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“Fátima terminará este ano com estatísticas que serão mais graves que o Algarve”

Sem peregrinos internacionais, a hotelaria de Fátima vive momentos difíceis e, a poucos dias do 13 de outubro, nem o mercado nacional consegue ser alternativa. 

Carina Monteiro
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Sem peregrinos internacionais, a hotelaria de Fátima vive momentos difíceis e, a poucos dias do 13 de outubro, nem o mercado nacional consegue ser alternativa. 

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Sem peregrinos internacionais, a hotelaria de Fátima vive momentos difíceis e, a poucos dias do 13 de outubro, nem o mercado nacional consegue ser alternativa.

Enquanto que, para alguns destinos o verão trouxe alguma procura aos hotéis, sobretudo do mercado nacional, em Fátima é difícil falar de reservas de portugueses em agosto. Já o era em anos normais, e no ano da pandemia nada se alterou.

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“Em agosto o mercado português reagiu mas de forma pouco relevante. Fátima não é um destino de veraneio, e na verdade as taxas de ocupação são mais altas em outubro, por exemplo”, refere ao Publituris Alexandre Marto, CEO do Fátima Hotels Group. Por outro lado, sublinha o responsável, a localização central de Fátima “torna a cidade perfeita para circuitos (e também por isso é tão popular para turistas estrangeiros), mas ao mesmo tempo permite um regresso rápido a um português que nos visita”. O que aconteceu é que muitos portugueses visitaram Fátima em agosto, mas não pernoitaram. “O facto de Fátima ser a referência do turismo internacional no Centro (cerca de 1 em cada 5 noites internacionais da região tipicamente regista-se aqui) foi desta vez motivo do maior infortúnio. O mercado internacional simplesmente colapsou. O colapso foi gradual mas a uma velocidade infernal, como num efeito dominó: primeiro a Ásia, depois a Itália, Espanha… todos mercados essenciais para Fátima. E finalmente, o mundo”, constata Alexandre Marto.

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O resto do ano não se perspectiva melhor. Mesmo a data de 13 de outubro, um dos momentos anuais de peregrinação ao Santuário de Fátima, não está a ter a procura de outros anos. “A procura será brutalmente mais baixa que nos anos anteriores, e localizada em menos noites”, refere Alexandre Marto. Já em relação ao resto do ano, o hoteleiro afirma que “será um desastre”. “Os meses de outubro a dezembro são essencialmente meses de procura internacional que se vai esfumando, ao ritmo que o medo e as medidas contra a pandemia vão tornando os turistas reféns da conjuntura”, conclui.

Tendo em conta esta conjuntura, Alexandre Marto constata, com preocupação, que “Fátima terminará este ano com estatísticas que serão mais graves que o Algarve”. “Destinos como o nosso e Lisboa dependem da confiança e dos fluxos internacionais, que regressarão, julgo, no 2º/3º trimestre de 2021”, aponta. No entanto, e até lá, o representante do grupo Fátima Hotels receia que “o governo não esteja consciente da gravidade da situação”. “Sou por natureza contra o apoio do Estado a empresas inviáveis. Mas é essencial que o Estado apoie as empresas viáveis para que atravessem esta 3ª época baixa consecutiva que atravessamos – é um momento de guerra, e apenas numa guerra a liderança tem de ser assumida pelo Estado”.

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Taxa de ocupação no Algarve perto dos 35% em dezembro

De acordo com os dados avançados pela AHETA, o último mês de 2024 viu a taxa de ocupação aumentar 3% face a igual mês de 2023.

Publituris

Em dezembro de 2024, as unidades de alojamento no Algarve registaram uma subida de um ponto percentual (p.p.) na taxa de ocupação quarto face ao mês homólogo de 2023.

Os dados provisórios divulgados pela Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) indicam que a taxa de ocupação quarto foi de 34,9%, 3% acima do valor verificado em igual mês de 2023.

Os mercados que registaram maiores crescimentos homólogos foram o neerlandês (+1,2pp) e o alemão (+0,2pp), enquanto o mercado nacional registou uma descida homóloga de 0,4pp.

Já a estadia média foi de 3,3 noites, valor semelhante ao verificado no mês homólogo do ano anterior, com as estadias médias mais prolongadas a serem do mercado norueguês, com 8,4 noites e do holandês, com 6,9.

