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Municípios já podem ostentar a nova marca “Destino – Portugal Sustentável”

A BTL foi palco da apresentação oficial da marca “Destino – Portugal Sustentável”, que reafirma o compromisso nacional com um turismo mais responsável e alinhado com as boas práticas de sustentabilidade, iniciativa da Green Destinations que conta com a coordenação e consultoria da Th1nk.

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Municípios já podem ostentar a nova marca “Destino – Portugal Sustentável”

A BTL foi palco da apresentação oficial da marca “Destino – Portugal Sustentável”, que reafirma o compromisso nacional com um turismo mais responsável e alinhado com as boas práticas de sustentabilidade, iniciativa da Green Destinations que conta com a coordenação e consultoria da Th1nk.

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Durante o evento da apresentação da marca “Destino – Portugal Sustentável, realizou-se também a cerimónia de entrega dos certificados Green Destinations a vários municípios, reconhecendo os seus esforços no desenvolvimento de um turismo mais sustentável.

Para além dos presidentes do Turismo do Porto e Norte, Luís Pedro Martins, e do Turismo do Algarve, André Gomes, o evento reuniu também representantes dos 21 municípios certificados ou em processo de certificação.

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Na ocasião, foram entregues os certificados Green Destinations aos municípios de Castro Daire, Celorico de Basto, Loulé, Montalegre, Ponte de Lima e Sintra. Estes destinos foram reconhecidos pelo seu empenho na implementação de políticas e ações que promovem um turismo equilibrado, sustentável e responsável.

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A marca “Destino – Portugal Sustentável” surge como um marco na estratégia nacional de turismo, evidenciando o compromisso de Portugal em consolidar-se como um destino de referência mundial em sustentabilidade, dizem os promotores. Esta iniciativa pretende sensibilizar e mobilizar os diversos agentes do setor para a adoção de boas práticas ambientais, sociais e económicas, garantindo um desenvolvimento sustentável do turismo nacional, projeto que conta com a coordenação e consultoria da Th1nk.

O reconhecimento dos municípios certificados reflete o trabalho conjunto entre entidades públicas e privadas na construção de um turismo mais responsável, evidenciando o potencial de Portugal como um destino sustentável de excelência.

 

 

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Nuno Mota Vargas, Managing Director, e Nídia Gouveia, Sales & Account Director, da Magnet
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Depois de crescer em 2024, Magnet lança plataforma de gestão de grupos até final do mês

Num almoço com a imprensa do trade, no último dia profissional da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, Nuno Mota Vargas, managing diretor da Magnet em Portugal, reconheceu que 2024 foi “um ano de crescimento”, apesar de “uma quebra da tarifa média”. Para breve está o lançamento de uma nova plataforma de gestão de grupos.

Victor Jorge

“2024 foi um bom ano”, revelou Nuno Mota Vargas, managing diretor da Magnet em Portugal, durante um almoço com a imprensa do trade à margem da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, adiantando que “fechámos o ano com um crescimento de 6% em termos de volume e 14% em termos de transações”.

O diretor-geral da Magnet salientou, igualmente “uma quebra de tarifa média”, sobretudo para “destinos com ligações através de companhias como Turkish, Qatar ou Ethiad, o que faz com que em termos de volume termos crescido, mas não crescemos tanto quanto em termos de transações, portanto, um dado bastante positivo”.

Indicando que a aposta na tecnologia se mantém como no passado, Nuno Mota Vargas revelou que o NDC [New Distribution Capability] da TAP já implementado. “Não temos ainda disponível para venda, uma vez que a TAP continua disponível no GDS”, indicando, contudo, que “estamos preparadíssimos para o dia em que o conteúdo da TAP deixar de estar disponível no GDS termos o NDC da TAP disponível para os nossos clientes”.

Até lá a grande novidade passa por uma nova plataforma de gestão de grupos o consolidador disponibilizara aos clientes até ao final do primeiro trimestre deste ano. “Vamos disponibilizar aos clientes uma plataforma que permitirá a gestão de grupos, de pedidos de grupo, tudo centralizado numa plataforma, onde será possível consultar todos os status do grupo, receber notificações sobre intervenções a fazer, seja a introdução de nomes de passageiros ou uma atuação devido a uma alteração de qualquer assunto relativamente ao grupo”. No fundo, afiança o diretor-geral da Magnet “é uma plataforma que vai facilitar muito a vida aos nossos clientes, que vai permitir uma organização muito eficiente do trabalho”.

A fase de teste está, neste momento, a decorrer, admitindo Nuno Mota Vargas estar “muito confiante que a nova plataforma vai deixar uma boa marca no mercado, uma boa diferenciação relativamente à nossa concorrência”.

Até porque, segundo o mesmo, “isto é um negócio simples, e esta nova plataforma não necessitará de qualquer investimento por parte das agências. Será um investimento total da Magnet, já que procuramos sempre soluções equilibradas do ponto de vista comercial e com impacto mínimo nos nossos clientes.”. Por isso, diz, “é um valor acrescentado que vamos dar aos clientes sem que eles tenham de desembolsar qualquer valor”.

