Transportes

Cruzeiros esperam verão positivo e já navegam rumo ao inverno e a 2026

Com as vendas para o verão de 2025 ainda a decorreram a bom ritmo, muitas companhias de cruzeiros estão já a vender o inverno e o verão do próximo ano, para os quais as expectativas são igualmente positivas. Entre os destaques, estão as partidas de portos nacionais, assim como os destinos que os portugueses procuram habitualmente, apesar de também estarem a surgir novas tendências de destinos.

Inês de Matos
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Cruzeiros esperam verão positivo e já navegam rumo ao inverno e a 2026

Com as vendas para o verão de 2025 ainda a decorreram a bom ritmo, muitas companhias de cruzeiros estão já a vender o inverno e o verão do próximo ano, para os quais as expectativas são igualmente positivas. Entre os destaques, estão as partidas de portos nacionais, assim como os destinos que os portugueses procuram habitualmente, apesar de também estarem a surgir novas tendências de destinos.

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O facto de a Páscoa, este ano, se assinalar apenas em abril atrasou ligeiramente as vendas para o verão de 2025 no sector dos cruzeiros, no entanto, a temporada promete correr de forma positiva, com crescimentos face ao mesmo período de 2024, segundo as companhias de cruzeiros e operadores que representam várias destas companhias em Portugal que o Publituris foi ouvir. De uma forma geral, todos se mostram agradados com este verão e entusiasmados em relação às próximas temporadas. “As vendas para navegar em 2025 estão cerca de 10% acima do ano passado”, diz ao Publituris Ana Bento, Operations Manager do Um Mundo de Cruzeiros, operador especialista na indústria e que trabalha com várias companhias de cruzeiros de luxo. Segundo a responsável, “o maior crescimento regista-se nos cruzeiros para destinos mais distantes, especialmente no Alasca, na Ásia e na Austrália e Nova Zelândia”, sendo que “também os cruzeiros de expedição na Antártida e no Ártico” registam uma procura positiva.

Ana Bento assinala, contudo, que o facto das férias de Páscoa se assinalarem apenas em abril “abrandou as vendas do verão 2025” face ao mesmo período do ano passado. “Apesar disso, estamos à frente nas vendas. Por conseguinte, continuamos otimistas quanto às vendas para o verão de 2025 a partir do final de abril para navegar na Europa”, explica a responsável.

Tal como o Um Mundo de Cruzeiros, também a Mundomar Cruzeiros e a Melair Cruzeiros se mostram satisfeitas com as vendas, com António Pinto da Silva, diretor Comercial do operador que representa em Portugal a Princess Cruises e a Virgin Voyages, mas que vende também o produto de várias outras companhias, a explicar que “as vendas para 2025 ainda estão a decorrer com alguma expetativa”, uma vez que “há sempre clientes ‘last minute’”, o que deverá levar a um aumento das vendas nas próximas semanas.

No caso da Mundomar Cruzeiros, a maior procura centra-se no “Mediterrâneo (pela proximidade), seguindo-se as Ilhas Gregas, as Ilhas Britânicas, os Fiordes, o Alasca (onde a Princess Cruises tem metade da sua frota no verão), para além da América do Sul e a Ásia”. Já Francisco Teixeira, CEO da Melair Cruzeiros, que representa em Portugal as companhias do grupo Royal Caribbean, explica que “as vendas para o verão de 2025 estão a correr muito bem, registando-se um volume de passageiros superior ao mesmo período de 2024, tanto na Royal Caribbean como na Celebrity Cruises”.

De acordo com o responsável, “o Mediterrâneo e as ilhas Gregas continuam a ser os destinos mais procurados pelos portugueses, logo seguido das Caraíbas e Bahamas”, onde existe também um “grande interesse pelos itinerários que visitam a ilha privada “Perfect Day at Cococay””, que o grupo Royal Caribbean detém na região. No entanto, acrescenta Francisco Teixeira, “o destino de destaque foi o Japão com a Celebrity Cruises”.

Satisfeitas com a forma como tem decorrido a procura para o verão de 2025 estão ainda a MSC Cruzeiros e a Costa Cruzeiros, que também relatam ao Publituris uma tendência de aumento.

“As vendas para o verão 2025 tiveram um aumento de ritmo nas últimas três semanas aproximando-se da tendência do ano anterior”, revela Eduardo Cabrita, diretor-geral da MSC Cruzeiros, que aponta “uma procura mais acentuada por destinos como as Caraíbas, devido ao lançamento do MSC World America”, navio que a companhia inaugurou no passado dia 9 de abril, assim como “pelo Norte da Europa, uma vez que o MSC Poesia tem mais cruzeiros de sete noites a partir de Copenhaga do que no ano anterior”.

Apesar disso, o responsável diz que também “os cruzeiros no Mediterrâneo, seja Ocidental e Oriental, assim como os cruzeiros com saída e chegada a Lisboa no MSC Musica, estão sempre na crista das reservas”. Na Costa Cruzeiros, Luigi Stefanelli, Vice President Worldwide Sales, também confessa que a companhia de cruzeiros italiana está a viver uma temporada positiva, com o verão de 2025 a prometer mesmo “ser um dos mais movimentados para o setor de cruzeiros”. Para a Costa Cruzeiros, são os “itinerários pelo Mediterrâneo e Norte da Europa a liderar as escolhas dos portugueses”.

Inverno 2025/2026 igualmente em alta
A decorrer estão já também as vendas para o inverno 2025/2026, que também têm trazido boas indicações para a generalidade dos intervenientes consultados pelo Publituris.

“O Inverno 2025-2026 está com uma tendência muito boa, quase o dobro dos números em comparação com o ano anterior pela mesma altura”, indica Eduardo Cabrita, atribuindo o sucesso das vendas ao “facto de o MSC Musica com partida do Funchal estar disponível há mais tempo do que no ano anterior”, ainda que, também em determinadas áreas como as Caraíbas, Emirados Árabes Unidos e Mediterrâneo, a MSC Cruzeiros tenha já “mais do dobro de vendas do que no ano anterior”.

