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“O nosso foco não é só vender Angola, é vender o mundo”

O dia 8 de setembro marca o 85.º aniversário da TAAG Linhas Aéreas de Angola. O jornal PUBLITURIS falou com Lisa McNally, Chief Commercial Officer (CCO) da companhia, para revelar um pouco do que é esta “nova” TAAG e o que esperar em termos de serviços, frota, rotas, clientes e, claro, relação com o mercado português.

Victor Jorge

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“O nosso foco não é só vender Angola, é vender o mundo”

O dia 8 de setembro marca o 85.º aniversário da TAAG Linhas Aéreas de Angola. O jornal PUBLITURIS falou com Lisa McNally, Chief Commercial Officer (CCO) da companhia, para revelar um pouco do que é esta “nova” TAAG e o que esperar em termos de serviços, frota, rotas, clientes e, claro, relação com o mercado português.

Victor Jorge
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Há menos de dois anos à frente dos destinos da TAAG Linhas Aéreas de Angola, a nova administração da companhia de bandeira angolana está em processo de reestruturação e de renovação da marca. Lisa McNally, Chief Commercial Officer (CCO) da TAAG, falou com o PUBLITURIS e frisou que na calha estão novas rotas, um reforço da frota, mas também uma panóplia de serviços. Fundamentalmente, é “conectar África com o mundo e o mundo com África”.

Em fevereiro deste ano, a TAAG Linhas Aéreas de Angola apresentou uma nova estratégia. Seis meses depois, o que nos pode avançar no que diz respeito à concretização desta estratégia?
Fundamentalmente, queremos que a TAAG seja vista como uma versão mais moderna, mais customer centric, mais centrada no cliente, uma versão muito melhorada em termos da maneira como tratamos o cliente. O nosso foco está muito mais centrado no cliente.

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Com a chegada da nova administração e sendo uma companhia aérea do Governo, o primeiro ano foi de apertar o cinto, focar no crescimento, rotas, implementar novas maneiras de fazer as coisas e, como costumo dizer “stop the blending”.

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Em vez de falarmos de uma “nova marca”, será mais correto falar de uma “nova empresa”?
O novo board veio fazer uma reestruturação. Para além de gerir o dia a dia, todos nós fizemos uma reestruturação. Trouxemos pessoas novas, equipas novas com experiência de aviação sólida a nível internacional, não porque não existam pessoas que poderiam fazê-lo em Angola, mas porque todos temos experiência em reestruturações, experiências internacionais e isto faz acelerar a mudança.

Essa reestruturação tinha como pilar central o foco no cliente, aumentar a rede, a network, criar novas oportunidades de gerar receita.

Em qualquer reestruturação há pilares muito importantes a seguir. Um deles foi e é a redução de custos, forte, dura e agressiva. Volto à expressão stop the bleeding. O segundo pilar era fazer crescer a receita, analisarmos e concretizarmos imediatamente a otimização da frota, novas rotas, duplicar, triplicar ou quadruplicar as frequências nos mercados e que tinham margens melhores para realmente fazer crescer a receita e ter margem. Não quer dizer que todas as rotas façam dinheiro desde o dia um, mas desde que haja um plano estratégico, a margem cresce a médio e longo prazo.

Além disso, um fator muito importante são as pessoas. Sem elas, sem os nossos colaboradores não nos podemos focar no cliente.

Portanto, primeiro organizar a casa?
Exatamente. Sem a casa devidamente organizada não podemos seguir em frente com sucesso. Estancar o que devia ser estancado, investir em tecnologia. Por exemplo, temos um novo website que levou um ano a desenvolver, desenhar, alinhar e implementar. Agora vem uma série de 10, 15 ou 20 updates durante os próximos 12 meses para melhorar o que temos.

Uma “nova” TAAG
E como é que essa reestruturação foi percecionada por parte de quem trabalhava na TAAG, lá está, pelas pessoas?
Tenho 30 anos de indústria da aviação e trabalhei sempre em negócios que precisavam de ser reestruturados. Está provado que 70% das reestruturações falham porque existe falta de alinhamento top down. Muitas falham por pressões, normalmente do staff ou do público e no nosso caso não foi diferente. Temos muita pressão interna, porque as pessoas estão cansadas, saturadas e dizem “não posso mais” e tendem a atribuir culpas aos outros.

Toda a administração quando chegou a máxima era a de não tocar no customer service, não tocarmos nem para bem nem para o mal. O que pedi foi confiança, poderiam não entender, mas teriam de confiar. Na altura até passei bastante material de leitura para as equipas e disse: confiem. Porque na altura, se tocássemos no cliente, quando não tínhamos nada de concreto para mostrar e oferecer, seria como abrir uma caixa de pandora, iria ser um caos autêntico. Portanto, em certas alturas de transformação, de restruturação, não se pode tocar em certos temas até ter algo para vender, para melhorar, porque senão é outro bleeding. E isso é muito desmotivante e não cria confiança.

Portanto, focamo-nos muito no nosso staff, muito mais comunicação interna, breakfast meetings com todo o board, reuniões one-to-one, todos os administradores, todo o staff. Fizemos caminhadas de motivação pela marginal, estamos a criar a Academia TAAG, com cursos online e face-to-face na área comercial e outras áreas. Pegamos num tópico e falamos dele durante uma hora e meia. É um compromisso enorme.

É fazer com que as pessoas que trabalham na TAAG sintam a TAAG?
Exatamente, que sintam a TAAG, sintam que fazem parte da TAAG, que fazem parte de uma equipa, de uma companhia. Fundamental que se sintam ouvidos.

Iniciámos uma diretoria, um projeto que começou pequeno e se tornou grande e é muito entusiasmante e pelo qual tenho uma paixão enorme: o Customer Journey.

Havia um foco muito grande no “eu” e não no cliente, um foco no meu bem-estar e naquilo que eu quero, em vez de haver a preocupação de pensar no que preciso para que o meu cliente volte, o querer que o cliente esteja bem e colocar antes das minhas próprias necessidades as necessidades do cliente, porque é ele que paga, é ele que viaja connosco.

Não podemos esquecer-nos que temos concorrência. Então criámos sessões de engagement. Começámos com 400 pessoas, já temos 800 pessoas e até ao fim do ano queremos fazer para toda a “população” TAAG, em que teremos o que chamo de “Engagement Section”, divididas em seis seções e cada uma trata de um tópico diferente. Começamos por falar do cliente, da journey, estudar cada touch point desde o momento em que começamos a inspirar o cliente até ao momento da compra, viagem para o aeroporto, a fase do check-in, a fase do voo, a procura por informação.

Quantos funcionários tem a TAAG atualmente?
Temos cerca de 2.500 colaboradores.

O nosso foco está muito mais centrado no cliente

“Novos” públicos, rotas e serviços
Mas voltando outra vez a fevereiro e à campanha “Angola Querida”, havia também o objetivo de atingir novos públicos.
Sim.

Que novos públicos eram, são e serão?

Tínhamos uma visão de frota e de network, que era muito focado em ponto a ponto. Já no passado se tinha aberto rotas, mas não é só abrir novas rotas, há que criar uma cultura de venda de novas rotas. Há que criar uma cultura de conectividade, de vendas, uma cultura de empatia interna e de confiança na marca, já que posso criar uma série de destinos, mas se não os publicar, se não criar a confiança no meu produto, se não partilhar uma estratégia de posicionamento da marca, de marketing, se não vender internamente às equipas, tanto nacional como internacional, será difícil atingir novos públicos.