Quanto ao número de agências que recorrer aos serviços da Magnet, Nuno Mota Vargas avançou que este “manteve-se mais ou menos nos mesmos números”, até porque, admitiu, “o mercado não cresceu, em termos de agências, e temos tido muita concorrência, sobretudo agora dos grupos de gestão”, reconhecendo que “os grupos de gestão começam a apostar cada vez mais e ter este tipo de ferramentas”.

Contudo, o diretor-geral da Magnet salienta que a empresa se tem “distinguido sempre pelo serviço”, o que justifica os números alcançados no inquérito que a Magnet realiza todos os anos e que indicou níveis de serviços “bastante elevados, em torno dos 93% de 0 a 100 na avaliação dos clientes”. “Considero isto um nível muito alto que se tem mantido ao longo dos anos, o que é um bom sinal”.

Relativamente ao que é pedido à Magnet, o responsável pelo consolidador refere que “o que as agências exigem é serviço, até porque a emissão de bilhetes não é uma ciência de foguetões. Se tudo corresse bem, é uma coisa simples. O problema é quando as coisas correm mal e aí é que o consolidador se tem de distinguir da concorrência. Todos nós sabemos que o serviço é bom ou não quando as coisas correm mal, porque quando correm bem, não há nada a fazer, é igual em todo o lado”.

Mas é este serviço que faz Nuno Mota Vargas a reconhecer que “não justificar-se trabalhar com ferramentas de um grupo de gestão. A ferramenta que temos já é uma bastante forte, reúne o melhor conteúdo do mercado, ou seja, agrega Galileu, Amadeus e NDC, portanto, não há nada mais que possamos acrescentar relativamente a conteúdo à exceção das low cost,”, reconhecendo que estas “possuem características próprias, de venda direta e não de venda intermediada”.

2025 começou, segundo, Nuno Mota Vargas salienta “muito bem”, o que é dizer que “começou bastante forte”, frisando tratar-se de uma ”tendência nova”, já que “antigamente janeiro e fevereiro eram meses fracos. Hoje em dia já não é assim, é exatamente o contrário, são os melhores meses do ano”.

Contudo, se esse crescimento será a dois dígitos, o diretor-geral da Magnet diz ser “difícil de avaliar, porque estamos muito dependentes das tarifas médias. Se as companhias aéreas resolverem baixar ou subir mais preço, isso terá impacto muito grande e muito relevante”.

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Gran Canaria foi rainha da Solférias na BTL

Mais de 70 mil turistas portugueses, sendo 30 mil provenientes da Madeira, têm visitado a Gran Canaria nos últimos anos, número que tem vindo a decrescer, mas as autoridades acreditam que, com as suas ações de promoção que continuam a fazer em Portugal, vão voltar a recuperar, e a Solférias “pode ser de grande ajuda neste processo”, revelou Valentin Gonzalvez, responsável para o mercado português.

“Com as nossas ações de promoção em Portugal estamos a tentar recuperar pelo menos 20 a 25 mil turistas da Madeira, mas também do continente, que este ano está a crescer muito, e pensamos que a Solférias pode ser de grande ajuda neste processo, pois acreditamos que Gran Canaria será sempre um destino preferido dos portugueses, pela proximidade e pela oferta de voos diretos”, disse ao Publituris o responsável da ilha das Canárias para o nosso mercado.

Sem contar com a operação da TAP, só da Madeira “temos cinco voos semanais da Binter, e no verão, serão todos os dias, uma operação potente, disse o responsável que evidenciou a “proximidade, voos cómodos, mais um atrativo para que os turistas, tanto do continente como do Funchal, ou dos Açores”.

Durante a BTL, a Solférias teve um momento Gran Canaria, “destino que já nos acompanha há muitos anos, não só enquanto marca Solférias, mas, sobretudo enquanto marca Solférias Madeira”, disse ao Publituris Cláudia Caratão, diretora de produto e contratação do operador turístico, para realçar que “sempre foi um destino muito da preferência do mercado da Madeira, por ser muito próximo do arquipélago, e de modo que há longa data que trabalhamos com a Gran Canaria como destino favorito e preferencial da Solférias”.

A responsável avançou que “temos a oportunidade de ter um turismo que se preocupa com a divulgação do destino em Portugal, temos uma excelente relação com eles o que nos permite desenvolver uma série de ações promocionais ao longo do ano e, este ano, quando decidimos ter um stand próprio na BTL, uma das nossas primeiras ideias e apostas foi ter um momento para que a Gran Canaria pudesse expor uma pouco mais o destino em termos de gastronomia e da sua cultura, e poder também falar e ter um momento mais próximo com os agentes e viagens”, apontou.

Cláudia Caratão explicou que “do continente temos lugares garantidos com a TAP, com estadias fixas de sete noites, além disso vendemos todos os voos regulares que existem em sistema com a TAP, bem como os voos à partida do Funchal com a Binter, com bastantes frequências semanais, companhia aérea com quem temos excelentes relações e muito produto”. De recordar também que a Solférias teve na BTL uma promoção especial sobre a Gran Canaria, que considerou como um destino favorito, para além da sua programação charter.

