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Estes são os vencedores dos Publituris Trade Awards 2019

A entrega de prémios decorreu esta quinta-feira, dia 21 de março, no Pavilhão de Portugal, em Lisboa.

Carina Monteiro
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Estes são os vencedores dos Publituris Trade Awards 2019

A entrega de prémios decorreu esta quinta-feira, dia 21 de março, no Pavilhão de Portugal, em Lisboa.

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Já são conhecidos os vencedores dos Publituris Portugal Trade Awards 2019. A entrega de prémios decorreu esta quinta-feira, dia 21 de março, no Pavilhão de Portugal, em Lisboa.

Numa cerimónia presidida pela secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, o Prémio Personalidade do Ano no Turismo 2019 foi entregue a Adrian Bridge, CEO da Fladgate Partnership.

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Os Publituris Portugal Trade Awards têm o patrocínio do Novo Banco e da Travelport, e o apoio da Desafio Global, AVKOpção Global, The StorytellingMultislideGreenmedia, Rituais, NoForkDelta CafésSumol CompalDelifrance e Keyfortravel.

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BTL assume nova identidade

A BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa evolui para BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market.

A 35.ª edição da maior feira de turismo de Portugal, promovida pela Fundação AIP, assume uma nova identidade: cai a Bolsa de Turismo de Lisboa, surge a BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market.

Em comunicado, a organização da feira refere que a marca “evolui agora para uma identidade verbal mais alinhada com o compromisso que se começa a fazer sentir em todo o setor com um turismo de melhor qualidade, assente em valores como a sustentabilidade, autenticidade, inclusão e responsabilidade social”.

Além disso, a nova identidade “reforça o posicionamento internacional” da BTL que pretende “aumentar a sua oferta B2B e B2C”.

“A BTL reafirma o seu papel como um dos eventos de referência no panorama europeu, combinando uma oferta diversificada com um nível de qualidade que a diferencia e eleva no sector do turismo. É essa excelência que atrai, ano após ano, profissionais e visitantes de todo o mundo, com a ambição de continuar a promover experiências e oportunidades únicas tanto no mercado nacional como internacional”, afirma Dália Palma, gestora-coordenadora da BTL.

A nova identidade da marca BTL, desenvolvida pela Ivity, pretende traduzir essa visão inovadora e alinhada com as tendências atuais do setor. “A BTL é a marca onde Portugal se encontra com o melhor de Portugal e é onde Portugal se mostra ao mundo, naquela que é a indústria mais identitária do país”, refere Carlos Coelho, presidente da Ivity Brand Corp.

A 35.ª edição da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market, organizada pela Fundação AIP, realiza-se de 12 a 16 de março de 2025, na FIL – Parque das Nações.

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Operação verão 2025 com alguns novos destinos e muito reforço

Entram alguns novos destinos na operação de verão 2025 dos operadores turísticos em Portugal, mas acima de tudo, ela cresce, e já está quase toda disponível no mercado, graças aos reforços dos destinos já existentes. Porto volta a ganhar protagonismo nas saídas dos charter, enquanto Lisboa fica-se no que tem a haver com lugares garantidos em voos regulares.

Para percebermos o que os operadores turísticos em Portugal propõem ao mercado para o verão de 2025, bem como entender como foi a última época, o Publituris colocou sete questões a algumas dessas empresas de viagens:

  • 1 Qual é a programação já anunciada para 2025, em pormenor?
  • 2 Quais são as novidades?
  • 3 Face a 2024 aumenta ou reduz?
  • 4 Já se encontra toda na rua ou estão ainda a preparar outras ofertas?
  • 5 Uma vez que já são conhecidos alguns pacotes, os portugueses já começaram a reservar para as férias de 2025, em vendas antecipadas. Podemos dizer que o boom das reservas será na BTL?
  • 6 Houve aumento de preços face a 2024?
  • 7 Como correu o 2024 ao nível do número de passageiros transportados e de faturação? Há boas perspectivas para o 2025?

Nuno Anjos, diretor Comercial da Viajar Tours
1 – Temos preparada para o ano de 2025 uma programação charter para os mesmos destinos que operámos em 2024, ainda que, com algumas novidades.

No caso da Tunísia, iremos ampliar a oferta para Djerba à partida de Lisboa, com uma operação ininterrupta desde o início de abril até ao final de setembro, e, à partida do Porto, desde o final de maio até ao final de setembro. Quanto à parte continental tunisina, mantemos o voo do Porto para Monastir e introduzimos, como novidade, um outro voo do Porto para Enfidha-Hammamet, completando assim a oferta para a Tunísia.

No que diz respeito a Marrocos, mantemos a nossa aposta em Saïdia, com um voo do Porto, desde o início de junho até meados de setembro.

Vêm depois os nossos destinos estrela, com Creta desde Lisboa, e Sardenha e Puglia à partida do Porto, todos a começar em meados de junho, e a terminar na primeira quinzena de setembro.

A nível da programação regular, estamos a apostar no reforço da nossa oferta em voos da TAP, com lugares em garantia, para o Brasil e Cancun, bem como na diversificação da oferta de City-Breaks, Circuitos e Combinados na Europa (Grécia e Turquia), e outros destinos nos Estados Unidos, Caraíbas, Extremo Oriente e Sudeste Asiático.

2 – Quanto à Tunísia, o novo voo do Porto para Enfidha-Hammamet; No caso de Creta, a alteração do aeroporto de destino, passando a voar diretamente desde Lisboa para a cidade de Chania, na região noroeste da ilha.

3 – A oferta, para 2025, contempla um aumento de cerca de 17%, face a 2024.

4 – A programação está praticamente toda disponível, faltando apenas complementar com alguns Combinados, Fly & Drive e Circuitos, principalmente em Creta, Sardenha e Puglia, com o objetivo de ampliar e tornar ainda mais aliciante, a oferta nestes destinos.

5 – Efetivamente, assim tem sido nos últimos anos. Contudo, o mercado não se comporta sempre do mesmo modo, e como tal, iremos continuar a desenvolver campanhas que nos permitam otimizar as ocupações, com a máxima antecedência possível.

6 – Sim. É inevitável, e está em linha com os aumentos verificados nos destinos que programamos.

7 – Ficamos praticamente ao nível de 2023, devido a uma redução imprevista na oferta para Creta. Para 2025, estamos a projetar um aumento, tanto a nível de passageiros transportados, como de faturação.

Pedro Quintela, diretor Geral de Vendas da Abreu
1 – Teremos operações charter de Lisboa e do Porto para Ilha do Sal e Boavista, em Cabo Verde; além dos tradicionais Porto Santo, Djerba e Saidia. Também de Lisboa teremos Enfihda na Tunísia, para estadas nas regiões de Sousse, Monastir, Port El Kantaoui e Hammamet.

Para destinos de praia, em voos regulares, continuaremos a aposta no Sal e Boavista, assim como o Brasil, Gâmbia, São Tomé e Príncipe e Praias Exóticas – Seychelles, Maldivas, combinados na Tailândia, etc.

Outro destaque são os cruzeiros com diversos camarotes garantidos e partidas de cruzeiros em grupo, com guia a acompanhar.

Temos também a renovação de parte da nossa oferta em circuitos por todo o mundo, nomeadamente os nossos Circuitos Europeus, mini-circuitos na Europa, Turquia, Marrocos e muito mais. Da nossa programação em Grandes Viagens, temos nova programação disponível, com destaque para o “Vamos Explorar!” que inclui guia acompanhante desde Portugal.

2 – As principais novidades são a operação charter para Enfidha, o alargamento das partidas de cruzeiros com guia, além dos vários novos destinos na programação com guia “Vamos Explorar!” – Austrália e Nova Zelândia, Argentina, Cáucaso, Malásia e muito mais.

3 – Temos incremento dos destinos trabalhados para ir ao encontro da diversidade da procura.

4 – Ainda estamos a preparar algumas ofertas adicionais.

5 – Estivemos ausentes da BTL durante alguns anos e por isso não temos histórico recente de vendas, mas voltaremos em 2025. Certo é que o Mundo Abreu tem sido sempre o momento alto de comunicação e vendas da Abreu.

6 – Sim, continua a haver aumento de preços do lado dos prestadores de serviços, nomeadamente da hotelaria. Para 2025 há novamente um aumento de preços moderado.

7 – O início de 2024 foi bom em vendas com um nível de antecipação inesperado, mas que foi seguido por algum arrefecimento no verão. Já no último trimestre do ano registámos novo aquecimento das vendas. Acreditamos que este ano feche com um volume de passageiros similar a 2023, mas uma faturação superior, fruto do agravamento de preços e da alteração do mix de consumo.

 

Luís Santos, diretor Comercial da Soltour para Portugal e Espanha
1 – Das operações que foram anunciadas até ao momento, destacamos as seguintes: Djerba: 13 voos diretos, com frequência semanal, às segundas-feiras, a partir do Porto. Em vigor de 2 de julho a 15 de setembro.