O nosso foco não é só vender Angola, é vender o mundo e para isso, primeiro as equipas têm de acreditar.

Em relação a rotas também apontaram rotas como a África do Sul, Brasil, Namíbia, Moçambique, entre outras. Como é que tem corrido?
Tem corrido muito bem. Aliás, no Brasil acabamos de aumentar para uma sexta frequência, é uma aposta muito forte por parte da TAAG.

Quando fomos ao Brasil para termos reuniões com vários players, todos diziam que a TAAG era uma linha aérea de angolanos para angolanos ou para pessoas que querem viajar para Angola. Os números atuais falam por si, enquanto antigamente tínhamos cerca de 70% de pessoas a voar de ou para Angola, agora temos 30%.

Ora, isto significa que as pessoas já nos veem como uma companhia que oferece conectividade para África e não só para Angola e mesmo para a Europa. E mais poderíamos fazer, se conseguíssemos aumentar a conectividade, por exemplo, com Madrid, que neste momento ainda não está perfeita.

Mas conseguiram, efetivamente, mostrar essa visão mais internacional?
Sim, claro, mas temos de ter a noção de que há destinos que funcionam, outros não. Temos uma série de 10 ou 15 destinos que queremos incorporar na rede, mas tem de ser encarado como um passo natural. Não podemos forçar a procura, não podemos forçar uma rota porque depois poderá ter impacto negativo na margem. Não podemos só pensar na receita, também temos de pensar nos custos, temos de pensar na margem. Temos de perceber que África ainda está a 65 ou 70% dos valores pré-pandemia, enquanto o resto do mundo está numa recuperação mais acelerada.

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Depois da apresentação em fevereiro, houve uma catadupa de informação e novidades por parte da TAAG. No final de março, anunciaram 14 ligações semanais entre Luanda e Lisboa. Como está a correr?
Está a correr muito bem. Está a ser um sucesso e não é nada que não esperássemos, até porque antigamente já tínhamos esse número de frequências.

E há espaço para crescer. Estamos a analisar a possibilidade de voltarmos a pôr o [Boeing] 777 na rota de Lisboa, uma vez que vai dar mais espaços Business e primeira classe. Isso é bom para os nossos clientes e sei que estão ansiosos.

Mas qual a razão para tirar o 777?
Tínhamos uma estratégia e limitações de frota que muitos que estavam de fora não percebiam e na altura questionou-se porque estávamos a voar com um avião a leasing. Mas são estratégias para salvaguardar o bom funcionamento da empresa, por exemplo, no que diz respeito à manutenção, aos ciclos de manutenção e respetivos ciclos devido aos atrasos na supply chain.

O refresh da marca vai acontecer nos próximos meses, não quero avançar com uma data específica por causa de atrasos na supply chain, mas acontecerá nos próximos dois meses

O aumento da frequência visava, diziam na altura [em fevereiro], agregar mais opções de mobilidade para os passageiros e clientes, face ao crescimento da procura do mercado. A frequência dos voos para o Porto mantém-se?
Voamos para o Porto, mas sazonal e não regularmente. Isto porque a margem ainda não compensa.

É uma das rotas que sempre foi sazonal e conheço esta rota há mais de dez anos e temos dados que nos dizem que voar de forma regular não dá.

Aliás, a maior parte do mercado que temos no Porto são expatriados que vivem e têm negócios em Angola e a maior parte voa no verão e no Natal, portanto não compensa.

Não há dimensão, essa é a única razão, não há segredo nenhum. Complementamos esses voos, como fazemos noutros destinos, com o voo via Madrid. Portanto, entre os dois garantimos o schedule para o ano inteiro. E essa é uma conectividade perfeita e até a um preço bem interessante.

Temos mais promoções em Madrid, porque é uma rota mais estratégica, em que há uma certa flexibilidade. Nós partilhamos muitas promoções em que podemos fazer descontos interessantes, principalmente, em off peak.

Na high season, voamos diretamente, na low season vamos via Madrid. Temos essa conectividade por causa do nosso codeshare e com acesso a um melhor terminal em Madrid, com um dos melhores lounges da Europa [da Iberia].

Aliás, temos visto um crescimento enorme nesta conectividade e falta as pessoas se habituarem a esta realidade.

As pessoas estavam mal habituadas?
Não é estar bem ou mal habituadas. É uma questão de serviço, de conforto.

Nós, como linha aérea, adorávamos conseguir dar resposta e ter essa frequência, se tivéssemos uma frota de aviões mais pequenos, mas a otimização da frota tem sido uma das grandes alavancas no passado, no presente e, também, para o futuro.

Acabamos de anunciar 15 novos A220, narrow body que vem substituir o [Boeing] 737. Todas as rotas dentro de África, mercados que queremos expandir, vão ser servidas com estas novas aeronaves. Também estamos a ver opções para os nossos wide bodies e estamos a ver algumas opções que nos deixem fazer rotas regulares, por exemplo, para o Porto e se conseguirmos ver essas opções de rotas, se calhar até as consideramos.

Portanto, a margem de uma rota não tem só a ver com a receita ou a demanda. Às vezes ou muitas vezes tem a ver com um tipo de avião. Um 777 tem uma demanda não só tem termos de combustível, mas também de staff. São operações completamente diferentes e muitas vezes o público não entende que, por exemplo, há uma demanda em termos de recursos, número de pessoas, que temos de ter num avião, mesmo que o avião vá vazio.

Estes 15 novos A220 quando é que entram em ação?
Foram anunciados, mas ainda não temos schedule para entrar em operação, ainda não temos datas precisas. É isso que se está a fazer neste momento. Os A220 são aviões muito procurados por parte dos grandes dos players mundiais e é uma questão de trabalharmos com a Airbus.

E a frota vai ser reforçada somente com esses A220 ou haverá mais aviões?
Estamos a ver outras opções. Como disse, estamos a ver opções para os wide bodies e ver se conseguimos algo que, por exemplo, nos possibilite voar para o Porto. São dossiers que estão em aberto, mas há que frisar que estamos a fazer melhorias na frota atual e isso é importante relevar.

A TAAG é crítica para o desenvolvimento do turismo em Angola

Que melhorias são essas?
É tudo, tanto nos interiores, nos assentos, no entretenimento a bordo, da luz, no som. Portanto é um full reset e quando digo full será até um ponto que se possa fazer, porque, infelizmente, a supply chain foi muito deteriorada durante e no pós-COVID. As pessoas, por vezes, podem pensar que mudar um assento é ir a uma loja e comprá-lo, mas não é assim no mundo da aviação. Por vezes temos tempos de mais de um ano para trocar os assentos. Neste momento estamos a ver como conseguimos fazer certas mudanças o mais rápido possível ou de uma forma faseada sem penalizar a operação. É otimizar, é reestruturar, é renovar, mas ao mesmo tempo não parar, não cancelar.

Muitos questionaram porque pusemos um avião em leasing e a minha resposta foi: mas preferiam que tivéssemos parado a rota, que tivéssemos atrasos?