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Reservas de alojamento em plataformas digitais sobem 18% no 3.º trimestre de 2024 na UE

Segundo avançam os dados disponibilizados pelo Eurostat, as reservas de alojamento realizadas via plataformas digitais totalizaram mais de 366 milhões de noites no 3.º trimestre do ano. No acumulado dos nove meses, totalizam quase 700 milhões.

Victor Jorge

Durante o 3.º trimestre de 2024, foram reservadas 366,2 milhões de noites através de plataformas digitais – Airbnb, Booking, Expdia ou Tripadvisor, entre outras – na União Europeia (UE), correspondendo a uma subida de 18% face a igual período de 2023, informa o Eurostat.

Os dados disponibilizados recentemente confirmam que os três meses do período em análise registaram aumentos. Em julho, registaram-se 135 milhões de reservas (+16,4%), enquanto em agosto o valor subiu para 152,2 milhões (+21,6%), reduzindo para 79 milhões (+14%).

A liderar este ranking, relativamente ao 3.º trimestre de 2024, aparece a França com 81,6 milhões de reservas, seguindo-se Espanha com 67,3 milhões, e Itália com 55,7 milhões, indicando o Eurostat que Portugal registou 18,9 milhões de reservas.

Já no acumulado dos primeiros nove meses de 2024, a entidade estatística europeia revela que na UE foram realizadas perto de 700 milhões de reservas em alojamento. Também nesta análise, a liderança pertence a França com mais de 157 milhões de reservas. Seguem-se Espanha com mais de 136 milhões e Itália com perto de 105 milhões. Portugal aparece com 37 milhões de reservas feitas via plataformas digitais de janeiro a setembro de 2024.

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Parque Terra Nostra renova título de International Camellia Garden of Excellence até 2034

Este reconhecimento, atribuído pela International Camellia Society, reafirma o Parque Terra Nostra como “um espaço de excelência mundial”, uma “referência na área da botânica” e um “símbolo de preservação e valorização das camélias”.

Publituris

O Parque Terra Nostra, um dos mais visitados jardins botânicos dos Açores, renovou o título de International Camellia Garden of Excellence até 2034, reconhecimento atribuído pela International Camellia Society e que reafirma o parque como “um espaço de excelência mundial”, uma “referência na área da botânica” e um “símbolo de preservação e valorização das camélias”.

“O título, que é atribuído apenas a jardins com coleções de camélias notáveis pela sua qualidade, diversidade e relevância histórica, sublinha o compromisso do Parque Terra Nostra em promover a conservação e o estudo desta espécie botânica. Com uma coleção de mais de 800 variedades de camélias, o jardim torna-se um ponto de encontro para apreciadores e investigadores de todo o mundo”, explica a Bensaude Hotels Collection – Azorean Hospitality, grupo hoteleiro proprietário do Parque Terra Nostra.

O Parque Terra Nostra, que está prestes a celebrar 250 anos de história, conta com uma equipa de 19 jardineiros, um jardineiro-chefe e dois técnicos em agronomia, que “contribuem diariamente para a preservação de um dos mais ricos patrimónios botânicos de Portugal”.

“As camélias fazem parte do Parque Terra Nostra desde, pelo menos, 1910. A camélia mais antiga do parque tem uma idade estimada de 114 anos, estando acompanhada por várias outras plantas de idade e importância histórica semelhantes, numa área que ocupa, aproximadamente, 19 mil m². Ao todo, são 2.720 camélias georreferenciadas, distribuídas por cinco áreas temáticas distintas, ao longo de caminhos históricos e junto ao lago”, acrescenta a Bensaude Hotels Collection.

Para assinalar a renovação do título, o Parque Terra Nostra vai assinalar, este ano, o Florescer das Camélias a 22 de fevereiro, numa celebração que se vai estender até 22 de março e que inclui também a já tradicional Exposição de Camélias das Furnas.

“Este evento anual reúne o melhor da cultura e da botânica açoriana, promovendo não apenas as camélias, mas também a singularidade do património natural do arquipélago”, explica ainda a Bensaude Hotels Collection.

Recorde-se que o Parque Terra Nostra fica localizado nas Furnas, em São Miguel, Açores, e inclui o Terra Nostra Garden Hotel, uma unidade de quatro estrelas que conta com um total de 86 quartos.

