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Hotelaria

Atividade turística acelera em fevereiro, mas ainda abaixo da pré-pandemia

O alojamento turístico em Portugal registou 1,2 milhões de hóspedes e 2,9 milhões de dormidas em fevereiro, correspondendo a crescimentos de 507% e 527,1%, respetivamente, face aos verificados no último mês de janeiro. No entanto, segundo dados do INE publicados esta quinta-feira, os resultados foram ainda inferiores aos observados no mesmo mês de 2020, antes da pandemia.

Carolina Morgado
Hotelaria

Atividade turística acelera em fevereiro, mas ainda abaixo da pré-pandemia

O alojamento turístico em Portugal registou 1,2 milhões de hóspedes e 2,9 milhões de dormidas em fevereiro, correspondendo a crescimentos de 507% e 527,1%, respetivamente, face aos verificados no último mês de janeiro. No entanto, segundo dados do INE publicados esta quinta-feira, os resultados foram ainda inferiores aos observados no mesmo mês de 2020, antes da pandemia.

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O INE revela que a atividade turística no país teve um bom desempenho em fevereiro deste ano, mas ainda abaixo dos resultados do mesmo mês de 2020, altura em que ainda não se faziam sentir os efeitos da pandemia, com reduções de 21,2% nos hóspedes e 23,1% nas dormidas.

No mês em análise, em que 36% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes, o mercado interno contribuiu com 1,2 milhões de dormidas e os mercados externos totalizaram 1,8 milhões, mas mais uma vez, face a fevereiro de 2020, registaram-se diminuições quer nas dormidas de residentes (-11,1%), quer nas de não residentes (-29,2%).

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Nos primeiros dois meses do ano, de acordo com o INE, assistiu-se a um aumento de 322,4% das dormidas totais (+168,3% nos residentes e +597,9% nos não residentes). Comparando com o mesmo período de 2020, as dormidas diminuíram 30,4% (-15,4% nos residentes e -37,9% nos não residentes).

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A análise do INE de fevereiro destaca que a totalidade dos 17 principais mercados emissores registou aumentos expressivos, tendo representado 87% das dormidas de não residentes nos estabelecimentos de alojamento turístico, tendo dominado o mercado britânico (17,8% do total de dormidas de não residentes), seguindo-se os mercados alemão (quota de 11,5%) e espanhol (11,4%).

As dormidas também aumentaram em todas as regiões, com a região de Lisboa à cabeça, que concentrou 29,2% das dormidas, seguindo-se o Algarve (20,3%), o Norte (18,1%) e Madeira (13,5%). Relativamente aos residentes, a Madeira foi a única a registar uma subida do número de dormidas (+17,8%), enquanto o oposto aconteceu no Algarve (-20,7%). No que diz respeito às dormidas de não residentes, o INE realça que se registaram diminuições superiores a 20% em todas as regiões, sendo mais notórias nos Açores (-45,4%) e Centro (-35,8%).

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Créditos: AHP

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AHP considera “desadequada” aplicação de taxa turística em Porto Santo durante todo o ano

A associação caracteriza a medida como uma “decisão pouco ponderada e desadequada” para a realidade de Porto Santo, que refere enfrentar “desafios significativos” como a conectividade aérea e a elevada sazonalidade.

Publituris

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) manifestou a sua “preocupação e discordância” em relação à taxa turística de dois euros que será aplicada em Porto Santo a partir de 1 de fevereiro, e que ficará em vigor durante todo o ano.

Em nota de imprensa enviada às redações esta sexta-feira, 31 de janeiro, a associação descreve esta medida como “desajustada e desadequada”, além de apontar que esta foi tomada “sem a devida ponderação” e sem a “consideração e reflexão sobre os contributos dos hoteleiros da região”.

“A aplicação desta taxa, sem uma estratégia clara de aplicação e utilização, poderá afetar negativamente a atratividade do Porto Santo, um destino que já enfrenta desafios significativos, como a conectividade aérea e a sua elevada sazonalidade”, refere a associação, que aponta ainda para o facto de, ao contrário do que acontece com outros destinos de sol e mar, esta taxa ser aplicada também fora da época alta, algo que considera “profundamente errado”.

Sobre esta taxa, a AHP acrescenta que os hoteleiros têm vindo a “alertar” para a necessidade de um modelo “participativo e transparente” relativamente a esta “receita adicional das câmaras municipais cobrada aos turistas pela hotelaria”, exortando para que “as decisões sejam tomadas com base em dados concretos e em concertação com os principais stakeholders”.

Para o efeito, a AHP afirma ter vindo a propor junto dos municípios a criação de um fundo “ao qual sejam consignadas as receitas recolhidas da taxa, a existir, e que seja gerido por uma comissão onde a hotelaria participe, que cobram esse tributo”.

“Só este modelo permite garantir a correta gestão das receitas e que as mesmas sejam devidas e integralmente investidas no setor, aplicadas no reforço da competitividade do destino e na sustentabilidade do setor, e não sirvam às despesas correntes das câmaras municipais”, aponta a AHP.