A responsável da Solférias reconheceu que Gran Canaria é um destino muito procurado pelos portugueses, precisamente pela proximidade, praia, cultura rica, natureza, animação noturna e eventos ao longo do ano, e “acaba por ser um destino para férias de cinco ou sete noites, mas escapadas, pelo número de voos que permitem estadias mais curtas”.

E acrescentou que “no leque de produtos que vendemos, temos as experiências extras que as pessoas podem fazer quando estão na Gran Canaria, seja uma prova de rum, uma ida às dunas, desportos radicais, enfim, um leque que opções para que os clientes possam aproveitar melhor a sua estadia no destino, seja à partida do continente como do Funchal”. Não esquecer o operador turístico trabalha também as restantes ilhas do arquipélago das Canárias.

Valentin Gonzavez disse ainda ao Publituris que “mais do que uma ação de promoção, de chegar ao setor e dar a conhecer a Gran Canaria, de destacar a nossa colaboração com a Soférias que é fundamental, o nosso principal parceiro no mercado português”, referindo ao momento que a ilha teve direito no stand próprio do operador turístico na BTL, e que vários agentes de viagens.

O responsável da ilha canarina explicou que “os portugueses procuram sobretudo praia, mas também a animação, porque temos uma vida noturna muito interessante, o Carnaval, muito parecido com o Rio de Janeiro, as festividades de São João, patrono de Gran Canaria, e compras, uma vez que temos centros comerciais muito interessantes e sem taxas de IVA , para roupa, perfumes, tabaco e produtos eletrónicos, mas também temos portugueses aficionados a outros nichos de produtos, como desportos aquáticos, bicicleta de montanha, observação de estrelas, ou seja somos um destino multiproduto e para todos os gostos”.

Francis Ajeno, que nos últimos anos tem sido a cara da promoção do turismo de Gran Canaria no nosso país, reforçou “temos muitas coisas em comum com o mercado português, enquanto carater, e sempre que vimos a Portugal encontramos a mesma hospitalidade que carateriza o nosso destino”, observando que “queremos continuar a crescer como destino e que os portugueses continuem a optar por Gran Canaria, manter a colaboração com todos os operadores turísticos”, ressalvando que “não podemos parar a promoção”, por isso vem pelo menos cinco a seis vezes por ano a Portugal em várias ações, como roadshows ou à BTL.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

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ATR passa a ser representante comercial da Loja de Cruzeiros para o B2B

Segundo Artur Sousa, nesta representação da Loja de Cruzeiros, a ATR conta com uma equipa “completamente dedicada, especializada”, que vai funcionar como um “facilitador para os parceiros de vendas”.

Inês de Matos

A ATR – Atividades Turísticas e Representações passou a representar comercialmente a Loja de Cruzeiros no mercado B2B, disse ao Publituris Artur Sousa, Managing Director da empresa de representações turísticas, que se estreia assim no produto de cruzeiros.

“A representação já está em vigor, é algo que nos traz mais know-how porque a ATR nunca tinha trabalhado em cruzeiros”, explicou o responsável ao Publituris, durante a BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025.

De acordo com Artur Sousa, há já algum tempo que a “diversificação” das empresas representadas estava nos objetivos da ATR, pelo que a entrada da Loja de Cruzeiros faz sentido, especialmente porque ainda há, entre os agentes de viagens, algumas dificuldades em realizar vendas do produto cruzeiros.

“É um trabalho um pouco à semelhança do trabalho que a ATR fez com o broker de rent-a-car, porque inicialmente era complicado fazer uma venda de rent-a-car. Ainda continua a ser complicado com os cruzeiros. Portanto, será nesse aspecto que vamos trabalhar”, explicou o responsável.

Por isso, a ATR vai promover webinars e formações dedicadas aos agentes de viagens, assim como enviar newsletters e outro tipo de informação, ainda que a Artur Sousa destaque que a principal vantagem é mesmo o apoio da “equipa especializada e que só trata de cruzeiros”.

“A Loja de Cruzeiros tem inúmeras vantagens, uma delas é que temos acordo com todas as companhias mundiais de cruzeiros e temos uma equipa especializada, que já existia, e que só trata de cruzeiros. É uma vantagem para podermos ajudar os nossos parceiros agentes de viagens, nomeadamente em termos de formação para quem não está muito à vontade a vender cruzeiros”, destacou o responsável, realçando que esta equipa é “completamente dedicada, especializada e sabe o que está a fazer”, sendo, por isso, “um facilitador para os parceiros de vendas”.

Além disso, os agentes de viagens podem contar com “partidas garantidas” numa “vasta panóplia de itinerários e cruzeiros no mundo inteiro”, oferta que se encontra já compilada numa brochura de 96 páginas que, segundo o responsável da ATR, “também acaba por ser um manual”.

O Managing Diretor da ATR diz estar “muito entusiasmado com este projeto” e revela que, nas primeiras reuniões que já decorreram, nomeadamente no âmbito da BTL, o feedback foi “extremamente positivo”.

 

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Aeroporto sobrelotado leva TAP a explorar “caminhos alternativos” para crescer

Mário Chaves, Chief Operations Officer (COO) da TAP, revelou sexta-feira, 14 de março, à margem das comemorações dos 80 anos da companhia aérea, que a TAP quer continuar a crescer para se manter como uma “referência em Portugal”.