O ponto é, a nova administração tem como foco o cliente, o aumento das rotas, trabalhar mais e melhor com os parceiros, sejam as agências de viagens, sejam parceiros de frota, de manutenção, de suporte à operação, melhoria do produto e do serviço a bordo.

É a Customer Journey?
Exato, é criar loyalty, o cliente querer voltar e começar a sentir as diferenças.

A campanha “Love Angola” serviu para dizer às pessoas que tenham paciência. Sabemos que não está tudo perfeito, não quer dizer que não estejamos a ouvir, mas estamos a fazer. Essas coisas que estão mal demoram muito mais tempo a consertar, a compor e não podemos estar a expor ou a explicar o detalhe.

A recapitalização da TAAG
Em março, o Governo angolano anunciou um plano complementar de recapitalização para a TAAG, com o qual pretendia ou pretende garantir recursos para uma maior estabilidade do plano de reestruturação da transportadora. O que é que isto significa, efetivamente, em termos de melhor estabilidade e lembro que também o ministro dos Transportes reafirmou a necessidade de a TAAG ser reestruturada, nomeadamente, em termos de processos, tecnologia, com profissionais verdadeiramente comprometidos. Este plano de reestruturação, esta maior estabilidade já está atingida, já foi atingida ou ainda perdura e vai perdurar no tempo?
Não, vai perdurar ainda no tempo. Não diria que está atingida, diria que a reestruturação de uma empresa demora cerca de cinco anos até criar um nível de início de maturidade. Penso que o pior já passou, ainda temos uma fase muito grande para completar este ano e no próximo ano que é parte da capitalização. E essa parte é algo que ainda estamos a falar com o Governo.

Isso vai alavancar muitas das mudanças que estamos a ver, o plano de frota é parte dessa recapitalização.

Até isto estar completamente fechado, ainda temos muito para fazer. Mudar a cultura demora tempo e isso é algo que estamos a fazer com este projeto do customer journey.

Se trouxermos 15 novos aviões, isso vai gerar quase 1.500 postos de trabalho, é preciso treinar as pessoas. Isto não se vai conseguir de um dia para o outro.

De que forma é que esta paragem forçada devido à pandemia impactou a TAAG em termos de recursos humanos?
Não houve um grande impacto. Acho que o grande impacto foi o desacelerar da produtividade e isso aconteceu em todas as empresas.

Quando chegamos ainda durante o COVID ainda tivemos um setback, em dezembro e janeiro de 2022, com a variante Ómicron e voltámos a fechar. Já íamos com toda a força quando tivemos de voltar a fechar.

Agora, queremos comunicar aos nossos clientes que temos uma jornada pela frente, está a melhorar a olhos vistos, já começamos a ver isso através das redes sociais, onde recentemente atingimos os 50.000 seguidores. Em menos de seis meses conseguimos aumentar 15.000 pessoas nas nossas redes, isto sem investimento.

As pessoas começaram a perceber que estamos a publicar mais, que estamos a fazer vídeos, criámos os podcasts da TAAG, já vamos para o episódio 11, nos quais temos personalidades desde o mundo da música, comediantes a uma série de pessoas do mundo artístico angolano em que falamos com um certo humor, com uma certa vivacidade, com uma alegria e contamos e desmistificamos muitas das histórias.

O caminho é para a frente, vamos ter novo serviço a bordo, vamos ter um novo menu, o produto vai começar a entrar aos bocadinhos. Temos o light meal para o cliente que não quer esperar nos voos da noite para ter a refeição completa, porque já comeu no lounge ou em casa e agora só quer uma coisa leve antes de adormecer.

O refresh da marca vai acontecer nos próximos meses, não quero avançar com uma data específica por causa de atrasos na supply chain, mas acontecerá nos próximos dois meses.

Tudo passa por conectar África com o mundo e o mundo com África

Em termos de operação, uma das apostas de diversificação da TAAG é o Brasil, tendo estabelecido um codeshare com a GOL que abrange 13 destinos domésticos no país, assim como a rota entre Angola e São Paulo. Além disso, também têm várias rotas com Lisboa, Madrid, Joanesburgo, Cidade do Cabo, Kinshasa, Ponta Negra, Maputo. Esta aposta no Brasil tem estado a correr efetivamente com a expectativa que foi traçada?
Sim, está e, por isso, anunciámos a sexta frequência. Não é hábito aumentarmos frequências se não existir procura e foi assim, por exemplo, com Portugal, fomos aumentando paulatinamente.

Temos vindo a fazer o mesmo com Madrid. Começámos com duas frequências, aumentamos para uma terceira frequência, fizemos isso com Joanesburgo, Cape Town já estamos com sete, o mesmo com Moçambique, Namíbia.

Onde realmente quase que triplicamos a operação foi nos domésticos, em Angola, porque realmente tínhamos a procura e inicialmente havia constrangimento ao nível da capacidade.

Para fora de Angola temos muito mais coisas no pipeline, nomeadamente dentro de África. A TAAG, neste momento, tem uma das rotas mais rápidas para chegar a todos os destinos africanos, principalmente na África Subsariana.

Toda a África tem imensas oportunidades. Temos, por exemplo, alianças com a Airlink para chegar à Zâmbia. No entanto, a maior parte dos portugueses para irem a umas Victoria Falls talvez vão até ao norte da Europa ou até à Arábia para depois voltar para baixo, viagem que agrega custos e mais de 15 a 20 horas de viagem, quando a TAAG viaja diretamente.

Ou seja, temos cerca de sete horas até Luanda, uma ligação muito pequena e depois mais três horas e meia até Joanesburgo. O mesmo para chegar a Moçambique, onde temos, por exemplo, alianças com a LAM para conectar para Bazaruto.

Através de alianças, seja SPA (Special Prorate Agreements) ou codeshare, conseguimos chegar a 150 destinos em mais de 40 países.

Essa conectividade já existia ou passou a existir?
Algumas já existiam. Por exemplo, a relação com Airlink já existia, só que não divulgámos convenientemente. Vamos voltar ao lado comercial em geríamos a operação de uma forma mais operacional.

Olhavam para dentro e não para fora?
Exatamente. Estava-se muito focado no avião, no staff e não no cliente. O ter um modus operandi mais comercial e menos operacional, mais focado no cliente, na loyalty.

É um novo posicionamento?
É um novo posicionamento e um realinhamento das estratégicas com um foco mais comercial e no cliente.

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Uma TAAG para desenvolver o turismo
Fazendo um paralelismo, em Portugal tem-se discutido muito a importância da companhia de bandeira, a TAP, para a economia nacional e para o desenvolvimento do turismo. Que importância teve, tem e terá a TAAG para o desenvolvimento de um setor muito importante, que não está desenvolvido em Angola, com um potencial enorme, como o turismo?

A TAAG é crítica para o desenvolvimento do turismo em Angola, mas não o pode fazer sozinha, nem é o nosso foco, porque esse foco tem de vir alinhado com políticas governamentais. É um foco do país. É algo que temos de continuar a trabalhar com o Ministério do Turismo. Mas são planos a médio e longo prazo.

E tem de haver também um envolvimento dos privados?
Claro, com investimento e abertura para atrair todos esse investimento. Adorava fazer parte desse processo.

Mas acredita que poderá ou terá de haver trabalho entre Ministério do Turismo, TAAG e investidores privados?
Não é poderá haver, é mais terá de haver. A minha experiência de já ter feito isto noutros países diz-me que terá de haver e não funciona de outra maneira, principalmente sendo a linha aérea de bandeira.