A associação indica como áreas prioritárias para esse reinvestimento a promoção do destino, a melhoria de infraestruturas, a distribuição do turismo no território, o fortalecimento da relação com a comunidade e o compromisso com a sustentabilidade ambiental e social.

“A AHP reitera o seu compromisso em trabalhar para que sejam encontradas soluções mais equilibradas e sustentáveis, que garantam o desenvolvimento do turismo em Porto Santo sem prejudicar a competitividade do destino e que não passem pela cobrança de mais uma taxa que não corresponde, na prática, à prestação de qualquer serviço”, termina.

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Douro Royal Valley Hotel & SPA | Créditos: DR

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Explorer Investments adquire dois hotéis na região do Douro

A Explorer Investments adquiriu, através do Fundo Hospitality I, a JASE Empreendimentos Turísticos, empresa que explorava os hotéis Douro Royal Valley Hotel & SPA e Douro Palace Hotel Resort & SPA. Após esta aquisição, o fundo garante ter identificado “mais de cem oportunidades” de investimento.

Publituris

A Explorer Investments adquiriu dois hotéis no Douro, as primeiras aquisições para o Fundo Hospitality I. Estas aquisições marcam o início da estratégia do fundo, que se concentra na compra e gestão de hotéis nas principais regiões turísticas de Portugal, como referido em nota de imprensa.

Os hotéis em causa são o Douro Royal Valley Hotel & SPA e o Douro Palace Hotel Resort & SPA, que passam a fazer parte deste fundo após este ter adquirido a totalidade da JASE Empreendimentos Turísticos, empresa que explorava as duas unidades hoteleiras.

Após esta aquisição, a Explorer Investments tem um plano de investimento focado na elevação do posicionamento destes hotéis no mercado nacional, com “uma aposta vincada na sua internacionalização”. Para isso, será implementado “um plano de capex centrado no design moderno e no desenvolvimento de novos conceitos de experiência, bem como a aplicação de práticas sustentáveis e a atração de novos mercados”.

“Esta aquisição enquadra-se na estratégia de investimento do Fundo Hospitality I, que visa reforçar o investimento em empresas dedicadas à exploração de hotéis nacionais, com elevado potencial de crescimento e rentabilidade. O nosso objetivo é aumentar ainda mais a atratividade dos hotéis Douro Royal Valley Hotel & SPA e Douro Palace Hotel Resort & SPA, melhorar a sua imagem, acrescentar novas experiências e entrar num período de crescimento”, afirma a Explorer Investments em nota de imprensa.

O Douro Royal Valley Hotel & SPA, um cinco estrelas com 84 quartos, conta com três restaurantes, piscina exterior “infinity”, centro de conferências e spa. Construído em 2013, o hotel situado no Lugar de Portela do Rio, Ribadouro, concelho de Baião, oferece vistas sobre o Rio Douro a partir de todos os quartos.

Já o Douro Palace Hotel Resort & SPA, construído em 2008, situa-se na encosta norte do Rio Douro, em Santa Cruz do Douro, Baião. O hotel de quatro estrelas soma 60 quartos, três restaurantes, vinhedos que descem até ao rio, uma quinta biológica com animais e plantas, piscina exterior, centro de conferências e spa. Está inserido numa antiga casa senhorial rodeada por dez hectares de floresta protegida.

Após esta aquisição, o fundo garante ter identificado “mais de cem oportunidades, com o intuito de promover a excelência do setor hoteleiro nacional”.

A Explorer Investments teve assessoria financeira da DFK Portugal e legal da CCSL Advogados durante o processo de aquisição.

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Créditos: Just Frame It

Hotelaria

Vila Galé apura receitas de 290M€ em 2024

No ano passado, o grupo registou receitas de 172 milhões de euros na sua atividade hoteleira em Portugal, ao qual se somaram 6,6 milhões de euros de receitas provenientes do hotel que detém em Espanha. Acrescem 682 milhões de reais (cerca de 110 milhões de euros) em receitas geradas pelos hotéis do grupo no Brasil. Apesar de as contas gerais só ficarem fechadas entre março e abril, o grupo antevê um lucro entre os 105 e os 106 milhões de euros.

Carla Nunes

O grupo Vila Galé apurou cerca de 290 milhões de euros em receitas no passado ano de 2024, nas operações que detém em Portugal, Brasil e Espanha. O valor foi apontado pelo grupo esta terça-feira, 28 de janeiro, em conferência de imprensa.

Em Portugal, a atividade hoteleira do Vila Galé trouxe 172 milhões de euros em receita no ano passado, um aumento de 9% face às receitas de 2023. A taxa de ocupação média situou-se nos 55%, uma subida de 4% em relação a 2023, com o preço médio a rondar os 125 euros (mais 8% face ao ano anterior).

Ainda em território luso, o número de hóspedes verificou um aumento de 5%, comparado com 2023. Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador do grupo Vila Galé, explicou este crescimento, superior ao da taxa de ocupação, com a natureza das estadias em determinadas regiões do país.

