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airBaltic vai abrir base operacional em Tampere

A airBaltic anunciou que irá abrir, em maio do próximo ano, uma nova base operacional na cidade finlandesa de Tampere, passando a oferecer seis novas ligações diretas, para além dos voos para Riga.

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A airBaltic vai abrir, e maio de 2022, uma nova base operacional em Tampere, passando a conectar a cidade finlandesa com seis novas ligações diretas, para além das operações que, há quase cinco anos, disponibiliza para Riga, na Letônia.

Em conferência de imprensa o CEO da transportadora aérea letã, Martin Gauss, referiu que “a nossa decisão de abrir uma nova base em Tampere mostra o nosso forte compromisso com esta cidade e oferecerá opções de viagem mais convenientes e acessíveis para muitos passageiros finlandeses”.

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A partir de maio de 2022, a airBaltic realizará voos diretos de Tampere para Oslo (Noruega) e Copenhaga (Dinamarca), Frankfurt e Munique (ambos na Alemanha), além de destinos de sol e lazer como Málaga (Espanha) e Rodes (Grécia), a preços desde 49 euros (só ida).

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Atualmente, a airBaltic oferece mais de 70 destinos diretos de Riga, Tallinn e Vilnius. Em setembro, lançou voos diretos de Riga para a Tenerife e Dubai.

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Novo sistema de gestão de tráfego aéreo faz um ano e já reduziu atrasos em Lisboa em mais de 30%

A NAV Portugal faz um balanço positivo do desempenho do Point Merge System (PMS), novo sistema de gestão do tráfego aéreo que está em utilização há um ano e que já permitiu reduzir os atrasos na região de Lisboa em mais de 30%.

Um ano após a entrada em funcionamento do Point Merge System (PMS), novo sistema de gestão do tráfego aéreo que passou a ser utilizado pela NAV Portugal, o balanço é claramente positivo, uma vez que já foi possível reduzir os atrasos na região de Lisboa em mais de 30%, numa poupança acumulada que, segundo a empresa que gere o tráfego aéreo nacional, é já “superior a 200 mil minutos de atraso”.

Num comunicado enviado à imprensa, a NAV Portugal sublinha que este novo sistema “transformou a aproximação ao Aeroporto Humberto Delgado e ao sistema aeroportuário da Grande Lisboa”, tendo sido implementado há um ano, entrando em “operação plena” em julho de 2024.

“O seu impacto foi imediato: nesse mês, os atrasos recuaram 25% face ao mesmo mês de
2023, valor que se repetiu ou foi ultrapassado em quase todos os meses seguintes. Em
abril de 2025, a redução chegou aos 38%”, refere a NAV Portugal.

Se forem apenas tido em conta os atrasos diretamente associados ao controlo de tráfego aéreo, acrescenta a NAV Portugal, o “desempenho do PMS foi ainda mais significativo”, uma vez que se registaram “quedas mensais mais significativas, entre os 40,5% logo no primeiro mês de operação completa do PMS, até uma redução de 91,6% em março último”.

“O Point Merge System representou um salto qualitativo na forma como gerimos
o espaço aéreo da região de Lisboa. Os resultados alcançados demonstram que é possível
responder ao crescimento da procura com mais eficiência, previsibilidade e sustentabilidade. É um exemplo claro da capacidade da NAV Portugal para inovar e
liderar com responsabilidade”, refere Pedro Ângelo, presidente do Conselho de
Administração da NAV Portugal.

A NAV Portugal explica que o PMS veio substituir “os tradicionais padrões circulares de espera por trajetórias mais diretas, previsíveis e eficientes, com descidas contínuas e velocidades otimizadas”, assentando “numa abordagem de convergência para um único ponto (Merge Point), permitindo uma separação lateral e vertical dos fluxos de tráfego e melhorando a previsibilidade, a eficiência e a segurança das operações”.