Mas gostaria só de reforçar a pergunta sobre a frota. Além desses 15 A220 há mais aeronaves que podem chegar à TAAG?
Sim, o plano é chegar a 50 aviões até 2027, é um target brutal.

Quantos aviões têm atualmente?
21.

Portanto, mais do que duplicar em quatro anos?
Exatamente. É um desafio enorme, não só pelo investimento, mas também pela operacionalização da entrada e do crescimento e desenvolvimento das rotas.

Estamos e vamos fazer apostas grandes para criar pacotes de operação turística e de viagens a preços interessantes

Estratégia digital
Falou muito no cliente e na experiência do cliente, da fidelidade do cliente, o que mudou na exigência, na preocupação, na necessidade desse mesmo cliente?
Penso que algumas já lá estavam, simplesmente eram necessidades básicas frustradas de nunca terem resposta e quando não havia muitas opções, habituou-se. E por isso falava da caixa de pandora, quando começámos a mudar as coisas, as pessoas querem falar e são mais exigentes.

As redes sociais também aceleraram este processo e sou extremamente apoiante de toda a digitalização de uma linha aérea, da parte comercial, da comunicação através de social media. Tentamos manter toda a parte de comunicação para o consumidor muito separada da comunicação corporativa, da parte mais institucional. Temos uma estratégia muito mais próxima, muito mais unida, sem dar azo a excessos, porque às vezes pode tornar-se contraprodutiva.

É algo fundamental, porque o consumidor quer, tem necessidade e se tivermos e acompanharmos sempre o consumidor, começamos a fazer investimentos estratégicos no futuro da linha aérea que podem vir de algumas ideias que já lá estão e algumas novas que podem surgir. O canal web é prova disso. Lançámos o “Plus Grade” que é uma ferramenta de upgrade de lugares de Económica para Business Class e de Business Class para Primeira Class, em sistema de leilão, em que alguns lugares aleatórios são dados para leilão para os clientes de última hora, dependendo das rotas, até 24 horas antes da partida do voo.

Mas essa estratégia digital está muito focada no que é o cliente angolano ou está focada no cliente global?
Global. Numa linha aérea não nos podemos só focar no cliente da casa. Este cliente é e vai continuar a ter um peso enorme na nossa quota de mercado e na nossa comunicação, mas uma linha aérea não cresce baseada somente no cliente interno, até porque a população angolana que viaja não vai crescer 20 ou 30% de um dia para o outro. Era bom, mas não funciona assim. Nesse sentido, a parceria da TAAG com a Ibéria é crucial para crescer a nossa pool de demand.

Quando falava na conectividade com a GOL, não é só dentro do Brasil. São 13 destinos, mas há toda uma conectividade que podemos garantir para os EUA e para toda a América Latina.

Se for um cliente de Joanesburgo ou de Moçambique e quero ir para os EUA, esta opção via Luanda é tão apetecível como ir via Europa. Através do codeshare com a Iberia ou a GOL conseguimos dar essas duas opções. Estamos a duplicar esta conectividade, até mesmo para a Ásia. Claro que há outras opções no mercado e vai sempre haver. Mas tudo passa por conectar África com o mundo e o mundo com África.

E Portugal?
Tem sido criada uma ligação ou reforçada uma ligação entre os operadores turísticos e as agências de viagem em Portugal para esse ponto de contacto com o consumidor final?
Há duas maneiras de trabalhar. Há o mercado tradicional de agências de viagens e turismo que queremos continuar e vamos reforçar. Aliás, estamos a reforçar a nossa equipa em coordenação com uma equipa de PR e de marketing que nos vai ajudar a alavancar isso mais agressivamente para chegar ao utilizador final. Estamos e vamos fazer apostas grandes para criar pacotes de operação turística e de viagens a preços interessantes.

A outra é também através do website e dos nossos canais diretos. Hoje em dia há uma diversificação enorme da maneira como se viaja e temos visto isto a mudar.

Isso foi algo que a pandemia trouxe de diferente.
Muito diferente. Nos últimos dez anos, Portugal e a abertura ao número de estrangeiros que têm visitado o país está a mudar brutalmente.

Isso é algo que a TAAG equaciona explorar? Por exemplo, quem visita Portugal ter uma oferta para ir até Angola, até ao Brasil?
Sim, é algo que queremos explorar. Aliás, um dos objetivos do nosso roadshow é exatamente partilhar essa possibilidade.

Esses roadshows são só feitos em Portugal ou também organizam noutros mercados?
O grande roadshow teve início em Angola com a campanha “Querida Angola”. Temos em Portugal e vamos ter uma versão mais light na África do Sul, em Moçambique, Brasil, embora o Brasil requeira outra estratégia.

Em mercados muito grandes onde a marca não é tão conhecida, tem de ser com uma estratégia mais digital. Os roadshows aplicam- se em mercados em que a marca já é conhecida, em que se ouvir alguma coisa passar, eu já sei e já olho porque conheço a marca. Se é uma marca não conhecida, requer outro nível de investimento e outro nível de estratégia.

Um novo hub africano
Que importância terá o novo aeroporto internacional de Luanda para Angola e para a TAAG?
Eu acrescentaria, para África até para o mundo.

Será um dos maiores aeroportos da África?
Sim. A construção do novo aeroporto vai ser enorme para Angola, para pôr ou continuar a pôr o nome de Angola no mapa. Vai também trazer uma abertura ao mundo. Até porque África é uma das economias subdesenvolvidas com maior potencial de crescimento e desenvolvimento. Depois da Ásia, África será a próxima, é inevitável.

Angola está a ser um pouco visionária nesse sentido. Trata-se de posicionar Angola para o futuro de África.

Será um novo hub em África?
Sem dúvida, será o novo hub em África, é essa a ambição.

E para a TAAG?
Para a TAAG é brutal, claro. Precisamos dessa nova infraestrutura para acolher os nossos 50 aviões até 2027, não só do ponto de vista de passageiros, mas também do ponto de vista de carga.

Com a atual infraestrutura era completamente impossível?
Temos um aeroporto simpático, pequeno e acolhedor, mas seria impossível.

Mas o facto de estar no centro da cidade não deixa de ser uma vantagem
Essa é uma enorme vantagem. Mas para a conectividade, que é uma das nossas apostas maiores, este aeroporto tem as suas limitações, o outro vai ser um sonho.

Fizemos há cerca de um ano o primeiro voo teste e foi uma delícia, realmente parece outro mundo. É um conforto a nível de qualquer outro grande aeroporto mundial.

Para finalizar, quantos passageiros transportou a TAAG em 2022?
Não tenho o número preciso, mas à volta de 1,1 a 1,2 milhões de passageiros. Este ano estamos com expectativas de chegar mais próximo de 1,5 ou 1,6 milhões de passageiros que são os níveis pré-COVID.

Fazendo um pouco de futurologia, com as novas aeronaves no ar em 2027, que números é que a TAAG pretende atingir?
Não gostaria de fazer esse tipo de futurologia, mas apontaria para três milhões de passageiros.

