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Créditos: Just Frame It

Hotelaria

Vila Galé apura receitas de 290M€ em 2024

No ano passado, o grupo registou receitas de 172 milhões de euros na sua atividade hoteleira em Portugal, ao qual se somaram 6,6 milhões de euros de receitas provenientes do hotel que detém em Espanha. Acrescem 682 milhões de reais (cerca de 110 milhões de euros) em receitas geradas pelos hotéis do grupo no Brasil. Apesar de as contas gerais só ficarem fechadas entre março e abril, o grupo antevê um lucro entre os 105 e os 106 milhões de euros.

Carla Nunes

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Vila Galé apura receitas de 290M€ em 2024

No ano passado, o grupo registou receitas de 172 milhões de euros na sua atividade hoteleira em Portugal, ao qual se somaram 6,6 milhões de euros de receitas provenientes do hotel que detém em Espanha. Acrescem 682 milhões de reais (cerca de 110 milhões de euros) em receitas geradas pelos hotéis do grupo no Brasil. Apesar de as contas gerais só ficarem fechadas entre março e abril, o grupo antevê um lucro entre os 105 e os 106 milhões de euros.

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O grupo Vila Galé apurou cerca de 290 milhões de euros em receitas no passado ano de 2024, nas operações que detém em Portugal, Brasil e Espanha. O valor foi apontado pelo grupo esta terça-feira, 28 de janeiro, em conferência de imprensa.

Em Portugal, a atividade hoteleira do Vila Galé trouxe 172 milhões de euros em receita no ano passado, um aumento de 9% face às receitas de 2023. A taxa de ocupação média situou-se nos 55%, uma subida de 4% em relação a 2023, com o preço médio a rondar os 125 euros (mais 8% face ao ano anterior).

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Ainda em território luso, o número de hóspedes verificou um aumento de 5%, comparado com 2023. Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador do grupo Vila Galé, explicou este crescimento, superior ao da taxa de ocupação, com a natureza das estadias em determinadas regiões do país.

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“Crescemos mais em hóspedes do que em quartos ocupados porque os hotéis que temos vindo a desenvolver no interior do país têm uma característica, que é terem estadias relativamente mais curtas do que os hotéis em destinos como o Algarve ou a Madeira. Portanto, precisam de mais clientes para produzirem mais quartos ocupados”, justificou.

Em Espanha, onde o grupo conta com uma unidade hoteleira desde o ano passado, o Vila Galé Isla Canela, as receitas situaram-se nos 6,6 milhões de euros.

Já no Brasil, 2024 trouxe receitas de 682 milhões de reais para o grupo (cerca de 110 milhões de euros), um aumento de 6% em relação a 2023.

Com a taxa de ocupação a manter-se “em linha com 2023” (cerca de 53%), o preço médio dos hotéis Vila Galé no Brasil cresceu 7%. De acordo com Gonçalo Rebelo de Almeida, os produtos de resort que o grupo detém no país registam um preço médio na ordem dos 1.100 reais, enquanto os hotéis de cidade têm um preço médio entre os 400 e os 450 reais.

Sobre o Vila Galé Cayo Paredón, em Cuba, que cumpriu um ano de atividade, Gonçalo Rebelo de Almeida referiu que os resultados “não são fabulosos, mas também não são maus, funcionou”. O grupo prevê continuar a operação no país, tendo ainda “em cima da mesa” a presença em Havana ou Varadero.

Mercados
Quanto aos principais mercados emissores do grupo, Gonçalo Rebelo de Almeida afirmou que “o mercado português continua a crescer”, constituindo-se como o principal mercado do Vila Galé. Este mercado cresceu 6% em 2024 face a 2023, representando 40 a 45% da ocupação do grupo em Portugal. Segue-se o mercado do Reino Unido, com uma fatia de 14 a 16% de ocupação nos hotéis do grupo em Portugal, com um crescimento de 1,3% face ao ano passado.

