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ECTAA apela a medidas “coordenadas e proporcionadas” em resposta ao surto de COVID-19

O setor das agências de viagens e operadores turísticos europeus está a apelar à introdução de medidas proporcionadas e baseadas em evidências para controlar a propagação do coronavírus.

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ECTAA apela a medidas “coordenadas e proporcionadas” em resposta ao surto de COVID-19

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O setor das agências de viagens e operadores turísticos europeus está a apelar à introdução de medidas proporcionadas e baseadas em evidências para controlar a propagação do coronavírus.

Pawel Niewiadomski, presidente da ECTAA – Confederação Europeia das Associações de Agentes de Viagens e Operadores Turísticos, considera que “é essencial, neste momento difícil, apoiar as instituições científicas internacionais e europeias para trabalharem estreitamente com todas as comunidades e países afetados pela emergência médica. Mas é igualmente importante ter em mente que as restrições de viagens que vão além do necessário para controlar a propagação do vírus podem causar reduções desnecessárias de viagens internacionais “.

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Pawel Niewiadomski acrescenta que “os consumidores estão num período  da reserva das férias de verão, mas muitos deles podem decidir esperar algum tempo antes de fazer sua escolha, o que apresenta problemas adicionais para os players do setor de viagens.”

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Considerando a escala global da questão, assim como a expansão imprevisível do vírus e o volume de viagens intra-europeias, a ECTAA solicita às autoridades que cooperem entre si e com a indústria do turismo, “para minimizar os danos causados, tanto quanto possível”. “É claro que a ECTAA continuará a trabalhar com todas as partes interessadas da indústria de viagens, mas, ao mesmo tempo, solicita à Comissão Europeia que crie um grupo de trabalho, reunindo especialistas em diferentes áreas, incluindo as autoridades nacionais de saúde e a OMS, com o objetivo de criar uma abordagem holística do problema, antecipar os próximos desenvolvimentos, criar medidas de alívio para as empresas de turismo mais impactadas e preparar as condições para uma rápida recuperação”, conclui a associação.

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Proveitos totais do alojamento turístico somam quase 6,4 mil milhões de euros até novembro

Segundo informa o Instituto Nacional de Estatística (INE), a evolução das dormidas de residentes acelerou o crescimento dos proveitos em novembro. No acumulado, até novembro, os proveitos totais estão 11% acima de período homólogo de 2023.

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Em novembro de 20241, o setor do alojamento turístico registou 2,2 milhões de hóspedes (+14%)3 e 5 milhões de dormidas (+9,8%), gerando 385,9 milhões de euros de proveitos totais e 285,3 milhões de euros de proveitos de aposento (+16,7% em ambos), depois de terem crescido 10% e 10,9%, em outubro, pela mesma ordem.

No acumulado de janeiro a novembro, as dormidas registaram um crescimento de 4,1%, atingindo 76,1 milhões, dando origem a aumentos de 11% nos proveitos totais e nos de aposentos, totalizando quase 6,4 mil milhões de euros e 4,9 mil milhões de euros, respetivamente. Segundo o INE, “este aumento deveu-se, principalmente, às dormidas de não residentes, que cresceram 4,8%, tendo as de residentes registado um crescimento inferior (+2,5%)”.

A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (39,4% dos proveitos totais e 42,1% dos proveitos de aposento), seguida do Norte (16,8% e 16,9%, respetivamente) e da Madeira (14,3% e 13,6%, pela mesma ordem).

Todas as regiões registaram crescimentos nos proveitos, com os maiores aumentos a ocorrerem no Centro (+31,4% nos proveitos totais e +31,9% nos de aposento) e na Madeira (+26,3% e +28,8%, respetivamente).

O INE refere que “o crescimento dos proveitos foi transversal aos três segmentos de alojamento no mês de novembro”. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (pesos de 88% e 86,3% no total do alojamento turístico, respetivamente) aumentaram ambos 17%.

Nos estabelecimentos de alojamento local, registaram-se aumentos de 12,3% nos proveitos totais e 12,7% nos proveitos de aposento (quotas de 8,7% e 10,5%, respetivamente).

Já no turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 3,3% e 3,2%, pela mesma ordem), os aumentos foram de 23,2% e 25%, respetivamente.

RevPAR e ADR em alta em todas as regiões
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 48 euros em novembro, registando um aumento de 11,3% (+7,9% em outubro).

O valor de RevPAR mais elevado foi registado na Grande Lisboa (95,1 euros), seguindo-se a Madeira (72,0 euros). Os maiores crescimentos ocorreram na Península de Setúbal (+26,9%), no Centro (+23,8%) e na Madeira (+23,3%).

Este indicador cresceu, em novembro, segundo o INE, 13% na hotelaria (+9% em outubro). No alojamento local e no turismo no espaço rural e de habitação, registaram-se aumentos de, respetivamente, 4,3% e 10,4% (+4,3% e +4,6%, em outubro, pela mesma ordem).

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 98 euros (+6,8%, após +6,2% em outubro).

A Grande Lisboa destacou-se com o valor mais elevado de ADR (138,7 euros), seguida da Madeira (98,5 euros) e do Norte (86,5 euros). Todas as regiões registaram aumentos neste indicador, tendo os crescimentos mais expressivos ocorrido na Madeira (+20,2%), no Centro (+10,5%) e no Oeste e Vale do Tejo (+8,5%).

Em novembro, o ADR cresceu em todos os segmentos, +7,1% na hotelaria (+6,2% em outubro), +4,5% no alojamento local (+4,9% em outubro) e +2,2% no turismo no espaço rural e de habitação (+8,9% em outubro).