E que outras novidades poderemos esperar da TAAG para o curto e médio prazo?
Na parte digital bastantes novidades e desenvolvimentos no nosso website, desde formas de pagamentos, coisas muito entusiasmantes. Mais promoções, mais flexibilidade de preços para os clientes que tenham essa flexibilidade de viajar. Melhoria da nossa frota em termos de conforto.

Digital e produto são as mais óbvias, mas teremos mais conforto no nosso check-in, toda a parte de booking, desde grupos, operadores, nos nossos canais diretos, mais agilidade, mais flexibilidade, preços mais simpáticos. Ver mais da nossa marca, mostrar mais a nossa marca, a nossa TAAG, mais proximidade, mais simpatia e mais serviço.

A mensagem é: África nunca ficou tão perto e tão barata.

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Museus e monumentos com novos preços de entrada a partir de 1 de janeiro

Os preços dos bilhetes para visitar os museus e monumentos sob a alçada da empresa pública Museus e Monumentos de Portugal (MMP) vão aumentar, a partir de 1 de janeiro, entre os dois e os sete euros face à tabela atual.

A partir de 1 de janeiro, os bilhetes de entrada em vários museus e monumentos nacionais vão aumentar de preço, avança a Lusa, que cita um despacho publicado em Diário da República.

O despacho, da responsabilidade da secretária de Estado da Cultura, aprova uma nova tabela de preços para os museus e monumentos sob a alçada da empresa publica Museus e Monumentos de Portugal (MMP), cujos aumentos variam entre os dois e os sete euros face à tabela atual.

Em alguns dos equipamentos da MMP, o preço do bilhete vai mesmo aumentar para o dobro, como é o caso do Museu Nacional de Etnologia, em Lisboa, e do futuro Museu Nacional da Música, que vai abrir em Mafra em 2025, ou ainda do Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, cujos preços vão subir de cinco para 10 euros.

Já os bilhetes para a Torre de Belém, Museu Nacional dos Coches (inclui entrada no Picadeiro Real), Museu Nacional de Arqueologia e Palácios Nacionais da Ajuda e de Mafra vão ter um aumento de sete euros, passando de oito para 15 euros, enquanto no Mosteiro dos Jerónimos, o valor passará de 12 para 18 euros, num acréscimo de seis euros.

Há ainda outros museus que vão ver as suas entradas aumentar cinco euros, como o Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, o Convento de Cristo, em Tomar, e o Mosteiro de Alcobaça, onde os valores passam de 10 para 15 euros.

Já o Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, em Lisboa, o Museu Nacional Resistência e Liberdade, em Peniche, o Museu Nacional Grão Vasco, em Viseu, o Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra, e o Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto, vão ver os preços subir dois euros, de oito para 10 euros.

Previsto está também que alguns dos equipamentos da MMP não sofram qualquer alteração de valores, a exemplo do Museu Nacional do Traje e do Museu Nacional do Teatro e da Dança, ambos em Lisboa, onde as entradas mantêm o preço de cinco euros mas que deverão estar encerrados ao longo de parte do próximo ano para obras no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência.

O aumento de preços estará relacionado com o alerta deixado, recentemente, por Alexandre Pais, presidente da MMP, que, numa audição na Assembleia Municipal de Lisboa, disse que há vários museus e monumentos, em particular na capital, a ultrapassar os seus limites.

“Quando nós já temos espaços completamente no limite da sua capacidade, como é o caso do [Mosteiro dos] Jerónimos, que é de facto um caso muito preocupante, a Torre de Belém e mesmo o [Museu Nacional do] Azulejo, que estão a ultrapassar a sua capacidade, nós temos de ter aqui uma alternativa”, disse o responsável, na passada quarta-feira, 20 de novembro.

“Estamos numa fase de encontrar estratégias”, acrescentou Alexandre Pais, que salientou a ideia de que não há turistas a mais, estão é mal distribuídos, sendo necessário encontrar soluções para levar a cabo essa distribuição.

As estatísticas de 2023 “mostram que, nos 38 museus, monumentos e palácios nacionais agora geridos pela MMP se verificou um aumento de visitantes na ordem dos 10% comparativamente com o ano anterior, o que representa cerca de mais 444 mil visitas ao longo do ano”.

Entre os equipamentos culturais mais visitados em 2023, o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, lidera com 965.526 entradas, seguido pela Fortaleza de Sagres, com 427.817 visitantes, e pelo Castelo de Guimarães, com 387.570.

O despacho publicado em Diário da República faz ainda uma atualização regime de gratuitidade dos museus, monumentos e palácios nacionais da MMP, criado pelo Governo para garantir o acesso gratuito a estes equipamentos em 52 dias por ano a todos os cidadãos residentes em território nacional.

O novo programa prevê que os menores de 12 anos deixem de ter limite de entradas, desde que acompanhados por um adulto, assim como visitantes em situação de desemprego residentes na União Europeia, e ainda investigadores, profissionais de museologia e/ou património.

Na mesma condição de entrada livre estão conservadores e restauradores em exercício de funções, membros de organizações nacionais ligadas ao património, trabalhadores dos organismos tutelados pelo Ministério da Cultura e os incluídos no Registo dos Profissionais da Área da Cultura.

Igualmente sem limites de acesso estão os professores e alunos de qualquer grau de ensino, em visita de estudo, grupos com comprovada carência económica, membros de Grupos de Amigos de museus e monumentos, ou voluntários do setor do património, entre outros.

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Transportes

Ryanair ameaça retirar voos de dez aeroportos em França

Depois da Alemanha, a Ryanair ameaça retirar-se de vários aeroportos regionais franceses devido a um projeto de aumento das taxas aeroportuárias em França.

Face aos planos de aumento significativo dos impostos sobre os bilhetes de avião em França, a companhia aérea irlandesa Ryanair ameaça deixar de voar para 10 aeroportos franceses a partir do próximo ano.

A Ryanair prevê “reduzir a capacidade de e para os aeroportos regionais franceses até 50% a partir de janeiro de 2025, se o Governo francês levar por diante o seu plano míope de triplicar o imposto sobre os passageiros”, explica o diretor comercial da Ryanair, Jason McGuinness.

O Governo francês está a planear aumentar significativamente os impostos sobre os bilhetes de avião e os voos privados no seu plano orçamental para 2025, devido a um défice orçamental inesperadamente elevado.

Atualmente, a Ryanair voa para 22 pequenos aeroportos regionais franceses. A empresa não anunciou quais destes aeroportos poderão ser retirados do seu horário de voos no futuro. No entanto, os dois aeroportos mais próximos de Paris, Beauvais e Vatry, não estão entre eles, segundo avança a AFP.

A companhia aérea low cost espera transportar 5,7 milhões de pessoas em França este ano, mais 19% que em 2023.

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Ilhéu das Rolas, São Tomé e Príncipe

Aviação

São Tomé e Príncipe aumenta taxas aeroportuárias a partir de 1 de dezembro

A partir de 1 de dezembro, o valor das taxas aeroportuárias em São Tomé e Príncipe passa de 54 para 220 euros para passageiros internacionais, avança a Lusa, que cita uma resolução do Conselho de Ministros do país.

O Governo de São Tomé e Príncipe vai aumentar as taxas aeroportuárias para os passageiros a partir de 1 de dezembro, com o valor a passar de 54 para 220 euros, avança a Lusa, que cita uma resolução do Conselho de Ministros do país.