Uma aposta renovada da Soltour depois de um ano inaugural (2024) com sucesso, alcançando uma taxa de vendas de 95%. Samaná: 10 voos diretos, com frequência semanal, às sextas-feiras, a partir de Lisboa. Em vigor de 27 de junho e 5 de setembro. Voos operados pela Iberojet.

A Soltour volta a apostar em Samaná como um dos grandes protagonistas da programação em 2025, sendo o único operador a fazer a ligação direta para este destino a partir de Portugal. Cuba: voos diretos para quatro destinos dentro do país a partir de Lisboa, operados pela Iberojet. Mantemos os voos charter para Havana e Cayo Coco e reforçamos a programação com duas operações semanais: Varadero, com partidas todos os sábados, de 3 de maio a 18 de outubro; e Cayo Santa Maria, com partidas todas as quintas-feiras, de 24 de junho a 2 de setembro. Além disso, a Soltour promove circuitos em Cuba para os viajantes que procuram uma experiência mais enriquecedora, permitindo explorar o país de forma abrangente.

Eslovénia: voos a 16 de abril a partir do Porto, a 23 de junho a partir de Lisboa, e a 30 de junho e 1 de setembro a partir do Porto. Costa Dourada: voo direto Porto-Reus, todas as quartas-feiras, de 6 de agosto a 3 de setembro. No total, serão 4 voos.

2 – Em Cuba, temos a novidade de Varadero e Cayo Santa Maria – dois acréscimos à nossa programação para este país que reforça o compromisso da Soltour com o destino Cuba e reflete uma procura assinalável no mercado português.

Além disso, teremos os voos para a Eslovénia e para a Costa Dourada. Ambos com uma oferta complementar de produto que reforça a atratividade destes destinos. Na Eslovénia contamos com circuitos e na Costa Dourada dispomos de pacotes com alojamento.

3 – Sim, a operação da Soltour continuará a crescer e a diversificar-se em 2025. O nosso compromisso é reforçar a oferta para proporcionar às agências de viagens portuguesas um portefólio ainda mais completo, abrangente e de alta qualidade.

Este crescimento visa atender às tendências emergentes do mercado, ampliando as opções disponíveis e assegurando que cada viajante encontre uma solução adaptada às suas expectativas. Estamos determinados a consolidar a nossa posição como parceiro de referência no setor, sempre com foco na excelência e na inovação.

4 – A programação da Soltour já está toda na rua. No entanto, estamos sempre atentos às dinâmicas e às oportunidades que possam surgir. A nossa prioridade é oferecer o melhor e mais abrangente leque de opções, sempre que estas representem um valor acrescentado para os nossos parceiros e para os viajantes portugueses.

5 – Sem dúvida, a BTL é um momento estratégico para as vendas no setor do turismo, funcionando como uma plataforma que concentra o entusiasmo dos viajantes e as melhores oportunidades das agências. Contudo, não é o único. Observamos também uma grande procura em períodos como a Black Friday, onde as campanhas promocionais atraem um público diversificado. Além disso, campanhas específicas ao longo do ano, com vantagens exclusivas e ofertas personalizadas, têm ganho força ao captar a atenção dos clientes que valorizam a flexibilidade e os benefícios adicionais.

6 – Na Soltour, o nosso compromisso é oferecer o máximo valor ao cliente final. Por isso, trabalhamos continuamente na análise e ajuste dos preços para garantir que sejam os mais competitivos possíveis. Apesar das dinâmicas do mercado, continuamos focados em proporcionar opções que combinem qualidade, acessibilidade e vantagens exclusivas para os viajantes portugueses.

7 – Focando-nos no verão, onde se concentra o grosso das viagens, fazemos um balanço positivo. Iniciámos 2024 com muitos desafios, mas a nossa estratégia de diversificação permitiu-nos manter o número de passageiros e melhorar a rentabilidade.

Estamos otimistas face a 2025. Estamos a trabalhar numa estratégia de crescimento e digitalização que resulte na melhoria de processos e em novos produtos. Globalmente, prevemos um crescimento do número de passageiros e do volume de negócios a rondar os 20%.

2025 terá um significado especial por marcar o 50.º aniversário da Soltour. A trajetória e a solidez da empresa continuam a posicionar-nos como uma referência no setor, o que nos motiva a definir novos objetivos para reforçar a nossa presença nos mercados internacionais – mantendo sempre a essência nos destinos da América Latina e das Caraíbas.

No próximo ano, o nosso foco estará na ampliação da oferta de destinos, desenvolvendo produtos diferenciados que atendam às necessidades dos viajantes e que estejam alinhados com as tendências de mercado. Além disso, estamos comprometidos com a melhoria da experiência das agências de viagens através da otimização das nossas capacidades digitais e implementação de novas ferramentas que melhorem a personalização dos pacotes turísticos.

Women in kimonos walking at the colorful maple trees in autumn, Kyoto. Japan

Rui Pinto Lopes, CEO da Pinto Lopes Viagens
1 – Para conhecer a nossa programação de 2025 em pormenor, o ideal é visitar o nosso site em www.pintolopesviagens. com. Temos dezenas de opções em todos os continentes, com destinos fascinantes e experiências únicas, atendendo aos diversos perfis de viajantes e interesses.

2 – O que destacaríamos como novidades para o 1.º semestre de 2025 seriam as seguintes viagens: Mesopotâmia e Curdistão; Japão com Expo Osaka; Eritreia; Lendas da Indochina, do Mekong aos arrozais de Sapa; Semana Santa na Indonésia; Islândia Essencial; Turquemenistão, Mar de Aral e Cazaquistão.

3 – A nossa programação de 2025 aumenta, como tem sido habitual nos últimos anos. Todos os anos temos tendência a expandir as nossas ofertas, atendendo à crescente procura dos nossos clientes por novos destinos e experiências mais variadas.

4 – O 1.º semestre de 2025 já está na rua, com a maior parte das ofertas lançadas. No entanto, ainda poderemos ter alguns lançamentos pontuais. Para o restante ano, continuaremos a lançar novas partidas gradualmente, prevendo-se a conclusão dos lançamentos em março, aquando da BTL.

5 – O nosso índice de reservas é muito estável ao longo do ano, com picos de procura em alguns momentos. A BTL é, sem dúvida, um momento que propicia uma maior procura, pois é um ponto de encontro importante para muitos dos nossos clientes e parceiros, bem como uma oportunidade para potenciar a notoriedade da marca e angariar novos clientes.

6 – Houve um aumento ligeiro, seguindo a tendência da economia em geral, com o ajuste necessário face à inflação e aos custos operacionais. Contudo, temos procurado minimizar o impacto para os nossos clientes e manter uma boa relação qualidade-preço.

7 – O ano de 2024 foi ao encontro das nossas expectativas, revelando novo crescimento em relação aos anos anteriores. O aumento da procura por viagens e o desenvolvimento de novos destinos ajudaram a alcançar bons resultados. As perspetivas para 2025 são muito positivas, com uma boa projeção de crescimento.

 

Duarte Correia, diretor geral da W2M em Portugal
1 – Desde Lisboa teremos voos com a W2Fly para Punta Cana, La Romana, duas vezes por semana para Cancun, Varadero, Cayo Coco, Jamaica, mas também Albânia, Saidia, Menorca e Palma de Maiorca.

Desde o Porto temos Palma de Maiorca, Menorca, Albânia, Djerba, Monastir, Saidia, bem como as ilhas cabo-verdianas do Sal e da Boa Vista.

2 – La Romana, Jamaica e Monastir.

3 – Aumentamos os lugares próprios com a nossa companhia aérea com a adição do voo para Jamaica, tendo agora sete voos semanais com a W2Fly.

4 – A nossa programação de 2025 já está lançada. Podem existir ajustes, mas não está prevista a adição de mais destinos ou operações.

5 – É difícil dizer porque sentimos uma antecipação muito grande na procura. Estamos expectantes para ver como corre a Black Friday e, a partir daí, tirar as primeiras ilações.

6 – A inflação obriga a um constante ajuste de preços, pelo que tivemos de acompanhar os aumentos dos custos.

7 – O ano de 2024 foi um sucesso absoluto com uma taxa média de ocupação de cerca de 95%, pelo que as expetativas para 2025 são as melhores. Acreditamos que temos um produto que vai de encontro às necessidades dos clientes e contamos com os nossos parceiros para que 2025 seja mais um ano com bastantes vendas.

 

Tiago Encarnação, diretor operacional da Lusanova
1 – A programação para 2025 ainda não foi anunciada em detalhe. Contudo, a nossa programação para 2025 continuará a apostar em itinerários culturais, abrangendo tanto grupos e famílias como viagens individuais. Incluímos circuitos ibéricos e europeus com partidas regulares e garantidas ao longo de todo o ano, assim como os nossos grandes destinos fora da Europa.

A programação da Lusanova está organizada em três áreas principais. Os circuitos ibéricos e europeus, com partidas regulares e garantidas, oferecem itinerários culturais e temáticos disponíveis ao longo de todo o ano. Nos grandes destinos, que abrangem locais fora da Europa, a Lusanova proporciona experiências que combinam a descoberta da beleza natural de cada destino com as suas tradições e costumes. Estes programas são flexíveis, incluindo serviços privados e regulares partilhados, e podem ser adaptados aos interesses específicos de cada viajante.