Inês de Matos

A TAP “está a explorar caminhos alternativos para poder continuar o seu crescimento”, afirmou sexta-feira, 14 de março, Mário Chaves, Chief Operations Officer (COO) da companhia aérea, que admite que as “possibilidades de expansão são limitadas”, devido ao aeroporto “sobrelotado” de Lisboa.

De acordo com o responsável, que falou aos jornalistas à margem das comemorações dos 80 anos da TAP, numa cerimónia na BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, a companhia aérea “está, neste momento, a cumprir o seu plano de reestruturação” e” vive num contexto de um aeroporto que está sobrelotado”, pelo que é necessário procurar alternativas para crescer.

Questionado sobre que “caminhos alternativos” pode a TAP percorrer, o COO da transportadora aérea de bandeira nacional, deu o Porto como exemplo, além de outras possibilidades para “pôr mais voos e aumentar a sua oferta”.

“A TAP tem expandido, vai abrir, este ano, uma rota Porto-Boston, tem outros sítios onde vai procurar mercado e onde possa, de facto, por mais voos e aumentar a sua oferta”, explicou Mário Chaves.

O responsável da TAP afirmou também que o “foco no Brasil, obviamente, é para manter”, assim como nos EUA, onde “houve um crescimento há uns anos que está a dar frutos”.

“De resto, temos de esperar pelos eventos para perceber como é que a TAP se adapta. Mas, se se adaptou em 80 anos, vai-se adaptar nos próximos”, acrescentou, defendendo que face ao “contexto mundial que existe, a TAP tem de estar sempre com atenção ao que acontece em todos os mercados para se poder adaptar”.

Mário Chaves explicou também que a TAP se quer manter também como “a companhia aérea mais segura da Europa e uma das mais seguras do mundo”, e vai continuar o “investimento em serviço e novas aeronaves”.

“É um ciclo que se repete e que é necessário para continuarmos outros 80 anos com a mesma performance”, indicou, defendendo que, ao longo destas oito décadas, a TAP se manteve sempre como uma “referência em Portugal”.

 

 

 

 

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APECATE alia o seu congresso na Terceira com o Azores Trails Fest

A ilha Terceira (Açores) acolhe, a 3 e 6 de abril próximos, dois eventos que se complementam, e que vão unir forças para promover a natureza, a sustentabilidade, a inovação e o turismo de experiências: o 13.º Congresso da APECATE e o Açores Trails Fest.

A ligação entre os dois eventos sublinha a importância de integrar a teoria e a prática no desenvolvimento do setor, referiram tanto o presidente da APECATE, António Marques Vidal, como a diretora Regional do Turismo dos Açores, Rosa Costa, em apresentação conjunta na BTL.

Entre 3 e 6 de abril de 2025, a Ilha Terceira será o palco central das atenções nacionais e internacionais ao acolher dois eventos de destaque que, pela primeira vez, unem forças para promover a natureza, a sustentabilidade, a inovação e o turismo de experiências: o 13.º Congresso da APECATE e a terceira edição do Azores Trails Fest.

O Congresso da APECATE (Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos) decorrerá nos dias 3 e 4 de abril, reunindo especialistas, empresas e decisores do setor para debater o futuro da indústria das experiências, de que fazem parte os eventos, a animação turística e o turismo em geral, com um foco especial na sustentabilidade, digitalização e criação de experiências autênticas.

Sob o tema “Inovar o Futuro: O Desafio dos Eventos e Animação Turística”, o 13º Congresso da APECATE será ponto de encontro para  partilha de ideias e construção de soluções inovadoras, referiu o presidente da associação, para salientar que, nesta parceria com as instituições açorianas, o último painel do congresso da APECATE fará a ponte para o Azores Trails Fest 2025, evento de turismo de natureza e trekking promovido pelo Governo dos Açores que dará a conhecer este produto da região, aliado a experiências imersivas que transformarão os trilhos e paisagens da Terceira num palco para os amantes da natureza e da aventura de todo o mundo.

Durante o Congresso da APECATE, o turismo de natureza e aventura será um dos temas em destaque, com um painel dedicado ao impacto de eventos como o Azores Trail Fest no posicionamento de destinos turísticos. Por outro lado, servirá como uma experiência viva e dinâmica que dará uma oportunidade de convívio e networking aos participantes do congresso da APECATE e de verem em ação conceitos debatidos, como inovação, sustentabilidade e animação turística de qualidade.

Segundo Rosa Costa, o congresso da APECATE, que era para ter acontecido em 2024, “em boa hora, este ano, juntou-se ao nosso Festival de Caminhadas, e com isso enriquecemos os dois evento”. O Azores Trails Fest, teve edições anteriores nas ilhas de São Jorge e Graciosa, chegando este à Terceira com uma programação que alia não só as caminhadas, como uma série de propostas que vão mostrar a cultura, as paisagens e a gastronomia daquela ilha.

Por sua vez, Marques Vidal destacou, que “achamos que o congresso vai ocorrer um mês antes das propostas de eleições, por isso, para a associação, é importante partilhar ideias sobre como é que o turismo poderá continuar a desenvolver de uma maneira consistente, coerente e bem resolvida em relação ao futuro”, para sublinhar que, “é nestes momentos de incerteza muito grande que o setor consegue superar desafios e encontrar os caminhos de desenvolvimento”.