Contudo, a “diferença relevante” e a “grande novidade” dizem respeito ao mercado dos Estados Unidos da América (EUA), que cresceu cerca de 30% nos hotéis do Vila Galé em Portugal em relação a 2023, a par do Canadá, que cresceu 25%. Também o mercado alemão verificou crescimentos face ao ano passado, na ordem dos 23%.

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Para Gonçalo Rebelo de Almeida, o mercado norte-americano apresenta a “vantagem” de “proporcionar estadias mais longas”, além da “apetência para descobrir outras regiões e não se focar apenas nos grandes centros” – apresentando como exemplo o interesse deste mercado por destinos como o Alentejo, Douro e Algarve. O desenvolvimento do enoturismo junto destes turistas é outro dos pontos destacados a desenvolver.

“Se recuarmos cinco a seis anos, o mercado norte-americano não aparecia no top 10 e hoje vai começar a disputar a terceira, quarta e quinta posição do ponto de vista do ranking dos mercados emissores. Tem sido um mercado que pela permanência que tem em Portugal tem tido algum interesse, porque não só fica mais noites, como alarga a sua presença a todo o território. Há aqui um efeito positivo de notoriedade do destino, de valorização da cultura, do património, da gastronomia, das paisagens naturais, da simpatia das pessoas. É um mercado também com alguma apetência para o desenvolvimento do enoturismo”, explica.

Do lado oposto, os mercados emissores que registaram quedas no grupo foram o espanhol (menos 5% face ao ano passado) e o francês (menos 10% em relação a 2023).

Perspectivas para 2025
Quanto a este ano, e com base nas reservas em carteira, bem como no movimento de reservas que está a decorrer, Gonçalo Rebelo de Almeida assegura que estas estão a “apontar para o crescimento”.

“Não estamos a apontar para um crescimento muito expressivo em 2025, mas ainda assim, os números de 2025 à data aparentam ser superiores aos de 2024 em taxas de ocupação e receitas”, afirmou o administrador do grupo Vila Galé.

Não são esperadas “grandes mudanças do ponto de vista dos mercados emissores”, notando-se “um bom ritmo do mercado norte-americano e dos tradicionais mercados europeus”.

Para este ano, o grupo hoteleiro antecipa a abertura de quatro hotéis, dois em Portugal e outros dois no Brasil.

Em Portugal, destaque para as Casas de Elvas, cuja data de inauguração está marcada para 22 de fevereiro. Com 44 quartos, a unidade de quatro estrelas representa um investimento de seis milhões de euros. Já a norte, a abertura do hotel Vila Galé no Paço do Curutêlo, em Ponte de Lima, é apontada para 1 de abril deste ano. O quatro estrelas de 69 quartos abrirá portas após um investimento de cerca de 20 milhões de euros.

No Brasil, e também para 2025, o grupo prepara a abertura de um hotel de cinco estrelas em Ouro Preto a 12 de abril. Com 312 quartos, a futura unidade hoteleira surge de um investimento de 120 milhões de euros. Em novembro, é antecipada a abertura do Vila Galé Collection Amazónia – Belém, um cinco estrelas com 227 apartamentos. O projeto resulta de um investimento de 180 milhões de euros, de acordo com os dados indicados pelo grupo para a edição de janeiro da Publituris Hotelaria.

Recorde-se que o grupo Vila Galé tem ainda em carteira hotéis no Paço Real de Caxias, em Oeiras; em Penacova e em Miranda do Douro. Acresce a abertura do Vila Galé Collection Tejo na Golegã, na Quinta da Cardiga.

No Brasil, o grupo tem em vista a abertura do Vila Galé Coruripe Alagoas (onde estará também incluído um hotel NEP Kids, para crianças); o Vila Galé Collection São Luís; o Vila Galé Collection Maranhão; um hotel em Mangue Seco e outro no Inhotim, em Brumadinho.