Por fim, os circuitos Lusanova Plus destacam-se por um acompanhamento mais personalizado desde o início da viagem até ao regresso e tem mais serviços incluídos. Estes circuitos são realizados em grupos limitados, permitindo um ritmo de viagem mais adaptado e um cuidado mais personalizado, sempre com o mercado português em mente.

Com estas três áreas principais, a programação da Lusanova pretende continuar a oferecer uma experiência diversificada, confortável e ajustada às preferências de cada cliente.

2 – As novidades ainda não foram reveladas. Será necessário aguardar pelo início de 2025 para conhecer as novas ofertas. No entanto, todos os circuitos acima referidos terão mais itinerários e haverá novidades específicas para alguns destinos, quer na Europa, quer fora da Europa.

3 – Em relação a 2024, a programação aumenta, com a adição de novos itinerários.

4 – Neste momento, a programação disponível inclui circuitos de Natal e Fim de Ano em Portugal, Espanha e outros destinos europeus. Também estão disponíveis circuitos europeus de inverno e grandes destinos como Argentina, Chile, Marrocos e Egito.

Outras ofertas ainda estão a ser preparadas e serão anunciadas em breve.

5 – Considero que ainda é cedo para fazer qualquer análise.

6 – Sim, tem havido um aumento generalizado dos preços em relação a 2024. Apesar disso, a Lusanova, através das suas parcerias, tem procurado mitigar este aumento, mantendo o equilíbrio entre qualidade e preço na sua programação.

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Daniel Graça, diretor Comercial Soltrópico e Egotravel
1 – Para 2025, temos uma programação diversificada que inclui voos para Djerba, com partidas de Lisboa em voo TAP aos sábados de 12 de abril a 25 de outubro, e às sextas-feiras de 6 de junho a 12 de dezembro.

Também haverá partidas de Lisboa em voo Nouvelair às quartas-feiras de 25 de maio a 24 de setembro, e do Porto em voos Nouvelair e Air Horizont às sextas-feiras em várias datas.

Para a Ilha do Sal, estão programadas várias partidas de Lisboa e do Porto, operadas pela SATA e TAP, com voos aos sábados, sextas-feiras e segundas-feiras, de 5 de abril a 25 de outubro. Na Ilha da Boavista, haverá voos TAP de Lisboa aos sábados e terças-feiras, entre 3 de junho e 20 de setembro, além de partidas do Porto.

Para Porto Santo, estão agendados voos TAP de Lisboa e do Porto, com partidas aos sábados e domingos começando a 31 de maio e com última partida a 29 de setembro.

Por fim, em Saidia, haverá voos TAP de Lisboa aos domingos e do Porto em voos Air Horizont às sextas-feiras, começando a 1 de junho e terminando a 14 de setembro.

Também se destaca a introdução do charter para Enfidha, na Tunísia, com partidas de Lisboa aos quintas-feiras de 5 de junho a 11 de setembro.

Para além do portefólio em risco mantemos as operações em voo regular para Açores, Madeira, Brasil, São Tomé, Marrocos, Espanha, Maurícias, Maldivas e Emirados Árabes Unidos.

2 – A grande novidade a nível de produto é o charter para Enfidha na Tunísia. A nível interno estamos a preparar algumas novidades que visam melhorar o atendimento às agências de viagens e melhorar a nossa eficiência nas respostas.

3 – Face a 2024 o nosso risco aumenta.

4 – Neste momento já se encontra praticamente toda na rua. Estamos apenas a estudar a viabilidade de um outro novo destino na nossa programação charter.

5 – Diria que o boom de reservas está a acontecer neste momento, terá uma pausa em dezembro e irá manter-se até à BTL. Os momentos mais fortes de venda são, sem dúvida, o Black Friday e a BTL.

6 – Sim houve, de forma geral os preços aumentaram em todos os produtos, aumentos esses impostos pelos nossos fornecedores que rondam os 5% a 8%.

7 – A nível de faturação e passageiros transportados foi muito bom. Ainda não temos os números finais pois estamos em período de venda das operações de Réveillon, mas diria que devemos fechar o ano com um crescimento de cerca de 12% face a 2023.

Para 2025, espera-se que o crescimento continue, especialmente com as novidades planeadas e o reforço dos itinerários temáticos.

Mafalda Moura, Leisure Groups Reservations da 4TOURS
1 – A programação para 2025 foca-se em aperfeiçoar os destinos já estabelecidos e em apresentar novidades alinhadas às preferências do mercado, como experiências ferroviárias no “Suíça Grand Train Tour” ou descobertas culturais em San Marino e Emilia-Romagna. Com preços variados e detalhados para diferentes públicos, a 4TOURS está a criar uma oferta estratégica e competitiva para o próximo ano.

Para 2025 já temos disponível toda a programação até ao outono, entre circuitos temáticos e culturais, destacamos os clássicos Holanda Florida, Normandia & Saint Michel, Costa Amalfitana & Capri e ainda os Lagos Italianos. Para o próximo ano contamos ainda com a viagem Festa da Flor na Ilha da Madeira, com uma data única.

2 – Para 2025, apresentamos algumas novidades que prometem surpreender e encantar os nossos viajantes. Entre os destaques, está a viagem pelos Alpes Suíços, realizada a bordo dos icónicos comboios panorâmicos, como o Glacier Express e o Bernina Express. Este itinerário único proporciona uma experiência inesquecível, permitindo ao cliente admirar as paisagens deslumbrantes desta região alpina.

Outra novidade são os circuitos dedicados a uma única cidade europeia, pensados para quem aprecia uma perspetiva mais profunda e diferenciada do destino visitado, aliando a visita orientada pelo guia local com tempo livre para desfrutar do ambiente local. Alguns exemplos incluem “O Essencial de Londres”, “Roma – Entre Imperadores e Artistas” e “Copenhaga & Malm”.

Além disso, introduzimos as grandes viagens, que se destacam por itinerários exclusivos com apenas uma data de partida. Entre elas, está “Dubai & Os Emirados”, que combina visitas ao Dubai, Abu Dhabi, Fujairah e uma emocionante aventura no deserto, e “Segredos de Omã e o Legado Português”, uma imersão na história dos Descobrimentos, passando por cidades como Muscat, Nakhl, Nizwa e Wahiba Sands.

Estas propostas refletem o nosso compromisso em oferecer experiências únicas e memoráveis, sempre ajustadas às preferências e expectativas dos nossos clientes.

3 – Em 2025, a nossa oferta de viagens será mais reduzida em comparação com 2024. Esta decisão reflete o nosso compromisso em melhorar a experiência das viagens que já oferecemos, garantindo padrões elevados de qualidade em cada detalhe.

Embora não estejamos a aumentar a nossa programação, reformulámos o nosso portfólio com base nas tendências de procura dos consumidores. Assim, trazemos novidades cuidadosamente alinhadas com os interesses e expectativas dos nossos viajantes. O nosso foco continua a ser a excelência na experiência de cada viagem.

Mantemos o compromisso de oferecer circuitos bem planeados, ajustados às suas preferências e sempre com o nosso acompanhamento.

4 – Atualmente temos disponível para consulta e reserva toda a programação até ao outubro de 2025. Em breve teremos disponível o produto Mercados e Natal e Réveillon do próximo ano. Optamos por colocar à disposição do agente de viagens todos os produtos com a maior antecedência possível para que estes possam estudar o produto e criar estratégias de venda mais eficazes.

5 – Embora algumas reservas para 2025 já estejam a ser realizadas através das vendas antecipadas, a BTL não se destaca como um ponto de viragem significativo no volume de reservas da 4TOURS. O nosso cliente valoriza qualidade, exclusividade e confiança, sendo menos influenciado por campanhas promocionais ou descontos, frequentemente associados a eventos como a BTL.

Reconhecemos a relevância da feira enquanto espaço de networking e promoção, mas o impacto direto nas nossas vendas é reduzido. Os nossos clientes decidem com base na reputação e na qualidade dos pacotes, valorizando experiências personalizadas e desenhadas à medida das suas expectativas.

6 – Os preços para 2025 sofreram um ligeiro aumento face a 2024, consequência do aumento de preços generalizado em toda a cadeia. Este ajustamento reflete o esforço contínuo em manter o elevado padrão das nossas viagens, considerando também os desafios económicos para o próximo ano e os custos crescentes no setor.

7 – Em 2024, registámos um aumento significativo nas reservas, que se traduziu naturalmente no crescimento do número de passageiros e do volume de faturação. Sendo a 4TOURS um operador recente no mercado, este resultado é um reflexo claro da satisfação dos nossos clientes e da qualidade do trabalho que realizamos.

As perspetivas para 2025 exigem uma abordagem cautelosa, tanto do ponto de vista económico e financeiro quanto do geopolítico. Operamos num setor altamente vulnerável a eventos externos, que podem impactar significativamente toda a nossa operação.