Depois, o congresso vai analisar outra questão “que consideramos muito importantes, como as da sustentabilidade que, na nossa perspectiva não será da sua importância mas como fazer, até porque, da sua importância todos percebemos, vai ser como as empresas fazer e que resultados imediatos e a longo prazo conseguem ter ao aderir aos diferentes processos, e para ajustar e medir muitas das práticas que elas próprias já adotaram”.

O terceiro painel, “também importante para nós, vai refletir sobre o setor dos eventos, que necessita urgentemente de um registo nacional, pilares essenciais para um setor mais organizado, transparente e valorizado. Neste painel, vamos explorar como estes instrumentos podem ser alavancas de crescimento e inovação, garantindo que os eventos e a animação turística continuem a evoluir e a impactar positivamente a economia e a experiência dos visitantes”, explica ainda a mesma entidade”, realçou Marques Vidal, para então avançar que “é no quarto painel que faremos a transição para o setor do walking, onde os Açores têm o seu expoente máximo, e cuja terceira edição acontece também na Terceira”.

 

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Japão acredita no crescimento do mercado português com a Expo Osaka

O Turismo do Japão acredita que o mercado português vai crescer ainda mais com a Expo Osaka, que vai decorrer este ano, tendo em conta o que os operadores turísticos portugueses têm programado para este evento de carater mundial.

O Turismo do Japão, que esteve uma vez mais na BTL através da sua oficina nacional de turismo de promoção (JNTO), em Espanha e Portugal, realçou, em declarações ao Publituris, que “o mercado português é muito importante para nós” por isso, “a nossa presença na Feira de Lisboa foi mais um momento de promoção, com vista aumentar a nossa presença junto dos operadores turísticos portugueses e atrair mais turistas”, disse Yasuyuki Harada.

“O fluxo é muito grande” considerou o diretor executivo da JNTO para Espanha e Portugal, para realçar que o ano passado, entre janeiro e novembro “recebemos aproximadamente 38 mil turistas portugueses, um aumento de mais de 20% face a 2019, que foi o ano recorde”.

Em termos de motivações, explicou ao Publituris que o turista português não falta Tóquio, para ver o lado moderno do país, desfrutar da gastronomia japonesa e fazer compras “porque somos famosos em termos de tecnologia”, mas também “gostam de visitar Quioto para conviver com experiências mais tradicionais, como templos e santuários, ou seja, o coração da cultura japonesa”.

Este ano, “pelo que disseram os agentes de viagens que visitaram o nosso stand na BTL, o Japão continua a ser moda para os seus clientes, por isso esperamos poder crescer mais”, apontou Yasuyuki Harada, principalmente devido, à Expo Osaka, para sublinhar que “vai haver uma novidade, é que Osaka vai abrir, este ano, o seu primeiro Time Out na Ásia, igual ao de Lisboa, e esperamos que os portugueses possam desfrutar ao máximo não só da Expo como da gastronomia japonesa no seu melhor, nesse espaço”.

O diretor executivo da JNTO para Espanha e Portugal desmistificou a ideia de o Japão ser um destino caro para quem viaja da Europa, como Portugal. “Foi um mito criado nos anos 80 e 90, mas hoje em dia, está mudado. Hoje uma refeição completa no Japão custa em média sete/oito euros, sem comparação a Roma ou Nova Iorque”, disse o responsável pela promoção japonesa em Espanha e Portugal.

Não havendo ligações diretas de Portugal, Yasuyuki Harada, considera que não é impeditivo de viagens de portugueses, pois “há muitas maneiras de ligar Portugal ao Japão, fazendo uma escala em Madrid, com a Iberia, que tem voos diretos a Tóquio, ou via qualquer uma das companhias aéreas do Médio Oriente que voam desde Lisboa, como Emirates ou a Qatar Airways”, para evidenciar os laços históricos e institucionais que sempre ligaram o Japão a Portugal, e que sempre constituíram “uma curiosidade”.

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Mais de 33 empresas portuguesas comprometidas com práticas sustentáveis

No âmbito do Programa Empresas Turismo 360º, o Turismo de Portugal distinguiu, na BTL, mais 33 empresas turísticas com o selo “Sustainability Engaged”, pelo seu compromisso com práticas de sustentabilidade, evento que contou com presença do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, e do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade.

Publituris

Este reconhecimento, a mais de 33 empresas portuguesas, é feito no âmbito do Programa Empresas Turismo 360º sendo que o selo “Sustainability Engaged” reflete o compromisso das empresas com práticas ambientalmente responsáveis, através da implementação de medidas concretas e mensuráveis, que foram reportadas através da Ferramenta Organizacional e Reporte da Sustentabilidade no Turismo (FOREST), indica o Turismo de Portugal.

Na sessão, para além do ponto de situação feito sobre a evolução do compromisso das empresas com a iniciativa PET 360º, foram também debatidos temas como a capacitação de líderes para um turismo mais sustentável, a sustentabilidade enquanto investimento e, por fim, o futuro do reporte ESG, destacando desafios e oportunidades na implementação de práticas sustentáveis.