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Destinos

Cante alentejano ganha notoriedade e vai dar origem a nova rota turística

Há 10 anos reconhecido pela UNESCO como Património Cultural Imaterial da Humanidade, o Cante Alentejano tem vindo a afirmar-se como um “grande embaixador” do Alentejo e vai, em breve, ganhar uma rota turística, disse ao Publituris José Manuel Santos, presidente do Turismo do Alentejo e Ribatejo.

Inês de Matos

Há 10 anos reconhecido pela UNESCO como Património Cultural Imaterial da Humanidade, o Cante Alentejano tem vindo a afirmar-se como um “grande embaixador” do Alentejo e vai, em breve, ganhar uma rota turística, disse ao Publituris José Manuel Santos, presidente do Turismo do Alentejo e Ribatejo.

A integração do Cante Alentejano na Lista do Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO, que aconteceu há 10 anos, foi, segundo José Manuel Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, “um momento da maior importância para o Cante e para a região”, que contribuiu para o “reconhecimento externo” desta manifestação “identitária para o Alentejo”. “Foi o culminar de um processo, que acabou por ter um muito bom resultado, refira-se que o Comité da UNESCO aprovou esta candidatura por unanimidade, tendo-a destacado como uma candidatura exemplar”, lembra o responsável, em declarações ao Publituris.

Mas, para José Manuel Santos, tão importante como o reconhecimento externo é o facto da candidatura do Cante Alentejano a Património Cultural Imaterial da UNESCO ter levado a “uma grande entrega dos grupos corais na defesa e valorizações desta manifestação”, ao mesmo tempo que contribuiu para que a percepção do resto do país face à região também se alterasse.

O Cante Alentejano é, segundo o responsável, o “elemento identitário mais reconhecido da cultura do Alentejo” e o “grande embaixador” da região, motivo pelo qual o Turismo do Alentejo e Ribatejo tem vindo a divulgá-lo, passando ainda a usar esta manifestação na promoção da região. “O Cante Alentejano está frequentemente presente nas nossas iniciativas de divulgação e promoção do território, é um dos nossos cartões de visita”, defende o responsável, explicando que foi também, por isso, que a ERT decidiu associar-se aos vários municípios alentejanos nas comemorações do 10.º aniversário do reconhecimento do Cante Alentejano pela UNESCO, criando uma “agenda que tornasse as diferentes comemorações avulsas mais visíveis”.

No âmbito destas comemorações, que decorreram até ao início de dezembro, houve vários “espetáculos comemorativos” promovidos por diversos municípios alentejanos, alguns dos quais contaram até com a participação de músicos convidados que se juntaram aos grupos de Cante Alentejano de todo o Alentejo, num calendário de eventos que teve como ponto alto uma “missa cantada com os cânticos tradicionais associados às manifestações religiosas”, na Sé de Beja.

Manifestação única que ajuda o turismo

O facto do Cante Alentejano se ter tornado numa manifestação mais reconhecida com a elevação a Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO também tem vantagens para o turismo, uma vez que, como explica José Manuel Santos, o Cante Alentejano é “a expressão de uma comunidade, que lhe confere identidade, e enquanto for uma manifestação viva, na qual os alentejanos se reveem e a praticam, é um elemento que confere autenticidade ao território, tornando-o distinto”. “Este é o contributo que o Cante aporta ao turismo”, acrescenta, indicando que a ERT tem conhecimento de que, cada vez mais, há pessoas que visitam o Alentejo e que perguntam “onde e como se pode ouvir cante”, ainda isso não signifique que o Cante Alentejano seja o principal motivo de visita à região.

Por outro lado, o Turismo do Alentejo e Ribatejo sabe que o Cante Alentejano tem vindo a integrar “alguns programas de visita”, uma vez que que “há operadores que promovem programas em que um dos dias é dedicado a conhecer o cante com uma visita ao Museu do Cante Alentejano, e posteriormente a participação num ensaio de um grupo coral (onde o visitante tem a possibilidade de conviver com o grupo)”, assim como unidades hoteleiras que “frequentemente solicitam a participação dos grupos corais nos seus eventos”. “Os turistas, num mundo cada vez mais globalizado e igual, procuram encontrar nos destinos que visitam aquilo que os individualiza e distingue, e as experiências com singularidades culturais são um dos atrativos, o cante enquanto Património Cultural Imaterial reconhecido pela UNESCO torna-se um importante ativo para a afirmação de um destino singular”, acredita o responsável.