Sonhando mantém aposta nos seus destinos estrela

A Sonhando já colocou no mercado a quase totalidade dos seus produtos para o verão de 2025. Assim, destacam-se dois voos para Djerba a partir do Porto, de 31 de maio a 20 de setembro, aos sábados, e de 16 de junho a 8 de setembro, às segundas-feiras, todos com a Nouvelair, bem como outros dois à saída de Lisboa, aos sábados de 5 de abril a 20 de setembro, com a Nouvelair, e às segundas-feiras, de 2 de junho a 15 de setembro, com a TAP.
Ainda na Tunísia, destino de contínua aposta o operador turístico, vai haver uma operação para Monastir, com partidas do Porto, às segundas-feiras, de 2 de junho a 8 de setembro, e um voo para Enfidha a partir de Lisboa, com a TAP que permitirá aos clientes alojamentos em Monastir, Hammamet, Mahdia, Skanes.
Em Portugal, a Sonhando mantém igualmente foco na sua já conhecida operação para o Porto Santo. Assim, a Ilha Dourada vai continuar a fazer parte do portefólio do operador turístico este verão, com saídas de Lisboa e do Porto, às segundas-feiras, com a TAP e a Air Horizont, respetivamente, de 2 de junho a 6 de outubro. Refira-se que é o 11º ano consecutivo que a Sonhando realiza esta operação.
Em charter, a Sonhando tem ainda Hurghada, no Egito, que também já tem alguma tradição. A operação de verão de 2025 será realizada em parceria com a Solférias, de Lisboa e do Porto, de 6 de junho a 8 de setembro. Trata-se do terceiro ano que o operador turístico opera este à partida do Porto e o segundo em que o faz à partida de Lisboa.
Em voo regular, mas com lugares garantidos, a Sonhando oferece, igualmente, uma vasta programação para São Tomé e Príncipe, onde o operador turístico é líder, nos voos da STP Airways, nas partidas às sextas-feiras, mas também com a TAP.
A Sonhando não esqueceu também as Maldivas, em voos regulares da Emirates e da Turkish Airlines, com saídas tanto de Lisboa como do Porto, com programação de novembro a outubro, sem contar com os novos destinos lançados este ano na Ásia, bem como o Brasil, todo o ano, com programação para Fortaleza, Natal, Recife, Maceió, Salvador e Rio de Janeiro, em voos TAP.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Transavia lança rota sazonal de verão entre o Funchal e Marselha

A nova rota da Transavia entre o Funchal e Marselha vai contar com um voo por semana, aos domingos, entre 7 de julho e 7 de setembro de 2025.

A Transavia vai lançar, no próximo verão, uma rota sazonal entre o Funchal, Madeira, e Marselha, em França, que vai operar uma vez por semana, entre 7 de julho e 7 de setembro, informou a companhia aérea low cost do grupo Air France-KLM.

Segundo a Transavia, os voos entre o Funchal e Marselha vão decorrer aos domingos e apresentam tarifas a partir de 65 euros (só ida), estando os bilhetes à venda a partir desta quarta-feira, 18 de dezembro.

“É com orgulho que anunciamos, uma vez mais este ano, uma nova rota em Portugal – neste caso, entre o Funchal e Marselha. A nova ligação entre estes dois destinos, que partilham o sol e praias deslumbrantes enquanto importantes atrações, também pretende celebrar as diversas culturas e idiossincrasias existentes em toda a Europa”, afirma Nicolas Hénin, Chief Commercial Officer da Transavia France.

Os bilhetes podem ser adquiridos através do website da companhia aérea, que está disponível aqui.

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Aviação

Aeroporto de Lisboa e TAP entre os melhores no tratamento de bagagem

Segundo dados da AirHelp, o Aeroporto de Lisboa e a TAP destacam-se pela performance positiva no tratamento de bagagens, figurando na 10.ª e 42.ª posições, respetivamente, entre as infraestruturas aeroportuárias e companhias aéreas com melhor desempenho neste indicador.

O Aeroporto de Lisboa perde ou danifica apenas 0,16% das bagagens e está na lista dos aeroportos com melhor desempenho no tratamento de bagagens, figurando na 10.ª posição, avança a AirHelp, que também coloca a TAP entre as companhias aéreas com melhor performance neste indicador.

Os resultados, indica a AirHelp, constam de um relatório sobre gestão de bagagens produzido com base em dados da SITA e de outros sites de perda de bagagem, e mostram que, 2023, “um total de 36,1 milhões de malas foram perdidas, atrasadas ou danificadas a nível mundial, afetando mais de 5,2 mil milhões de passageiros em todo o mundo”.

“Trata-se de um ligeiro aumento em relação a 2022, quando 26 milhões de malas não chegaram como deveria ter acontecido”, diz a AirHelp, considerando que “apesar dos avanços na automatização do manuseamento de bagagens e da introdução de novas tecnologias, o número de incidentes continua a ser elevado”.

Quanto às causas, as mais comuns estiveram relacionadas com “o atraso na chegada da bagagem aos aeroportos de destino, sendo os erros de transferência responsáveis por quase metade dos problemas (77%), seguido por malas danificadas (18%) ou perda permanente (5%)”.

No entanto, o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, apresentou uma performance positiva, já que apenas 0,16% das bagagens registadas foram “perdidas, atrasadas ou danificadas, o que significa que apenas uma em cada 609 malas sofre um incidente”.

“Este é, de resto, o único aeroporto português que aparece no ranking de gestão de bagagens”, destaca a empresa especialista na defesa dos passageiros aéreos.

Entre as companhias aéreas, também a TAP apresentou uma performance positiva, figurando na 42.ª posição, “com uma em cada 287 malas a sofrer algum incidente (0,35%)”.

A AirHelp lembra que os passageiros afetados por problemas na bagagem podem receber uma compensação, que pode chegar aos 1.385 euros em caso de quebra ou de atraso da bagagem. Os direitos dos passageiros em caso de perda ou quebra de bagagem podem ser consultados aqui.

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Enoturismo

Trabalhar em rede para um melhor Enoturismo

Na conferência de Enoturismo, organizada pelo Publituris, com apoio do Turismo de Portugal, os dois painéis abordaram destinos “improváveis” e prováveis” num produto turístico onde Portugal se tem vindo a destacar. Contudo, para melhorar a oferta, o trabalho em rede foi destacado pelos convidados intervenientes nos dois painéis.

Victor Jorge

Algarve, Beira Interior e Tejo não são, propriamente, os primeiros destinos que veem à cabeça de qualquer turista nacional ou internacional que visite o nosso país.

No Algarve, Sara Silva, presidente da Direção da Comissão Vitivinícola do Algarve (CVA), admitiu que “temos de diversificar o produto turístico do Algarve e ir além do sol e praia”, reconhecendo que, “embora estratégico, há muito mais a conhecer no Algarve”.

E aí, diz, o Enoturismo tem dado esse contributo para “explorar o território e conhecer mais do que o Algarve pode dar a nível de variadíssimos produtos, desde o património, à parte gastronómica ou cultural”.

Mais do que sol e praia
Nos últimos 10 anos, o Algarve deu, segundo Sara Silva, “um pulo significativo no Enoturismo”, revelando que metade dos produtores já têm oferta de Enoturismo, demonstrando, assim, “a potencialidade que a região tem para este produto turístico”.

“Relativamente a outras regiões, o Algarve já tem os turistas”, admitiu a presidente da CVA, referindo que “falta dar a conhecer a oferta existente na região e convencer os turistas a diversificar a visita”. Aí, admite, “a informação que possamos dar, principalmente ao turista internacional, é muito importante, de forma a poder preparar a sua visita e/ou experiência”.

Já na Beira Interior, a associação não se faz à praia, mas à Serra da Estrela, à natureza, neve, e, mais recentemente, ao melhor queijo do mundo, bem como na aposta na inovação, com a recuperação de algumas castas autóctones, e aos Vinhos de Altitude.

Rodolfo Queirós, presidente da Comissão Vitivinícola da Beira Interior (CVRBI), começou por revelar um projeto com duas comunidades intermunicipais, que abrangem 20 municípios, e que terá o vinho “como elemento de ligação entre todo o território”.

Admitindo que a Beira Interior tem um “potencial enorme e muitas valências” que, para além dos vinhos, contemplam as aldeias históricas, as Aldeias do Xisto, Aldeias da Montanha, a Serra da Estrela, Serra da Malcata, entre outros, “a dificuldade é conseguir juntar tudo e estruturar esta oferta”, disse Rodolfo Queirós, revelando que, no início de 2025, será realizada uma apresentação pública do projeto sob a “Linha + Interior Turismo”.

A rede que falta
“Temos um potencial grande, falta-nos estruturar a oferta e criar alguma notoriedade”, reconheceu o presidente da CVRBI, salientando que “o Enoturismo é mais do que ter vinho, uma adega e dormidas”. Por isso, o objetivo na região é ligar o vinho a tudo o que poderá gravitar em torno desse universo, como são os restaurantes, hotéis, turismo rurais ou wine bars, frisando Rodolfo Queirós que”iremos desafiar as agências de viagens, os DMC, para mostrar um produto atrativo que terá na sustentabilidade, não só ambiental, mas económica, um fator relevante”.