No período acumulado de janeiro a novembro de 2024, o RevPAR atingiu 72 euros e o ADR 121,6 euros (+7,0% e + 6,5%, respetivamente).

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Optviagens aposta em Cuba com programação em circuito diferenciado

A Optviagens vai colocar à venda, no final deste mês de janeiro, uma programação para Cuba em circuito diferenciado, com o título “Encantos de Cuba: Cultura e Beleza Caribenha”, que será também colocado na plataforma DIT para que todos os associados possam vender este produto exclusivo, revelou ao Publituris, André Gilvaia, gerente da agência de viagens. A programação é de 10 noites em voos da Air Europa, via Madrid.

Com vista a promover e comercializar este produto, a Optviagens vai estar na BTL dentro do stand da DIT e, paralelamente, no espaço de representação de Cuba, pois “fomos convidados a pudermos estar a vender o nosso circuito dentro do stand, por forma a impactar mais as nossas vendas de um destino que me apaixona e que precisa, acima de tudo, de desmistificar algumas informações de que não tem qualidade”, disse ao Publituris, André Gilvaia, gerente da agência de viagens. Assim, avançou, “cresceu a minha vontade de fazer algo para que todos possam visitar e sentir confiança no destino. A programação, projetada para 2025, mas se tudo correr bem, poderá dar continuidade em 2026, será igualmente promovida na Feira das Viagens, no Porto (FLY Feira das Viagens), que decorrerá nos dias 22 e 23 de março.

“Este meu projeto de incentivo a Cuba nasceu pelas já várias visitas ao destino, e no passado ano fiquei com a forte vontade de construir algo de único naquele país, e com o decorrer do projeto o meu grande amigo destas já longas caminhadas juntos no turismo, o João Rodrigues, da Oporturista, mostrou também interesse em fazer parte e como também é um apaixonado pelo destino, juntamo-nos e fomos construindo esta iniciativa”, destacou o responsável da Optviagens.

Para grupos até 20 pessoas “Encantos de Cuba: Cultura e Beleza Caribenha” prevê saídas de Lisboa e do Porto, com a Air Europa, via Madrid (inclui mala de porão para cada passageiro), em datas já previamente definidas: 4 a 13 de junho; 11 a 20 de junho; 18 a 27 de junho; 3 a 12 de setembro; 10 a 19 de setembro; 17 a 26 de setembro; 1 a 10 de outubro; 8 a 17 de outubro; e 17 a 26 de outubro.

O circuito tem início em Havana. À chegada ao aeroporto os participantes desta viagem terão à sua espera uma pessoa da equipa do serviço VIP do aeroporto que os acompanharão nos trâmites de imigração os levarão à Sala VIP, e que tratará igualmente da recolha das bagagens. O programa inclui transfere privado para o alojamento, seguido de jantar de boas-vindas no La Esquina D´Fraile (restaurante privado).

No segundo dia está previsto, na capital cubana, um “Passeio Colonial”, passeio especializado, a pé, pelas praças principais, pracinhas e corredores interligados que permitem descobrir o renascimento da cidade antiga, ao mesmo tempo que confirmam o seu marcado carácter residencial e a continuidade das suas tradições. Para quem procura descobrir a essência da cidade e não se contentar apenas com um olhar superficial, um passeio pela sua história é essencial. Uma história que bem pode ser aprendida nas principais praças coloniais que existem em Havana Velha. Segue-se o almoço no Doña Eutimia (restaurante privado).

À tarde, é a vez da excursão “Desvendando Havana dos anos 50”, um passeio que permite conhecer lugares surpreendentes que ainda conservam o seu encanto e salas de instituições museológicas que recriam a realidade cubana dos anos 1950, para finalizar com a Cerimónia de Tiro de Canhão em Havana e jantar no Cha Cha Cha (restaurante privado).

No dia seguinte haverá excursão ao Vale de Viñales. Distinguido pelos seus “mogotes” únicos, o Vale de Viñales é sem dúvida uma das mais belas paisagens naturais da ilha, declarada Parque Nacional de Cuba e Património Mundial pela UNESCO em 1999. Haverá uma breve paragem no Ranchón de Las Barrigonas, rodeado de típicas casas camponesas e plantações de tabaco. Como parte do passeio, visita-se uma fábrica de tabaco manufaturado (ou a Casa del Veguero, nos dias em que a fábrica não presta serviços); o Mural da Pré-História, um dos frescos ao ar livre mais importantes do mundo, que recria o processo de evolução da vida na Serra de los Órganos; o Mirador Los Jazmines, que oferece uma das melhores vistas panorâmicas do Vale de Viñales; e a Cueva del Indio (incluindo passeio de barco pelo rio que corre no seu interior). O almoço será no El Cuajaní, projeto agroecológico privado, seguido de regresso a Havana.

No quarto dia da viagem, de acordo com o programa, é a vez de Cienfuegos, conhecida como a pérola do sul de Cuba, com direito a passeio pela cidade. Fundada por emigrantes franceses no início do século XIX, Cienfuegos está localizada numa maravilhosa baía natural onde se encontra o maior coral de Cuba já descoberto, chamado Notre Dame. Como parte do roteiro serão visitadas as ruas e avenidas mais emblemáticas da cidade, declarada Património Mundial pela UNESCO em 2005, o Parque Martí, o Teatro Tomás Terry, a Casa de Bens Culturais e a Catedral da Purísima Concepción. Cienfuegos será descoberta de uma forma diferente, com a ajuda de Los Prada, uma autêntica família de pescadores. Num barco privado será percorrida a baía de Cienfuegos, uma baía dentro da qual estão localizadas 14 pequenas chaves. A navegação continua por La Milpa e Las Damas, terminando na Vila Castelo de Jagua.