Depois da entrada em funcionamento do novo sistema, a NAV Portugal diz que tem vindo a acompanhar “de forma permanente” a operação do PMS, tendo atualmente em preparação uma fase de otimização do sistema, que se segue a outra já realizada este mês de maio.

Nesta primeira fase de otimização, que data de 15 de maio de 2025, foram introduzidos “ajustes em altitudes, velocidades e rotas, com foco na eficiência do consumo de combustível e na redução de emissões de CO₂”, enquanto a segunda fase, prevista para 2 de outubro de 2025, vai reforçar “a gestão do espaço aéreo com novas zonas de espera de contingência e ajustes setoriais, aumentando a resiliência e flexibilidade da operação de controlo de tráfego aéreo”.

Nova configuração de descolagens sentido norte em análise

A NAV Portugal diz esta ainda, em articulação com a ANAC e no cumprimento da Resolução do Conselho de Ministros n.º 58/2025, de 18 de março, a analisar “uma nova configuração de descolagens no sentido norte, com vista à mitigação do impacto do ruído na população através de uma solução tecnicamente viável e equilibrada entre eficiência operacional e sustentabilidade ambiental”.

“Com o PMS, a NAV Portugal reafirma o seu compromisso com uma navegação
aérea mais eficiente, previsível e sustentável — preparada para responder à crescente
procura e aos desafios futuros do setor da aviação”, acrescenta a empresa que gere o tráfego aéreo nacional.

 

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Avis Portugal eleva experiência de mobilidade com Avis Preferred Drive

A Avis Portugal lançou o Avis Preferred Drive, um serviço premium inovador que conta com diversos benefícios e que promete elevar “a experiência de mobilidade a um novo nível”.

A Avis Portugal lançou o Avis Preferred Drive, um serviço premium inovador que conta com diversos benefícios e que promete elevar “a experiência de mobilidade a um novo nível”.

Segundo um comunicado enviado à imprensa, o Avis Preferred Drive “oferece uma experiência de aluguer mais simples, personalizada e com benefícios exclusivos”, cuja subscrição está disponível nos níveis Silver e Gold.

“Num contexto em que a experiência do cliente assume um papel cada vez mais determinante na escolha de uma marca, a Avis reafirma o seu compromisso com a excelência no serviço, investindo numa proposta que alia tecnologia, conveniência e personalização. Este lançamento integra-se na estratégia global da empresa, que visa disponibilizar soluções de mobilidade mais flexíveis, sustentáveis e digitalmente avançadas”, explica a Avis Portugal.

Além de descontos até 20% em Portugal e até 15% na Europa, o Avis Preferred Drive conta também com serviços extra incluídos, como cadeiras para crianças e condutores adicionais, atendimento prioritário nas estações, com tempos de espera reduzidos, ou Assistência em Viagem Plus gratuita com o nível Gold.

Segundo a Avis Portugal, “a subscrição está disponível nos níveis Silver e Gold, para permitir a adaptação da experiência às necessidades de cada utilizador”, sendo que, até 31 de dezembro de 2025, o nível Gold poderá ser adquirido por 99 euros por ano.

Mais informações aqui.

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JetBlue chega a Espanha com voos entre Madrid e Boston

No âmbito da sua expansão europeia, a JetBlue Airways abriu a sua primeira rota para Espanha, com voos entre Madrid e Boston, nos EUA. O objetivo é tornar a rota anual e continuar a crescer em Espanha, o que deverá passar pelo lançamento de novas ligações num futuro próximo.

A JetBlue Airways, companhia aérea dos EUA fundada pelo ex-acionista da TAP David Neeleman, abriu a sua primeira rota com destino a território espanhol, passando a ligar Madrid à cidade norte-americana de Boston, avança o HostelTur.

De acordo com a informação avançada pela publicação espanhola dedicada ao turismo, a nova rota insere-se na estratégia de expansão da JetBlue na Europa e em Espanha, país onde a transportadora norte-americana quer continuar a crescer.