“Crescemos mais em hóspedes do que em quartos ocupados porque os hotéis que temos vindo a desenvolver no interior do país têm uma característica, que é terem estadias relativamente mais curtas do que os hotéis em destinos como o Algarve ou a Madeira. Portanto, precisam de mais clientes para produzirem mais quartos ocupados”, justificou.

Em Espanha, onde o grupo conta com uma unidade hoteleira desde o ano passado, o Vila Galé Isla Canela, as receitas situaram-se nos 6,6 milhões de euros.

Já no Brasil, 2024 trouxe receitas de 682 milhões de reais para o grupo (cerca de 110 milhões de euros), um aumento de 6% em relação a 2023.

Com a taxa de ocupação a manter-se “em linha com 2023” (cerca de 53%), o preço médio dos hotéis Vila Galé no Brasil cresceu 7%. De acordo com Gonçalo Rebelo de Almeida, os produtos de resort que o grupo detém no país registam um preço médio na ordem dos 1.100 reais, enquanto os hotéis de cidade têm um preço médio entre os 400 e os 450 reais.

Sobre o Vila Galé Cayo Paredón, em Cuba, que cumpriu um ano de atividade, Gonçalo Rebelo de Almeida referiu que os resultados “não são fabulosos, mas também não são maus, funcionou”. O grupo prevê continuar a operação no país, tendo ainda “em cima da mesa” a presença em Havana ou Varadero.

Mercados
Quanto aos principais mercados emissores do grupo, Gonçalo Rebelo de Almeida afirmou que “o mercado português continua a crescer”, constituindo-se como o principal mercado do Vila Galé. Este mercado cresceu 6% em 2024 face a 2023, representando 40 a 45% da ocupação do grupo em Portugal. Segue-se o mercado do Reino Unido, com uma fatia de 14 a 16% de ocupação nos hotéis do grupo em Portugal, com um crescimento de 1,3% face ao ano passado.

Contudo, a “diferença relevante” e a “grande novidade” dizem respeito ao mercado dos Estados Unidos da América (EUA), que cresceu cerca de 30% nos hotéis do Vila Galé em Portugal em relação a 2023, a par do Canadá, que cresceu 25%. Também o mercado alemão verificou crescimentos face ao ano passado, na ordem dos 23%.

Créditos: Just Frame It

Para Gonçalo Rebelo de Almeida, o mercado norte-americano apresenta a “vantagem” de “proporcionar estadias mais longas”, além da “apetência para descobrir outras regiões e não se focar apenas nos grandes centros” – apresentando como exemplo o interesse deste mercado por destinos como o Alentejo, Douro e Algarve. O desenvolvimento do enoturismo junto destes turistas é outro dos pontos destacados a desenvolver.

“Se recuarmos cinco a seis anos, o mercado norte-americano não aparecia no top 10 e hoje vai começar a disputar a terceira, quarta e quinta posição do ponto de vista do ranking dos mercados emissores. Tem sido um mercado que pela permanência que tem em Portugal tem tido algum interesse, porque não só fica mais noites, como alarga a sua presença a todo o território. Há aqui um efeito positivo de notoriedade do destino, de valorização da cultura, do património, da gastronomia, das paisagens naturais, da simpatia das pessoas. É um mercado também com alguma apetência para o desenvolvimento do enoturismo”, explica.

Do lado oposto, os mercados emissores que registaram quedas no grupo foram o espanhol (menos 5% face ao ano passado) e o francês (menos 10% em relação a 2023).

Perspectivas para 2025
Quanto a este ano, e com base nas reservas em carteira, bem como no movimento de reservas que está a decorrer, Gonçalo Rebelo de Almeida assegura que estas estão a “apontar para o crescimento”.

“Não estamos a apontar para um crescimento muito expressivo em 2025, mas ainda assim, os números de 2025 à data aparentam ser superiores aos de 2024 em taxas de ocupação e receitas”, afirmou o administrador do grupo Vila Galé.

Não são esperadas “grandes mudanças do ponto de vista dos mercados emissores”, notando-se “um bom ritmo do mercado norte-americano e dos tradicionais mercados europeus”.

Para este ano, o grupo hoteleiro antecipa a abertura de quatro hotéis, dois em Portugal e outros dois no Brasil.

Em Portugal, destaque para as Casas de Elvas, cuja data de inauguração está marcada para 22 de fevereiro. Com 44 quartos, a unidade de quatro estrelas representa um investimento de seis milhões de euros. Já a norte, a abertura do hotel Vila Galé no Paço do Curutêlo, em Ponte de Lima, é apontada para 1 de abril deste ano. O quatro estrelas de 69 quartos abrirá portas após um investimento de cerca de 20 milhões de euros.