De acordo com a informação avançada, com esta atualização, a Taxa de Desenvolvimento Aeronáutico (TSDA) passa para 62 euros, enquanto as Taxas de Segurança Aeroportuário sobem para 28 euros e as Taxas de Regulação (TR)passam a somar 20 euros, o que totaliza 220 euros para passageiros internacionais, no caso de viagens de ida e volta.

Para visitar a ilha do Príncipe também há novas taxas, uma vez que a resolução do Conselho de Ministros são-tomense prevê também um aumento dos valores para voos domésticos, nos quais as Taxas de Desenvolvimento Aeronáutico passam a custar sete euros, as Taxas de Segurança Aeroportuário quatro euros e as Taxas de Regulação  cinco euros, totalizando 21 euros por passageiro em voos de ida e volta.

O Governo de São Tomé e Príncipe decidiu, no entanto, isentar as crianças com menos de dois anos de idade, assim como os passageiros em trânsito “desde que não troquem de voo”, e oferece ainda uma redução de 75% nas Taxas de Desenvolvimento Aeronáutico e nas Taxas de Regulação para crianças com idades entre os dois e os 12 anos.

“As importâncias devidas a título de TSDA e da TR são cobradas diretamente ao passageiro ou através dos transportadores aéreos e seus agentes no ato de emissão do título de viagem, devendo estar claramente identificadas naquele”, lê-se na resolução.

A Taxa de Regulação, explica ainda o texto do documento, “constitui receita da Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) e deve ser utilizada, exclusivamente, na materialização do Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil e do Programa Nacional de Controlo de Qualidade da Segurança da Aviação Civil, no apoio às atividades de segurança levadas a cabo pelas entidades com responsabilidades em matéria de segurança da aviação civil e demais ações inerentes à promoção do sistema de segurança da aviação civil”.

Já as Taxas de Desenvolvimento Aeronáutico e as Taxas de Segurança Aeroportuária nos voos internacionais, “constituem receitas da entidade gestora dos aeroportos e deve ser utilizada, exclusivamente, para a aquisição, financiamento, instalação, operação e manutenção dos equipamentos, aquisição de serviços e materiais, assim como outros gastos de gestão relevantes para o próprio operador aeroportuário”.

Entretanto, numa conferência de imprensa que decorreu segunda-feira, as autoridades são-tomenses explicaram que o aumento de taxas se deve à intensão de modernizar o aeroporto local, que foi concessionado a uma empresa privada de origem turca.

O presidente do Conselho de Administração da Aviação Civil, António dos Santos Lima, assegurou que a empresa privada turca “vai criar melhorias” e enfatizou que “é preciso dinheiro para modificar a infraestrutura” que disse ser alvo de críticas constantes.

 

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Aviação

Aviação brasileira vive melhor outubro da história

Em outubro, a aviação brasileira bateu novos recordes, ao contabilizar 8,3 milhões de passageiros transportados a nível doméstico e 2,1 milhões a nível internacional, crescimentos de 6,5% e 11,8%, respetivamente, face a mês homólogo do ano passado.

No passado mês de outubro, a aviação brasileira bateu novos recordes, ao contabilizar 8,3 milhões de passageiros transportados a nível doméstico, crescimento de 6,5% face a mês homólogo do ano passado, e 2,1 milhões de passageiros internacionais, subida de 11,8% face a outubro de 2023, de acordo com dados da ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil do Brasil.

Os dados, divulgados pelo jornal turístico brasileiro Panrotas, indicam também que, a nível doméstico, a procura de voos registou um aumento de 11,3%, enquanto a capacidade subiu 9,6%, sendo que a nível internacional a procura aumentou 11,8% e a capacidade cresceu 12,6% face ao mesmo mês de 2023.

Os dados da ANAC fornecem também um retrato do mercado doméstico brasileiro de aviação e mostram que, a nível das receitas por passageiros transportados, a LATAM foi a companhia aérea com a maior fatia de mercado, representando 38,6% dos total no mês de outubro, seguindo-se a GOL, com 30,8%, e a Azul, com 30,2%.

 

 

 

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Transportes

AHP debate restrições à circulação de autocarros no centro histórico do Porto com a Câmara Municipal

A AHP debateu vários pontos com a Câmara Municipal do Porto relacionados com as restrições e soluções à circulação de autocarros na Zona Histórica do Porto, sugerindo diversas soluções.

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A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) reuniu-se com o assessor do presidente da Câmara Municipal do Porto para a Mobilidade e o Gabinete da Vereadora do Turismo para debaterem as restrições e soluções à circulação de autocarros na Zona Histórica do Porto.

Durante o encontro, que contou com a participação de representantes de várias unidades hoteleiras da cidade, foram abordados temas fundamentais para a melhoria da cidade, com o objetivo de reforçar a mobilidade, a atratividade e a sustentabilidade do centro histórico.

Entre os principais pontos abordados estiveram os horários e restrições, a simplificação burocrática, permanência de autocarros, responsabilidade pelas autorizações dos autocarros e pontos de recolha.

No que diz ao primeiro ponto, a AHP sugeriu a alteração dos horários das restrições. A câmara informou que está prevista a eliminação das restrições das 08h00 às 10h00, nos dias úteis, e ao fim de semana, tendo a AHP solicitado que fosse considerada “a redução do horário do período da tarde para entre as 18h00 e as 20h00”.

No que diz respeito à simplificação burocrática, foi identificado como prioritário reduzir as exigências burocráticas na gestão da grande antecipação do período exigido pela CM Porto (20 dias úteis) para autorizações de permanência dos autocarros. Neste ponto, a AHP propôs “a criação de uma aplicação digital para facilitar os processos”.

Quanto à permanência de autocarros, a AHP pediu para se “aumentar o tempo máximo de permanência dos autocarros de 6 para 12 minutos, garantindo maior conforto para grupos de turistas. Esta alteração é um ponto essencial para um bom acolhimento dos hóspedes nos hotéis”.

Relativamente à responsabilidade pelas autorizações dos autocarros, a AHP reforçou que estas “devem ser atribuídas às empresas de transporte, agentes de viagens ou operadores turísticos”. E indica que, neste momento, “são os hoteleiros que estão responsáveis por estes pedidos, o que não faz sentido porque, por norma, não negociam diretamente com grupos”.

Por fim, no que toca aos pontos de recolha, a AHP pede uma “clarificação sobre os pontos de recolha que poderiam ser utilizados por grupos e por passageiros individuais”.

A AHP destacou ainda o impacto positivo da disponibilização de informações camarárias em várias línguas (inglês, francês e espanhol), uma medida já implementada pela CM Porto e que, no seguimento da reunião, está a ser alterada e que é muito valorizada pelas unidades hoteleiras.

Bernardo Trindade, presidente da AHP, reforçou que “o diálogo com a Câmara Municipal do Porto é essencial para assegurar que a operação das unidades hoteleiras no centro histórico decorrem de forma eficiente e alinhada com as expectativas dos visitantes e operadores. A reunião decorreu de forma muito positiva, foi claro o interesse mútuo em colaborar em prol de objetivos comuns e do futuro da cidade. Acreditamos que as soluções discutidas terão um impacto significativo na valorização da imagem da cidade do Porto, reforçando o compromisso entre as necessidades dos residentes e dos visitantes.”