Importante para a região é, igualmente, a proximidade com Espanha, até porque “os espanhóis adoram Portugal, adoram a nossa comida, os nossos vinhos”, o que leva Rodolfo Queirós a frisar que “temos de ensiná-los a ‘investir’ e a gastar bem o dinheiro no nosso território”.

Chegados à a região Tejo, onde a Ode Winery já produz vinho e tem em mãos um projeto para desenvolver o Enoturismo com alojamento. Diana Soeiro, diretora de Marketing da Ode Winery, Farm & Living, destacou a proximidade a Lisboa como “benéfica”, admitindo, contudo, que o Ribatejo, região onde este agente está inserido, “ainda é um segredo muito bem guardado, até para nós portugueses”, reconhecendo que “ainda estamos numa fase que exige um esforço acrescido, não só de posicionar os diferentes projetos, como também posicionar o próprio perfil dos vinhos que, neste momento, está a ser produzido na região, bem como a própria região com destino turístico”.

E a região, enquanto Enoturismo, é, segundo palavras de Diana Soeiro, um destino que “surpreende visitantes nacionais e internacionais não só pela qualidade das infraestruturas, como pelos vinhos”.

Essa surpresa foi, igualmente, referida por Sara Silva que frisou que “turismo é experiência e contacto com as pessoas”, frisando que “o que vai marcar e o que vai levar aquelas pessoas a voltarem e a levarem a mensagem mais além é o contacto que tiveram com as pessoas que os receberam, bem como a qualidade da experiência”. De resto, reconhece que a praia começa a ficar “um pouco curta”, uma vez que há mercados que “exigem mais” e aí “as experiências mais personalizadas podem e devem fazer toda a diferença junto de um público cada vez mais exigente e informado”.

Com os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) a apontar para mais de 30 milhões de turistas em Portugal, em 2024, a questão a saber é quanto desses turistas visitam o Interior. Rodolfo Queirós admite que “temos de ir à procura e reivindicar e, às vezes, até ser um bocadinho agressivos. Temos de ser interventivos para abanar um pouco as coisas”, reconhecendo que “é difícil trabalhar em rede”. Contudo, o presidente da CVRBI frisa que “se está a trabalhar cada vez melhor, embora, quando se trabalha com 20 municípios, não é fácil agradar a todos”. E dá um exemplo: “no lançamento do projeto que faremos no início do ano, levantou-se, de imediato, um problema com a imagem que irá ilustrar o mesmo. Ou seja, existem sensibilidades que podem ser feridas, mas que é preciso olhar um pouco mais além da imagem que irá estar na divulgação do projeto e estarmos sempre coordenados com as diversas entidades do território”.

Além disso, no que toca a promoção externa, “existem sempre os que querem ir a tudo o que é organizado lá fora, mas que não há capacidade financeira e humana para estar em todo o lado. Portanto, é fazer com que todos percebam que estamos a caminhar para o mesmo lado e que, caminhando juntos, ganhamos todos. É preciso fazer com que todos se sintam parte integrante do projeto”.

E aqui a crítica do presidente da CVRBI foi clara ao apontar que, de nada vale fazer promoção, se, depois, “quando o turista chega ao local, a adega está fechada, o restaurante está encerrado ou não há ninguém que possa explicar o produto turístico”.

Para todos estes projetos e produtos turísticos funcionarem são, de facto, necessárias pessoas. Num projeto como o da Ode Winery, que está no início, Diana Soeiro admite que “tivemos a sorte de encontrar uma pessoa muito qualificada e que pode formar os futuros colaboradores que entrem quando o projeto de Enoturismo estiver para arrancar”. Até porque, segundo a diretora de Marketing da Ode Winery, Farm & Living, o Enoturismo “não se limita à prova de vinho, ao alojamento. Há todo um storytelling que é preciso criar. Contar uma história à volta do vinho é, por vezes, o mais importante. Conseguir filtrar preferências, expectativas, adaptá-las à prova, à visita, personalizar ao pormenor todos os aspetos, fazer com que, quem nos visite, se sinta parte integrante”.

Por isso, Diana Soeira avisa que é “impossível ter sucesso no Enoturismo se quisermos ter um negócio aberto de segunda a sexta das 9 às 5. Tem de haver uma disponibilidade total”.

Promoção que conta
Em termos de promoção, todos os intervenientes do primeiro painel da Conferência admitiram que, nos dias de hoje, a promoção é feita de forma diferente. “Além das habituais idas a feiras e festivais de vinho, o contacto com a imprensa internacional tem sido muito importante”, destacando ainda Sara Silva o trabalho que tem sido feito pela Entidade Regional de Turismo Algarve e Associação do Turismo do Algarve, bem como a consolidação da Rota dos Vinhos do Algarve e o projeto Algarve Wine Tourism. “Naturalmente que nos dias de hoje, o digital assume uma importância vital”, referiu a presidente da Direção da CVA, reconhecendo, no entanto, que “o trabalho em rede é muito importante. É esse trabalho conjunto que nos dá a possibilidade de mostrar uma oferta estruturada, desde o lazer, à gastronomia, à hotelaria, à cultura e património”.

Assim, além do inglês, a região do Algarve pretende que o site mostre todos estes produtos noutras línguas, facilitando, dessa forma, o conhecimento, possibilitando a reserva, uma maior interação com quem está no terreno, ver vídeos, comentários e uma partilha mais imediata da experiência. “O digital serve, fundamentalmente, para interligar todos os parceiros regionais e locais à volta deste produto turístico”.

Felizmente, na Beira Interior, a promoção já é vista como um investimento e não como um custo, admitindo Rodolfo Queirós que se trata de “um trabalho de formiga, é uma maratona e uma corrida de 100 metros. É preciso ir investindo e, hoje, cada vez há mais produtores sensibilizados e a perceber que se apostarem no Enoturismo têm um complemento muito grande e que ajuda bastante na venda de vinho e com margens bem mais simpáticas”.

Ainda numa fase inicial, o projeto da Ode Winery tem mantido o foco no mercado nacional e em parcerias com produtores locais mais ligados à gastronomia, artesanato e produtos regionais, apontando Diana Soeiro este “crosselling como uma via para todos ganharem. Sozinhos, somos apenas mais um projeto numa região que precisa de ganhar visibilidade e escala. Queremos posicionar este projeto a nível nacional”, evidenciado a responsável da Ode Winery que “temos a missão de levar connosco também outros que possam precisar de alavancar os seus negócios”.

E aqui assume papel fulcral o envolvimento das comunidades locais. “Acreditamos seriamente que se todas as pessoas da região estiverem comprometidas com o nosso projeto, vão ser excelentes embaixadores e valorizarão a própria região e o Enoturismo”.

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Enoturismo

Enoturismo em Portugal: qualidade para dar, provar e vender

O segundo painel da Conferência de Enoturismo, organizada pelo Publituris, com apoio do Turismo de Portugal, contou com a participação de “pesos pesados” do Enoturismo em Portugal. Douro, Alentejo e um grupo hoteleiro que desenvolve o Enoturismo em várias regiões, foram os “destinos prováveis” convidados que confirmaram o valor que este produto turístico acrescenta à oferta turística de Portugal.

Victor Jorge

Falar de Enoturismo em Portugal faz com que, obrigatoriamente, se fale do Douro e do Alentejo. Acrescente-se quem desenvolve o negócio hoteleiro, focando-se, também, no Enoturismo, e o painel para abordar este produto turístico completou-se de forma ideal.

No Douro, Região Vitivinícola Demarcada mais antiga do mundo, Maria Manuel Ramos, diretora de Turismo da Sogevinus, começou por admitir que estar inserido nesta região é uma “grande vantagem. As caves de Vinho do Porto, em Gaia, ajudam muito à consolidação do Douro como destino de Enoturismo”, salientando, igualmente, que o Enoturismo “serviu e serve para fixar pessoas e criar emprego”.

Embora reconheça que a região do Douro é beneficiada pela proximidade do aeroporto Francisco de Sá Carneiro, a verdade é que “a estadia média do Douro ainda é muito baixa”, assinalando Maria Manuel Ramos que o turista permanece, no máximo, duas noites e regressa ao Porto. “O grande desafio está entre novembro e março. Quem visita a região encontra muitos restaurantes e até hotéis fechados, o que prejudica a atividade, enquanto Gaia e o Porto têm uma sazonalidade muito menos vincada”.

No Alentejo, Luísa Rebelo, general manager do Torre de Palma Wine Hotel, admite tratar-se de uma região que “ainda não está consolidada com o Douro”, frisando que “nesta indústria, não nos podemos acomodar e pensar que somos um destino consolidado ou que o trabalho já está feito, porque não está, há muito por fazer. É verdade que o Alentejo, a par do Douro, já é muito reconhecido, mas o Douro está um pouco à frente do Alentejo”, reconhece.

Contudo, não é na qualidade que o Douro está à frente, mas sim em termos de notoriedade, já que a região mais a Norte, “está no top of mind. O Douro ainda é o número 1 do Enoturismo em Portugal”, contribuindo para tal a presença de “marcas conhecidas a nível mundial”, seja na produção de vinho, seja na hotelaria.