De regresso à doca, segue-se em direção a Trinidad, com jantar em San José (restaurante privado). Está prevista excursão em Trinidad, cidade fundada em 1514 por Diego Velázquez com o nome de Villa de la Santísima Trinidad. Com as suas ruas escavadas no meio, a sua Plaza Mayor e a sua arquitetura vernácula, parece ter parado no tempo. É distinguida como uma das cidades coloniais mais bem preservadas das Caraíbas. Devido à sua importância histórica como centro de comércio de açúcar nos séculos XVIII e XIX, foi declarado Património Mundial pela UNESCO em 1988, juntamente com o Valle de los Ingenios, que será igualmente visitada com guia. Como parte do passeio o programa oferece visitas ao Museu Romântico, à Igreja da Santíssima Trindade, a Oficina de Cerâmica e o bar Canchánchara, para um típico cocktail de boas-vindas, seguindo-se Finca Guachinango para desfrutar de um almoço camponês.

Por sua vez, o Vale dos Engenhos, é uma extensa planície de cerca de 250 km2 que durante os séculos XVIII e XIX conheceria o seu maior esplendor graças ao boom açucareiro que, apoiado no trabalho de milhares de escravos, permitiria grandes fortunas a serem acumuladas pelos proprietários de terras que ali se estabeleceram. Como parte do passeio é possível avistar uma antiga plantação de açúcar, bem como, da Torre Manaca Iznaga, uma vista panorâmica incomparável do vale. O jantar, em Trinidad está marcado no restaurante La Esquina 373.

O sexto dia deste circuito leva os participantes à La Villa de San Juan de los Remedios, conhecida como a Oitava Aldeia Fundada de Cuba, com tour e almoço no La Paloma (restaurante privado), bem como a Cayo Santa María, com alojamento em hotel All Inclusive, com dois dias livres para desfrutar de praias cristalinas e areias brancas e finas, um lugar paradisíaco no norte da província de Villa Clara. Em Cayo Santa María, a Optviagens recomenda como excursão opcional “Crucero del Sol”, que custa 100 euros por adulto, tarifa de ida e volta, com passeio de catamarã, almoço no Dolphinarium (ou em Las Brujas se não quiser ir aos delfinários) com lagosta, lanche e bar aberto, mergulho com snorkel, contato interativo e show de golfinhos.

De regresso a Havana, está prevista uma parada em Santa Clara para visitar o Complexo Monumental Ernesto Guevara, local onde estão localizados o Museu e o Memorial onde repousam os restos mortais de Che e seus companheiros, com almoço no La Cocinita (restaurante privado).

Outra vez na capital cubana, haverá ainda tempo para visita ao Capitólio de Havana. Considerado o edifício mais simbólico da capital cubana, o Capitólio Nacional renasceu em 2019 por ocasião das comemorações do meio milénio da antiga cidade de San Cristóvão de Havana. Este centro foi restaurado pelo Gabinete do Historiador da Cidade para convertê-lo na sede do órgão legislativo da República de Cuba: a Assembleia Nacional do Poder Popular (Parlamento Cubano).

O programa contempla ainda visita à Companhia e Escola Cuba de Dança Lizt Alfonso, fundada em 1991 e uma das mais prestigiadas e populares do país, com tempo livre para fazer compras ou perder no Centro Histórico de Havana, antes da partida para o Aeroporto Internacional de Havana em transfere privativo, de regresso a Madrid.

Os hotéis assinalados são todos de cinco estrelas e são o Mística Havana, o Mística Trinidad, o Blu Cayo Santa Maria e o Royalton Havana.

Resumindo, este programa inclui, entre outros, atendimento VIP no aeroporto no momento do check-in, todas as transferências privativas para o grupo, visitas de acordo com itinerário, nove pequenos almoços, cinco jantares em Havana, cinco almoços em Havana e Remédios, bem como o regime tudo incluído em Cayo Santa María, , código de visto de turismo, seguro básico de assistência em viagem, cartão SIM com linha local e dados para o tour leader entrar em contato com suporte da agência de viagens 24 horas por dia, 7 dias por semana, e ainda uma pessoa grátis a partir de 15 pagando em quatro duplo.

A Optviagens lembra que para entrar em Cuba é necessário: Passaporte válido com validade mínima de seis meses; Formulário de entrada em Cuba com visto por turista incorporado – D´Travellers em https://www.dviajeros.mitrans.gob.cu/xxxxxx (código visto).

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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Transportes

Delta aumenta em 30% a capacidade entre Lisboa e os EUA com novo Airbus A330-900neo

A Delta irá colocar o novo Airbus A330-900neo nos voos entre Lisboa e os hubs da companhia em Nova Iorque-JFK e Boston durante todo o verão de 2025.

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A Delta Air Lines vai operar ambas as suas rotas portuguesas com o novíssimo e topo de gama Airbus A330-900neo durante todo o seu programa de verão de 2025.

Assim, a partir de 29 de março, as duas ligações diretas entre Lisboa e os hubs da companhia aérea em Nova Iorque-JFK e Boston-Logan serão melhoradas com a introdução de um novo aparelho que eleva ainda mais a experiência do cliente e representa um significativo acréscimo de até 30% na capacidade.