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Hoti Hotéis fecha 2024 com receitas de 112M€ e prepara estreia no segmento residencial

Após faturar 112 milhões de euros em 2024, o grupo Hoti Hotéis prepara-se para investir 250 milhões de euros em novos hotéis. Este ano, além da abertura do Meliá São João da Madeira, o grupo vai estrear-se no segmento residencial com um projeto na Avenida da Boavista, no Porto, fruto de um investimento entre os 45 e os 50 milhões de euros.

Carla Nunes

O grupo Hoti Hotéis faturou 112 milhões de euros em 2024, um aumento de 9% face às receitas que gerou em 2023.

Já o lucro operacional bruto situou-se nos 47 milhões de euros em 2024, um valor que representa uma subida de 11% em relação ao ano anterior.

De acordo com Miguel Proença, CEO da Hoti Hotéis, estes valores foram conseguidos “acima de tudo pelo aumento do preço médio”, que subiu 8% no ano passado em relação a 2023 – aliás, 2024 foi o primeiro ano em que o grupo superou os 100 euros de preço médio, de acordo com o CEO.

Do total de receitas, 25% coube ao mercado nacional e 8% ao norte-americano, cuja quota era de 4% em 2019.

Apesar de representar 9% das receitas do grupo em 2024, o mercado espanhol foi o que protagonizou a maior queda face a 2019, altura em que assumia 12,5% das receitas. Seguiram-se os mercados do Reino Unido (6% das receitas em 2024 e 4,5% em 2019); França (5% das receitas em 2024 e 6% em 2019) e o Brasil (4,5% em 2024).

Para este ano, a Hoti Hotéis estima uma receita entre os 123 e os 125 milhões de euros.

Grupo investe 250 milhões de euros em novos hotéis

Para os próximos três anos, o grupo prepara-se para investir 250 milhões de euros em 12 novos hotéis, num total de cerca de 1.500 quartos.

Para meados deste ano é esperada a abertura do Meliá São João da Madeira, um quatro estrelas de 100 quartos situado no Palacete do Conde Dias Garcia, alvo de um investimento de 15 milhões de euros.

Do pipeline hoteleiro do grupo para os próximos três anos fazem também parte o Meliá Viana do Castelo, de 130 quartos, cuja primeira pedra será lançada este ano; o Meliá Famalicão; o Meliá Guimarães; o Meliá Viana do Castelo; o Meliá Porto Boavista; um hotel Star Inn em Aveiro e um hotel em Coimbra.

Ainda em território nacional, o grupo tem projetos assinados para um Meliá em Monte Gordo e um hotel Innside em Lisboa, no Largo do Rato, sendo que este último se encontra no Tribunal Administrativo desde 2016.

Lá fora, é esperada a abertura do Meliá Luanda, um cinco estrelas de 250 quartos situado no complexo Luanda Waterfalls.

O ano de 2025 vai ser ainda marcado pelo lançamento do segmento residence na Hoti Hotéis, segundo o administrador do grupo, Ricardo Gonçalves. Com abertura prevista para o primeiro semestre de 2025, o primeiro projeto residencial do grupo ficará situado na Avenida da Boavista, no Porto, com um total de 127 unidades de alojamento e cinco espaços comerciais, fruto de um investimento entre os 45 e os 50 milhões de euros.

A este juntar-se-á um outro projeto residencial em Aveiro, junto ao Meliá Ria, com 300.000 metros quadrados.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

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Taxa turística já é cobrada em 40 municípios portugueses

Em Portugal são já 4o os municípios que passaram a cobrar taxa sobre as dormidas turísticas, prevendo-se que este número venha a aumentar, ao longo deste ano, em mais uma dezena de municípios.

Publituris

Em Portugal são já 4o os municípios que passaram a cobrar taxa sobre as dormidas turísticas, prevendo-se que este número venha a aumentar, ao longo deste ano, em mais uma dezena de municípios.

De acordo com a Lusa, que fez uma contagem dos municípios nacionais que já cobram taxa turística, o número está atualmente nos 40 municípios, depois de também seis municípios de São Miguel, nos Açores, terem passado a taxar as dormidas turísticas.

O Alentejo é, até à data, a única região do país onde ainda não é cobrada taxa turística em nenhum município, ainda que a Lusa lembre que a autarquia de Évora já deu início à discussão sobre o tema e começou a preparar o regulamento para a adoção de uma taxa turística.

A Lusa diz que, atualmente, do total dos 308 concelhos portugueses, 40 já fazem a cobrança e em nove a iniciativa está na calha para ser iniciada em 2025, o que poderá aumentar ainda mais este número.