Por isso, José Manuel Santos revela que o Turismo do Alentejo e Ribatejo está, atualmente, a “trabalhar para a criação de uma rota turística do cante”, que permita dar a conhecer o cante aos visitantes do Alentejo e na qual os grupos corais vão ser “os anfitriões que darão a conhecer o cante aos turistas”.

UNESCO ditou maior reconhecimento

Mas a elevação como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO está ainda a levar a alterações mais profundas e a ditar o “rejuvenescimento” do próprio Cante Alentejano, com José Manuel Santos a considerar que esse reconhecimento “não é alheio” a esta “fase importante de transformação” que este estilo musical está a viver.
“O rejuvenescimento do Cante, com o aparecimento de mais jovens a cantar frequentemente em grupos mais pequenos, tem permitido a sua semiprofissionalização. Também o interesse que alguns artistas de outras áreas têm demonstrado, criando projetos onde integram momentos de Cante, e por vezes a participação dos grupos
corais nos seus espetáculos, tem contribuído para uma maior notoriedade” desta manifestação, defende o presidente do Turismo do Alentejo e Ribatejo, considerando que, “o Cante, hoje, é mais apreciado do que antes da inscrição, e sobretudo é mais
conhecido fora do Alentejo”.

E, visto que o Cante Alentejo é um embaixador do Alentejo, José Manuel Santos considera que “quanto mais notoriedade ele tiver, melhor é para o destino turístico”.

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Grupo GEA adere ao Programa “Formação +Próxima” para as 12 Escolas do Turismo de Portugal

Grupo GEA e o Turismo de Portugal formalizaram uma parceria estratégica com vista a reforçar a formação no setor, com a assinatura de um protocolo que visa a adesão da rede de gestão de agências de viagens ao Programa “Formação +Próxima”.

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A assinatura do protocolo decorreu em Lisboa, com a participação de Carlos Baptista, em representação do Grupo GEA, e de Catarina Paiva, administradora do Turismo de Portugal para a área da formação.

De acordo com o grupo, em nota de imprensa, este acordo reflete o compromisso de ambas as entidades em promover uma formação contínua e descentralizada, com impacto direto na melhoria das qualificações no setor do turismo.

Refira-se que este programa já tinha começado a ser implementado para as agências do Grupo GEA no último trimestre de 2024, com sessões ministradas em colaboração com a Escola de Hotelaria e Turismo do Porto. A iniciativa revelou-se um sucesso, segundo a rede, ao combinar metodologias digitais e presenciais, com conteúdos adaptados às necessidades reais do mercado e às exigências futuras das empresas de turismo, indica a GEA.

Com uma nova sessão já agendada para o primeiro trimestre de 2025, o programa, agora formalizado pelas duas partes, tem perspetivas de expansão para outras regiões do país, através da colaboração com algumas das 12 Escolas de Hotelaria e Turismo tuteladas pelo Turismo de Portugal. Este potencial alargamento permitirá levar a formação a um maior número de profissionais, promovendo a descentralização e garantindo que a qualificação chega a todas as áreas do território nacional.

Carlos Baptista, administrador do Grupo GEA, destacou a relevância desta parceria e considera que “a formação contínua é fundamental para garantir que as nossas agências de viagens estão preparadas para enfrentar os desafios de um mercado globalizado e competitivo”.

O responsável defende que o programa ‘Formação Mais Próxima’ “é uma aposta estratégica que reforça o nosso compromisso com a excelência e a inovação no setor do turismo e ao qual a GEA tem todo o gosto em estar associada.”