No Brasil, e também para 2025, o grupo prepara a abertura de um hotel de cinco estrelas em Ouro Preto a 12 de abril. Com 312 quartos, a futura unidade hoteleira surge de um investimento de 120 milhões de euros. Em novembro, é antecipada a abertura do Vila Galé Collection Amazónia – Belém, um cinco estrelas com 227 apartamentos. O projeto resulta de um investimento de 180 milhões de euros, de acordo com os dados indicados pelo grupo para a edição de janeiro da Publituris Hotelaria.

Recorde-se que o grupo Vila Galé tem ainda em carteira hotéis no Paço Real de Caxias, em Oeiras; em Penacova e em Miranda do Douro. Acresce a abertura do Vila Galé Collection Tejo na Golegã, na Quinta da Cardiga.

No Brasil, o grupo tem em vista a abertura do Vila Galé Coruripe Alagoas (onde estará também incluído um hotel NEP Kids, para crianças); o Vila Galé Collection São Luís; o Vila Galé Collection Maranhão; um hotel em Mangue Seco e outro no Inhotim, em Brumadinho.

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Dom Pedro Vilamoura será transformado em Hyatt Regency após rebranding

A unidade hoteleira será alvo de uma remodelação dividida em duas fases, sendo que a primeira deverá estar concluída até ao verão deste ano. Áreas como o lobby e a oferta de restauração serão alguns dos pontos visados nesta renovação.

Publituris

O hotel Dom Pedro Vilamoura, que atualmente faz parte da Dom Pedro Collection e é gerido pela Details – Hospitality, Sports, Leisure, será alvo de uma remodelação completa. Após as obras de renovação, o hotel passará por um processo de rebranding para se transformar num Hyatt Regency.

A renovação completa das infraestruturas vai decorrer em duas fases. A primeira etapa deverá estar concluída “até ao verão deste ano”, como a Details refere em nota de imprensa.

Já a segunda fase, que representa a conclusão total do rebranding, estará pronta no verão de 2026. Nessa altura, o hotel abrirá portas sob a marca Hyatt Regency, como parte de um acordo de franchising com a afiliada da Hyatt Hotels Corporation.

As obras de remodelação incluem a renovação do lobby, que passará a contar “com uma experiência de check-in aprimorada” e um novo bar central, bem como as instalações do restaurante, que serão redesenhadas com estações de live cooking e churrasqueira. Acrescem um bar octagonal renovado no terraço e a inclusão de mobiliário “contemporâneo, elegante e com influências locais”.

Dom Pedro Vilamoura Hyatt Regency

Créditos: DR

O projeto de design de interiores é assinado pela THDP Design, sendo que a Streetsense ficará encarregue pelo reposicionamento de todos os pontos de restauração.

No entender de Francisco Moser, CEO de Hospitality da DETAILS, este rebranding vai contribuir para a boa perceção do destino de Vilamoura, associado à marca Hyatt.

“Trabalhar com uma marca globalmente reconhecida e líder de mercado como a Hyatt vai reforçar a perceção de Vilamoura como um destino imperdível em Portugal e na Europa. Este rebranding trará, sem dúvida, um elemento distinto e refinado para o nosso portefólio, refletindo os elevados padrões que a marca representa”, afirma Francisco Moser, CEO de Hospitality da Details.

Já para Nuno Galvão Pinto, vice-presidente regional de desenvolvimento da Europa na Hyatt, o projeto alinha-se com a estratégia do grupo de “melhorar a oferta de lazer na região”.

“Este projeto demonstra a flexibilidade e o apoio que oferecemos aos proprietários. Estamos comprometidos em colaborar estreitamente com o proprietário e com a Details durante as extensas renovações que levarão ao rebranding. O projeto também se alinha perfeitamente com a nossa estratégia em melhorar a oferta de lazer na região e fortalece a nossa liderança no segmento de resorts em toda a Europa. Estamos igualmente entusiasmados por continuar a expandir a marca em Portugal e na Península Ibérica”, refere Nuno Galvão Pinto.

Dom Pedro Vilamoura Hyatt Regency

Créditos: DR

A Details, é uma empresa de gestão de hospitalidade, desporto e lazer totalmente detida pelo grupo Arrow Global, que adquiriu os seus ativos em Vilamoura em 2021.

Para complementar a oferta de hospitalidade em Vilamoura, a Details dá conta de estar a gerir outros projetos, incluindo o desenvolvimento de um novo centro desportivo, o regresso do centro equestre de Vilamoura ao circuito internacional de saltos, e a renovação do Old Course, o segundo campo de golfe mais antigo do Algarve.

Dom Pedro Vilamoura Hyatt Regency

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Mama Shelter Lisboa fatura 10 milhões de euros em 2024

No ano em que celebra o seu terceiro aniversário, o Mama Shelter Lisboa dá conta de ter faturado 10 milhões de euros em 2024. Além da aposta no segmento MICE, com a abertura de uma nova sala de reuniões em março deste ano, o proprietário do hotel aponta para a abertura de um segundo Mama Shelter em Portugal, desta vez no Porto.

Carla Nunes

O Mama Shelter Lisboa celebra três anos de atividade em 2025, tendo arrecadado no passado ano de 2024 uma faturação de 10 milhões de euros, entre a componente de quartos e comidas e bebidas (F&B, na sua sigla em inglês).