Na Madeira, a taxa turística tem o valor de dois euros por noite, num máximo de sete noites, e já é cobrada nos municípios do Funchal, Santa Cruz, Santana, Ponta do Sol, Machico, Ribeira Brava e Calheta, prevendo-se que Câmara de Lobos, São Vicente e Porto Santo passam a cobrar a mesma taxa a partir deste ano, pelo que apenas o município de Porto Moniz deverá permanecer sem taxa.

Além das dormidas turísticas, o Funchal passou também a cobrar, aos passageiros dos cruzeiros que chegam à cidade, uma taxa de dois euros a partir desta quarta-feira, 1 de janeiro.

Nos Açores, a taxa turística começa agora a ser cobrada em seis municípios da ilha de São Miguel –  Ponta Delgada, Ribeira Grande, Lagoa, Vila Franca do Campo, Povoação e Nordeste – com um valor de dois euros por noite, até um máximo de três noites, ainda que os restantes dos 19 concelhos do arquipélago continuem a não cobrar qualquer taxa.

Nos Açores, o PAN quer ainda criar uma segunda taxa turística, que seria aplicada aos passageiros que entrem por via aérea ou marítima no arquipélago e que teria um valor de três euros, mas que continua sem passar do papel.

A taxa mais elevada, com o valor de quatro euros por noite, é cobrada desde setembro em Lisboa, ainda que a taxa de Lisboa esteja em vigor desde 2016, mas inicialmente com um valor mais baixo, que começou em um euros e, mais tarde, passou para dois euros. Na capital, a taxa é cobrada até um máximo de sete noites e exclui os menores de 13 anos de idade.

Tal como o Funchal, também Lisboa passou a cobrar, no ano passado, uma taxa turística aos passageiros de navios de cruzeiros de desembarquem na capital portuguesa e que tem o valor de dois euros, sendo aplicada apenas a maiores de 13 anos de idade.

A lista de municípios nacionais que já cobram taxa turística deverá crescer ao longo deste ano, uma vez que também a cidade de Almada tem em consulta pública, até 29 de janeiro, a revisão do Regulamento e da Tabelas de Taxas do Município, que inclui a criação de uma taxa turística de dois euros no caso de estabelecimentos de alojamento (num máximo de cinco noites) e de 1,5 euros no caso de parques de campismo e caravanismo.

Já a Nazaré está a preparar a implementação da taxa, estando a ser elaborado um regulamento que vai entrar em consulta pública, pelo que a autarquia estima poder começar a cobrar a taxa este ano.

Em Vila Nova de Gaia, a denominada Taxa da Cidade é de 2,5 euros e é também cobrado um imposto de 1,25 euros para dormidas motivadas por atividades profissionais, académicas, sociais, desportivas, culturais ou outras não predominantemente turísticas.

No Porto, a taxa está em vigor desde 2018 e é conhecida como Taxa Municipal Turística, destinando-se a responder ao crescimento da atividade turística na cidade, tendo o valor sido aumentado em 2023 devido ao crescimento da despesa associada ao turismo e suportada pela autarquia em áreas como a cultura, património, ambiente, urbanismo ou mobilidade.

Já no Algarve, é cobrada uma taxa sobre as dormidas turísticas em sete dos 16 municípios algarvios, com a Lusa a indicar que em Albufeira, Lagoa, Loulé, Portimão, Olhão e Vila Real de Santo António os hóspedes pagam dois euros na época alta (de abril a outubro) e um euro na época baixa (de novembro a março).

Em Faro, é ainda cobrada uma taxa de 1,5 euros por noite ao longo de todo o ano, enquanto Vila Real de Santo António, que foi o primeiro município do Algarve a adotar esta taxa, o valor continua a ser de um euro por noite, com exceção dos parques de campismo, caravanismo e áreas de serviço de autocaravanas, onde o valor é de 50 cêntimos.

A Lusa lembra ainda que, em Portugal continental, cada município fixa a sua taxa e define as normas de aplicação, ainda que existam critérios comuns, como a isenção de pagamento para as crianças (começam a pagar a partir dos 12 anos em alguns casos, noutros mais tarde) e pessoas com incapacidade igual ou superior a 60%, além dos cidadãos que se encontrem hospedados para tratamentos médicos.

A lista de atuais autarquias com taxa turística no país inclui ainda Amarante, Braga, Coimbra, Cascais, Figueira da Foz, Loures, Mafra, Maia, Óbidos, Oeiras, Peniche, Póvoa de Varzim, Setúbal e Sintra.