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Douro Royal Valley Hotel & SPA | Créditos: DR

Alojamento

Explorer Investments adquire dois hotéis na região do Douro

A Explorer Investments adquiriu, através do Fundo Hospitality I, a JASE Empreendimentos Turísticos, empresa que explorava os hotéis Douro Royal Valley Hotel & SPA e Douro Palace Hotel Resort & SPA. Após esta aquisição, o fundo garante ter identificado “mais de cem oportunidades” de investimento.

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A Explorer Investments adquiriu dois hotéis no Douro, as primeiras aquisições para o Fundo Hospitality I. Estas aquisições marcam o início da estratégia do fundo, que se concentra na compra e gestão de hotéis nas principais regiões turísticas de Portugal, como referido em nota de imprensa.

Os hotéis em causa são o Douro Royal Valley Hotel & SPA e o Douro Palace Hotel Resort & SPA, que passam a fazer parte deste fundo após este ter adquirido a totalidade da JASE Empreendimentos Turísticos, empresa que explorava as duas unidades hoteleiras.

Após esta aquisição, a Explorer Investments tem um plano de investimento focado na elevação do posicionamento destes hotéis no mercado nacional, com “uma aposta vincada na sua internacionalização”. Para isso, será implementado “um plano de capex centrado no design moderno e no desenvolvimento de novos conceitos de experiência, bem como a aplicação de práticas sustentáveis e a atração de novos mercados”.

“Esta aquisição enquadra-se na estratégia de investimento do Fundo Hospitality I, que visa reforçar o investimento em empresas dedicadas à exploração de hotéis nacionais, com elevado potencial de crescimento e rentabilidade. O nosso objetivo é aumentar ainda mais a atratividade dos hotéis Douro Royal Valley Hotel & SPA e Douro Palace Hotel Resort & SPA, melhorar a sua imagem, acrescentar novas experiências e entrar num período de crescimento”, afirma a Explorer Investments em nota de imprensa.

O Douro Royal Valley Hotel & SPA, um cinco estrelas com 84 quartos, conta com três restaurantes, piscina exterior “infinity”, centro de conferências e spa. Construído em 2013, o hotel situado no Lugar de Portela do Rio, Ribadouro, concelho de Baião, oferece vistas sobre o Rio Douro a partir de todos os quartos.

Já o Douro Palace Hotel Resort & SPA, construído em 2008, situa-se na encosta norte do Rio Douro, em Santa Cruz do Douro, Baião. O hotel de quatro estrelas soma 60 quartos, três restaurantes, vinhedos que descem até ao rio, uma quinta biológica com animais e plantas, piscina exterior, centro de conferências e spa. Está inserido numa antiga casa senhorial rodeada por dez hectares de floresta protegida.

Após esta aquisição, o fundo garante ter identificado “mais de cem oportunidades, com o intuito de promover a excelência do setor hoteleiro nacional”.

A Explorer Investments teve assessoria financeira da DFK Portugal e legal da CCSL Advogados durante o processo de aquisição.

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Destinos

Turismo em Cabo Verde “está longe de estar saturado”, diz PM cabo-verdiano

Ulisses Correia da Silva, primeiro-ministro de Cabo Verde, esteve em Lisboa para participar no Fórum Económico Portugal-Cabo Verde, onde defendeu que o setor do turismo no país “está longe de estar saturado”, apesar de ser necessário diversificar a oferta e criar propostas para as diferentes ilhas do arquipélago.

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O primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, considera que o setor do turismo “está longe de estar saturado” e defendeu que o país precisa de diversificar a oferta além do sol e praia nas diferentes ilhas do arquipélago.

“O setor do turismo está longe de estar saturado”, disse Ulisses Correia da Silva no discurso de encerramento do Fórum Económico Portugal-Cabo Verde, que decorreu esta terça-feira, 28 de janeiro, em Lisboa e que foi encerrado pelos chefes de governo dos dois países.

O governante cabo-verdiano considerou que o país recebeu “um número interessante” de passageiros nos seus aeroportos, que chegou a um milhão, mas acrescentou que é possível acelerar ainda mais esse crescimento através da “diversificação”, o que passa pela criação de oferta além de sol e praia.