A nova rota conta com um voo por semana e vai decorrer até 25 de outubro, realizada num avião A321XLR, ainda que o objetivo seja manter os voos ao longo de todo o ano, o que poderá ocorrer já no próximo ano, caso a procura o justifique.

O bom desempenho da rota Madrid-Boston deverá ditar também a abertura de outras ligações, até porque o tráfego entre os dois lados do Atlântico continua forte, o que poderá levar à abertura também de voos entre Madrid e Nova Iorque num futuro próximo.

“Se tivermos um sucesso sustentado em Boston, sem dúvida, vamos procurar outras oportunidades e conectar esta cidade ou Nova Iorque com Barcelona também é uma opção óbvia”, afirma Marty St George, presidente da JetBlue.

O Hosteltur nota que a nova rota da JetBlue vai concorrer diretamente com a que a Iberia também abriu, no ano passado, entre Madrid e Boston, e que é igualmente operada num aparelho A321XLR.

Além da nova rota para Madrid, a JetBlue Airways inaugurou também a sua primeira rota para Edimburgo, na Escócia, aumentando para sete o total de destinos servidos na Europa, depois de Amesterdão, Dublin, Londres-Gatwick, Paris e Londres-Heathrow.

 

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APG oferece comissão especial em emissões com chapa GP-275 a 27 de maio

No âmbito do dia mundial da APG, que se comemora esta terça-feira, 27 de maio, o APG IET vai oferecer uma comissão especial de 5% nas emissões com chapa GP-275, numa oferta que está apenas disponível neste dia.

No âmbito do dia mundial da APG, que se comemora esta terça-feira, 27 de maio, o APG IET vai oferecer uma comissão especial de 5% nas emissões com chapa GP-275, informou a APG Portugal.

“Temos o prazer de anunciar uma comissão especial de 5% em todos os bilhetes emitidos com chapa GP-275, válida apenas no dia 27 de maio de 2025”, lê-se numa nota enviada à imprensa.

Esta oferta exclusiva está em vigor apenas durante um dia e, segundo a APG Portugal, “não pode ser combinada com quaisquer comissões já existentes” e deverá ser “adicionada manualmente no momento da emissão”.

“Caso os agentes se esqueçam de a aplicar, não poderá ser reclamada posteriormente através de ACM”, acrescenta a APG Portugal, explicando ainda que, para utilizadores do APG Connect, “será enviada uma comunicação separada caso a oferta seja alargada ao Connect”.

 

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Azul transporta mais de 10M de passageiros até abril

Até abril, a Azul – Linhas Aéreas Brasileiras transportou 10,4 milhões de passageiros em voos internacionais e domésticos, crescimento de 9,1% face ao mesmo período de 2024, com destaque para o quarto mês do ano, em que foram transportados 2,58 milhões de passageiros.

A Azul – Linhas Aéreas Brasileiras transportou, nos primeiros quatro meses do ano, um total de 10,4 milhões de passageiros em voos internacionais e domésticos, crescimento de 9,1% face aos 9,5 milhões que a companhia aérea tinha transportado em igual período do ano passado.

Num comunicado enviado à imprensa, a companhia aérea brasileira destaca os 2,58 milhões de passageiros transportados apenas em abril, o que traduz um crescimento de 7% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

“Trabalhamos para que a nossa operação seja cada vez mais eficiente para encurtar distâncias e aproximar pessoas. Da mesma forma, estamos sempre otimizando a nossa rede a fim de termos um melhor aproveitamento. Os números de abril refletem isso e também a confiança do cliente que opta pela Azul seja para viajar para uma cidade mais distante, um voo regional, um polo turístico ou mesmo um centro de negócios”, afirma Beatriz Barbi, gerente de Planeamento de Rede da Azul.

A Azul indica que, nos quatro primeiros meses do ano, a capacidade disponibilizada cresceu 3,8%, totalizando mais de 13,2 milhões de lugares, número que compara com os 12,7 milhões de assentos que a transportadora tinha disponibilizado em igual período do ano passado.