O responsável diz ter ainda “grandes expectativas” para os cruzeiros com embarque e desembarque no Funchal, uma vez que a MSC Cruzeiros vai oferecer “maioritariamente cruzeiros regulares de sete noites, o que constitui uma grande diferença em relação ao Inverno 2024/2025 em que havia uma mistura de itinerários com várias noites diferentes”.

Igualmente satisfeito e otimista mostra-se Luigi Stefanelli, que lembra que “as projeções para o inverno de 2025/2026 indicam um desempenho sólido para o setor de cruzeiros, impulsionado pelo desejo dos viajantes de fugir do frio e explorar destinos como as Caraíbas, América do Sul, Emirados e Ásia”. “Essas regiões destacam-se como favoritas, oferecendo clima quente e paisagens deslumbrantes”, acrescenta, destacando, contudo, “as saídas do Funchal a bordo do Costa Fortuna, com cruzeiros de sete noites entre dezembro de 2025 e abril de 2026”, como “a grande novidade” da Costa Cruzeiros para o próximo inverno.

Já Francisco Teixeira refere que, na Melair Cruzeiros, são os “destinos longínquos” que são mais comercializados “na temporada de inverno”, cuja duração varia entre as sete e as 14 noites. “A Ásia é o destino mais procurado, seguido pela América do Sul e Austrália e Nova Zelândia, mas verificamos já uma forte procura pelos cruzeiros pelas Bahamas”, explica o CEO da empresa.

E também António Pinto da Silva diz ter “expectativas muito boas” para o próximo inverno, lembrando que tanto a Princess Cruises como a Virgin Voyages vão inaugurar novos navios, que começam a operar no terceiro trimestre e que oferecem uma perspetiva positiva para as vendas também do inverno 2025/2026. “Com estes dois navios, a nossa oferta de itinerários aumenta consideravelmente, sendo que a grande novidade é que ambos vão fazer itinerários no Alasca em 2026. Assim, crescemos ainda mais a grande oferta que já temos para este destino”, acrescenta o responsável.

Verão 2026 também já está à venda
Já à venda está também grande parte da programação para o verão de 2026 e com boa 46 procura. “2026 está muito à frente do que estávamos em 2024 ou 2025, nesta altura”, adianta Ana Bento, que defende que “os clientes estão cada vez mais conscientes de que a reserva antecipada os ajuda a obter espaço a melhores preços, especialmente nos destinos de longo curso, que se esgotam muito mais cedo”. A responsável lembra, contudo, que, “para os cruzeiristas de luxo, o verão não é a principal data de navegação. Este tipo de cliente também navega durante o resto do ano noutros destinos quentes como a Ásia, Austrália e Nova Zelândia, América do Sul e Caraíbas, para além da Europa no verão”.

Já António Pinto da Silva afirma que, “desde que o produto é carregado no sistema, as vendas começam a acontecer”. “Para se ter uma ideia, já estamos a vender para 2027, principalmente para aqueles itinerários mais concorridos como as Voltas ao Mundo”, exemplifica.

As vendas para a temporada de verão 2026 estão, segundo o responsável, “em velocidade de cruzeiro”, apesar do diretor comercial da Mundomar Cruzeiros considerar que “o mercado português não responde com tanta antecedência, a não ser nos muitos pedidos de grupos” que o operador também costuma receber.

O verão de 2026, na Mundomar Cruzeiros, vai ficar marcado pela aposta nos programas Tudo Incluído, com avião, transfers, hotel, cruzeiro e guia acompanhante, além dos “programas com guia permanente a bordo e dos Cruzeiros MOVE-TE!”, onde a Mundomar Cruzeiros tem “uma grande equipa a bordo em datas pré-estabelecidas para animar” os seus passageiros.

Realidade idêntica vive a Melair Cruzeiros, com Francisco Teixeira a revelar que “as vendas para o verão de 2026 começaram em novembro de 2024 e seguem a bom ritmo”. “Verificamos que o mercado está a reservar as suas férias com maior antecedência e já percebeu que poderá encontrar mais e melhores opções dentro do seu budget”, refere o responsável, que aconselha uma antecipação de 12 a 15 meses na compra de um cruzeiro.

Para a Melair Cruzeiros, o verão do próximo ano vai trazer “diversos destaques”, a começar logo pelo “lançamento do novo conceito Royal Beach Club nos destinos de Nassau, na praia de Paradise Island e Cozumel”. “Será um clube exclusivo, e comercializado apenas para os passageiros do Grupo Royal Caribbean, com praia, piscina, restaurante e cabanas”, explica, indicando ainda que, a nível de destinos, os destaques vão ser “o Japão, o Alasca e as Caraíbas/ Bahamas, mantendo-se o Mediterrâneo as ilhas Gregas como o principal destino”.

Na Costa Cruzeiros, as vendas para a temporada de verão de 2026 tiveram início “em outubro de 2024”, sendo que também Luigi Stefanelli considera que “os clientes portugueses demonstram uma tendência de reserva antecipada, aproveitando as diferentes campanhas disponíveis”.

Quanto a destinos, os destaques vão para os itinerários que o Costa Fortuna vai continuar a oferecer na Grécia e Turquia, com partida de Atenas, com o responsável a explicar que a manutenção da aposta neste itinerário que visita Istambul, Mykonos, Rodes, Heraklion e Santorini, entre maio e outubro, se deve “à alta procura” que ele tem registado. Já os navios Costa Smeralda e Costa Toscana vão operar cruzeiros semanais pelo Mediterrâneo Ocidental, explorando destinos em Itália, França e Espanha, ainda que a grande novidade seja o novo itinerário de uma semana do Costa Fascinosa, desde Atenas, que visita “quatro ilhas em Itália, Grécia e Malta, como Argostoli (Kefalonia), Mykonos, Sicília (Catânia), Taranto e Valletta”.