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Nova Edição: 50 anos da Marina de Vilamoura, estudo “Distribuição Turística”, ‘Espanha Verde’, Cuba, easyJet e Festuris

A penúltima edição do jornal Publituris de 2024 faz capa com a entrevista a Isolete Correia, CEO da Marina de Vilamoura. O estudo “Distribuição Turística no pós-pandemia”, a apresentação da “Espanha Verde”, as viagens a Cuba, a Cabo Verde com a easyJet, e ao Festuris, compõem o resto da edição.

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A próxima edição do jornal Publituris destaca os 50 anos da Marina de Vilamoura. 1974 marcou o início da atividade da Marina de Vilamoura, que foi pioneira em Portugal, ocupando um lugar de referência no panorama da náutica de recreio nacional, continuando a ser a maior do país com 825 postos de amarração. Isolete Correia, CEO da Marina de Vilamoura, afirma que “o lançamento da Nova Marina representa um salto qualitativo” e terá “capacidade de atrair novos clientes, com um poder de compra elevado”.

Após uma atenta leitura do documento “Distribuição Turística no pós-pandemia”, distribuído no 49.º Congresso da APAVT, em Huelva, e apresentado em linhas gerais por Sandra Primitivo, CEO da EY, consultora que elaborou o estudo, no painel dedicado ao “Virtudes, fragilidades e desafios do setor da distribuição”, é assertiva a afirmação de Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação, no seu prefácio, quando diz que, este setor “com performances superiores ao padrão nacional, reforçou a sua influência na economia nacional”.

Presente em Portugal para a apresentação da “Espanha Verde”, Xosé Merelles, diretor do Turismo da Galiza, explicou ao Publituris a importância deste novo posicionamento e desta aposta a quatro. Criada há 35 anos, o diretor do Turismo da Galiza, admite que a apresentação em Portugal é “simultaneamente uma necessidade e uma oportunidade”, indicando que “o número de turistas portugueses que visitam as quatros regiões que constituem a marca ‘Espanha Verde’ aumenta consideravelmente todos os anos”.

Jon Arriaga, diretor-geral da DIT Portugal, já nos tinha avisado que o “Oriente Cubano” é uma região bem diferente, onde a natureza é rainha, além de ter um património histórico e cultural inigualável, mas dizia que é pouco conhecida pelo turismo europeu. Ao participar na II macro convenção da DITGéstion, o Publituris pôde comprovar isso mesmo. Agora é preciso convencer os operadores turísticos ibéricos a programar esta “Cuba menos conhecida” e, de certeza, que não se vão arrepender.

A 29 de outubro, a easyJet abriu o seu primeiro voo para Cabo Verde, passando a ligar Lisboa à ilha do Sal. A rota, que conta com quatro voos por semana, a que se juntam outros dois desde o Porto, pretende democratizar o destino e, segundo José Lopes, diretor-geral da easyJet Portugal, é para manter no futuro.

O ministro do Turismo e Transportes do país, Carlos Santos, a chegada da easyJet a Cabo Verde representa “um mar de oportunidades” para o país, nomeadamente para a “diversificação do turismo e negócios”.

A 36.ª edição do Festuris – Feira Internacional de Turismo, que decorreu em Gramado, no Rio Grande do Sul, Brasil, entre 7 e 10 de novembro, ficou marcada pela recuperação desta região brasileira que, em maio, foi afetadas por cheias devastadoras. Além de mostrar que o Rio Grande do Sul já está recuperado, a feira serviu também para dar a conhecer a oferta regional e anunciar que o sul do Brasil já está de braços abertos para ser descoberto pelos portugueses.

Portugal marcou presença no espaço Luxury e Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, referiu ao Publituris que “a aposta no sul do Brasil é pelo impacto que esta feira tem e a capacidade de influência que tem na parte sul, como a Argentina, Uruguai, ou seja, outros países da América do Sul”.

Além do “Check-in”, as opiniões desta edição pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), João Santos (Highgate), Sílvia Dias (Savoy Signature), Joaquim Robalo de Almeida (ARAC), e Carlos Torres (jurista e professor da ESHTE).

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Edição Digital: 50 anos da Marina de Vilamoura, estudo “Distribuição Turística”, ‘Espanha Verde’, Cuba, easyJet e Festuris

A penúltima edição do jornal Publituris de 2024 faz capa com a entrevista a Isolete Correia CEO da Marina de Vilamoura. O estudo “Distribuição Turística no pós-pandemia”, a apresentação da “Espanha Verde”, uma viagem a Cuba e a Cabo Verde com a easyJet e ao Festuris, compõem o resto da edição.

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A próxima edição do jornal Publituris destaca os 50 anos da Marina de Vilamoura. 1974 marcou o início da atividade da Marina de Vilamoura, que foi pioneira em Portugal, ocupando um lugar de referência no panorama da náutica de recreio nacional, continuando a ser a maior do país com 825 postos de amarração. Isolete Correia, CEO da Marina de Vilamoura, afirma que “o lançamento da Nova Marina representa um salto qualitativo” e terá “capacidade de atrair novos clientes, com um poder de compra elevado”.

Após uma atenta leitura do documento “Distribuição Turística no pós-pandemia”, distribuído no 49.º Congresso da APAVT, em Huelva, e apresentado em linhas gerais por Sandra Primitivo, CEO da EY, consultora que elaborou o estudo, no painel dedicado ao “Virtudes, fragilidades e desafios do setor da distribuição”, é assertiva a afirmação de Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação, no seu prefácio, quando diz que, este setor “com performances superiores ao padrão nacional, reforçou a sua influência na economia nacional”.

Presente em Portugal para a apresentação da “Espanha Verde”, Xosé Merelles, diretor do Turismo da Galiza, explicou ao Publituris a importância deste novo posicionamento e desta aposta a quatro. Criada há 35 anos, o diretor do Turismo da Galiza, admite que a apresentação em Portugal é “simultaneamente uma necessidade e uma oportunidade”, indicando que “o número de turistas portugueses que visitam as quatros regiões que constituem a marca ‘Espanha Verde’ aumenta consideravelmente todos os anos”.

Jon Arriaga, diretor-geral da DIT Portugal, já nos tinha avisado que o “Oriente Cubano” é uma região bem diferente, onde a natureza é rainha, além de ter um património histórico e cultural inigualável, mas dizia que é pouco conhecida pelo turismo europeu. Ao participar na II macro convenção da DITGéstion, o Publituris pôde comprovar isso mesmo. Agora é preciso convencer os operadores turísticos ibéricos a programar esta “Cuba menos conhecida” e, de certeza, que não se vão arrepender.

A 29 de outubro, a easyJet abriu o seu primeiro voo para Cabo Verde, passando a ligar Lisboa à ilha do Sal. A rota, que conta com quatro voos por semana, a que se juntam outros dois desde o Porto, pretende democratizar o destino e, segundo José Lopes, diretor-geral da easyJet Portugal, é para manter no futuro.

O ministro do Turismo e Transportes do país, Carlos Santos, a chegada da easyJet a Cabo Verde representa “um mar de oportunidades” para o país, nomeadamente para a “diversificação do turismo e negócios”.

A 36.ª edição do Festuris – Feira Internacional de Turismo, que decorreu em Gramado, no Rio Grande do Sul, Brasil, entre 7 e 10 de novembro, ficou marcada pela recuperação desta região brasileira que, em maio, foi afetadas por cheias devastadoras. Além de mostrar que o Rio Grande do Sul já está recuperado, a feira serviu também para dar a conhecer a oferta regional e anunciar que o sul do Brasil já está de braços abertos para ser descoberto pelos portugueses.