Só no mês de abril, a Azul disponibilizou 3,29 milhões de lugares, o que representa um aumento de 2,3% em comparação ao mesmo mês do ano passado.

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Portugal fora da lista dos 10 aeroportos mais seguros do mundo para retirada de bagagens

Austrália, País de Gales e México possuem os aeroportos com menores riscos de extravio de bagagens, segundo um ranking da AirAdvisor, que coloca o Aeroporto de Lisboa no 31.º lugar desta lista.

Austrália, País de Gales e México possuem os aeroportos com menores riscos de extravio de bagagens, segundo um ranking da AirAdvisor, que coloca o Aeroporto de Lisboa no 31.º lugar desta lista.

De acordo com o novo estudo da AirAdvisor, o aeroporto internacional de Darwin, na Austrália, lidera a lista, seguido dos aeroportos de Cardiff, no País de Gales, Reino Unido, e do aeroporto internacional de Tijuana, no México.

“Portugal não figura na lista dos mais seguros”, destaca a empresa de defesa dos direitos dos passageiros aéreos, indicando que o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, ficou na 31.ª posição deste ranking.

Segundo Anton Radchenko, CEO da AirAdvisor, os aeroportos portugueses não são os mais seguros nem os mais arriscados, ou seja, apresentam um “risco moderado”, o que quer dizer que “o país ainda precisa melhorar as infraestruturas e os processos de segurança, especialmente nos aeroportos que lidam com alto fluxo de passageiros, como o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa”.

O estudo da AirAdvisor teve em conta o tempo de caminhada até as áreas de retirada de bagagem, assim como ou série de outros fatores, a exemplo do volume de passageiros, das buscas online por bagagem perdida e das avaliações de usuários em plataformas como o Google e o Yelp.

No total, foram avaliados 53 aeroportos em todo o mundo e os que “possuem áreas de retirada de bagagem bem localizadas, processos rápidos e uma infraestrutura de segurança eficiente foram destacados como os mais seguros”, explica a AirAdvisor.

Aeroporto Internacional de Darwin (Austrália), Aeroporto de Cardiff (País de Gales, Reino Unido), Aeroporto Internacional de Tijuana (México), Aeroporto Internacional de Belfast (Irlanda do Norte), Aeroporto Internacional de Adelaide (Austrália), Aeroporto Internacional de Perth (Austrália), Aeroporto de Nice Côte d’Azur (França), Aeroporto Internacional de Guadalajara (México), Aeroporto Internacional de Glasgow (Escócia) e Aeroporto Internacional Ottawa Macdonald-Cartier (Canadá), são as infraestruturas incluídas no Top10 deste ranking.

Anton Radchenko explica também que este ranking visa informar os passageiros sobre os aeroportos com menor risco de incidentes, até porque há um “crescente aumento dos casos de roubo e extravio de bagagens”, que tendem a aumentar “à medida que as viagens aéreas aumentam com a chegada do verão”.

A AirAdvisor informa ainda que, caso a bagagem seja extraviada, danificada ou atrasada durante uma viagem, o passageiro pode ter direito a uma compensação de até 1.300 euros, conforme estipulado pelo Regulamento da UE 889/2002.

Além da compensação por atraso na entrega da bagagem, se a mala não chegar ao destino a tempo, o passageiro pode solicitar o reembolso das despesas adicionais que tiver que suportar enquanto aguarda a entrega.

A empresa de defesa dos direitos dos passageiros aéreos adverte, contudo, que os passageiros devem “agir rapidamente”, uma vez que “o prazo para registrar uma reclamação pode variar de 7 a 21 dias, dependendo da situação”.

“É essencial guardar todos os comprovantes do voo, bem como os recibos das despesas necessárias, para garantir que a companhia aérea possa reembolsar os valores”, acrescenta o CEO da AirAdvisor.

A Airadvisor conta com uma ferramenta online que permite que os passageiros percebam se têm direito a uma compensação e que pode ser acedida aqui.