E também na MSC Cruzeiros as vendas para o verão de 2026 já começaram, com Eduardo Cabrita a indicar que a companhia de cruzeiros já tem “algumas vendas para o verão 2026”, apesar de considerar que “ainda é cedo para tirar conclusões, uma vez que o foco da companhia neste momento é o verão 2025”. Ainda assim, o responsável revela que, para o verão 2026, a MSC Cruzeiros vai “apresentar muitas novidades”, que vão ser conhecidas à medida que essa temporada se for aproximando. “Por agora, podemos mencionar dois grandes destaques: em primeiro lugar, a inauguração do MSC World Asia que navegará no Mediterrâneo Ocidental a partir de dezembro de 2026, com itinerários de inverno e verão já disponíveis para reserva, e ainda os nossos itinerários para o Alasca. Será a primeira vez que a MSC Cruzeiros oferecerá cruzeiros para o Alasca, com itinerários de sete noites de maio a setembro de 2026, a partir de Seattle, para destinos como Ketchikan, Icy Strait Hoonah, Tracy Arm, Juneau (Alasca, EUA) e Victoria (Colúmbia Britânica, Canadá)”, congratula-se o responsável da MSC Cruzeiros.

Fotos: Depositphotos.com
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2.ª edição do Wine Destination Portugal será de 10 a 15 de novembro em Lisboa

A próxima paragem do Wine Destination Portugal já está marcada: será Lisboa, de 10 a 15 de novembro de 2025, onde o foco estará não só na capital, mas também na sua região vínica e as vizinhas de Setúbal e Tejo.

Em 2024, a Excelência de Portugal e a Winexperiences.pt uniram esforços para lançar a primeira edição do Wine Destination Portugal, um evento internacional dedicado ao networking e à promoção do enoturismo português junto de operadores turísticos de referência.

A primeira edição foi realizada no Alentejo, enquanto a segunda terá Lisboa como palco, de 10 a 15 de novembro, numa celebração da diversidade e riqueza do património vínico nacional e da valorização dos territórios limítrofes à capital enquanto oferta de turismo vínico, indica a organização.

Esta iniciativa distingue-se pela componente imersiva dos seus Uncorking fam tours, experiências desenhadas em exclusivo para dar a conhecer o melhor do enoturismo nacional. O evento tem como missão explorar e dar visibilidade às diversas regiões vínicas e à sua singularidade, posicionando o enoturismo nacional num patamar de qualidade, capaz de proporcionar experiências únicas.

Na edição anterior foram 30 os operadores turísticos internacionais presentes, com representantes do Brasil, EUA, Reino Unido, Polónia, Espanha e Dubai, que tiveram a oportunidade de conhecer alguns enoturismos de referência da região do Alentejo, como Malhadinha Nova, Torre de Palma, L’and Vineyards, Hóteis Vila Galé e tantos outros que apresentaram a sua oferta a este conjunto de buyers. Na edição de 2025 está previsto um novo grupo de buyers convidados.

Esta edição terá como base o Hotel Dolce Campo Real, situado em Torres Vedras e os fam tours visitarão as regiões vínicas de Lisboa, Setúbal e Tejo. A Adega Mãe e Quinta da Boa Esperança serão anfitriões de dois grandes momentos de networking com experiências autênticas.

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Arranca ligação direta entre Nova Iorque e Faro

Dia 17 de maio marca o arranque do voo inaugural da nova ligação direta entre Nova Iorque/Newark e Faro, operado pela United Airlines.

O Algarve tem, a partir de 17 de maio, uma nova ligação transatlântica, com a inauguração do voo entre Nova Iorque/Newark e a Faro, no que é considerado “um passo estratégico na aproximação do Algarve a um dos mercados internacionais com maior potencial de crescimento na região”.

Os EUA são já o sétimo mercado externo mais relevante para o Algarve, registando uma procura crescente sustentada desde a pandemia. Em 2024, ainda sem ligações diretas, os turistas norte-americanos ultrapassaram as 500 mil dormidas na região, correspondendo a um crescimento de 13% face a 2023. Crescimento foi, igualmente, registado no número de hóspedes, alcançando quase os 200 mil visitantes, representando um aumento de 10,5% comparativamente ao ano anterior.

A concretização desta ligação direta “é fruto de um trabalho contínuo e estruturado levado” a cabo pelo Turismo do Algarve, em articulação com diversos parceiros institucionais, e insere-se num plano de promoção externa mais alargado que tem vindo a ser intensificado nos mercados dos EUA e Canadá desde o início de 2024, como forma de capitalizar este aumento de procura.

“Queremos posicionar o Algarve como uma referência no imaginário dos viajantes que procuram um destino europeu com identidade própria, autenticidade e uma oferta qualificada. Vemos assim esta nova ligação aérea como um novo capítulo de oportunidades para a região, que queremos escrever com consistência e visão de futuro”, salienta André Gomes, presidente do Turismo do Algarve.

Recorde-se que neste ano de 2025 já foram realizadas cerca de uma dezena de ações especificamente dirigidas ao mercado norte-americano, com o objetivo de reforçar a notoriedade e a atratividade do Algarve, estimular a procura pelo destino e fomentar a sustentabilidade das atuais e outras futuras ligações aéreas entre os EUA e o Algarve.

Entre as iniciativas mais recentes, destaca-se a organização de dois roadshows nos EUA, em março e no início deste maio, que passaram por cidades como Nova Iorque, San Diego, Los Angeles e Boston, e que reuniram mais de três centenas de operadores turísticos e agentes de viagens norte-americanos.

