2º trimestre: Tráfego nos aeroportos geridos pela Vinci perto dos números de 2019
No segundo trimestre deste ano, o tráfego de passageiros nos aeroportos geridos pela Vinci está apenas 6,7% abaixo do mesmo período de 2019 e 24,1% acima do verificado nos meses de abril, maio e junho de 2022. Em todos os aeroportos de Portugal o tráfego no 2.º trimestre de 2023 foi significativamente mais elevado do que em 2019, em particular, no Porto e no Funchal.
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A Vinci indica, em nota de imprensa que o número de passageiros movimentados nos aeroportos que gere continua muito elevado em Portugal, Sérvia, México, República Dominicana e Costa Rica, e que, excluindo a Ásia, o tráfego voltou ao nível de 2019 em maio e junho.
No segundo trimestre de 2023, mais de 67 milhões de passageiros viajaram pela rede da VINCI Airports (menos 6,7% do que no mesmo período de 2019). O grupo revela que a procura manteve-se dinâmica, a capacidade de lugares aumentou para satisfazer a procura e, como resultado, o tráfego – excluindo a Ásia – voltou em maio ao seu nível pré-crise. Alguns aeroportos da Europa e das Américas estão a registar os números de passageiros mais elevados de sempre, que, em alguns casos, são consideravelmente superiores aos de 2019.
Segundo a Vinci, em Portugal, e no período analisado, os serviços domésticos e os voos de e para outras grandes cidades europeias registaram um tráfego especialmente elevado. Várias companhias aéreas, incluindo a Ryanair, a easyJet e a SATA, aumentaram substancialmente a capacidade, enquanto as taxas de ocupação permaneceram elevadas e em tendência ascendente (85,8% em média, ou seja 1,6 pontos acima de 2019), refletindo a forte procura.
No aeroporto de Belgrado, o tráfego estabilizou mais de 20% acima do seu nível de 2019, impulsionado por uma procura muito forte de serviços regionais (de e para a Turquia, Europa Oriental e Balcãs). O crescimento do tráfego também se diversificou com novas rotas operadas pela Air Serbia (que acrescentou oito em maio, incluindo várias para Itália, Grécia e Polónia e uma para Chicago) e pela Wizz Air.
Por sua vez, no México, a forte dinâmica nos aeroportos OMA reflete o aumento da capacidade das quatro principais companhias aéreas locais, nomeadamente a Viva Aerobus (mais 83%), a Volaris (mais 17%), a Aeroméxico (mais 37%) e a American Airlines (mais 70%). A procura de voos continua a ser muito forte, tanto nas rotas domésticas como nas internacionais (de e para os Estados Unidos). A procura é igualmente enérgica na República Dominicana, onde os serviços para a costa leste dos Estados Unidos (Nova Iorque e Orlando) estão a crescer, e na Costa Rica, onde a decisão de continuar a operar alguns voos de inverno na primavera levou a resultados considerados muito bons em abril, maio e junho.
Em relação a Londres Gatwick, o tráfego continuou a aumentar, onde a easyJet, a TUI e a Wizz Air reforçaram consideravelmente os seus horários de voos. Os voos de e para o Dubai, Portugal e Turquia registaram uma procura particularmente elevada. O tráfego também aumentou acentuadamente em Belfast, onde está agora muito próximo dos níveis anteriores à crise, e em Santiago do Chile, onde o tráfego doméstico aumentou 6,5% em junho.
No Japão, o tráfego internacional aumentou substancialmente, especialmente nos voos regionais (Singapura, Coreia do Sul e Taiwan), enquanto os voos para a China estão a ser gradualmente retomados na rede asiática da VINCI Airports, mas a capacidade continua a ser inferior aos níveis anteriores à crise.