Embora no Alentejo já existam exemplos de marcas que têm trazido “grande notoriedade à região”, Luísa Rebelo acredita que “há um caminho muito longo ainda a ser percorrido. Nestes últimos 10 anos, vimos um crescimento dos mercados internacionais, obviamente a par daquilo que tem acontecido em todo o país, com o mercado americano em destaque. Mas temos muito ainda a fazer, muito a fazer em termos de trabalho em rede, com todos os parceiros, até porque o Alentejo é uma região enorme, facilmente daria para passar duas semanas no Alentejo ao invés de duas ou três noites, que é o que acontece”.

Neste aspeto, a general manager do Torre de Palma não se importa de olhar para o Douro, mas também para as melhores regiões de Enoturismo a nível mundial, “ver porque são tão conhecidas e ir buscar exemplos para a nossa prática em Portugal”. E isto, “não por serem melhores, mas por serem diferentes e por se posicionarem no marketing e na promoção de uma forma mais visível”, dando como exemplo regiões como Mendonça, na Argentina, ou Toscânia, em Itália. “Se olharmos em termos de qualidade do que é feito em Portugal, estamos ao mesmo nível, às vezes até acima até, mas precisamos de dar um salto na notoriedade e visibilidade internacional”.

Com hotéis de Norte a Sul do país, incluindo ilhas, e no estrangeiro, o grupo Vila Galé possui o Enoturismo na sua génese, indicando Pedro Ribeiro, diretor de Vendas e Marketing do grupo, que “todas as nossas áreas de Enoturismo estão ligadas à produção de um vinho”, distinguindo, contudo, o que é Enoturismo com alojamento do Enoturismo somente para visita ou prova. “É mais difícil, hoje em dia, em termos nacionais, vender Enoturismo com alojamento do que vender Enoturismo só com visita”, afirma Pedro Ribeiro. E aqui, destaca o trabalho feito no Douro, onde a notoriedade e o prestígio internacional do Vinho do Porto “conseguiu angariar fluxos não só para a região, mas também para Gaia e a cidade do Porto”.

Daí a aposta do grupo liderado por Jorge Rebelo de Almeida pela criação da marca Vineyards, no Douro e Alentejo, com a terceira unidade a receber essa denominação a ficar localizada no Minho, na região dos Vinhos Verdes, com abertura marcada para o dia 25 de abril de 2025.

Contudo, Pedro Ribeiro admite que o mercado nacional “ainda precisa de ser educado” quando se fala de Enoturismo, já que “as pessoas sentem alguma dificuldade em envolver-se com este produto, como podem ter uma experiência enoturística que vai mais além de uma simples prova de vinho”, frisando que cabe à comunicação social, aos próprios agentes, ao Turismo de Portugal, às CVRs, a todo o ecossistema, esse papel de educar quem pretende visitar os enoturismos, referindo-se, igualmente, à rede que é preciso criar ou aprofundar para dar esse salto.

“Os próprios hotéis que não possuem Enoturismo, que são unidades de sol e praia, de city breaks, se tiverem essa multiplicidade de produtos para oferecer ao seu cliente, ao seu hóspede, também saem beneficiados porque oferecem um produto complementar e criam uma nova ou outra motivação para que as pessoas voltem ao destino”, salientou Pedro Ribeiro, dando como exemplo o Algarve que, apesar de ter no sol e praia o seu produto de excelência, “se conseguir complementá-lo com outra experiência, ajuda a uma estadia mais agradável e vai puxar o produto para cima”.

Eu enoturista sou
Assim, coloca-se a questão de saber o que o enoturísta procura, efetivamente? E se no Douro, Maria Manuel Ramos afirma que “procura saber um pouco mais de vinho, procura paz, tranquilidade, estar em contacto com a natureza, procura gastronomia”, o certo é que se trata de um turista com “um poder de compra mais elevado, que gasta um pouco mais acima da média”. Além disso, a diretora de Turismo da Sogevinus refere que o Enoturismo contribui, também, para “ajudar a dispersar os fluxos pelas várias regiões e cidades”.

Luísa Rebelo acrescentou às razões de visita também a “procura por experiências únicas e autênticas, para que possam levar algo inesquecível na memória e que partilhem, depois, com os amigos e família”. Além disso, também “o contacto com a cultura local, ou seja, com as nossas pessoas, com quem faz o vinho é valorizado, com o storytelling a assumir um papel cada vez mais relevante”. “Nas nossas provas de vinhos, apresentamos os queijos da região, os enchidos que são produzidos por determinada pessoa, alimentamos a envolvência com a comunidade e essa ligação e história são muito valorizadas por quem nos visita”.

No caso dos hotéis Vila Galé, Pedro Ribeiro admite “dificuldades de comunicação com a distribuição do Enoturismo”, reconhecendo que “não é tão fácil, como no lazer, onde temos operadores, OTAs, onde há uma forma de comunicar mais fácil. Encontrar parceiros internacionais especializados em Enoturismo é mais difícil. O que existe, são operadores generalistas que criam alguns programas de Enoturismo”.

Assim, o grupo decidiu comunicar e fazer essa ligação entre as três regiões (Alentejo, Douro e Minho), motivando alguns parceiros a promoverem estes pacotes. “Existem pessoas que procuram o Enoturismo só como um escape de fim de semana e não com o objetivo de fazer uma atividade ligada aos vinhos. Querem descansar, beneficiar do hotel, e, porventura, podem englobar o vinho”. Certo é que nos 33 hotéis em Portugal e nos 11 do Brasil, o grupo só serve os “néctares da casa”, vende os vinhos na receção, com os rececionistas a receberem, inclusivamente, formação para a venda de vinhos e promoção das restantes unidades, o que leva Pedro Ribeiro a assumir que “este crosselling está no ADN do grupo desde sempre”.

EUA ganham peso no Enoturismo
Abordada a questão dos principais mercados para o Enoturismo, os três participantes no painel foram unanimes em considerar os EUA, seguidos do Brasil, Reino Unido e alguns nórdicos como os de maior relevância. Reconhecendo tratar-se ainda de um “produto de nicho”, Luísa Rebelo admite que “nem todos vêm por causa do vinho, tal como quem vem para praia não vem obrigatoriamente para o surf ou para o golfe”, outros produtos considerados nicho, sendo certo que o Enoturismo é um mercado de “maior valor”.

Na Sogevnius, embora o mercado nacional seja, ainda, o principal, Maria Manuel Ramos destaca o espanhol, francês e britânico como relevantes, reconhecendo, no entanto, que “as políticas de bagagem das companhias aéreas não nos ajudam na venda de vinho”, como shipping de vinho a conhecer números simpáticos.

E as novidades da Sogevinus conhecerão um novo capítulo, já a partir do primeiro trimestre de 2025, com a abertura do Tivoli Kopke, em Vila Nova de Gaia, um hotel de 5 estrelas, com 154 quartos, com acesso exclusivo a uma cave centenária da Kopke, oito mil metros quadrados de jardim, e com restaurantes que também irão espelhar a qualidade gastronómica nacional.

Nos hotéis Vila Galé, devido à notoriedade da marca, o turista nacional lidera, reconhecendo Pedro Ribeiro que mercados como os da América do Norte e da América do Sul, “têm uma audiência muito grande nos hotéis ligados ao Enoturismo”.

Já na Torre de Palma, o americano reina, com o brasileiro e o canadiano a merecer, igualmente, referência. Contudo, Luís Rebelo assinala que “não podemos cair no erro de nos focar só num mercado. Vimos isso com a pandemia ou com as guerras. O turismo é um setor supersensível a crises sociais e económicas”, justificando, assim, “uma aposta na diversidade, até porque diferentes mercados procuram experiências distintas”.

De fora ficaram, por agora, os mercados asiáticos, embora Maria Manuel Ramos destaque a procura que tem existido por clientes coreanos, fruto, eventualmente, do voo direto entre a Coreia e Portugal.

Luís Rebelo admite que os mercados asiáticos “já têm interesse em Portugal, mas vão a Lisboa e ao Porto”, assinalando, contudo, tratar-se de um mercado com muito potencial, mas que vai demorar uns anos até chegar ao Alentejo”.

Nos Vila Galé, Pedro Ribeiro admite que o mercado asiático “começa a ter o seu espaço, mas não com foco no Enoturismo, mas para visitar as cidades ou regiões onde temos as nossas unidades e que acabam, por vezes, por se aperceberem que realmente estão em regiões de vinho e acabam por ter uma experiência e comprar vinho”.

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Enoturismo

Enoturismo: um ‘pairing’ entre qualidade, produto, pessoas e território

O Enoturismo continua a dar cartas em Portugal e tem posicionado o país como um dos melhores destinos no mundo. Na conferência organizada pelo Publituris, com o apoio do Turismo de Portugal, essa realidade foi confirmada. Agora, a visão passa por consolidar essa qualidade e tornar Portugal num destino de Enoturismo sustentável e regenerativo.