Até ao final de maio estão previstas mais ações, nomeadamente a participação do Turismo do Algarve no evento L.E./Miami, considerado um dos mais relevantes no segmento de turismo de luxo do continente americano, e a organização, em parceria com a United Airlines, de uma visita de familiarização à região dirigida a nove agentes de viagens e operadores turísticos da América do Norte, com o intuito de aprofundar o conhecimento destes profissionais sobre o destino.

Esta estratégia de promoção irá manter-se ao longo do ano, estando já prevista a participação em eventos de relevo como o Incentive Live workshop B2B (junho), o North America Golf Tourism Convention – IAGTO (junho), a IMEX America (outubro), a ILTM North America (outubro), o Tfest – Travel Fest (outubro) e a conferência anual da USTOA – United States Tour Operators Association (dezembro).

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Melhores vinhos produzidos no Douro Superior estão de regresso a Vila Nova de Foz Côa

O Festival do Vinho do Douro Superior, que vai ter lugar de 23 25 de maio em Vila Nova de Foz Côa, conta com ações direcionadas para profissionais do setor, mas também com propostas vínicas, bem como uma mostra de produtos regionais e animação musical para o grande público.

O Festival do Vinho do Douro Superior está de volta a Vila Nova de Foz Côa nos dias 23, 24 e 25 de maio. A decorrer no EXPOCÔA – Centro de Exposições, o evento reúne este ano cerca de 90 expositores e um programa abrangente que integra o Concurso de Vinhos do Douro Superior, provas comentadas de vinhos e azeites, um colóquio temático e uma feira de produtos regionais do Douro, Trás-os-Montes e Beira Interior.

A abertura oficial da 12.ª edição tem lugar às 18h00 de sexta-feira, 23 de maio, com a presença do presidente da Câmara Municipal de Foz Côa, João Paulo Sousa. Nesse mesmo dia, decorre uma prova comentada dos “Grandes Tintos do Douro Superior”, conduzida por Valéria Zeferino, crítica de vinhos da Grandes Escolhas. A terminar a noite, segue-se um concerto ao vivo de David Antunes & The Midnight Band, seguido pelo DJ John Diaz.

No sábado, 24 de maio, o destaque é para o “Concurso de Vinhos do Douro Superior”, que reúne alguns dos mais reputados críticos e profissionais do setor vínico nacional, contando ainda com compradores oriundos da Alemanha e dos Países Baixos. A par do concurso, decorre em simultâneo um colóquio dirigido a agentes económicos, sob o tema “A hora dos vinhos brancos: o potencial do Douro Superior e as respostas na vinha e na adega”, com intervenções de Álvaro Van Zeller (Van Zeller Wine Collection), Luciano Madureira (Rozès), João Perry Vidal (Duorum Vinhos), Duarte da Costa (Cortes do Tua) e Mateus Nicolau de Almeida. Este painel de especialistas pretende fazer uma reflexão sobre o decréscimo do consumo global de vinho, afetando sobretudo os tintos e os fortificados.

A feira abre depois ao público, pelas 15h00, e inclui duas provas comentadas: “Azeites do Douro Superior e Trás-os-Montes”, por Francisco Pavão, presidente da Associação dos Produtores em Proteção Integrada de Trás-os-Montes e Alto Douro (APPITAD), e “Grandes Brancos do Douro Superior”, conduzida por Luís Antunes, crítico e colaborador da revista Grandes Escolhas.

No domingo, 25 de maio, são revelados os resultados do “12.º Concurso de Vinhos do Douro Superior”, seguido de uma última prova comentada dedicada ao “Vinho do Porto”, orientada por Luís Antunes.

Durante todo o evento, os visitantes podem adquirir vinhos e produtos regionais junto dos expositores, bem como usufruir de uma variada oferta gastronómica nas tasquinhas do recinto.

 

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Porto de Lisboa perto dos 100 mil cruzeiristas em abril

O Porto de Lisboa registou o melhor mês de abril de sempre em número de passageiros de cruzeiro, passageiros em trânsito e escalas, atingindo quase os 100 mil.

Durante o mês de abril, Lisboa recebeu 98.686 passageiros de cruzeiro, superando largamente o anterior recorde de 2019, que se situava nos 83.575 passageiros, correspondendo a um crescimento de 31% face a abril de 2024.

Também em passageiros em trânsito foi batido o recorde histórico no Porto de Lisboa, com 68.668 passageiros, ultrapassando os 65.841 registados em abril de 2019, representando, nesta análise com o mesmo mês de 2024, um aumento de 35%.

No que diz respeito às escalas de navios de cruzeiro, abril de 2025 registou 55 escalas, o maior número de sempre para este mês. Este crescimento representa um acréscimo de 8% face a abril de 2024. O recorde anterior, de 54 escalas, remontava a 2023.

Durante o mês de abril, cinco navios realizaram a sua primeira escala em Lisboa. Foram ela o Caledonian Sky (do operador TravelMarvel também em estreia em Lisboa), MSC Seaside, Ocean Albatros (do operador Albatros Expeditions também em estreia em Lisboa), Volendam e Mein Schiff Relax.

Para Carlos Correia, presidente da Administração do Porto de Lisboa (APL), “os resultados de abril são um reflexo claro da atratividade crescente do Porto de Lisboa no setor de cruzeiros e do trabalho contínuo em parceria com os operadores e agentes do setor. É com enorme satisfação que vemos baterem-se sucessivos recordes, mas é igualmente importante que este crescimento se faça com base na inovação, na sustentabilidade e na valorização do destino Lisboa».

Carlos Correia sublinha ainda que “a chegada de navios como o Mein Schiff Relax evidencia que estamos a atrair operadores que partilham da nossa visão de um setor mais responsável e sustentável. O futuro do Porto de Lisboa está alicerçado nestes princípios”.