O valor é apontado por Julien Leroy, proprietário do Mama Shelter Lisboa, que indica que no ano passado a faturação foi dividida em igual medida entre a componente de alojamento e restauração, ou seja, cerca de 50% para ambas as vertentes – ao contrário do primeiro ano de atividade do hotel, em 2022, no qual a faturação de F&B superou a do alojamento (quatro milhões de euros em F&B, num total de 7,5 milhões de euros de faturação).

A unidade, contudo, continua a pretender afirmar-se como um restaurante com quartos.

“[Atualmente temos] quartos entre um restaurante e um rooftop. Como o rooftop agora é realmente um restaurante, com carta e ofertas dedicadas, o Mama Shelter Lisboa de facto oferece quartos entre dois restaurantes, é a ideia principal”, esclarece o proprietário.

De acordo com Julien Leroy, o hotel registou uma ocupação média de 75% em 2024, com o preço médio a rondar os 130 euros.

Na vertente de alojamento, 70% dos clientes pertencem a mercados internacionais, entre franceses, ingleses, alemães e espanhóis, com 10% desta fatia a caber aos mercados do Brasil e dos Estados Unidos da América (EUA).

O mercado português, no entanto, não deixa de ter a sua relevância para as dormidas no hotel, representando uma fatia de 30% dos clientes e assumindo o segundo lugar nos mercados da unidade.

Já no restaurante, as percentagens invertem-se, com 70% de clientes nacionais e 30% internacionais – sendo que nestes três anos o restaurante da unidade recebeu 500.000 clientes únicos e mais de 1.500 grupos de 12 ou mais pessoas.

Atualmente, o Mama Shelter Lisboa conta com 130 colaboradores, dos quais 80% estão afetos à operação de F&B e 20% à vertente de alojamento.

A aposta no MICE

Volvidos três anos, o Mama Shelter Lisboa tem agora os olhos postos no segmento de reuniões, incentivos, conferências e exposições (MICE, na sua sigle em inglês), com a abertura de uma nova sala de reuniões dentro do hotel.

O espaço com capacidade para 100 pessoas, equipado com sistema de audiovisuais, ficará situado no oitavo piso do hotel e terá ligação ao rooftop, prevendo-se que esteja disponível em março deste ano.

Para criar esta nova valência foi necessário converter quartos em salas de reuniões, pelo que, atualmente, o hotel conta com 126 quartos, por oposição às anteriores 130 unidades de alojamento.

O valor de investimento desta reconversão não foi referido. No entanto, Julien Leroy afirma que esperam recuperar o investimento no primeiro ano de atividade desta vertente, “se tudo correr como esperado”.

Até à abertura desta nova sala, o hotel conta com dois espaços para eventos com capacidade para 25 a 30 pessoas. Recorde-se que, no ano passado, a diretora do Mama Shelter Lisboa, Cristina Cavaco, já tinha referido a intenção de abertura de um espaço de reuniões, contudo, fora das instalações da unidade hoteleira.

O objetivo, de acordo com Julien Leroy, passa por continuar a providenciar uma oferta “relevante” aos clientes, prevendo-se que este novo espaço seja mais procurado para reuniões de incentivos.

“Não nos estamos a deitar sobre o lançamento do hotel, que foi o melhor lançamento de todos os Mama Shelter do mundo. O mais importante não [é só] a maturidade, mas um pouco de estabilidade, para conseguirmos mais. Vamos desenvolver sobre esta base. Acho que o Mama é popular porque está sempre a renovar-se, a ter novas ideias de eventos, no menu, nas salas de reuniões. Tudo isto está a trabalhar no sentido de sermos sempre relevantes. Não é o estar na moda, é realmente ser relevante para pessoas que querem um bom lugar, com boa comida”, afirma o proprietário.

Para o futuro, está já assinado o contrato para um segundo Mama Shelter em Portugal, neste caso no Porto, numa “localização central”. Por enquanto ainda não é conhecida a data de abertura do futuro hotel, sabendo-se apenas que este será “um clássico do Mama, com entre 50 a 100 quartos, restaurante e rooftop”, de acordo com Julien Leroy.

O proprietário vê ainda “potencial” no Algarve para a abertura de um Mama Shelter, “mais numa ideia de ‘club’”, e também em Lisboa, onde pensa abrir um segundo hotel sob uma marca de lifestyle, que “pode ser da Ennismore”.

Leia também: Mama Shelter Lisboa registou faturação de 6,3M€ até agosto deste ano (notícia publicada a 13 de setembro de 2023)

Sobre o autorCarla Nunes

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Nova edição Publituris Hotelaria revela aberturas e remodelações de hotéis até 2027

Para os próximos três anos, de 2025 a 2027, a Publituris Hotelaria conseguiu apurar 166 aberturas de empreendimentos hoteleiros para Portugal. Nesta edição, fique a conhecer ao detalhe o número de quartos, datas de aberturas previstas e respetiva classificação destas futuras unidades, a par dos hotéis com remodelações previstas até 2027. Não perca ainda as perspectivas do setor para 2025, bem como a entrevista a Nicolas Cousin, Managing Director Espanha & Portugal da Christie & Co. sobre o mercado da hotelaria em Portugal.