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TAP agrava prejuízo para 108M€ no 1.º trimestre devido a “eventos extraordinários”

As greves e o facto da Páscoa de 2025 ter decorridos apenas em abril tiveram um forte impacto nos resultados do primeiro trimestre da TAP, que registou um prejuízo de 108,2 milhões de euros, num agravamento de 18,1 milhões de euros face a período homólogo de 2024.

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Nos três primeiros meses do ano, a TAP registou um prejuízo de 108,2 milhões de euros, valor que representa um agravamento de 18,1 milhões de euros face ao primeiro trimestre de 2024 e que, segundo comunicado da companhia aérea enviado aos investidores, se deve a “eventos extraordinários”, como greves e ao facto da Páscoa de 2025 ter decorrido apenas em abril.

“A ‘performance’ do primeiro trimestre de 2025 foi significativamente impactada pela greve dos pilotos da PGA, que se prolongou durante 20 dias. Adicionalmente, a comparabilidade dos resultados operacionais foi ainda afetada pela deslocação da Páscoa para o segundo trimestre em 2025, ao contrário de 2024, quando ocorreu no primeiro trimestre. Estima-se que, juntos, tenham tido um impacto financeiro nos resultados operacionais entre 30 e 40 milhões” de euros, refere a TAP no comunicado divulgado esta sexta-feira, 23 de maio.

No primeiro trimestre, as receitas operacionais da TAP totalizaram 823,4 milhões de euros, numa diminuição de 4,5% face ao primeiro trimestre de 2024, que, segundo a companhia aérea, “reflete os impactos dos eventos extraordinários”.

“Esta diminuição foi principalmente impulsionada pela redução das receitas do segmento de passagens, devido a uma estabilização da capacidade (-0,4%) e do aumento da concorrência nos principais mercados, pressionando a receita unitária. Paralelamente, as receitas do segmento de Loyalty e outras receitas não-voada também diminuíram, refletindo os ajustamentos implementados no 4.º trimestre de 2024”, lê-se no comunicado da TAP.

Ainda assim, a TAP destaca o “desempenho positivo no mercado norte-americano”, que foi “sustentado pelo aumento da receita unitária e do Load Factor, apesar do contexto macroeconómico desafiante”.

Até março, o resultado operacional (EBIT – resultado antes de juros e impostos) da TAP foi negativo em 131,6 milhões de euros, valor que compara com os 74,3 milhões de euros negativos do período homólogo do ano passado.

Já o EBIT recorrente foi negativo em 119,2 milhões, o que traduz um aumento para quase o dobro face aos 60,3 milhões de euros negativos registados nos primeiros três meses de 2024.

Segundo a TAP, se não fosse considerado o “impacto dos eventos extraordinários”, o EBIT recorrente totalizaria aproximadamente 85 milhões de euros negativos, numa “redução de cerca de 25 milhões de euros face ao primeiro trimestre de 2024”.

No primeiro trimestre, a TAP transportou 3,5 milhões de passageiros, número que representa uma ligeira diminuição de 0,6% face ao primeiro trimestre de 2024, e operou cerca de 27 mil voos, o que também representa uma redução de 0,5% face ao período homólogo.

Já a capacidade manteve-se estável, com uma descida de apenas 0,4% face aos três primeiros meses de 2024, enquanto o load factor foi de 78,8%, com uma diminuição de 0,6 p.p. face ao período homólogo.

Segundo Luís Rodrigues, CEO da TAP, o primeiro trimestre deste ano foi “desafiante” para a TAP e ficou marcado pela “greve dos pilotos da Portugália e pela deslocação da Páscoa”, assim como pelo “aumento da concorrência nos principais mercados” e por “disrupções operacionais, como eventos meteorológicos adversos, greves e constrangimentos nos aeroportos e no espaço aéreo europeu”, problemas que “impactaram de forma significativa a performance financeira e operacional do trimestre”.