No acumulado do ano – janeiro a abril de 2025 – o Porto de Lisboa registou 155.364 passageiros de cruzeiro, correspondente a um aumento de 5% face ao mesmo período de 2024, que registou 147.665 passageiros.

O crescimento verificou-se no segmento de turnaround, que aumentou 67%, passando de 28.239 para 47.253 passageiros. Por sua vez, o número de passageiros em trânsito totalizou 108.111, registando uma diminuição de 9% face aos 119.426 registados entre janeiro e abril de 2024 – uma variação compensada pelo forte aumento nas operações de turnaround.

No mesmo período, o número de escalas no Porto de Lisboa cresceu 10%, com 86 escalas em 2025, face às 78 escalas realizadas no período homólogo de 2024.

No mês de abril de 2025, os passageiros provenientes do Reino Unido lideraram as estatísticas, com 30.823 passageiros, seguidos pelos Estados Unidos da América, com 21.369 passageiros. A Alemanha ocupou a terceira posição, com 21.468 passageiros.

No acumulado do ano, o Reino Unido mantém a liderança, com 49.856 passageiros, seguido pelos Estados Unidos da América, com 34.808 passageiros, e pela Alemanha, com 34.669 passageiros.

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ECTAA exige “proteção urgente” contra a insolvência de companhias aéreas

Após a insolvência da Air Belgium expor novamente agentes de viagens, operadores turísticos e clientes a milhões a perdas, a ECTAA exige “proteção urgente” contra a insolvência de companhias aéreas.

A Confederação Europeia das Associação de Agentes de Viagens e Operadores Turísticos (ECTAA) renovou o seu apelo à introdução “urgente” de um mecanismo obrigatório de proteção contra a insolvência de companhias aéreas na Europa.

Esta reivindicação vem na sequência da falência da Air Belgium que deixou por reembolsar quase 8 milhões de euros em reclamações de passageiros — dos quais mais de 5 milhões foram vendas realizadas através de intermediários (agências de viagens e operadores turísticos).

Recorde-se que, a 18 de setembro de 2023, a Air Belgium anunciou que iria cessar todos os voos comerciais regulares, passando a concentrar-se nas operações de carga e aluguer de aeronaves. Pouco depois, entrou em processo de reorganização judicial e, incapaz de recuperar, foi declarada insolvente a 30 de abril de 2025. Como resultado, milhares de passageiros provavelmente não receberão qualquer reembolso pelos voos cancelados, ficando os pedidos pendentes integrados no processo de falência.

“A dimensão das perdas evidencia o papel essencial dos intermediários no mercado da aviação comercial. No entanto, revela também de forma preocupante a vulnerabilidade desses intermediários face à insolvência das companhias aéreas. Quando um intermediário vende um bilhete de avião como parte de um pacote turístico e a companhia aérea entra em falência, o organizador do pacote é legalmente obrigado a fornecer uma alternativa ao cliente — muitas vezes sem qualquer possibilidade de recuperar os montantes pagos à companhia falida. Isto impõe um encargo financeiro injusto aos intermediários, que acabam por suportar os prejuízos provocados por estas falências. Cerca de 98% destes intermediários são PME e, em muitos casos, microempresas”, refere a ECTAA em comunicado.

Como os bilhetes de avião têm normalmente de ser pagos antecipadamente, muitas vezes com meses de antecedência, existe um risco estrutural significativo tanto para os intermediários como para os consumidores e contribuintes.

E os números apresentados pela ECTAA falam por si: nos últimos 25 anos, registaram-se cerca de 1.200 casos de falência de transportadoras comerciais de passageiros.

“A falência da Air Belgium é mais um alerta claro de que o sistema atual deixa tanto os consumidores como os intermediários de viagens expostos a riscos inaceitáveis. As companhias aéreas devem ser obrigadas a fornecer garantias financeiras para cobrir as suas responsabilidades em caso de insolvência”, afirma Frank Oostdam, presidente da ECTAA.

Os responsáveis da ECTAA refere que “existe agora uma oportunidade única para resolver este problema de longa data”. Recorde-se que o Conselho da União Europeia está atualmente a discutir a revisão do Regulamento dos Direitos dos Passageiros Aéreos (Regulamento 261/2004), apelando a entidade europeia, da qual a portuguesa APAVT faz parte, aos decisores políticos para que “aproveitem este momento e incluam uma disposição clara que obrigue as companhias aéreas a implementar medidas que garantam o reembolso dos bilhetes quando os voos são cancelados devido à cessação de operações ou falência da transportadora”.

“Os intermediários de viagens são a espinha dorsal do ecossistema do turismo, assegurando escolha e serviço ao consumidor. Mas sem proteção adequada, são obrigados a suportar as consequências financeiras da má gestão das companhias aéreas. O momento para agir é agora,” conclui Oostdam.

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Zurab Pololikashvili retira candidatura à reeleição para o Turismo da ONU

Zurab Pololikashvili, atual secretário-geral do Turismo da ONU (UN Tourism) e candidato a um terceiro mandato, retirou a candidatura. Acordo entre Rússia, Georgia e EAU apoia candidatura Sheikha Al Nowais dos Emirados.

O atual secretário-geral do Turismo da ONU (UN Turismo), Zurab Pololikashvili, não é mais candidato a um terceiro mandato à frente da entidade das Nações Unidas que tutela o turismo.

Este desenvolvimento marca uma mudança significativa na corrida pela liderança para o mandato de 2026–2029. O Governo da Geórgia, que inicialmente apoiava Pololikashvili, passou agora a apoiar a candidatura de Sheikha Al Nowais, dos Emirados Árabes Unidos (EAU), sinalizando um realinhamento geopolítico notável na diplomacia global do turismo.