Terras de Bouro, do qual faz parte a vila do Gêres, está atualmente a preparar o regulamento, e Matosinhos e Baião estão também entre os territórios onde os visitantes vão começar a pagar taxa em 2025.

 

 

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Filipe Machado volta a integrar a equipa da Optigest

Filipe Machado está de regresso à Optigest, após dois anos de experiência fora da organização. Durante este período, teve a oportunidade de aprofundar os seus conhecimentos e expandir as suas competências em novos desafios profissionais, reforçando a sua visão e experiência na área.

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Com um percurso de sucesso e grande dedicação durante o tempo em que fez parte da equipa, o regresso de Filipe Machado vem reforçar a missão da empresa de continuar a crescer e inovar, mantendo o compromisso com a excelência e com o desenvolvimento contínuo. A experiência adquirida por Filipe Machado será uma mais-valia para os novos projetos que estão a ser preparados para o futuro da empresa.

A Optigest refere ainda, em nota de imprensa, que o regresso de Filipe Machado reflete a aposta da empresa no reforço da sua equipa e no desenvolvimento contínuo de profissionais que são parte integrante da história de sucesso da empresa.

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Natal e Ano Novo: Hotelaria de Lisboa e Madeira lideram em reservas e preço médio

A hotelaria da Grande Lisboa e da Região Autónoma da Madeira registam reservas on the books, taxa de ocupação estimada e preço médio on the books acima da média nacional quer para a época do Natal, quer para o período de Ano Novo. Contudo, é o Alentejo que lidera em preço médio: 190 euros para o Natal e 283 euros no Ano Novo. Os dados são da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), que inquiriu 311 empreendimentos hoteleiros.

Carla Nunes

A hotelaria da Grande Lisboa e da Região Autónoma da Madeira registam valores acima da média nacional no que diz respeito às reservas on the books, taxa de ocupação estimada e preço médio on the books para as épocas de Natal e Ano Novo de 2024.

Os dados resultam do inquérito “Perspetivas Natal & Réveillon 2024”, realizado entre 15 de novembro e 13 de dezembro pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), com uma amostra de 311 empreendimentos.

A partir desta análise, a AHP dá conta de que a média nacional para o período do Natal, de 21 a 26 de dezembro, registam 38% de reservas on the books, uma taxa de ocupação estimada de 52% e um preço médio de 151 euros.

Para esta época, é a hotelaria da Grande Lisboa e da Região Autónoma da Madeira que registam valores acima da média nacional nos três indicadores.

No caso da Grande Lisboa, e à data do inquérito, as reservas on the books situavam-se nos 44%, com uma taxa de ocupação estimada de 62% e um preço médio de 191 euros.

Já na Região Autónoma da Madeira, as reservas on the books situavam-se nos 59%, estimando-se uma taxa de ocupação de 73% e um preço médio de 153 euros.

Apesar de não registarem todos os campos acima da média nacional, destaque para a região do Alentejo, que dá conta de um preço médio on the books de 190 euros e uma taxa de ocupação estimada de 54%, e para a região Norte, com um preço médio on the books de 179 euros.

Comparando com o mesmo período de 2023, 71% dos hoteleiros inquiridos considera que a taxa de ocupação no Natal deste ano será “melhor ou igual”, com 79% a apontar que o preço médio também será “melhor ou igual” e 62% a referir que os valores de estada média serão “iguais”.

Quanto aos proveitos de aposento, 71% dos hoteleiros afirma que estes serão “melhores ou iguais” que os registados no Natal de 2023.

“Para nós isto é um claro abrandamento do ritmo de crescimento após 2023. Há otimismo, mas muito mais moderado do que foi até este ano de 2024”, referiu Cristina Siza Vieira, vice-presidente executiva da AHP, na apresentação do inquérito aos jornalistas.

Relativamente aos principais mercados para a época do Natal, 82% dos hoteleiros inquiridos apontou Portugal como um dos seus principais três mercados, seguido pelo Reino Unido (no Top 3 de mercados para 41% dos inquiridos) e Espanha (referido por 40% dos inquiridos).

Ano Novo com preço médio a 202 euros

Já para o período de Ano Novo, de 28 de dezembro a 2 de janeiro de 2025, a média nacional do inquérito conduzido pela AHP aponta para 50% de reservas on the books, uma taxa de ocupação estimada de 68% e um preço médio on the books de 202 euros.