Publituris

Na primeira edição de 2025 da Publituris Hotelaria, pode ficar a conhecer as próximas aberturas no parque hoteleiro português.

De 2025 a 2027 estão previstos 166 novos empreendimentos hoteleiros em Portugal, num total de 16.878 unidades de alojamento – entre quartos, villas, residências e apartamentos turísticos.

No entanto, tendo em conta a totalidade de dados recolhidos pela Publituris Hotelaria para os próximos anos, incluindo empreendimentos com abertura prevista para 2028, 2029 e ainda sem data definida, os dados apontam para 191 aberturas, num total de 18.619 unidades de alojamento.

Os valores resultam do cruzamento de dados de duas consultoras imobiliárias a operar em Portugal, bem como dos dados recolhidos junto dos principais grupos hoteleiros com presença em território nacional.

O maior número de empreendimentos para os próximos anos concentra-se na região Porto e Norte, segundo os dados apurados, seguida pela Área Metropolitana de Lisboa, Alentejo e Algarve. Já no que diz respeito à classificação destes futuros empreendimentos, as quatro estrelas dominam o pipeline para os próximos anos.

No campo das remodelações, destaque para as remodelações totais, em alguns dos casos com o intuito de transformar edifícios já existentes em hotéis com novas marcas hoteleiras.

Ainda neste tema, a Publituris Hotelaria quis saber junto de uma das consultoras hoteleiras de maior renome internacional o que leva os grupos internacionais a investir em Portugal. Para Nicolas Cousin, Managing Director Espanha & Portugal da Christie & Co, “os grupos hoteleiros internacionais estão sempre à procura de se expandir em mercados atrativos e Portugal é definitivamente um deles”.

No capítulo Management, fique a conhecer as perspectivas do setor para 2025, nomeadamente da Associação de Directores de Hotéis de Portugal (ADHP); da Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo (APHORT); da Amazing Evolution; da Bensaude Turismo; da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP); da Savoy Signature; da United Hotels of Portugal (UHP); do Vila Galé e da Unlock Boutique Hotels (UBH).

Mas há mais para ler nesta primeira edição da Publituris Hotelaria de 2025.

Na secção de fornecedores, Marina Calheiros, gestora coordenadora da Lisbon Food Affair, conta como pretendem dar destaque à produção nacional no certame que regressa à Feira Internacional de Lisboa de 10 a 12 de fevereiro para a sua 3ª edição.

A fechar, Rafaela Ferreira é a protagonista da rubrica “Palavra de Chef” deste mês. Depois de assumir a função de número dois no Feitoria, o restaurante de fine dining do Altis Belém Hotel & Spa, Rafaela Ferreira dirige agora a operação do restaurante Exuberante, inserido no Altis Porto Hotel – o primeiro e mais recente hotel do grupo na Invicta. O seu percurso, mas também a sua visão do mundo da cozinha, ganham destaque nesta entrevista, onde a profissional assegura que “antes de qualquer prémio ou reconhecimento”, o feedback positivo dos clientes é o mais importante.

As opiniões desta edição são assinadas por Karina Simões (JLL), Pedro Simões (Savills), Silvia Dragomir (Worx) e Duarte Morais Santos (CBRE). Já os Indicadores cabem à Guestcentric, com o PULSE Report.

Leia a edição completa aqui.

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Hoti Hotéis fecha 2024 com receitas de 112M€ e prepara estreia no segmento residencial

Após faturar 112 milhões de euros em 2024, o grupo Hoti Hotéis prepara-se para investir 250 milhões de euros em novos hotéis. Este ano, além da abertura do Meliá São João da Madeira, o grupo vai estrear-se no segmento residencial com um projeto na Avenida da Boavista, no Porto, fruto de um investimento entre os 45 e os 50 milhões de euros.

Carla Nunes

O grupo Hoti Hotéis faturou 112 milhões de euros em 2024, um aumento de 9% face às receitas que gerou em 2023.

Já o lucro operacional bruto situou-se nos 47 milhões de euros em 2024, um valor que representa uma subida de 11% em relação ao ano anterior.

De acordo com Miguel Proença, CEO da Hoti Hotéis, estes valores foram conseguidos “acima de tudo pelo aumento do preço médio”, que subiu 8% no ano passado em relação a 2023 – aliás, 2024 foi o primeiro ano em que o grupo superou os 100 euros de preço médio, de acordo com o CEO.

Do total de receitas, 25% coube ao mercado nacional e 8% ao norte-americano, cuja quota era de 4% em 2019.

Apesar de representar 9% das receitas do grupo em 2024, o mercado espanhol foi o que protagonizou a maior queda face a 2019, altura em que assumia 12,5% das receitas. Seguiram-se os mercados do Reino Unido (6% das receitas em 2024 e 4,5% em 2019); França (5% das receitas em 2024 e 6% em 2019) e o Brasil (4,5% em 2024).