Assim, ficam na corrida Sheikha Al Nowais (EUA). Diretora de Auditoria Interna na Rotana Hotel Management Corporation PJSC; Gloria Guevara (México), ex-ministra do Turismo do México e ex-presidente do World Travel & Tourism Council (WTTC); Harry Theoharis (Grécia), ex-ministro do Turismo da Grécia; Habib Ammar (Tunísia), Alto responsável do Ministério dos Transportes da Tunísia e antigo ministro do Turismo; e Mohammed Adam (Gana), ex-embaixador do Gana em Espanha.

O Conselho Executivo do Turismo da ONU, composto por 35 Estados-Membros, tem reunião marcada para os dias 29 e 30 de maio de 2025, em Madrid, para nomear um candidato. A votação final terá lugar durante a Assembleia Geral, em novembro de 2025, na Arábia Saudita.

Segundo avança a imprensa internacional, a decisão da Geórgia de retirar a candidatura de Zurab Pololikashvili poderá redesenhar o equilíbrio de poder dentro do Turismo da ONU. Esta mudança aumenta a visibilidade de candidatos como Al Nowais e Theoharis, que representam prioridades distintas — desde a influência regional e a sintonia com o sector privado até à reforma institucional e à transparência.

Esta eleição irá, igualmente, definir a agenda global do turismo para os próximos quatro anos, com as áreas-chave de uma futura liderança a incluírem a sustentabilidade, a gestão de crises, a inovação digital e a ponte entre os setores público e privado.

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Soltour programa Eslovénia com voos diretos do Porto entre 30 de junho e 1 de setembro

O operador turístico Soltour disponibiliza este verão uma operação charter com voos diretos do Porto para Liubliana, a capital da Eslovénia. A programação, a decorrer de 30 de junho e 1 de setembro, sugere dois circuitos – “Maravilhosa Eslovénia” e “Joias da Eslovénia e da Croácia” – com voo, alojamento, transferes e excursões incluídos.

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A Soltour reforça este verão a sua programação com uma operação especial com voos diretos do Porto para a Eslovénia, um dos segredos verdes mais bem guardados da Europa. Os voos charter partem a 30 de junho e 1 de setembro.

A oferta inclui dois circuitos de oito dias – que combinam cultura, paisagens e conforto –, bem como voos, alojamento, transferes e excursões. A primeira proposta, “Eslovénia Maravilhosa” (desde 2.026€ por pessoa), percorre alguns dos locais mais emblemáticos do país, como o Lago Bled, os Alpes Julianos, a capital Liubliana e a costa eslovena, numa fusão harmoniosa entre natureza e história. A segunda opção, “Joias da Eslovénia e da Croácia” (desde 2.113€ por pessoa), estende-se até ao sul da Croácia, com paragens em Trogir, Split, Zadar e Zagreb, revelando fortalezas medievais, cidades classificadas como Património da Humanidade e paisagens costeiras do Mar Adriático de cortar a respiração.

Para os viajantes que preferem uma experiência mais livre, o operador turístico disponibiliza também a possibilidade de reservar apenas voo e estadia durante sete noites, com diferentes atividades opcionais, sem necessidade de aderir a um circuito fechado.

“Queremos que as agências de viagens possam oferecer aos seus clientes produtos diferenciadores, cómodos e sustentáveis”, afirma Luís Santos, Diretor da Soltour em Portugal, para avançar que “voar diretamente do Porto para um destino como a Eslovénia permite isso mesmo: proporcionar experiências memoráveis, sem complicações logísticas e apostando num turismo mais consciente e responsável”.

 

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Número de hóspedes e dormidas de não residentes caem no 1.º trimestre. Proveitos sobem

No 1.º trimestre de 2025, o número de hóspedes não residentes caiu 0,4%, enquanto as dormidas de estrangeiros desceram 2,4% face a igual período de 2024. Já os dados referentes aos residentes subiram nestes dois parâmetros. Madeira e Algarve foram as regiões mais dependentes dos mercados externos. Proveitos totais sobem 4,8% para 956 milhões de euros.

Victor Jorge

De acordo com os dados avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o setor do alojamento turístico registou 5,7 milhões de hóspedes e 13,4 milhões de dormidas no 1.º trimestre de 2025, correspondendo uma subida de 2,3% no número de hóspedes, mas uma descida de 0,5%, face a igual período de 2024, despois de ter registado uma subida de 6,6% e 4,6%, pela mesma ordem, no 4.º trimestre do ano anterior.

Os mercados externos foram dominantes, com 67,9% do total das dormidas, somando 9,1 milhões (menos 210,5 mil), indicando o INE tratar-se do valor mais baixo desde o 3.º trimestre de 2022 (65,7% do total). Já as dormidas de residentes aumentaram 3,6% para 4,3 milhões (+148,1 mil).

Segundo o INE, neste 1.º trimestre de 2025, a Madeira foi a região que apresentou, em termos de dormidas, maior dependência dos mercados externos (85,2% do total), seguida pelo Algarve (81,2%).

Em sentido contrário, no Centro e Alentejo, as dormidas de não residentes apresentaram menor expressão nos totais regionais (24,3% e 31,2%, respetivamente).

A Grande Lisboa foi a região que concentrou maior número de dormidas no 1.º trimestre de 2025 (28,3% do total), seguida do Algarve (18,6% do total) e do Norte (18%). As dormidas concentraram-se mais no Norte (24% do total), enquanto as dos não residentes ocorreram, principalmente, na Grande Lisboa (32,9% do total).

As dormidas na hotelaria (82,5% do total) registaram um ligeiro aumento (+0,1%), enquanto as dormidas nos estabelecimentos de alojamento local (peso de 14,5% no total) decresceram 3,8% e as de turismo no espaço rural e de habitação (3% do total) aumentaram 2,3%.