De acordo com Matteo Curcio, vice-presidente Sénior para a região EMEAI da Delta Air Lines, “operar o novo A330-900neo durante todo o verão significa mais opções de viagem e oportunidades para promover o intenso e crescente tráfego transatlântico de lazer e negócios em ambos os sentidos. Além disso, dado que Portugal é um destino líder para os turistas norte-americanos, mantendo o nosso compromisso com Portugal, continuamos atentos a novas oportunidades para conectá-lo ainda mais a mais cidades e destinos dos EUA”.

Com até 14 voos semanais sem escalas (ou 430 lugares/semana) ao longo do ano entre Lisboa e os hubs de Nova Iorque-JFK e Boston, e em conjunto com os seus parceiros transatlânticos, nomeadamente a Air France-KLM, através dos seus hubs em Paris e Amesterdão, a Delta vai continuar a oferecer aos clientes portugueses mais opções e fortes ligações aos EUA e mais além. Ambos os serviços são operados todo o ano num renovado Boeing 767-300, tendo os clientes à escolha, que viajam entre Portugal e os EUA, quatro experiências: Delta One (ou Delta One Suites no novo aparelho A330-900neo), Delta Premium Select, Delta Comfort+ e Main Cabin.

Desta forma, o serviço diário da Delta entre Lisboa e Boston far-se-á diariamente com saída de Lisboa às 12h45, com chegada a Boston às 15h30. Já na rota contrária, a saída de Boston está marcada para as 23h15, com chegada a Lisboa às 10h45 do dia seguinte.

A rota entre Lisboa e Nova Iorque JFK tem saída diária da capital portuguesa às 10h00, com chegada ao outro lado do Atlântico às 13h00.

Já Nova Iorque JFK – Lisboa terá partida às 19h55 e chegada a Lisboa no dia seguinte pelas 08h00.

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Destinos

“Temos de ter em conta a instabilidade política e económica em países marcantes na Europa”, Francisco Calheiros, presidente da CTP

Se no início do ano, Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), afirmava que “se 2024 for igual a 2023 já será muito bom”, o final do ano veio revelar um ano que “superou as expetativas”. Sendo uma das vozes mais ativas na “urgência” de um novo aeroporto, é precisamente esta infraestrutura que ficou em falta. Fica o balanço de 2024 e as perspectivas para 2025 do presidente da CTP

Victor Jorge

Consciente de que 2025 “será mais uma vez marcado pela incerteza”, Francisco Calheiros, presidente da CTP, aponta “a implementação de estratégias que levem ao surgimento de novas centralidades e que desmistifiquem a ideia de que há Turismo a mais” como os grandes desafios para 2025.

Terminado 2024, que balanço faz deste ano turístico em Portugal?
Se tivermos em conta uma conjuntura nacional e internacional que no ano passado voltou a ser de incerteza e aquilo que os números nos dizem, com novo recorde de dormidas e de receitas, só podemos afirmar que 2024 foi muito positivo para o Turismo. Como eu sempre referi ao longo do ano: “se 2024 for igual a 2023 já será muito bom”. O que é certo é que finalizado o ano, este superou as expetativas e acabou por ficar acima de 2023, o que muito nos agrada.

O que faltou concretizar no setor do turismo neste ano de 2024?
A minha resposta a esta pergunta há de ser sempre a mesma até ver o novo aeroporto construído. Portanto, o que faltou em 2024 foi a existência do novo aeroporto.

O que destacaria neste ano de 2024?
A continuação da tendência de uma interessante descentralização do Turismo no país, com a afirmação de todas as regiões, que continuam a progredir na oferta de muitos e variados produtos, sempre apostando numa elevada qualidade destes mesmos produtos e do serviço turístico prestado.

Por outro lado, realçar também a continuada captação de novos mercados, que vieram para ficar, como o mercado dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, graças ao reforço de voos diretos nestes dois países.

Como antevê o ano de 2025 em termos económicos e turísticos?
Penso que o próximo ano será mais uma vez marcado pela incerteza, seja a nível nacional, devido à instabilidade política, que pode ter efeitos sociais e económicos, seja a incerteza a nível externo, já que o mundo continua a enfrentar uma grande instabilidade geoestratégica, com maior incidência nas várias situações de guerra que enfrentamos atualmente. Mas temos de ter também em conta a instabilidade política e económica em países marcantes na Europa e não só, o que pode ter influência na disponibilidade financeira das pessoas para viajarem.

Ainda assim, e na senda do que se verificou este ano, espero que 2025 seja mais um bom ano turístico para Portugal, que continua a ser um país atrativo pela sua diversidade, pela qualidade dos seus produtos e serviços turísticos e um país onde quem nos visita se sente seguro.

Quais os principais desafios para o setor do turismo em 2025 a nível global e, particularmente, a nível nacional?
Um dos grandes desafios é sem dúvida a implementação de estratégias que levem ao surgimento de novas centralidades e que desmistifiquem a ideia de que há Turismo a mais. Continuo a referir que em Portugal não há Turismo a mais, mas sim economia a menos e que todos contamos com o Turismo porque continua a ser o setor que o país precisa para crescer e gerar emprego.

Outros dos desafios continuam a ser a captação de novos mercados; as soluções para a falta de mão de obra e a melhor forma de enfrentar e minimizar impactos das incertezas conjunturais mundiais e nacionais.