“Temos ilhas diferentes com possibilidades e ofertas diferentes”, referiu ainda Ulisses Correia da Silva, revelando que o turismo no país, que representa cerca de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) de Cabo Verde, está ainda a recuperar do impacto da pandemia e segue no bom caminho, tendo a abertura dos voos da easyJet tido já “um impacto interessante” no crescimento turístico.

Recorde-se que, no ano passado, Cabo Verde recebeu mais de um milhão de turistas, com Ulisses Correia da Silva a revela que 2024 terá seguido “o mesmo sentido, com um mercado em crescimento em procura e em oferta”.

Portugal é o terceiro maior investidor no turismo em Cabo Verde, a seguir à Espanha e à Bélgica, mas o primeiro-ministro do país espera que possa subir, lembrando que o país oferece também diversas vantagens para investimento.

“Introduzimos nesta cimeira uma abordagem importante, que é a celebração de programas, acordos que interessam a Cabo Verde, para o seu desenvolvimento sustentável, mas ao mesmo tempo que criam oportunidades de investimento para o setor privado”, disse o primeiro-ministro cabo-verdiano, sublinhando que a energia, economia digital, economia azul e turismo são “áreas de alta prioridade” para Cabo Verde.

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Turismo de Portugal apresenta novo esquema de certificação para turismo acessível

A 4 de fevereiro, a partir das 14h30, o Turismo de Portugal organiza uma sessão de divulgação do novo esquema de certificação da Norma Portuguesa – ISO 21902:2022 – Turismo Acessível, que promove a “acessibilidade como pilar fundamental para o turismo inclusivo e sustentável”.

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O Turismo de Portugal vai promover, a 4 de fevereiro, uma sessão de divulgação do novo esquema de certificação da Norma Portuguesa –  ISO 21902:2022 – Turismo Acessível, iniciativa que representa um “marco normativo para o setor do turismo, e, em particular, para a sustentabilidade da atividade”.

Numa nota informativa publicada no seu website, o Turismo de Portugal diz que o evento, que vai ter lugar em Lisboa, a partir das 14h30, pretende “mobilizar agentes públicos e privados para a divulgação e implementação do novo esquema de certificação, promovendo a acessibilidade como pilar fundamental para o turismo inclusivo e sustentável”.

A iniciativa, que pretende ser “um espaço de partilha e reflexão sobre a certificação e como esta pode contribuir para o crescimento da inclusão, da sustentabilidade e da qualidade do turismo em Portugal”, tem entrada livre mas requer inscrição prévia, que pode ser realizada através deste e-mail​.

A sessão de divulgação arranca com uma intervenção de Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, ao qual se seguem Leopoldo Cortez, presidente do Instituto Português de Acreditação, e João Pimentel, presidente do Instituto Português da Qualidade.

Pelas 14h45, vai ser debatido o tema “Destinos inclusivos: uma prioridade no desenvolvimento sustentável”, com Paula Teles, do Instituto das Cidades e Vilas com Mobilidade (ICVM​)​, enquanto pelas 15h15 será apresentado o trabalho desenvolvido no âmbito da Norma ISO 21902:2022 – Turismo Acessível, por Helena Ribeiro e Ana Garcia, da Subcomissão 8 – Turismo Acessível.

A iniciativa conta depois, pelas 15h45, com uma mesa redonda sobre “Boas práticas nacionais de turismo acessível”, com a participação de Tiago Gomes, do Hotel Villa Batalha; Sofia Cruz, da Parques de Sintra-Monte da Lua; Pedro Moreira, da EGEAC; e Sofia Martins, da Just Go by Sofia.

O encerramento está previsto para as 16h30, com uma intervenção de Leonor Picão, presidente da CT 144 – Serviços Turísticos.