De janeiro a março, a Grande Lisboa foi a região onde se registou uma menor dependência, quer do principal mercado externo (13,4% do total das dormidas de não residentes) quer do conjunto dos três principais mercados externos (30,8%). Seguiram-se a Península de Setúbal (15,3%), o Norte (17,1%) e o Alentejo (18,1%), em termos de dependência do principal mercado externo. Por sua vez, a Península de Setúbal foi a segunda região com menor concentração das dormidas geradas pelos três principais mercados externos (31,5%).

Em sentido contrário, o Algarve foi a região mais dependente do principal mercado externo, que representou 30,1% das dormidas de não residentes registadas na região no 1.º trimestre. Seguiram-se a Madeira (26%) e o Oeste e Vale do Tejo (21,9%). A Madeira, o Algarve e os Açores foram as regiões em que as dormidas de não residentes estiveram mais concentradas nos 3 principais mercados (60,7%, 57,4% e 50,3%).

No 1.º trimestre, as regiões registaram evoluções distintas nas dormidas, ocorrendo decréscimos em cinco. Os maiores aumentos ocorreram na Península de Setúbal (+7,3%) e nos Açores (+7,2%). O Algarve registou o maior decréscimo (-5,5%), seguindo-se o Oeste e Vale do Tejo (-4%).

As dormidas de residentes registaram o aumento mais expressivo na Madeira (+21,2%). O Algarve e o Oeste e Vale do Tejo foram as únicas regiões com diminuições das dormidas de residentes (-5,9% e -3,0%, respetivamente).

As dormidas de não residentes registaram os maiores crescimentos nos Açores (+8%) e na Península de Setúbal (+7,7%). A maior diminuição observou-se no Centro (-10,3%).

O INE avança que “estes resultados foram influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, pelo efeito do período de férias associado à Páscoa, que ocorreu este ano em abril, enquanto no ano anterior se concentrou, essencialmente, em março”.

Os proveitos totais atingiram 956 milhões de euros e os relativos a aposento totalizaram 699,5 milhões de euros, o que se traduziu em acréscimos de 4,8% e 4,3%, respetivamente (+11,7% e +12,1% no trimestre anterior). No 1.º trimestre de 2025, foi retomada a trajetória de abrandamento do crescimento dos proveitos iniciada no 1.º trimestre de 2024 e que apenas foi interrompida no 4.º trimestre do ano anterior.

Reino Unido mantém-se líder
No 1.º trimestre de 2025, o mercado britânico manteve a liderança (16% do total das dormidas de não residentes no 1.º trimestre), apesar do decréscimo de 4,8% face ao trimestre homólogo.

As dormidas do mercado alemão, o segundo principal mercado emissor (12,2% do total), diminuíram 3,9%. Seguiram-se os mercados espanhol e norte americano (quota de 8% em ambos), com evoluções distintas, o primeiro a diminuir 21,5% e o segundo a crescer 1,5%.

No grupo dos 10 principais mercados emissores no 1.º trimestre, o mercado polaco registou o maior crescimento (+25,6%), seguido pelo canadiano (+6,4%).

Espanha foi o principal mercado externo em cinco regiões: Oeste e Vale do Tejo (21,9% das dormidas de não residentes), Centro (20,5%), Alentejo (18,1%), Norte (17,1%) e Península de Setúbal (15,3%).

O Reino Unido foi o principal mercado no Algarve (30,1%) e na Madeira (26,0%) e os EUA foram o principal mercado externo nos Açores (19,6%) e na Grande Lisboa (13,4%).

Entre os 10 principais mercados externos no 1.º trimestre do ano, cinco concentraram mais de metade das respetivas dormidas numa só região: Brasil (56,7% do total das dormidas na Grande Lisboa), Países Baixos (56,3% das dormidas no Algarve), Itália (56,3% das dormidas na Grande Lisboa), EUA (55,4% das dormidas na Grande Lisboa) e Polónia (53,5% das dormidas ocorreram na Madeira).

O Algarve foi o destino preferencial para os hóspedes residentes no Reino Unido (41,8% das dormidas) e no Canadá (37,5% das dormidas).

A Madeira concentrou 39,4% das dormidas do mercado alemão. A Grande Lisboa foi a preferência do mercado francês (38,3% do total de dormidas), enquanto o espanhol apresentou como primeira escolha o Norte (32,5% do total de dormidas).

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Através do paladar: Icárion incentiva agentes de viagens a vender a África do Sul

No âmbito da sua iniciativa “Viaje com o Paladar”, a Icárion deu a conhecer a África do Sul através dos sabores, em ações que decorreram quarta e quinta-feira, com agentes de viagens em Lisboa e no Porto. Juntamente com a agência de comunicação que representa o turismo daquele destino africano em Portugal, e da Embaixada da África do Sul no nosso país, o operador turístico do Grupo W2M pretendeu mostrar uma nova perspectiva do destino que faz parte da sua programação e incentivar a sua venda por parte das agências de viagens.

Lembrar mais da África do Sul, um imenso país um pouco esquecido pelos portugueses depois da pandemia, foi o mote de mais uma edição da iniciativa “Viaje com o Paladar”, promovido pela Icárion, na quarta-feira, em Lisboa, no restaurante Zambeze, e quinta-feira, no Porto, no restaurante Douahou, e que juntou diversos agentes de viagens.

Alexandra Mendonça, que representa a África do Sul no nosso país, e Cristina Rodrigues, da Embaixada da África do Sul em Portugal, levaram os participantes a “viajar” pelo destino que se destaca por “paisagens impressionantes, costas com sol, magníficos safaris, atividades ao ar livre, gastronomia e vinhos, gente única devido à mistura de culturas, dinamismo urbano e património cultural”.

O país, que possui três capitais (Pretória, Cidade do Cabo e Bloemfontein), é famoso pela sua diversidade cultural, linguística e religiosa, 12 idiomas oficiais, 12 locais considerados património mundial, 19 parques naturais e mais de 40 zonas marinhas protegidas, foi avançado.