Victor Jorge

O Enoturismo tem sido nos últimos tempos um dos produtos turísticos de maior relevo para Portugal no que diz respeito à promoção externa e os números alcançados são prova disso. E não só os números, mas também os prémios que Portugal tem recebido a nível internacional, como comprova o recente prémio de “Melhor Destino de Enoturismo do Mundo” entregue pela FIBEGA, em Espanha, a Portugal.

De acordo com os dados do Turismo de Portugal existiam, no final de 2022, 458 unidades de Enoturismo em Portugal, cuja concentração é, maioritariamente, no Norte (141), Centro (121) e Alentejo (126). Ou seja, estas três regiões possuíam 388 das 458 unidades de Enoturismo.

Na conferência organizada pelo jornal Publituris, com o apoio do Turismo de Portugal, Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal (TdP), começou por destacar isso mesmo, referindo, além do prémio entregue pela FIBEGA, o 1.º lugar nos “Melhores destinos para amantes de Enoturismo” da Wine Lover’s Index 2024.

Um Enoturismo cada vez mais internacional
A qualidade do Enoturismo em Portugal tem vindo, aliás, a ser reconhecido pelos diversos mercados internacionais, frisando Lídia Monteiro que o crescimento registado é maioritariamente nos mercados internacionais (+58%). A nível internacional, destaque para mercados como os EUA (+19%), Brasil (+16%), Reino Unido (+15%), Alemanha (+10%) ou França (+9%). De resto, Lídia Monteiro destacou um mercado como França, que, por se tratar também de um destino importante no Enoturismo, “está a escolher Portugal para experiências de Enoturismo”. E também aqui referir que no consumo de Enoturismo está sempre presente um pairing com outros produtos de experiências turísticas, desde logo e como primeiro produto, a natureza (62%) que, juntamente como a gastronomia (60%), “são produtos turísticos que mais pairing faz quando se consome Enoturismo”, indicando a responsável do TdP ainda a cultura (43%) e a saúde e bem-estar (15%).

No “Programa de Ação Enoturismo” do Turismo de Portugal, que tinha, originalmente, um timing entre 2019 e 2021, o período de execução foi alargado até 2024, devido à pandemia, tendo o investimento em Enoturismo no nosso país ascendido a 140 milhões de euros, com 90 projetos apoiados, e recebido 60 milhões de euros de incentivos por parte do Instituto Público.

Neste balanço, destaque ainda para a formação e capacitação dos agentes de Enoturismo dividia em três eixos: Curso Geral de Formação em Enoturismo, com 215 ações de formação, abrangendo 5.275 participantes; Formação Territorial Temática, na qual foram dadas 96 horas de formação a 345 formandos; e Formação de Iniciação à Prova de Vinhos, que contou com 6.000 participantes.

Nesta estratégia coube ainda a promoção da oferta e do negócio de Enoturismo nos mercados interno e externo, através de diversas campanhas e que alcançou mais de 79,5 milhões de pessoas com o “Wines Pairs with Portugal”, mais de 40 milhões com a campanha “Time to Taste”, tendo sido lançada ainda a plataforma de experiência de Enoturismo em dois idiomas (português e inglês) “portuguesewinetourism.com”, concluindo ainda os dados disponibilizados pelo TdP que os mais de 7.000 artigos publicados na imprensa internacional tiveram um alcance estimado de mais de mil milhões de pessoas. Além disso, também a participação no “Wine and Travel Week” (Londres) de 2023 e 2024, e os eventos enogastronómicos, apoiados através o Portugal Events, colocaram Portugal nas preferências dos enoturistas internacionais.

Na conferência, Lídia Monteiro salientou que, “se 2024 é tempo de fazer um balanço muito positivo, é também tempo para criar um novo programa que vai decorrer de 2025 a 2027”, justificando que “Portugal deve ter esta ambição de chamar para si o Enoturismo e poder ser o centro dos negócios do Enoturismo”.

Estratégia internacional, mas com valor e coesão
No caso do novo programa, Lídia Monteiro referiu que “as tendências de consumo no Enoturismo estão alinhadas com as tendências de consumo de turismo gerais”, destacando “as experiências personalizadas e imersivas, a sustentabilidade, a diversificação de mercados, bem como a utilização de tecnologias, como realidade aumentada, tours virtuais, ou aplicações e plataformas digitais facilitadoras de interação”.

“Cada vez mais sentimos que o consumidor prefere produtos que têm uma mensagem, mas também uma prática associada à sustentabilidade e, naturalmente, de um turismo mais consciente e mais responsável, e essa também é uma responsabilidade coletiva”, justificou Lídia Monteiro, admitindo, também, que “já não temos a procura do Enoturismo apenas por especialistas ou por casais, sentimos que o segmento dos jovens e das famílias está a crescer, o que pode significar uma janela de oportunidade”.

E se na visão a qualidade da experiência, o envolvimento e competitividade das empresa, o território e o alcance e visibilidade nacional e internacional são os eixos, estes devem proporcionar viajantes satisfeitos com a experiência turística, crescimento das experiências de enoturismo, um conhecimento sobre o impacto do Enoturismo no território e desenvolvimento de medidas conducentes à sua regeneração, bem como captação de viajantes e presença na media.

Por isso, as dimensões terão de estar ligadas a prioridades e se no “Território” a prioridade é gerar impacto positivo nos destinos; o “Produto” consiste não apenas na qualificação e estruturação do produto e serviços de Enoturismo, mas também centrar-se na experiência turística e em toda a sua cadeia de valor, promovendo uma experiência enoturística qualificada e multifacetada que inclua o pairing com outros produtos.

As outras duas dimensões são as “Pessoas” e a “Internacionalização”. E se a primeira abrange profissionais, comunidade residente e viajantes, que se conectam em torno de uma cultura de Enoturismo e vinhos ao longo de toda a experiência turística, as prioridades passam por densificar uma cultura de conhecimento e savoir faire em torno do Enoturismo nos diferentes agentes. Por fim, a reputação e diferenciação das marcas enoturísticas no plano internacional terão de ter a dimensão de contribuir para acrescentar valor ao turismo e às exportações de vinhos, constituindo o branding um reforço à internacionalização do destino de Enoturismo e potenciar as marcas turísticas ligadas ao vinho.

A concluir, Lídia Monteiro focou ainda a importância da “colaboração”, para que “possamos, em conjunto, levar Portugal, a ser não só uma referência de Enoturismo a nível mundial – que já o é -, mas que possa também ser um impulsionador do Enoturismo do futuro, um Enoturismo com valor para os viajantes, um Enoturismo com valor para as empresas, para os seus trabalhadores, mas também um Enoturismo com valor para os territórios e para as suas comunidades”.

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Destinos

Mercado externo impulsiona turismo nacional no final do ano

Durante as festividades, cerca de 70% dos profissionais preveem aumentos significativos nas receitas provenientes do mercado externo, indica o inquérito do IPDT. O mercado interno, por sua vez, deverá manter-se estável.

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Os profissionais do turismo preveem que, durante as festividades de Natal e Fim de Ano de 2024, o setor supere o desempenho registado em 2023. Segundo o inquérito do IPDT – Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo, “70% dos especialistas antecipam um aumento significativo das receitas fruto do mercado externo”, indicando ainda que “as expectativas sobre o turismo interno preveem que a atividade se mantenha alinhada com os níveis positivos registados no final de 2023”, assentando este equilíbrio, sobretudo, na “manutenção do número de dormidas (60%) e de turistas (65%)”, identificados pelos profissionais. Contudo, mais de 20% dos inquiridos revelam maior otimismo prevendo uma valorização nestes dois indicadores.

Apesar de o mercado interno demonstrar sinais de estabilidade em relação a 2023, o inquérito do IPDT destaca as perspetivas de crescimento na rentabilidade dos negócios, já que 37% dos especialistas antecipam um aumento nas receitas turísticas e no RevPAR (receita por quarto disponível) durante as festividades de final de ano.

Mas é no mercado externo que assentam todas as esperanças, com as projeções de final de ano a revelarem-se “mais otimistas”, evidenciando um “forte potencial de crescimento” em todos os indicadores analisados pelo IPDT. Neste âmbito, “cerca de 70% dos especialistas antecipam um aumento significativo nas receitas turísticas e no RevPAR do mercado externo, quase o dobro do otimismo alocado no mercado interno”.

Além disso, “os indicadores de melhoria no número de turistas (52%) e nas dormidas (57%) apontam para um maior crescimento de origem externa, reforçando o papel do turismo internacional como motor de valor para o setor”.

Para Jorge Costa, presidente do IPDT, esta projeção sugere “um turismo internacional de maior valor”, com Portugal a “afirmar-se como um destino prioritário” para os viajantes estrangeiros durante as festividades de final de ano de 2024.

Os principais mercados emissores neste período deverão seguir a tendência verificada entre janeiro e setembro, com Reino Unido, Alemanha, Espanha, EUA e França em destaque.

Já o mercado interno, apesar da tendência global de estabilidade, apresenta-se, segundo o presidente do IPDT, como uma “oportunidade estratégica para gerar valor adicional, reforçando o seu papel central no equilíbrio e no crescimento sustentável do setor turístico”.