Carlos Abade, realçou que “esta é uma forma de sublinhar a importância da sustentabilidade como pilar essencial do desenvolvimento do turismo do futuro, mais responsável, e de consolidar o posicionamento de Portugal como um destino de referência no âmbito da sustentabilidade em todas as suas vertentes”.

Refira-se que este programa visa promover práticas responsáveis nos pilares ambiental, social e da governação, assegurando às empresas melhores condições de acesso ao financiamento, otimização da eficiência, e um desempenho financeiro mais sustentável. Este programa enquadra-se nos eixos estratégicos do Turismo de Portugal que têm como objetivo posicionar o país como um dos destinos turísticos mais competitivos e sustentáveis do mundo.

Na BTL, no âmbito da qual decorreu esta sessão de distinção de empresas na área da sustentabilidade, o Turismo de Portugal promoveu ainda outras iniciativas, entre as quais uma instalação artística inspirada na campanha Portugal é Arte, que apresentou o país como uma verdadeira galeria a céu aberto. Além de reforçar o compromisso com o turismo responsável, industrial e ambiental, também organizou mais uma edição do programa Hosted Buyers, que reuniu operadores internacionais de mercados estratégicos com empresas nacionais, potenciando negócios e a internacionalização do destino Portugal.

 

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A expansão da oferta MICE no Interior em debate na BTL

As oportunidades e desafios na expansão da oferta no Interior de reuniões, incentivos, conferências e exposições (MICE, na sua sigla em inglês) estiveram em debate esta sexta-feira, 14 de março, na BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market.

Carla Nunes

Num primeiro momento, Rui Ochôa, diretor da Event Point e moderador na sessão, referiu que o debate surge numa altura em que “apesar de se falar em distribuir o turismo em todo o território, ao longo de todo o ano, sentimos que ainda há muito para fazer”.

Em termos de acessibilidades e capacidade de alojamento, Danilo Cerqueira, CEO da Tempovip DMC, destaca que há cerca de três anos existem várias unidades hoteleiras com qualidade a deslocarem-se para fora dos centros urbanos. Por essa razão, é da opinião de que “cabe a nós, agregadores de oferta, estimular para que mais projetos possam ser deslocados para o interior”.

Do lado da Detours, que na região do interior opera sobretudo no Norte, o fundador, Tiago Veloso, refere que em termos de acessibilidades existem dois pontos. Se, por um lado, existe uma rede de estradas “muito boa” a fazer a ligação entre o Porto e as cidades no interior no norte do país, bem como recetividade por parte dos municípios, por outro lado o cliente “não quer ir para lá”. Por essa razão, “há que vender o destino”.

Da sua experiência com grupos de MICE, zonas como o Gerês e Arouca têm feito sucesso por constituírem um tipo de turismo “que ainda não é tão industrial – são experiências mais exclusivas, que não se conseguem ter sem ir para o Interior”. Nesse sentido, aponta para a importância de apostar em parceiros locais, “se queremos que as coisas corram bem”.

Com 95% do mercado da Detours centrado no segmento internacional, Tiago Veloso refere que, pela sua experiência, o mercado MICE nacional “está motivado a ir para o Interior”, com alguns clientes a pedir para sair fora dos grandes centros.

Transformar património em experiências

Sobre este tema, Carlos Picanço, diretor de vendas, marketing e impacto na Futurismo Azores Adventures, é da opinião de que “um dos problemas em Portugal passa por desenharmos mal experiências”. No caso da Futurismo, o cliente vai desde o segmento de luxo, com famílias reais, ao backpacker, razão pela qual afirma ser necessário perceber em primeiro lugar o que os clientes “querem, o que procuram e o que querem alcançar” e, a partir daí, ser criativo na construção da oferta.

“Tentamos aplicar um modelo único que não funciona de forma alguma. Os eventos devem emergir de um território porque há ali algo de diferente que queremos captar”, afirma Carlos Picanço, que aponta para a necessidade de os territórios “controlarem a sua narrativa”.

Sobre este ponto, as Aldeias Históricas de Portugal, representadas na sessão por Dalila Dias, diretora-executiva desta rede, pretendem posicionar-se como um destino sustentável. Se ao início “toda a oferta ligada ao turismo foi pensada na área da cultura”, a rede “foi agregando valor”, criando espaços próprios ou dentro dos alojamentos que permitissem uma oferta MICE.

Contudo, e dada a dimensão das localidades em que se inserem, Dalila Dias indica que têm encetado esforços no sentido de equilibrar “a quantidade de pessoas que vêm em proposta de MICE e a sustentabilidade do local”. Com as DMC’s a demonstrarem cada vez mais interesse em trabalhar com as Aldeias Históricas de Portugal, Dalila refere que neste momento “somos nós que escolhemos os que trabalham connosco, que respeitem este equilíbrio”.

A profissional explica que a rede encontra-se a transferir o conceito das Aldeias Históricas de Portugal para Cáceres, estando já a trabalhar a área de MICE em conjunto com Espanha nas indústrias culturais e criativas, bem como nas indústrias de outdoor, numa lógica de visita a ambos os países num espaço de três dias.