Sem diferença horária com Portugal, o destino é ideal para todo o ano, os portugueses não necessitam de visto, apenas passaporte com prazo de validade até 30 dias antes do regresso e duas páginas livres, não há necessidade de qualquer vacina, embora se aconselhe a profilaxia da malária, principalmente a quem visita o Parque Nacional Kruger, a maior área protegida de fauna selvagem da África do Sul, cobrindo cerca de 20.000km2, que faz fronteira com Moçambique, países onde existe paludismo, e que serve como uma das grandes portas de entrada para o parque, realçaram as suas responsáveis.

Não existindo atualmente voos diretos de Portugal, tanto a representante do turismo como da Embaixada indicaram que a angolana TAAG é a melhor opção para se chegar à África do Sul, nos voos via Luanda, que são à noite, seguindo no dia seguinte à tarde à Cidade do Cabo ou Joanesburgo, para realçar que o nível de vida é mais baixo do que em Portugal, uma vez que o euro é mais forte do que a moeda local, e aconselhar que 10 dias é o ideal para visitar aquele país.

Por sua vez, Isabel Almeida, Product Supervisor da Icárion, fez uma breve apresentação da oferta do operador turístico para a África do Sul, composta por circuitos regulares e circuitos privados, que incluem sempre as cidades do Cabo e Joanesburgo e safaris, e dão a possibilidade de extensões às Cataratas Victória (Zâmbia e Zimbabué), Delta do Okavango, Moçambique, Seicheles, Maurícia ou Maldivas.

Após todas estas informações, que daremos em pormenor na próxima edição do Publituris, os agentes de viagens puseram a mão na massa, juntando sabores exóticos africanos, para alguns, pouco conhecidos, mas com a ajuda dos chefs, o produto final foi interesse, e por isso, saboreado à mesa por todos.

O evento “Viaje com o Paladar” faz parte de uma série de atividades programadas pela Icárion dando oportunidade aos agentes de viagens de ajudar na confeção de pratos típicos de cada destino e saboreá-los mais tarde à mesa.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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Premium Economy da Emirates
Aviação

Emirates renova avião e promete “produto único à partida de Portugal” a partir de junho

Com 24 lugares e uma configuração 2-4-2, a nova Premium Economy da Emirates situa-se entre a classe executiva e a económica, destacando-se pelo “maior conforto” e “mais espaço para as pernas” que oferece aos passageiros, entre outras mais-valias. É a principal novidades do B777 renovado que a companhia aérea começa a operar na rota de Lisboa, a partir de 1 de junho.

Inês de Matos

A Emirates apresentou esta quinta-feira, 15 de maio, o novo Boeing777 que, a partir de 1 de junho, passa a realizar a rota de Lisboa, num “produto único” que, segundo Ana Paula Ferreira, senior sales executive da companhia aérea em Portugal, se destaca pela introdução da nova classe Premium Economy.

“É um produto que vai ser único à partida de Portugal”, afirmou a responsável, durante uma apresentação para agentes de viagens em Lisboa, realçando que, com a introdução da nova cabine, a Emirates passa também a ser “a única companhia a ter, de facto, a Premium Economy com uma cabine dedicada e serviços dedicados”.

Com 24 lugares e uma configuração 2-4-2, a nova Premium Economy da Emirates situa-se entre a classe executiva e a económica, destacando-se pelo “maior conforto” e “mais espaço para as pernas” que oferece aos passageiros, entre outras mais-valias, como um descansa-pés na cadeira, amenities de elevada qualidade, ecrã de maiores dimensões e oferta de welcome drink.

“A nossa Premium Economy podia ter outro nome, tenho clientes que dizem que faz lembrar as executivas de antigamente. Pelo espaço que tem, é mais uma executiva do que uma premium economy. Elevamos todo o serviço”, explicou Ana Paula Ferreira.

A nova cabine está já disponível em várias rotas e chega agora à capital portuguesa, que vai passar a ser servida por um aparelho B777 que já foi alvo de um retrofit ao abrigo de um processo de remodelação de mais de 200 aviões que a Emirates lançou e que vai motivar um investimento de cinco mil milhões de dólares.

Além da Premium Economy, todo o interior do aparelho foi remodelado, pelo que existem também novidades a assinalar nas outras classes de bordo, com destaque para a mudança de configuração da executiva, que passa a ter uma disposição de 1-2-1, abandonando a anterior configuração de 2-3-2.

“O novo avião vai começar a fazer a rota de Lisboa. É todo um novo produto, desde a primeira classe, em que continuamos a ter oito lugares, à executiva, com novas cadeiras e uma nova configuração com 40 lugares. Não esquecemos também a económica, que foi melhorada a nível de conforto e tem 260 lugares”, resumiu Ana Paula Ferreira.

Nova companhia aérea a partir de junho

Com a mudança para um aparelho renovado, a Emirates vai oferecer todo um novo produto, quase como se de uma nova companhia aérea se tratasse, como afirmou David Quito, diretor-geral da Emirates em Portugal.

“A partir de junho, temos uma nova companhia”, afirmou, explicando que, apesar do aparelho utilizado na rota de Lisboa continuar a ser um Boeing777, trata-se de um avião renovado, que “vai incluir uma nova classe de reserva, vai melhorar as classes que já existem, como a Executiva”.

Além das “várias novidades na parte do produto”, o responsável da Emirates em Portugal falou também sobre os novos destinos que a transportadora tem vindo a abrir nos últimos meses, com destaque para Danang (Vietname) e Siem Reap (Camboja), via Banguecoque (Tailândia).

David Quito explicou que os novos destinos trazem diversas novidades, “principalmente na parte de programação de operadores turísticos, porque implicam várias novidades, novas ligações e quintas liberdades à saída de Banguecoque, que podem ser uma mais-valia, principalmente para quem fizer programas à medida”.

 

Sobre o autorInês de Matos

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