais, para o setor, foram desenvolvidos com foco na durabilidade, na facilidade de utilização, nos resultados excecionais e na relação custo-benefício.

As soluções Numatic podem otimizar as operações de limpeza, reduzir custos operacionais e contribuir significativamente para a satisfação dos clientes. Comprometidos com a sustentabilidade mas também em criar um mundo mais limpo e seguro, fornecendo não só, produtos de alta qualidade, mas também suporte técnico especializado e consultoria para encontrar as soluções mais adequadas às necessidades específicas de cada área.

https://numaticpro.pt/contactos-da-numatic-portugal

 

 

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