Que acontecimentos poderão impactar ou ter mais influência (positiva e/ou negativa) na performance do turismo em Portugal?
Há fatores que poderão influenciar a evolução do Turismo. Pela negativa, o agudizar da instabilidade económica em países como a Alemanha ou a instabilidade política, por exemplo, em França. Também acontecimentos extremos climáticos podem impactar. Mas penso que em Portugal os impactos serão sobretudo positivos, sobretudo pela segurança que Portugal dá a quem nos escolhe como destino de férias e porque a menor estabilidade política que temos não tem influência suficiente para afastar turistas do nosso país. E, por outro lado, Portugal continua a ter um clima que atrai pessoas durante praticamente todo o ano.

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Transportes

Movimento de passageiros nos aeroportos nacionais acelera em novembro

Depois de um ligeiro abrandamento em outubro, o movimento de passageiros nos aeroportos portugueses voltou a acelerar em novembro. No acumulado do ano 2024, os aeroportos portugueses movimentaram mais de 65,7 milhões de passageiros.

Victor Jorge

Em novembro de 2024, os aeroportos nacionais movimentaram-se 4,7 milhões de passageiros, correspondendo a uma subida de +6,2% face a novembro de 2023 (+2,9% no mês anterior de outubro).

No mesmo mês, aterraram nos aeroportos nacionais 16,7 mil aeronaves em voos comerciais, correspondendo a mais 0,4% em comparação com o novembro de 2023. No mês anterior tinha-se registado uma quebra de 1,1%.

Em novembro de 2024, registou-se o desembarque médio diário de 75,8 mil passageiros, valor superior em 7,1% ao registado em novembro de 2023 (70,8 mil).

No acumulado do ano (janeiro-novembro), os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que os aeroportos nacionais movimentaram mais de 65,7 milhões de passageiros (+4,3%), o que compara com os 63 milhões de período homólogo de 2023.

Já o número de aeronaves que aterraram em aeroportos nacionais nos primeiros 11 meses de 2024, o INE indica um total de 228.428, quase 2.000 aeronaves mais que em igual período do ano passado.

O aeroporto de Lisboa foi responsável por mais de metade da movimentação de passageiros nos aeroportos nacionais. Segundo o INE, passaram pelo Aeroporto Humberto Delgado (AHD) 32,5 milhões de passageiros (+4,8%), enquanto no Porto esse número foi de 14,8 milhões e em Faro (+8,1%) de quase 9,5 milhões (+3,5%).

O Reino Unido foi o principal país de origem e de destino dos voos, tendo registado crescimentos no número de passageiros desembarcados (+1,5%) e embarcados (+1,4%) face ao mesmo período de 2023. França e Espanha ocuparam a 2.ª e 3.ª posições, como principais países de origem e de destino.

 

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Turismo

“É importante equilibrar os fluxos turísticos entre regiões e melhorar as infraestruturas de transporte”, Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal 

Terminado 2024 e iniciado 2025, é tempo de fazer balanços e “tentar” prever o que será um novo ano. O presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, afirma que, em 2024, “consolidámos a posição de Portugal como um dos destinos turísticos mais competitivos a nível internacional”. Para 2025, antevendo “mais um ano de crescimento no turismo”, os principais desafios para o setor do turismo, a nível global, estão centrados na “sustentabilidade ambiental”, enquanto a nível nacional incluem a “mobilidade e a coesão territorial”.

Victor Jorge

Na opinião do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, 2024 foi um ano de consolidação da posição de Portugal como um dos destinos turísticos mais competitivos a nível internacional, embora reconheça que “há sempre mais a fazer”. Além da sustentabilidade ambiental, Carlos Abade aponta ainda a mobilidade e a coesão territorial como principais desafios para o ano que agora começa. Certo é que “Portugal está a posicionar-se como um destino de excelência” e que, em breve, se conhecerá a nova Estratégia 2035.

Que balanço faz do ano 2024 e o que faltou concretizar no setor do turismo neste ano que terminou?
O setor do turismo, é um setor dinâmico, onde a melhoria contínua é essencial para manter a competitividade e responder às novas exigências dos mercados e dos visitantes.

Em 2024, o Turismo de Portugal reforçou o compromisso com áreas prioritárias, mas há sempre mais a fazer. A valorização da formação turística é um exemplo claro disso: temos de continuar a capacitar os nossos profissionais, proporcionando-lhes ferramentas para oferecer um serviço de excelência e adaptado às novas tendências. Formação, sempre mais e melhor, é fundamental para garantir que Portugal continua a liderar enquanto destino de referência.

A transição digital no setor do turismo também é uma prioridade que exige atenção constante. A integração de tecnologia na experiência do visitante, na gestão das operações e na promoção do destino é uma jornada em curso, que tem o potencial de nos posicionar ainda melhor no cenário global.

Por fim, a sustentabilidade ambiental é um compromisso que atravessa todas as nossas ações. É um processo contínuo, que exige trabalho contínuo para equilibrar o crescimento do setor com a preservação do nosso património natural e cultural. É uma jornada para os próximos anos, mas estamos determinados a fazer a diferença.

Portanto, o que faltou concretizar não é um ponto final, mas sim uma lembrança de que há sempre mais para melhorar e inovar, com os olhos postos num futuro cada vez mais sustentável e inclusivo, com o qual o Turismo de Portugal está comprometido.