Novamente, a Região Autónoma da Madeira e a Grande Lisboa registam todos os campos acima da média nacional.

No caso da Região Autónoma da Madeira, e até à data do inquérito, registavam-se 68% de reservas on the books, 84% de taxa de ocupação estimada e um preço médio de 243 euros.

Na Grande Lisboa, para o período de Ano Novo, as reservas on the books encontravam-se nos 61%, a taxa de ocupação estimada nos 78% e o preço médio on the books nos 249 euros.

Para a época de Ano Novo, destaque também para o Alentejo, com um preço médio a 283 euros on the books e uma taxa de ocupação estimada a 76%, e para a região Norte, com um preço médio on the books de 229 euros.

No que diz respeito aos mercados, Portugal volta a ser apontado por 84% dos hoteleiros como um dos principais três mercados esperados para o Ano Novo. Seguem-se os mercados de Espanha (indicado por 35% dos hoteleiros como um dos principais três mercados), Alemanha (apontado por 34% dos inquiridos) e Reino Unido (32% dos inquiridos).

Tanto para o Natal como para o Ano Novo, o Booking foi indicado por 85% dos inquiridos como o canal de reservas mais utilizado, seguido pelo website próprio (83% dos inquiridos), email direto (39%), pela Expedia (32%) e pelas agências de viagem (25%).

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Antiga estação ferroviária da Lousã dá lugar a AL

A antiga estação ferroviária da Lousã foi transformada num alojamento local (AL), projeto de requalificação no âmbito do Programa Revive Natureza, que acaba de ser inaugurado pelo secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado.

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O espaço histórico ganha uma nova vida pelas mãos do empresário Fernando Pereira, que decidiu investir nesta vila do distrito de Coimbra, transformando a histórica estação de Lousã num alojamento local.

A “Lousã Estação” tem apenas oito quartos que se dividem em duplos, twins e familiares. Todos eles são alusivos aos caminhos de ferro. Alguns exemplos são o “chefe de estação e família”, “maquinista e família”, “guarda da passagem de nível” e “quarto do fogareiro”. Todos têm casas de banho privativas. Além disso, contam com um bar com esplanada aberta ao público. Estão disponíveis os serviços de pequeno-almoço, segurança 24 horas, estacionamento, wifi e ar condicionado em todos os quartos.

“Isto tem como desafio maior qualificar a experiência turística, melhorar as condições daqueles que pretendemos atrair, simultaneamente diversificar a nossa oferta de produtos que podemos e devemos fomentar na estratégia de promoção do país – turismo de natureza, ecoturismo, enoturismo e turismo de aldeia”, salientou, esta segunda-feira, o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, citado pelo Notícias de Coimbra, no ato de inauguração do projeto de que viu a luz do dia no âmbito do Programa Revive Natureza, que colocou a concurso 32 imóveis para reconversão, nove já estão requalificadas e em exploração e os restantes em recuperação ou início de requalificação.

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Turismo Residencial rendeu 15MM€ em receitas fiscais em nove anos

A Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts e a Nova School of Business and Economics concluíram que, apesar dos 15 mil milhões de euros recebidos em receitas fiscais, Portugal ainda apresenta uma das maiores cargas fiscais para aquisição de segundas habitações.

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O Turismo Residencial foi responsável, nos últimos nove anos, por receitas fiscais que ascenderam aos 15 mil milhões de euros, apuraram dois estudos realizados pela Nova School of Business and Economics, realizados em parceria com a Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts.

Divulgados esta segunda-feira, 9 de dezembro, estes estudos pretenderam “estimar a contribuição do setor para a economia portuguesa no período entre 2014 e 2023 e verificar como se compara Portugal em 2024, nos vários regimes fiscais que incidem sobre imóveis residenciais de segunda habitação com os seus demais concorrentes diretos”.

“Entre as principais conclusões destacam-se os 15 mil milhões de euros em receitas fiscais para o Estado que o setor gerou entre 2014 e 2023 e o facto de Portugal ser o país que em 2024 apresenta os maiores encargos fiscais sobre a aquisição de um imóvel residencial de segunda habitação entre os mercados analisados”, refere a Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts, em comunicado.

