Aeroporto sobrelotado leva TAP a explorar “caminhos alternativos” para crescer
Mário Chaves, Chief Operations Officer (COO) da TAP, revelou sexta-feira, 14 de março, à margem das comemorações dos 80 anos da companhia aérea, que a TAP quer continuar a crescer para se manter como uma “referência em Portugal”.

Inês de Matos
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A TAP “está a explorar caminhos alternativos para poder continuar o seu crescimento”, afirmou sexta-feira, 14 de março, Mário Chaves, Chief Operations Officer (COO) da companhia aérea, que admite que as “possibilidades de expansão são limitadas”, devido ao aeroporto “sobrelotado” de Lisboa.
De acordo com o responsável, que falou aos jornalistas à margem das comemorações dos 80 anos da TAP, numa cerimónia na BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, a companhia aérea “está, neste momento, a cumprir o seu plano de reestruturação” e” vive num contexto de um aeroporto que está sobrelotado”, pelo que é necessário procurar alternativas para crescer.
Questionado sobre que “caminhos alternativos” pode a TAP percorrer, o COO da transportadora aérea de bandeira nacional, deu o Porto como exemplo, além de outras possibilidades para “pôr mais voos e aumentar a sua oferta”.
“A TAP tem expandido, vai abrir, este ano, uma rota Porto-Boston, tem outros sítios onde vai procurar mercado e onde possa, de facto, por mais voos e aumentar a sua oferta”, explicou Mário Chaves.
O responsável da TAP afirmou também que o “foco no Brasil, obviamente, é para manter”, assim como nos EUA, onde “houve um crescimento há uns anos que está a dar frutos”.
“De resto, temos de esperar pelos eventos para perceber como é que a TAP se adapta. Mas, se se adaptou em 80 anos, vai-se adaptar nos próximos”, acrescentou, defendendo que face ao “contexto mundial que existe, a TAP tem de estar sempre com atenção ao que acontece em todos os mercados para se poder adaptar”.
Mário Chaves explicou também que a TAP se quer manter também como “a companhia aérea mais segura da Europa e uma das mais seguras do mundo”, e vai continuar o “investimento em serviço e novas aeronaves”.
“É um ciclo que se repete e que é necessário para continuarmos outros 80 anos com a mesma performance”, indicou, defendendo que, ao longo destas oito décadas, a TAP se manteve sempre como uma “referência em Portugal”.