O que destacaria neste ano de 2024 no setor do turismo em termos de posicionamento de Portugal a nível internacional?
Em 2024, consolidámos a posição de Portugal como um dos destinos turísticos mais competitivos a nível internacional, continuando a demonstrar a nossa capacidade de atrair visitantes de diferentes geografias. O foco do Turismo de Portugal esteve em diversificar tanto os produtos turísticos como os mercados emissores, reforçando a nossa oferta com experiências únicas como são os casos do Enoturismo, do turismo desportivo, do turismo literário e muitos outros.

Portugal foi ainda distinguido com importantes prémios internacionais, como o caso do Melhor destino de Golfe, Praia e Enoturismo do mundo. Estes prémios reconhecem a qualidade do nosso destino, a hospitalidade portuguesa e o compromisso com a sustentabilidade, reforçando o trabalho do Turismo de Portugal e reafirmando Portugal como uma referência no turismo global.

Como antevê o ano de 2025 em termos económicos e turísticos?
O ano de 2025 será mais um ano de crescimento no turismo, apesar dos desafios que seguramente vão existir, como existem todos anos.

Face às incertezas, os dados económicos apontam para que 2025 seja um ano de crescimento, o que também se refletirá no setor turístico.

Quais os principais desafios para o setor do turismo em 2025 a nível global e, particularmente, a nível nacional?
Os principais desafios para o setor do turismo em 2025, a nível global, estão centrados na sustentabilidade ambiental. As mudanças climáticas e a necessidade de reduzir o impacto ambiental do turismo são questões prementes que exigem ações coordenadas a nível global. A transição para práticas mais sustentáveis, tanto em termos de gestão de resíduos como de energias renováveis, será essencial para garantir que o crescimento do setor não prejudique o meio ambiente e as comunidades locais.

A nível nacional, os principais desafios incluem a mobilidade e a coesão territorial. Apesar de Portugal se destacar como destino turístico, é importante equilibrar os fluxos turísticos entre regiões e melhorar as infraestruturas de transporte. O objetivo é contribuir para que o crescimento do turismo possa beneficiar de forma equitativa todas as regiões, todos os territórios. Refiro estes aspetos porque foram alguns dos que foram discutidos nas sete sessões já promovidas pelo Turismo de Portugal e que reuniram contributos para a concretização da Estratégia do Turismo em Portugal para a próxima década, 2025-2035.

Que acontecimentos poderão impactar ou ter mais influência (positiva e/ou negativa) na performance do turismo em Portugal?
No contexto volátil em que nos inserimos, programas estratégicos que o Turismo de Portugal tem vindo a implementar assumem um papel essencial e que influenciam diretamente na indústria do turismo. O PET 360, por exemplo, promove a transição ecológica e digital no setor, apoiando empresas turísticas na redução de emissões e na adoção de práticas mais sustentáveis. Outro programa de destaque é o Revive, que requalifica património histórico, gerando novas experiências turísticas de qualidade e aumentando o valor cultural associado ao destino.

As diversas linhas de apoio ao turismo têm permitido incentivar projetos que fortalecem a coesão territorial e a diversificação da oferta, contribuindo para o desenvolvimento equilibrado de todas as regiões. Estas iniciativas ajudam a equilibrar os fluxos turísticos, promovendo regiões menos exploradas e garantindo que os benefícios do turismo se espalhem por todo o país.

Com uma estratégia clara e integrada, Portugal está a posicionar-se como um destino de excelência, bem como um exemplo de sustentabilidade e inovação no setor turístico global. Estes esforços são essenciais para enfrentar os desafios futuros e consolidar a reputação do país como um dos principais destinos mundiais.

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Lisboa em destaque como um dos “destinos tendência” para 2025, diz a Mabrian

Para o primeiro semestre de 2025, a Mabrian aponta a região da Ásia como a mais procurada pelo turismo internacional. Apesar de a Europa ser das regiões a registar crescimentos mais modestos, a procura por Lisboa mantém-se em alta.

Victor Jorge

De acordo com uma análise recente da Mabrian, no primeiro semestre de 2025, o Sudeste e o Sul da Ásia, bem como os principais pontos em África e nas Américas, são os destinos mais procurados pelos turistas internacionais.

Os dados da consultora também indicam o regresso da Oceânia, impulsionada pela Austrália e Nova Zelândia, enquanto na Europa, Madrid, Roma e Lisboa mostram um crescimento notável na procura internacional.

Os destinos do Sul, Sudeste e Leste da Ásia deverão registar o maior crescimento no primeiro semestre de 2025. O Sudeste Asiático, que inclui destinos como as Filipinas, a Indonésia, a Tailândia, Singapura e o Vietname, representa 13,5% da procura internacional no semestre analisado. Já a Ásia Oriental, que inclui o Japão, a Coreia do Sul e a China, equivale a 12,6%, enquanto a região vizinha do Sul da Ásia, onde se encontram destinos como a Índia, as Maldivas, o Nepal e o Sri Lanka, representa 6,5%.

Assim, considerando o volume de pesquisas de voos e o crescimento interanual, os destinos que registam um aumento mais acentuado da procura a nível mundial nos primeiros seis meses de 2025 situam-se precisamente no Sul e Sudeste Asiático, colocando Banguecoque e Phuket, na Tailândia em primeiro e terceiro lugares, respetivamente. Outros destinos destacados na análise da Mabrian incluem Deli (5.º) e Bombaim (10.º), na Índia; Manila, nas Filipinas (9.º); a ilha indonésia de Bali (7.º); e Hanói, no Vietname (11.º). Colombo, no Sri Lanka, e as Maldivas (12.º e 13.º, respetivamente) registam igualmente uma forte tendência de crescimento no período analisado.