Para este ano, a Hoti Hotéis estima uma receita entre os 123 e os 125 milhões de euros.

Grupo investe 250 milhões de euros em novos hotéis

Para os próximos três anos, o grupo prepara-se para investir 250 milhões de euros em 12 novos hotéis, num total de cerca de 1.500 quartos.

Para meados deste ano é esperada a abertura do Meliá São João da Madeira, um quatro estrelas de 100 quartos situado no Palacete do Conde Dias Garcia, alvo de um investimento de 15 milhões de euros.

Do pipeline hoteleiro do grupo para os próximos três anos fazem também parte o Meliá Viana do Castelo, de 130 quartos, cuja primeira pedra será lançada este ano; o Meliá Famalicão; o Meliá Guimarães; o Meliá Viana do Castelo; o Meliá Porto Boavista; um hotel Star Inn em Aveiro e um hotel em Coimbra.

Ainda em território nacional, o grupo tem projetos assinados para um Meliá em Monte Gordo e um hotel Innside em Lisboa, no Largo do Rato, sendo que este último se encontra no Tribunal Administrativo desde 2016.

Lá fora, é esperada a abertura do Meliá Luanda, um cinco estrelas de 250 quartos situado no complexo Luanda Waterfalls.

O ano de 2025 vai ser ainda marcado pelo lançamento do segmento residence na Hoti Hotéis, segundo o administrador do grupo, Ricardo Gonçalves. Com abertura prevista para o primeiro semestre de 2025, o primeiro projeto residencial do grupo ficará situado na Avenida da Boavista, no Porto, com um total de 127 unidades de alojamento e cinco espaços comerciais, fruto de um investimento entre os 45 e os 50 milhões de euros.

A este juntar-se-á um outro projeto residencial em Aveiro, junto ao Meliá Ria, com 30.000 metros quadrados.

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Natal e Ano Novo: Hotelaria de Lisboa e Madeira lideram em reservas e preço médio

A hotelaria da Grande Lisboa e da Região Autónoma da Madeira registam reservas on the books, taxa de ocupação estimada e preço médio on the books acima da média nacional quer para a época do Natal, quer para o período de Ano Novo. Contudo, é o Alentejo que lidera em preço médio: 190 euros para o Natal e 283 euros no Ano Novo. Os dados são da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), que inquiriu 311 empreendimentos hoteleiros.

Carla Nunes

A hotelaria da Grande Lisboa e da Região Autónoma da Madeira registam valores acima da média nacional no que diz respeito às reservas on the books, taxa de ocupação estimada e preço médio on the books para as épocas de Natal e Ano Novo de 2024.

Os dados resultam do inquérito “Perspetivas Natal & Réveillon 2024”, realizado entre 15 de novembro e 13 de dezembro pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), com uma amostra de 311 empreendimentos.

A partir desta análise, a AHP dá conta de que a média nacional para o período do Natal, de 21 a 26 de dezembro, registam 38% de reservas on the books, uma taxa de ocupação estimada de 52% e um preço médio de 151 euros.

Para esta época, é a hotelaria da Grande Lisboa e da Região Autónoma da Madeira que registam valores acima da média nacional nos três indicadores.

No caso da Grande Lisboa, e à data do inquérito, as reservas on the books situavam-se nos 44%, com uma taxa de ocupação estimada de 62% e um preço médio de 191 euros.

Já na Região Autónoma da Madeira, as reservas on the books situavam-se nos 59%, estimando-se uma taxa de ocupação de 73% e um preço médio de 153 euros.

Apesar de não registarem todos os campos acima da média nacional, destaque para a região do Alentejo, que dá conta de um preço médio on the books de 190 euros e uma taxa de ocupação estimada de 54%, e para a região Norte, com um preço médio on the books de 179 euros.

Comparando com o mesmo período de 2023, 71% dos hoteleiros inquiridos considera que a taxa de ocupação no Natal deste ano será “melhor ou igual”, com 79% a apontar que o preço médio também será “melhor ou igual” e 62% a referir que os valores de estada média serão “iguais”.

Quanto aos proveitos de aposento, 71% dos hoteleiros afirma que estes serão “melhores ou iguais” que os registados no Natal de 2023.

“Para nós isto é um claro abrandamento do ritmo de crescimento após 2023. Há otimismo, mas muito mais moderado do que foi até este ano de 2024”, referiu Cristina Siza Vieira, vice-presidente executiva da AHP, na apresentação do inquérito aos jornalistas.

Relativamente aos principais mercados para a época do Natal, 82% dos hoteleiros inquiridos apontou Portugal como um dos seus principais três mercados, seguido pelo Reino Unido (no Top 3 de mercados para 41% dos inquiridos) e Espanha (referido por 40% dos inquiridos).