Portugal marcou presença no espaço Luxury e Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, referiu ao Publituris que “a aposta no sul do Brasil é pelo impacto que esta feira tem e a capacidade de influência que tem na parte sul, como a Argentina, Uruguai, ou seja, outros países da América do Sul”.

Além do “Check-in”, as opiniões desta edição pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), João Santos (Highgate), Sílvia Dias (Savoy Signature), Joaquim Robalo de Almeida (ARAC), e Carlos Torres (jurista e professor da ESHTE).

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Madeira recebe 11.ª edição dos World Golf Awards

Os World Golf Awards decorrem esta quinta e sexta-feira, 21 e 22 de novembro, no Savoy Palace, na Madeira, e vão “premiar a excelência no turismo de golfe”.

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O Savoy Palace, no Funchal, Madeira, é palco da 11.ª edição dos World Golf Awards, iniciativa que acontece esta quinta e sexta-feira, 21 e 22 de novembro, e que vai “premiar a excelência no turismo de golfe”.

De acordo com uma nota informativa publicada no website do Turismo de Portugal, a gala conta com a participação de líderes do turismo de golfe de países de África, Ásia, Europa, Médio Oriente, América Latina, América do Norte e Oceania.

Além da cerimónia de entrega de prémios, os World Golf Awards incluem também um itinerário de golfe exclusivo, no campo de 27 buracos Santo da Serra, e no campo de golfe Palheiro, com 18 buracos.

Segundo o Turismo de Portugal, os World Golf Awards servem para celebrar e premiar a excelência no turismo de golfe, distinguindo os campos de golfe e destinos para esta prática a nível mundial.

Os prémios são entregues desde 2014 e têm como objetivo elevar os padrões na indústria do turismo de golfe, premiando as organizações que são líderes na sua área. Os votos são atribuídos por profissionais que trabalham na indústria do golfe, pela comunicação social e pelo público (consumidores do turismo de golfe).

Os World Golf Awards são uma organização irmã dos World Travel Awards (WTA), considerados os Óscares do setor do Turismo e que atualmente celebram o seu 31.º aniversário.

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Turismo

Alunos das Escolas do Turismo de Portugal ganham medalhas internacionais

Seis alunos das Escolas do Turismo de Portugal ganharam medalhas em duas competições internacionais dinamizadas pela Associação Europeia de Escolas de Hotelaria e Turismo (AEHT) e European Association of Hotel and Tourism Schools (EURHODIP).

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Três medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze foi o resultado da participação dos alunos da rede de escolas do Turismo de Portugal em duas competições internacionais.

O ouro foi para Inês Claro, Augusto Pimentel Lobo e Rita Nunes Camacho, respetivamente das Escolas de Hotelaria e Turismo (EHT) de Lamego, Setúbal e Oeste.

A prata foi para Baltazar Santana, da Escola de Hotelaria e Turismo de Portimão e os dois bronzes foram para Lara Gomes e Dinis da Silva, respetivamente das EHT do Algarve e do Porto.

As seis medalhas foram conquistadas em duas competições, nomeadamente o concurso de Hotelaria e Turismo, dinamizados pela AEHT – Associação Europeia de Escolas de Hotelaria e Turismo realizado em Riga, Letónia, e a competição organizada pela EURHODIP – European Association of Hotel and Tourism Schools, em Túnis, Tunísia.

Os dois campeonatos juntaram cerca de 500 alunos de 24 países da Europa, competindo em 17 modalidades que representam todas as áreas técnicas do Turismo, Hotelaria e Restauração.

As duas competições anuais que visam promover a excelência e a inovação nas áreas da hotelaria e do turismo, reúnem estudantes, professores e profissionais do setor para estimular o intercâmbio de conhecimentos e fomentar a colaboração entre instituições educativas e empresas do setor.

Para Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, “a conquista destes prémios por seis alunos das Escolas do Turismo de Portugal em dois prestigiados concursos internacionais representa não apenas um motivo de orgulho, mas também um exemplo inspirador do talento e da dedicação que caracterizam a formação em turismo no nosso país. Estes reconhecimentos internacionais reforçam a importância de continuar a investir na qualificação de excelência, elevando o nome de Portugal no setor e motivando futuros profissionais a abraçarem esta área com ambição e paixão.”

Refira-se que a rede de Escolas do Turismo de Portugal tem desempenhado um papel crucial na formação de profissionais para o setor, aliando técnicas modernas a uma abordagem prática e inovadora. A participação em competições internacionais como o Concurso Interescolas ou campeonatos europeus, permite aos alunos experimentar o que de melhor se faz na área a nível nacional e internacional, promovendo o desenvolvimento de competências essenciais e o networking com outros futuros profissionais.

Fica a lista completa dos medalhados portugueses, das respetivas competições e categorias:

Medalhas de Ouro
Inês Claro / EHT Douro-Lamego | concurso de Restaurante, da AEHT
Augusto Pimentel Lobo / EHT Setúbal | no concurso de F&B Management, da EURHODIP
Rita Nunes Camacho / EHT do Oeste | concurso de Tourism Management, da EURHODIP

Medalha de Prata
Baltazar Santana / EHT de Portimão | concurso de Culinary Arts, da EURHODIP

Medalhas de Bronze
Lara Gomes / EHT do Algarve | concurso de Barista, da AEHT;
Dinis da Silva / Escola de Hotelaria e Turismo do Porto | concurso Decathlon, da AEHT

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Universidade do Algarve recebe última sessão das conferências “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro”

A última sessão do ciclo de conferências “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro” vai decorrer na Universidade do Algarve, em Faro, com a presença de Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, e Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal.

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A Universidade do Algarve, em Faro, vai ser palco da última sessão do ciclo de conferências “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro”, iniciativa que decorre na próxima segunda-feira, 25 de novembro, e que conta com a participação do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, e do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade.

A iniciativa tem início previsto para as 14h30, com um painel moderado por Carlos Abade e que conta ainda com a participação de Carlos Baia, vereador do Turismo da Câmara Municipal de Faro; Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo; Paulo Águas, reitor da Universidade do Algarve; José Apolinário, presidente da CCDR Algarve; e André Gomes, presidente da Região de Turismo do Algarve.

Pelas 15h00, o debate centra-se no tema “Estratégia 2035: Os desafios do setor”, que será da responsabilidade de Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, seguindo-se, pelas 15h20, um painel sobre o tema “Como responder aos desafios do turismo?”,  no qual está prevista a participação de Raquel Oliveira, General Manager MTS Globe Portugal; Luís Serra Coelho, diretor da Faculdade de Economia da Universidade do Algarve e presidente da Direção Regional da Ordem dos Economistas; Ricardo Mariano, CEO Grupo Timing e vice-presidente da CEAL; Patrícia Correia, General Manager Villas d´Água e membro da Direção da Associação dos Diretores Hotéis de Portugal; e  Miguel Oliveira, piloto de MotoGP.

Antes da sessão de encerramento, agendada para as 16h45 e que vai contar com a participação de Pedro Machado, está ainda prevista um período de discussão pública, com início pelas 16h15.

 

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