Já na Ásia Oriental, os destaques vão para Tóquio (Japão), que surge como segundo destino com maior crescimento, bem com Seul (Coreia do Sul) que aparece em 6.º lugar entre as pesquisas.

Esta análise leva Carlos Cendra, partner e diretor de Marketing e Comunicação da Mabrian, a referir que “as regiões asiáticas mostram uma forte tendência de pesquisa para o primeiro semestre deste ano, mais forte do que outras regiões do mundo, o que antecipa números robustos de chegadas para os próximos meses”.

A análise da Mabrian indica, igualmente, que o primeiro semestre de 2025 constituirá um “marco significativo” para a Oceânia em termos de potenciais chegadas internacionais ao longo do ano, com a procura para a região a aumentar para mais de 3% do total global. As perspectivas são particularmente positivas para a Austrália e a Nova Zelândia, que ocupam o terceiro lugar entre as regiões de crescimento mais rápido em termos de quota de pesquisa global.

De acordo com o especialista da Mabrian, a Oceânia tem estado “no caminho da recuperação pós-pandemia nos últimos dois anos”, destacando o aumento da procura internacional para as cidades australianas de Sydney, Melbourne e Brisbane, bem como para Auckland (Nova Zelândia), em comparação com o mesmo semestre do ano passado.

Os resultados da análise da Mabrian para as Américas, para o primeiro semestre de 2025, também indicam uma tendência de procura positiva para destinos-chave em todo o continente. A América do Norte ocupa o quinto lugar entre as regiões de crescimento mais rápido em termos de procura internacional, representando 5,6% do total global, enquanto a América Latina e as Caraíbas captam 2,5% da procura internacional durante o período analisado.

Olhando especificamente para as cidades norte-americanas, Los Angeles, Miami e Orlando (EUA) estão entre os destinos mais procurados do mundo e também registam um aumento do interesse internacional em viajar durante a primeira metade de 2025. No caso da América Latina e das Caraíbas, o crescimento não é uniforme em toda a região, mas é impulsionado pela procura particularmente forte de cinco destinos: Cancun (México), Buenos Aires (Argentina), Rio de Janeiro (Brasil), Punta Cana (República Dominicana), e San José (Costa Rica).

Já no continente africano, a África Subsariana regista um aumento da procura, em comparação com o primeiro semestre de 2024, impulsionada principalmente por destinos na África do Sul, em particular a Cidade do Cabo ou Joanesburgo, juntamente com outros locais africanos emblemáticos, como as ilhas Maurícias, as Seychelles, o Sal (em Cabo Verde) ou o Kilimanjaro na Tanzânia.

Finalmente, na Europa, que representa 17,2% da procura internacional a nível mundial, embora não esteja entre as regiões com maior crescimento, a análise da Mabrian destaca três pontos urbanos que estão entre os destinos com maior crescimento a nível mundial. Assim, Lisboa, Madrid e Roma são as cidades que partilham as tendências de aumento das chegadas nos primeiros seis meses de 2025.

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Barómetro IPDT: 33 milhões de hóspedes, 81 milhões de dormidas e proveitos de 6,5 MM€ para 2025

Para 2025, o Barómetro do Turismo IPDT revela que o setor se encontra confiante, com previsões otimistas para os principais indicadores, mas também evidencia desafios que exigem respostas estratégicas. No entanto, as estimativas apontam para 33 milhões de hóspedes, 81 milhões de dormidas e proveitos de 6,5 mil milhões de euros.

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Depois de um ano que se estima ser o melhor ano de sempre do turismo em Portugal, a 72.ª edição do Barómetro do IPDT revelam uma expectativa otimista para o desempenho do setor em 2025, apontando para um “crescimento sustentado” nos principais indicadores quando comparados aos valores alcançados em 2023.

Assim, no que diz respeito ao número de hóspedes, 56% dos inquiridos para este barómetro antecipam valores entre 30,1 e 33 milhões, superando os 30 milhões registados no ano de 2023 ano de comparação desta análise.

As dormidas, por sua vez, apresentam um cenário igualmente “promissor”, com 78% dos inquiridos a projetarem entre 75,1 e 81 milhões, superando as 77,2 milhões registadas em 2023. Este aumento sugere “não apenas uma maior procura, mas também uma possível extensão na duração média das estadias”.

Já no que respeita aos proveitos globais, 80% dos especialistas esperam valores entre 5,6 e 6,5 mil milhões de euros, ou seja, acima dos 5,7 mil milhões alcançados em 2023.

Os membros do Barómetro (44%) destacam “a melhoria contínua da oferta e dos serviços como o mais relevante, refletindo, assim, “a importância de continuar a investir na qualidade das experiências turísticas, adaptando-as às exigências crescentes dos viajantes”.

Outro ponto destacado neste barómetro prende-se com a “segurança e a estabilidade política e social”, em que num contexto global marcado por incertezas, Portugal continua a “beneficiar da perceção de ser um destino seguro e acolhedor, o que se traduz num ativo estratégico para atrair turistas internacionais”.

As infraestruturas, acessibilidades e a mobilidade aérea foram igualmente valorizadas, destacando 36% dos inquiridos “a necessidade de modernizar e melhorar as redes de transporte e promover uma mobilidade eficiente e sustentável”.

As “condições económicas e financeiras favoráveis”, também mencionadas por 36% dos especialistas, refletem “a importância de um contexto macroeconómico estável para a atratividade do setor turístico”.