Ano Novo com preço médio a 202 euros

Já para o período de Ano Novo, de 28 de dezembro a 2 de janeiro de 2025, a média nacional do inquérito conduzido pela AHP aponta para 50% de reservas on the books, uma taxa de ocupação estimada de 68% e um preço médio on the books de 202 euros.

Novamente, a Região Autónoma da Madeira e a Grande Lisboa registam todos os campos acima da média nacional.

No caso da Região Autónoma da Madeira, e até à data do inquérito, registavam-se 68% de reservas on the books, 84% de taxa de ocupação estimada e um preço médio de 243 euros.

Na Grande Lisboa, para o período de Ano Novo, as reservas on the books encontravam-se nos 61%, a taxa de ocupação estimada nos 78% e o preço médio on the books nos 249 euros.

Para a época de Ano Novo, destaque também para o Alentejo, com um preço médio a 283 euros on the books e uma taxa de ocupação estimada a 76%, e para a região Norte, com um preço médio on the books de 229 euros.

No que diz respeito aos mercados, Portugal volta a ser apontado por 84% dos hoteleiros como um dos principais três mercados esperados para o Ano Novo. Seguem-se os mercados de Espanha (indicado por 35% dos hoteleiros como um dos principais três mercados), Alemanha (apontado por 34% dos inquiridos) e Reino Unido (32% dos inquiridos).

Tanto para o Natal como para o Ano Novo, o Booking foi indicado por 85% dos inquiridos como o canal de reservas mais utilizado, seguido pelo website próprio (83% dos inquiridos), email direto (39%), pela Expedia (32%) e pelas agências de viagem (25%).

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Ocupação de hotéis do Algarve subiu 8,9% em novembro

De acordo com os números avançados pela AHETA, os hotéis do Algarve registaram um aumento de 8,9% na ocupação de quartos em novembro, face ao ano passado, para 43,3%.

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De acordo com dados provisórios avançados pela Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), a taxa de ocupação das unidades de alojamento algarvias foi em novembro superior em 3,6 pontos percentuais face ao mesmo mês do ano anterior, tendo passado de 39,8% em 2023 para 43,3% este ano.

De assinalar que a percentagem de ocupação no mês passado é idêntica à verificada no mesmo mês de 2019 (43,8%), o último ano antes da pandemia de covid-19, que antecedeu os 12,0% de 2020.

Segundo o resumo mensal da evolução da hotelaria elaborado pela AHETA, os mercados que registaram maiores crescimentos homólogos foram o britânico (mais 7,4%), o espanhol mais 40%) e o alemão mais 11%).

O mercado nacional registou uma subida homóloga de 6,7%, segundo os números daquela associação.

Por outro lado, a estadia média foi de quatro noites, um valor semelhante ao verificado no mês homólogo do ano anterior.

As estadias médias mais prolongadas foram as do mercado sueco, com 9,5 noites, e do holandês, com 7,4, concluiu

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Equipa da Admar SCR | Créditos: DR

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Admar SCR disponibiliza fundo de até 70M€ para investimentos em turismo e saúde

A empresa gestora de fundos de capital de risco disponibiliza até 70 milhões de euros, sendo que metade do valor será investido em hotéis, bem como empresas de serviços e tecnologia relacionados com o turismo. O objetivo passa por garantir que pelo menos 70% deste capital seja direcionado para projetos em Portugal.

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A Admar SCR, empresa gestora de fundos de capital de risco, disponibiliza um novo fundo de investimento para potenciais aquisições nos setores da saúde e do turismo, quer em Portugal, quer no estrangeiro.

Sob o nome H2 Health & Hospitality FCRF, este novo fundo terá um capital de até 70 milhões de euros. Deste valor, 50% serão investidos em hotéis e empresas de serviços e tecnologia relacionados com o turismo. Os restantes 50% serão alocados a empresas e ativos no setor de saúde privada, incluindo hospitais privados, clínicas especializadas e unidades de cuidados continuados.

A empresa assegura em nota de imprensa que “pelo menos 70% do capital será direcionado para projetos em Portugal”, com ênfase tanto em novas iniciativas, como na aquisição de participações em empresas já estabelecidas. Já “o restante” do capital poderá ser investido em mercados internacionais, de acordo com a empresa.

O investimento mínimo no fundo é de 100.000 euros.

O H2 Health & Hospitality FCRF contará com a colaboração do Grupo Onyria para a área do turismo, dados os seus “mais de 40 anos de atividade e histórico no desenvolvimento de projetos turísticos”. No setor da saúde, o fundo terá o acompanhamento de Luís Miguel Farinha, consultor da CUF | Hospitais e Clínicas.

“O lançamento deste fundo é mais um passo na nossa estratégia de crescimento e diversificação de investimentos e reflete o nosso compromisso em desenvolver setores-chave da economia portuguesa”, afirma João Cota Dias, administrador da Admar SCR.

Este lançamento segue-se a um anterior fundo apresentado pela Admar SCR em 2021, o Golden Estate FCRF, focado em setores como imobiliário, turismo e energias renováveis, cujo período de captação de capital foi concluído este ano.

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