Impacto Macroeconómico no período 2014-2023

No estudo “Turismo Residencial: Impacto Macroeconómico”, o objetivo era apurar o impacto deste setor na economia nacional, concluindo-se que o turismo residencial gerou, entre 2014 e 2023, 130 milhões de dormidas e um impacto económico total de 184,5 mil milhões de euros.

No que diz respeito às receitas fiscais, o montante ascende aos 15 mil milhões de euros, incluindo 11 mil milhões de euros provenientes de IVA, sendo ainda de destacar os 96,9 mil milhões de euros em Valor Acrescentado Bruto (VAB), dos quais cerca de metade, 43.8 mil milhões de euros foram destinados a remunerações, o que reflete “a riqueza gerada pelo setor na economia e no emprego”.

Este estudo apurou ainda que, entre 2014 e 2023, foi criada uma média anual de 284.584 empregos a tempo completo e que o impacto dos não-residentes (que têm propriedades em Portugal) chegou aos 672 milhões de euros para a produção total da economia nacional, com estes atores a contribuírem para a “criação, em média, de 906 empregos e de 129 milhões de euros em remunerações, por ano”.

Portugal tem maior carga fiscal para aquisição de segunda habitação

Já o segundo estudo, denominado Turismo Residencial: Benchmarking fiscal, fez uma análise comparativa da carga fiscal em 2024 para aquisição de imóvel residencial de segunda habitação e concluiu que “Portugal apresenta a maior carga fiscal total na aquisição de imóvel residencial de segunda habitação nova (25,4%) entre os países analisados”.

Este estudo comparou a realidade portuguesa com a de outros países no Mediterrâneo, como Espanha, França, Itália, Grécia, Croácia, Chipre e Montenegro, e apurou também que “Portugal é o país que apresenta os maiores encargos fiscais sobre a aquisição de um imóvel residencial de segunda habitação usado, com encargos fiscais a rondar os 37 mil euros para um valor de venda 500 mil euros”.

“Do grupo de oito países analisados, apenas três – Portugal, Espanha e França – cobram imposto sobre patrimónios imobiliários de elevado valor e pelo total do património agregado. Os limites mínimos de isenção são menores em Portugal (600 000€) depois Espanha (700 000€) e finalmente França (1 300 000€)”, lê-se no estudo divulgado.

Relativamente à carga fiscal sobre as mais valias na ótica do investimento, Portugal é ainda “o segundo país da amostra com a carga fiscal mais elevada, logo a seguir à França, e por consequência o que apresenta a segunda menor rendibilidade quando consideramos o valor investido”.

“Os estudos agora apresentados relevam por um lado o enorme potencial do Turismo Residencial, o seu impacto positivo e o efeito multiplicador que o sector tem na economia, tanto a nível da atração de investimento e residentes estrangeiros, como a nível da criação de emprego. Por outro relevam a enorme carga fiscal a que está sujeita a compra de imóveis de segunda habitação em Portugal, esta elevada tributação pode desencorajar os investidores e reduzir o potencial de crescimento do setor”, considera Pedro Fontainhas, diretor Executivo da Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts .

Segundo o responsável, “Portugal tem todas as condições para ser um dos destinos líderes a nível mundial em turismo residencial, mas a competitividade fiscal é um fator que não pode ser ignorado”.

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Ocupação de hotéis do Algarve subiu 8,9% em novembro

De acordo com os números avançados pela AHETA, os hotéis do Algarve registaram um aumento de 8,9% na ocupação de quartos em novembro, face ao ano passado, para 43,3%.

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De acordo com dados provisórios avançados pela Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), a taxa de ocupação das unidades de alojamento algarvias foi em novembro superior em 3,6 pontos percentuais face ao mesmo mês do ano anterior, tendo passado de 39,8% em 2023 para 43,3% este ano.

De assinalar que a percentagem de ocupação no mês passado é idêntica à verificada no mesmo mês de 2019 (43,8%), o último ano antes da pandemia de covid-19, que antecedeu os 12,0% de 2020.

Segundo o resumo mensal da evolução da hotelaria elaborado pela AHETA, os mercados que registaram maiores crescimentos homólogos foram o britânico (mais 7,4%), o espanhol mais 40%) e o alemão mais 11%).

O mercado nacional registou uma subida homóloga de 6,7%, segundo os números daquela associação.

Por outro lado, a estadia média foi de quatro noites, um valor semelhante ao verificado no mês homólogo do ano anterior.

As estadias médias mais prolongadas foram as do mercado sueco, com 9,5 noites, e do holandês, com 7,4, concluiu

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