Reservas mostram “recuperação assinalável” 

Apesar do prejuízo nos três primeiros meses do ano, a TAP está otimista para 2025, uma vez que “as reservas encontram-se, à data, em linha com o ano anterior, mostrando uma recuperação assinalável desde o início do ano”, pelo que devem “compensar a pressão sobre as receitas unitárias face ao aumento estimado da capacidade”.

A companhia aérea espera, contudo, que “o aumento da concorrência nos principais mercados” se mantenha, “embora com intensidades distintas, ajustando a performance das yields”.

“No Brasil, o foco está na otimização da qualidade das receitas, mantendo os Load Factors estáveis com yields de qualidade, tirando partido da rede alargada da TAP, apesar da pressão sobre receitas unitárias. Adicionalmente, a TAP continuará a sua estratégia de modernização da frota, com a entrega prevista de um A320 NEO e dois A321 NEO, reafirmando o seu compromisso em manter uma frota moderna e eficiente. O foco estratégico mantém-se inalterado: reforçar a rede e consolidar sobre a mesma uma companhia financeiramente sustentável com uma operação consistente e eficiente”, prevê a companhia aérea.

Segundo Luís Rodrigues, “embora os desafios se mantenham, nomeadamente a pressão concorrencial, as disrupções operacionais e a incerteza macroeconómica, os progressos alcançados nos últimos anos sustentam uma TAP mais resiliente e preparada para o futuro”.

“Estamos focados na consolidação da sustentabilidade financeira e da eficiência operacional, preparando a companhia para a nova fase que se seguirá ao Plano de Reestruturação, com o compromisso de transformar a TAP numa empresa sustentadamente rentável e atrativa, sempre com o apoio dos nossos stakeholders e das nossas pessoas, que são essenciais para o nosso sucesso”, acrescenta o CEO da TAP.

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Delta Air Lines inaugura nova rota entre Boston e Barcelona

A nova rota da Delta Air Lines entre Boston e Barcelona arrancou esta quinta-feira, 22 de maio, e conta com três voos por semana, em aviões A330-200, com 281 lugares.

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A Delta Air Lines inaugurou esta quinta-feira, 22 de maio, uma nova rota entre Boston, nos EUA, e Barcelona, em Espanha, numa operação com três voos por semana, realizada em aviões Airbus A330-200, com 281 lugares.

De acordo com o jornal espanhol dedicado ao turismo HostelTur, os voos decorrem às terças, quintas e sábados, e são operados em codeshare com a Air France-KLM, naquela que é a terceira rota que a companhia aérea dos EUA abre à partida de Barcelona, depois de Nova Iorque-JFK, que conta com dois voos diários, e de Atlanta, com 10 voos por semana.

A nova rota deverá impulsionar o tráfego corporate entre as duas cidades, assim como turístico, até porque, como lembra o HostelTur, no início deste mês, a Delta Air Lines tinha revelado que a capital catalã está em nono lugar no Top 10 dos destinos mais pesquisados pelos passageiros da companhia aérea para o verão de 2025.

Além de Barcelona, a Delta Air Lines voa também para Madrid, contando com rotas entre a capital espanhola e Nova York-JFK, assim como para Atlanta, ambas com sete voos por semana.

 

 

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easyJet confia no regresso aos lucros com forte procura de viagens no verão, apesar dos 344M€ de prejuízo no 1.º semestre

A easyJet registou, no primeiro semestre do seu ano fiscal, prejuízos de 292 milhões de libras (344 milhões de euros), montante que, segundo a Lusa, foi 13,1% maior do que em período homólogo de 2024. Apesar da descida dos resultados, a companhia aérea acredita que a forte procura por viagens para o verão a vai colocar novamente na rota dos lucros.

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Nos seis primeiros meses do seu ano fiscal, a easyJet registou prejuízos de 292 milhões de libras (344 milhões de euros), montante que, segundo a Lusa, foi 13,1% maior do que as perdas da companhia aérea no mesmo período do ano passado, mas que a easyJet acredita que vai conseguir contrariar, regressando aos lucros, uma vez que se regista uma forte procura por viagens para o verão.