Diferenciação face à concorrência

Defensor da construção de redes de parceiros locais, Tiago Veloso defende que é fundamental incluir associações regionais nestas experiências, quer revertendo parte dos lucros a estes parceiros locais, quer incluindo as mesmas nos produtos a oferecer ao cliente.

“Temos uma rede de parceiros que tentamos incluir para dinamizar locais onde trabalhamos. Percebemos que ao fazer este tipo de eventos no interior as pessoas tendem a fixar-se mais”, refere o fundador da Detours.

Já Dalila Dias aponta para a necessidade de trabalhar “densamente com as comunidades, incluí-las no processo, e não apenas como figurantes”. Aponta ainda para a necessidade de criar estímulos de empreendorismo local, atraindo jovens para abrirem negócios, mas também valorizar “quem já está presente”, ajudando empresas mais antigas “a fazer a diferença no âmbito da transição digital e verde”.

“Não nos interessa estar em todo o lado, em termos de estratégia. Interessa-nos trabalhar em quem reconhece o valor do que estamos a fazer. Primeiro trabalhamos o posicionamento da marca, o ativo que dá o nome e com as pessoas. E a partir daí conseguimos trabalhar um MICE diferenciador, porque com 12 aldeias históricas tem pelo menos 12 experiências diferentes”, refere.

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Inscrições abertas para o RoadShow das Viagens do Publituris

Já abriram as inscrições para a 10.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris que se realiza nos dias 25, 26 e 27 de março nas cidades do Porto, Coimbra e Lisboa, respetivamente.

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Já se pode inscrever na 10.ª do RoadShow das Viagens do Publituris, evento que percorre as cidades de Porto, Coimbra e Lisboa.

O arranque da 10.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris acontecerá na cidade do Porto, no dia 25 de março, com o workshop a decorrer no Porto Palácio Hotel.

O segundo dia, 26 de março, terá como palco o Vila Galé, em Coimbra, para o evento terminar no Clube Tazte Secret Spot, no dia 27 de março, em Lisboa.

Para inscrever-se, aceda a https://gr8events.live/130PubliturisRoadShow/

Para esta edição estão confirmadas as seguintes empresas e entidades:

AçorSonho Hotéis
Air Canada
APG Portugal
Avis
Barceló Hotel Group
Be Live Hotels
Bedsonline
Casa de Campo Resort Villas
Civitatis
Consolidador
Europcar
Hotel Continental Angola
Ilha Verde
In Sure Broker
Madeira
Mawdy
MSC Cruzeiros Portugal
Mundomar Cruzeiros
RailClick
Regent Seven Seas Cruises
Republica Dominicana
Royal Air Maroc
SATA Air Azores
Saudi Arabia Tourism Authority
Sixt
Soltrópico
TAAG – Linhas Aéreas de Angola
TAP Air Portugal
The Editory Hotels
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O evento conta com o apoio de: Visit Portugal, Turismo do Centro de Portugal, Turismo do Porto e Norte de Portugal, APAVT, The Editory Hotels, Vila Galé, Tazte, GR8 events, IVU.

Dirigido aos agentes de viagens de todo o país, o evento é uma oportunidade para Operadores Turísticos, Companhias Aéreas, GSA, Cruzeiros, Hotéis e Delegações Oficiais de Turismo mostrarem a sua oferta num evento que potencia o conhecimento, o negócio e o networking.

Além do habitual workshop, a 10.ª edição do Roadshow das Viagens do Publituris terá, também, um programa social, com jantares exclusivos e animação que promovem o networking entre os participantes.

Os workshops decorrem entre as 18h00 e 21h00, seguindo-se os jantares com os agentes de viagem inscritos.

Para qualquer informação, por favor, contacte Margarida Magalhães mmagalhaes@workmedia.pt

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“Açores são exemplo de turismo sustentável”, reafirma o presidente do Governo Regional na BTL

“O nosso compromisso não é apenas atrair visitantes, mas afirmar os Açores como um destino turístico sustentável, onde o desenvolvimento do setor beneficia tanto quem nos visita como quem cá vive”, declarou o presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, na sua deslocação à BTL.

Na BTL, acompanhado pela secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, Berta Cabral, onde recebeu o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, José Manuel Bolieiro expressou orgulho pelo reconhecimento dos Açores como um destino turístico de excelência, realçando que o arquipélago se distingue pela qualidade da experiência que proporciona e pelas suas boas práticas ambientais.

Na ocasião, o líder do executivo regional reforçou que os Açores foram o primeiro arquipélago do mundo certificado como “Destino Sustentável” com Nível Ouro, resultado de um trabalho contínuo na preservação ambiental e na promoção de um turismo responsável.

Para o Governo dos Açores, a sustentabilidade não é apenas uma meta, mas um princípio orientador do crescimento económico e social da Região.

A estratégia dos Açores para o turismo assenta na diferenciação e na valorização da autenticidade do destino, apostando na inovação e na digitalização para melhorar a experiência dos visitantes e a qualidade de vida da população local.

“Queremos um turismo que valorize os nossos recursos naturais e culturais, que respeite o equilíbrio ambiental e que contribua para o desenvolvimento harmonioso das nossas comunidades”, sublinhou José Manuel Bolieiro.