Investimento privado moderado num mundo de incertezas
De acordo com os profissionais do turismo ouvidos pelo IPDT, as previsões para o final de 2024 e início de 2025 apontam para um “otimismo moderado”, com alguns indicadores a revelarem “forte potencial de crescimento”, enquanto outros sugerem a “manutenção dos níveis atuais”.

O inquérito destaca “o investimento privado (51 pontos) e a procura turística externa (47 pontos) como os indicadores com maior expectativa de evolução”. Além destes, “o número de pessoas empregadas (36 pontos) e a atividade do turismo (31 pontos) também são antecipados, sugerindo um dinamismo crescente no mercado de trabalho e nas operações do setor”.

Ao contrário, “indicadores como o investimento público (9 pontos) e a procura turística interna (9 pontos) apresentam valores mais baixos”, sugerindo que a evolução destes fatores será “menos expressiva e tenderá a manter-se estável”.

Quanto aos diversos cenários de incerteza que se vivem pelo mundo, “o nível de confiança médio no desempenho turístico alcançou 82,9 pontos (outubro de 2024), mantendo-se entre os mais elevados da série histórica”, monitorizada pelo IPDT, refletindo a “resiliência do setor num contexto global desafiante”.

Entre os fatores de incerteza que podem impactar o turismo, os respondentes da análise do IPDT identificam a “incerteza política nos EUA com a eleição de Donald Trump, as tensões crescentes na Europa e no Médio Oriente, além de desafios internos como a saturação do Aeroporto de Lisboa e a possível instabilidade legislativa a curto prazo”. No entanto, os especialistas reconhecem o “potencial de Portugal como destino de excelência”, defendendo a “qualificação da oferta e a dispersão de fluxos turísticos como prioridades para um crescimento sustentável”.

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Natal e Ano Novo: Hotelaria de Lisboa e Madeira lideram em reservas e preço médio

A hotelaria da Grande Lisboa e da Região Autónoma da Madeira registam reservas on the books, taxa de ocupação estimada e preço médio on the books acima da média nacional quer para a época do Natal, quer para o período de Ano Novo. Contudo, é o Alentejo que lidera em preço médio: 190 euros para o Natal e 283 euros no Ano Novo. Os dados são da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), que inquiriu 311 empreendimentos hoteleiros.

Carla Nunes

A hotelaria da Grande Lisboa e da Região Autónoma da Madeira registam valores acima da média nacional no que diz respeito às reservas on the books, taxa de ocupação estimada e preço médio on the books para as épocas de Natal e Ano Novo de 2024.

Os dados resultam do inquérito “Perspetivas Natal & Réveillon 2024”, realizado entre 15 de novembro e 13 de dezembro pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), com uma amostra de 311 empreendimentos.

A partir desta análise, a AHP dá conta de que a média nacional para o período do Natal, de 21 a 26 de dezembro, registam 38% de reservas on the books, uma taxa de ocupação estimada de 52% e um preço médio de 151 euros.

Para esta época, é a hotelaria da Grande Lisboa e da Região Autónoma da Madeira que registam valores acima da média nacional nos três indicadores.

No caso da Grande Lisboa, e à data do inquérito, as reservas on the books situavam-se nos 44%, com uma taxa de ocupação estimada de 62% e um preço médio de 191 euros.

Já na Região Autónoma da Madeira, as reservas on the books situavam-se nos 59%, estimando-se uma taxa de ocupação de 73% e um preço médio de 153 euros.

Apesar de não registarem todos os campos acima da média nacional, destaque para a região do Alentejo, que dá conta de um preço médio on the books de 190 euros e uma taxa de ocupação estimada de 54%, e para a região Norte, com um preço médio on the books de 179 euros.

Comparando com o mesmo período de 2023, 71% dos hoteleiros inquiridos considera que a taxa de ocupação no Natal deste ano será “melhor ou igual”, com 79% a apontar que o preço médio também será “melhor ou igual” e 62% a referir que os valores de estada média serão “iguais”.

Quanto aos proveitos de aposento, 71% dos hoteleiros afirma que estes serão “melhores ou iguais” que os registados no Natal de 2023.

“Para nós isto é um claro abrandamento do ritmo de crescimento após 2023. Há otimismo, mas muito mais moderado do que foi até este ano de 2024”, referiu Cristina Siza Vieira, vice-presidente executiva da AHP, na apresentação do inquérito aos jornalistas.

Relativamente aos principais mercados para a época do Natal, 82% dos hoteleiros inquiridos apontou Portugal como um dos seus principais três mercados, seguido pelo Reino Unido (no Top 3 de mercados para 41% dos inquiridos) e Espanha (referido por 40% dos inquiridos).

Ano Novo com preço médio a 202 euros

Já para o período de Ano Novo, de 28 de dezembro a 2 de janeiro de 2025, a média nacional do inquérito conduzido pela AHP aponta para 50% de reservas on the books, uma taxa de ocupação estimada de 68% e um preço médio on the books de 202 euros.

Novamente, a Região Autónoma da Madeira e a Grande Lisboa registam todos os campos acima da média nacional.

No caso da Região Autónoma da Madeira, e até à data do inquérito, registavam-se 68% de reservas on the books, 84% de taxa de ocupação estimada e um preço médio de 243 euros.

Na Grande Lisboa, para o período de Ano Novo, as reservas on the books encontravam-se nos 61%, a taxa de ocupação estimada nos 78% e o preço médio on the books nos 249 euros.

Para a época de Ano Novo, destaque também para o Alentejo, com um preço médio a 283 euros on the books e uma taxa de ocupação estimada a 76%, e para a região Norte, com um preço médio on the books de 229 euros.

No que diz respeito aos mercados, Portugal volta a ser apontado por 84% dos hoteleiros como um dos principais três mercados esperados para o Ano Novo. Seguem-se os mercados de Espanha (indicado por 35% dos hoteleiros como um dos principais três mercados), Alemanha (apontado por 34% dos inquiridos) e Reino Unido (32% dos inquiridos).

Tanto para o Natal como para o Ano Novo, o Booking foi indicado por 85% dos inquiridos como o canal de reservas mais utilizado, seguido pelo website próprio (83% dos inquiridos), email direto (39%), pela Expedia (32%) e pelas agências de viagem (25%).

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Avaliação de impacto ambiental não deve atrasar ampliação do Aeroporto de Lisboa

Garantia foi deixada pela ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, que defende que, “devido à importância do projeto”, a APA vai ser rápida na análise.

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A avaliação de impacto ambiental à ampliação das pistas do Aeroporto de Lisboa não deverá atrasar a obra, que deve ser feita o mais rapidamente possível, defendeu este domingo, 15 de dezembro, a ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho.

“O facto de ser preciso um estudo de impacto ambiental não significa necessariamente que seja demorado. Ele vai ser feito, vai ser feito rapidamente, vai existir uma ‘task force’ acelerada para ver as medidas de mitigação e a nossa indicação política à APA [Agência Portuguesa do Ambiente] é que tem que ser o mais rápido possível, para não atrasar”, afirmou a governante, citada pela Lusa.

Recorde-se que, a 2 de dezembro, a APA emitiu um parecer em que referia a obra deve ser sujeita a Estudo de Impacte Ambiental (EIA), especificando que deve ser considerada “como situação de referência o número de voos declarado no pedido de apreciação prévia relativo ao projeto ‘Pier Sul, Central e Apron Sul’ (38 movimentos por hora) e a sua evolução futura, designadamente até atingir a capacidade máxima de 45 movimentos por hora”.

Maria da Graça Carvalho considera que, “devido à importância do projeto”, a APA vai ser rápida na análise ao projeto e acrescentou que “o ser rigoroso não significa ser demorado”.

“Isso é sempre a nossa mensagem política. Temos de ser rigorosos, mas temos de ser rápidos”, defendeu a ministra, considerando que a exigência de avaliação de impacto ambiental é “perfeitamente normal” e será feita “dentro da normalidade, mas de uma forma célere para que não atrase o processo”.

O parecer da APA foi elaborado a pedido da ANA – Aeroportos de Portugal, sobre a verificação da necessidade de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) aos projetos de ‘Taxiway’ exterior e entradas múltiplas na ‘Runway’ 20, “incluindo as expropriações na zona das entradas múltiplas da pista 21 (atual 20)” no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

As obras têm como objetivo a melhoria operacional na Portela, quer através da experiência do passageiro (redução de atrasos e tempos de espera, simplificação de procedimentos), bem como da redução “de recurso a voos noturnos”, “de ocupação de pista” e “dos atrasos de aterragem e descolagem”, além de “menor tempo de espera para aterragem, com redução de consumo de [combustível] ‘jet’ e emissões de ruído”.

Os projetos enquadram-se nas resoluções do Conselho de Ministros de 28 de dezembro de 2023 e de 27 de maio deste ano, que visam um conjunto de medidas para mitigar os constrangimentos operacionais na Portela até à operacionalização da futura solução aeroportuária na região de Lisboa, em Alcochete, impondo à ANA os investimentos para cumprimento das obrigações.

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