Os desafios
E embora o cenário turístico nacional seja “encorajador e positivo”, o barómetro refere que o setor enfrenta “desafios” que podem “condicionar o seu desenvolvimento” em 2025. Desde logo, a “escassez de recursos humanos qualificados” destaca-se como o principal desafio, referido por 51% dos inquiridos, além do “aumento dos preços e a inflação” (apontados por 40%) que representam outro obstáculo importante.

A nível global, “a recessão económica e a conjuntura internacional”, os “conflitos internacionais e a instabilidade geopolítica” evidenciam o impacto de fatores externos no desempenho do turismo. Estes desafios são considerados “especialmente críticos” num setor tão dependente da mobilidade e das relações globais.

Por isso, a “segurança e a estabilidade política” são consideradas como uma “força de Portugal” e ganham ainda mais relevância como uma “salvaguarda num ambiente internacional marcado por incertezas”.

As apostas
Entre as prioridades, os inquiridos do barómetro, destacam a “promoção turística segmentada e a consolidação da imagem de Portugal como destino de excelência”, bem como a “diversificação e requalificação da oferta turística, com foco na sustentabilidade”.

Estas apostas refletem a necessidade de continuar a atrair “públicos qualificados”, enquanto se “amplia e melhora” a oferta para responder às tendências globais, como o “interesse em experiências autênticas e responsáveis”.

No capítulo dos recursos humanos, o aspeto transversal que surge entre as prioridades é a “captação e valorização” dos profissionais do setor, apontando-se a necessidade de

“melhorar as condições de trabalho e aumentar a competitividade dos serviços”, além de se defender “a formação e qualificação dos recursos humanos”.

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Brasil ultrapassou os 200 mil turistas portugueses em 2024

Portugal foi, segundo a Embratur, o 11.ª mercado emissor de turistas estrangeiros para o Brasil, contabilizando mais de 200 mil turistas, num crescimento de 9,66% em relação a 2023.

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No ano passado, o Brasil recebeu mais de 200 mil turistas portugueses, número que representa um aumento de 9,66% em relação a 2023, avança a Lusa, que cita dados da Embratur – Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo.

“Queremos receber cada vez mais portugueses nos nossos destinos únicos”, disse à Lusa Marcelo Freixo, presidente da Embratur, especificando que, em 2024, o total de portugueses que visitou o Brasil chegou aos 200.081.

De acordo com o responsável, só no último mês do ano, o Brasil recebeu 19.629 turistas portugueses, o que coloca Portugal na 11.ª posição no ranking dos principais emissores de turistas estrangeiros para o Brasil.

Recorde-se que, em 2024, o Brasil recebeu um total de 6,6 milhões de turistas internacionais, valor que representou um crescimento de 12,6% face ao ano anterior e que estabeleceu um novo recorde no país.

São Paulo (2.207.015), Rio de Janeiro (1.513.235), Paraná (894.536) e Rio Grande do Sul (879.412) foram os estados brasileiros mais visitados por turistas internacionais, com destaque para os argentinos, que foram a primeira nacionalidade em visitantes internacionais no Brasil no ano passado, com 1.953.548 turistas.

Até novembro de 2024, o valor gasto pelos turistas estrangeiros no país sul-americano somou 6,62 mil milhões de dólares (6,38 mil milhões de euros), a maior cifra registada nos 11 primeiros meses do ano desde 1995 e 5,3% superior ao verificado no mesmo período de 2023 (6,29 mil milhões de dólares ou 6,07 mil milhões de euros).

Os gastos dos turistas estrangeiros ultrapassam, inclusive, o valor de igual período em 2014 (6,30 mil milhões de dólares ou 6,07 mil milhões euros), quando o país acolheu o campeonato do mundo de futebol.

Entretanto, o Governo brasileiro anunciou que, para 2025, o objetivo é chegar aos 6,9 milhões de turistas estrangeiros, tendo já divulgado diversas ações para a atração de novos voos em rotas nacionais e internacionais.

 

 

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Reservas de alojamento em plataformas digitais sobem 18% no 3.º trimestre de 2024 na UE

Segundo avançam os dados disponibilizados pelo Eurostat, as reservas de alojamento realizadas via plataformas digitais totalizaram mais de 366 milhões de noites no 3.º trimestre do ano. No acumulado dos nove meses, totalizam quase 700 milhões.

Victor Jorge

Durante o 3.º trimestre de 2024, foram reservadas 366,2 milhões de noites através de plataformas digitais – Airbnb, Booking, Expdia ou Tripadvisor, entre outras – na União Europeia (UE), correspondendo a uma subida de 18% face a igual período de 2023, informa o Eurostat.

Os dados disponibilizados recentemente confirmam que os três meses do período em análise registaram aumentos. Em julho, registaram-se 135 milhões de reservas (+16,4%), enquanto em agosto o valor subiu para 152,2 milhões (+21,6%), reduzindo para 79 milhões (+14%).

A liderar este ranking, relativamente ao 3.º trimestre de 2024, aparece a França com 81,6 milhões de reservas, seguindo-se Espanha com 67,3 milhões, e Itália com 55,7 milhões, indicando o Eurostat que Portugal registou 18,9 milhões de reservas.

Já no acumulado dos primeiros nove meses de 2024, a entidade estatística europeia revela que na UE foram realizadas perto de 700 milhões de reservas em alojamento. Também nesta análise, a liderança pertence a França com mais de 157 milhões de reservas. Seguem-se Espanha com mais de 136 milhões e Itália com perto de 105 milhões. Portugal aparece com 37 milhões de reservas feitas via plataformas digitais de janeiro a setembro de 2024.

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