Nos últimos anos, a taxa de crescimento dos proveitos turísticos tem sido superior à taxa de crescimento das dormidas, o que demonstra que os Açores estão a apostar na qualidade em vez da quantidade. Esta abordagem visa garantir um modelo de turismo sustentável e preparar a Região para um futuro cada vez mais competitivo e exigente no panorama internacional, foi sublinhado.

Por outro lado, na sua intervenção na CNN Portugal Summit – Portugal Tour, à margem da BTL, o executivo regional defendeu também uma estratégia de turismo assente na sustentabilidade e na valorização das especificidades do arquipélago.

No evento, dedicado ao tema “Segmentação e estratégias diferenciadas para o território”, José Manuel Bolieiro lembrou que a Região foi classificada como melhor destino de aventura do mundo por dois anos consecutivos, reforçando o reconhecimento global do arquipélago.

O impacto do turismo na economia açoriana tem sido notável, representando 17% do PIB regional e contribuindo com 19,6% do Valor Acrescentado Bruto (VAB), segundo um estudo da EY. Além disso, 16,6% do emprego regional está ligado ao setor, refletindo um crescimento significativo.

“O crescimento quantitativo deve ser um crescimento que potencia e exponencia o crescimento qualitativo”, afirmou José Manuel Bolieiro, que destacou também o aumento de 27% no número de dormidas e passageiros desembarcados e um crescimento de 46% no rendimento gerado pelo turismo, demonstrando a evolução positiva do setor.

No entanto, apontou a necessidade de melhorar a acessibilidade interilhas e fortalecer as ligações aéreas, garantindo uma oferta que respeite a identidade e vocação de cada ilha. “”Temos de identificar as nossas vocações e capacitá-las”, afirmou, referindo-se à diversificação da oferta turística como um meio para impulsionar o desenvolvimento regional.

Outro desafio destacado foi a sazonalidade, que, apesar de ser uma característica estrutural da indústria turística, pode ser mitigada através de estratégias que distribuam melhor a procura ao longo do ano. “Somos um destino de ano inteiro, com excelentes condições para férias longas ou visitas mais curtas, com ligações diretas rápidas e regulares ao continente europeu e ao continente americano”, frisou José Manuel Bolieiro.

Turismo dos Açores tem novo portal

O novo portal do Turismo dos Açores (https://turismo.azores.gov.pt/) procura tornar mais acessível a pesquisa da informação turística na região e agilizar a experiência do utilizador, surgindo como uma plataforma inovadora que centraliza, num único website oficial, uma vasta gama de serviços e conteúdos relacionados com a atividade turística.

Além de concentrar toda a informação institucional relevante, desde a legislação em vigor relativa ao licenciamento de atividades e a incentivos financeiros, aos serviços e recursos turísticos da responsabilidade da Direção Regional do Turismo

(tais como as Rotas Açores e os percursos pedestres), o novo website disponibiliza para consulta os instrumentos estratégicos de desenvolvimento do turismo regional, entre eles o PEMTA 2030 – Plano Estratégico e de Marketing do Turismo dos Açores e a Política de Sustentabilidade dos Açores.

Ponta Delgada será a Capital Portuguesa da Cultura em 2026

Ponta Delgada será a Capital Portuguesa da Cultura em 2026, um reflexo da candidatura finalista da cidade a Capital Europeia da Cultura. A Câmara Municipal vai investir três milhões de euros para projetar os municípios e as suas 24 freguesias no plano cultural. A fadista Katia Guerreiro é a comissária do projeto de Ponta Delgada 2026 – Capital Portuguesa da Cultura.

“Queremos que a cultura e a arte aconteçam em todo o lado, com toda a gente e pelas 24 freguesias, abrangendo diversas áreas como a música, a literatura, o teatro, a dança, as artes inclusivas, as artes plásticas, a arquitetura, a arte urbana, o cinema, a etnografia, a religiosidade e a gastronomia”, salienta a fadista.

Candidatura da 1.ª Bio-região dos Açores

As Ilhas do Triângulo (São Jorge, Pico e Faial) preparam-se para ser a primeira Bio-região dos Açores, na sequência da candidatura apresentada pela Associação de Municípios do Triângulo (AMT), em parceria com a Trybio e com apoio do Governo Regional dos Açores.

As Bio-regiões (existem mais de 1.300 espalhadas pelo mundo) consistem em áreas geográficas onde agricultores, cidadãos, operadores turísticos, associações e o poder local estabelecem uma parceria para a gestão sustentável dos recursos locais, dando centralidade à produção e consumo alimentar de base biológica e agro-ecológica.

Candidatura integrada a Cidade Europeia do Vinho em 2026

Sete municípios dos Açores anunciaram uma candidatura conjunta à Cidade Europeia do Vinho de 2026, destacando o potencial dos eventos organizados na promoção internacional do vinho produzido na região e do destino enoturístico, cujo mote é “Azores, The Best Reason to Toast”

Integram a candidatura sete municípios açorianos membros da Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV): Madalena, Lajes e São Roque, da ilha do Pico, Angra do Heroísmo e Praia da Vitória, da Terceira, Santa Cruz, da Graciosa, e Vila do Porto, de Santa Maria.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

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