Cruzeiros ameaçam com “boicote” a Barcelona
Depois de ter aumentado as taxas turísticas em abril deste ano e revelar novo aumento a partir de outubro, a cidade de Barcelona vê-se em risco de sair da rota dos cruzeiros.
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Em abril deste ano, Barcelona aumentou a taxa turística de 2,75 euros para 3,25 euros, representando um aumento de 18%. Recentemente, os responsáveis pela cidade vieram anunciar um novo reajuste para outubro de 2024, quando os turistas deverão pagar 4 euros.
Em resposta, a Associação Internacional de Companhias de Cruzeiros (CLIA) referem que a “turismofobia” e as atitudes violentas contra os turistas podem provocar muitas companhias a deixar de considerar a rota, apostando em destinos alternativos.
A ‘turismofobia’ não é só um problema em Espanha como também em França e outros países do Mediterrâneo e os visitantes estão a ficar cada vez mais sensíveis às atitudes violentas como aconteceram em Barcelona que têm um impacto na reputação do destino, afirmou a presidente da CLIA, Marie Caroline Laurent, numa visita recente a Madrid.
Em consequência desta realidade, a associação está a considerar transferir a operação para outros destinos, indicando que “se existe a noção de que os passageiros dos cruzeiros não são bem recebidos, teremos de pensar em adaptar os itinerários”, admite Laurent.
Já Alfredo Serrano, diretor da CLIA em Espanha, salientou à imprensa espanhola que “o diálogo complicado com o Ayuntamiento de Barcelona traduzir-se-á em cancelamentos e descontentamento dos turistas”, pelo que adverte que “muitas companhias de cruzeiros poderão apostar noutros páises ou cidades espanholas”.
Sabendo-se que a Arábia Saudita é um dos países que mais está a investir para captar estas companhias, a imprensa espanhola avança que portos como Corunha, Ferrol, Almería, Alicante, Cartagena o Cádiz, estão a tornar “cada vez mais atrativos para muitas companhias”.