Segundo a Lusa, o prejuízo foi conhecido através de um comunicado enviado pela easyJet à Bolsa de Valores de Londres, no qual a companhia aérea revela que, até 31 de março, os prejuízos antes de impostos foram de 394 milhões de libras (464 milhões de euros), um aumento de 11,1% em comparação com o período homólogo.

Já os prejuízos operacionais chegaram aos 369 milhões de libras (435 milhões de euros), num aumento de 7,8% face ao mesmo período do ano passado, enquanto a receita ficou em 3.534 milhões de libras (4.170 milhões de euros), um aumento de 8,1%.

Em termos de passageiros, a companhia aérea revelou também que transportou, nos três primeiros meses deste ano fiscal, um total de 18,2 milhões de passageiros, o que representa um aumento de 8% em comparação com os primeiros três meses do ano passado.

No entanto, e apesar dos resultados dos seis primeiro meses do ano terem ficado marcados por prejuízos, a companhia aérea acredita que será possível regressar aos lucros em breve, até porque, segundo Kenton Jarvis, presidente executivo da easyJet, se está a registar uma “forte procura por voos e férias da easyJet”.

“Estamos a cumprir com sucesso a nossa estratégia de aumentar a eficiência e melhorar a experiência do cliente, tanto em voo quanto no solo”, refere o responsável da easyJet, realçando que a transportadora aérea continua focada “em atingir outro verão recorde este ano”, o que deverá impulsionar “um forte crescimento dos lucros”.

 

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Foto: Terminal Rodoviário de Sete Rios
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AMT dá razão à FlixBus e determina acesso da empresa ao Terminal de Sete Rios

Segundo a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), o gestor do terminal não pode recusar o acesso de forma injustificada, seja à FlixBus ou a qualquer outro operador.

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A FlixBus vai passar a poder usar o Terminal Rodoviário de Sete Rios nas suas operações, depois da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) ter determinado que o gestor do terminal não pode recusar o acesso de forma injustificada a este e outros operadores.

A decisão, conhecida segunda-feira, 19 de maio, chega depois de um recurso da FlixBus e refere que, “após a análise dos argumentos, não foi provado o esgotamento da capacidade do terminal e foi confirmada a existência de capacidade disponível”, pelo que “o gestor do terminal deve facultar o acesso ao terminal, dentro dos horários disponíveis, não podendo tal ser negado, a todos os operadores que o requeiram”.

No comunicado que anuncia a decisão, a AMT diz que foi também determinada a publicitação de regulamento, que deverá conter “informação atualizada relativa à ocupação do terminal, horários ocupados e disponíveis, bem como os critérios de alocação”, sendo que as “infrações ao cumprimento destas regras constituem contraordenações”.

“Os gestores de terminais e interface de transporte público devem permitir o acesso transparente, equitativo e não discriminatório a todos os operadores, devendo as respetivas regras e outras informações relevantes constar dos regulamentos próprios daqueles equipamentos”, lê-se no comunicado divulgado pela AMT.

A AMT acrescenta ainda que o “acesso apenas pode ser recusado em caso de comprovada incapacidade em acolher serviços adicionais” e diz que vai, agora, dar “conhecimento à Autoridade da Concorrência da decisão, para análise de
eventuais práticas restritivas da concorrência, no âmbito da Lei da Concorrência”.

A AMT lembra ainda que, em janeiro deste ano, “aprovou o Regulamento 03/2025 que especifica as regras de acesso e repartição de capacidade nos termos da lei, na sequência de diversas ações de supervisão efetuadas pela AMT, onde constatou a não aplicação ou aplicação deficiente de regras legais”.

“Os terminais e interfaces são infraestruturas essenciais para o desenvolvimento do mercado do transporte de passageiros, sendo o acesso equitativo uma condição necessário ao aumento do investimento, das opções ao dispor da população e da promoção da coesão territorial”, refere ainda a AMT, no comunicado divulgado.

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