 

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Tunísia: Sidi Bou Said avança com candidatura a Património Mundial da Humanidade

O processo de candidatura da cidade tunisina de Sidi Bou Said a Património Mundial da UNESCO já foi assinado pela ministra dos Assuntos Culturais, Amina Srarfi. Agora, será enviado à sede da UNESCO em Paris, onde será objeto de estudo e avaliação durante dezoito meses.

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Esta avaliação incidirá em vários aspetos, como o património arquitetónico e artístico, bem como a interação social e cultural que caracteriza Sidi Bou Said.

Os resultados finais, conforme avança a imprensa local, serão anunciados durante o segundo semestre de 2026, o que constituirá um momento importante no percurso da cidade de Sidi Bou Said rumo ao reconhecimento global do seu património cultural, fortalecendo assim a sua posição como uma cidade excecional.

Não há turista que visite a Tunísia que não se surpreenda e se encante por Sidi Bou Said, cidade perto da capital Tunes. É considerada uma dos mais belos vilas do Mediterrâneo. O seu charmoso estilo arquitetónico e cores vibrantes da sua paisagem conquistaram o coração de viajantes, artistas e escritores ao longo dos anos. Com seu ar nostálgico, é lugar ideal para passeios relaxantes, fotografias memoráveis e absorver a essência da cultura norte-africana regada a chá de menta e doces locais.

As ruas de Sid Bou Said são um labirinto de casas brancas e azuis repletas de flores, lojas, galerias de arte e restaurantes ao ar livre. É também conhecida por seus azulejos coloridos, uma característica marcante que convive com as cores azuis e amarelas das suas tradicionais fachadas e portas.

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ARAC foi à FITUR para “consolidar posição do setor de aluguer de curta duração”

A ARAC lembra que cerca de 60% da atividade de rent-a-car em Portugal está “diretamente ligada ao setor turístico”, motivo pelo qual a associação participou na última edição da FITUR, em Madrid.

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A ARAC – Associação Nacional dos Locadores de Veículos marcou presença na última edição da FITUR, a feira de turismo de Madrid, com o objetivo de “consolidar a posição do setor de aluguer de curta duração no contexto global e promover o desenvolvimento sustentável desta área de atividade”.

Num comunicado enviado à imprensa, a associação indica que, na feira de Madrid, esteve representada por Isabel Martinez, vice-presidente do Conselho Diretor da Associação; Francisco Farrás, presidente da Secção de Aluguer de Curta Duração (rent-a-car); Luís Rego, delegado da ARAC para os Açores e Madeira; e Joaquim Robalo de Almeida, secretário-geral da ARAC.

“Reconhecida como uma das maiores feiras de turismo da Europa, a FITUR reuniu participantes de todo o mundo, consolidando-se como uma plataforma estratégica para o fortalecimento de parcerias e a promoção de iniciativas no setor”, explica a ARAC, lembrando que cerca de 60% da atividade de rent-a-car em Portugal está “diretamente ligada ao setor turístico”.

Por isso, nesta edição da FITUR, a ARAC decidiu ter uma “participação ativa junto às
principais entidades nacionais e internacionais de promoção do turismo”, até porque Portugal contou com uma “expressiva presença” neste certame turístico.

“A promoção da marca Portugal na FITUR demonstra, uma vez mais, a capacidade do nosso país de se posicionar como grande país na indústria do turismo, com impactos positivos para todos os setores que dela dependem, incluindo o de rent-a-car. Esta participação não só consolida a presença nacional em plataformas internacionais como também reforça as bases para um futuro sustentável e próspero no turismo”, refere ainda a associação.

Recorde-se que a FITUR 2025 decorreu entre 22 e 26 de janeiro, na IFEMA, em Madrid, e recebeu mais de 255 mil visitantes. Nesta edição, Portugal contou com a maior delegação de sempre na feira de turismo da capital espanhola, com a participação das sete ARPT e 119 empresas nacionais.

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Cabo Verde: CVA revela aumento de fluxo para as ilhas do Maio e São Nicolau

Com a redução de 40% no preço das passagens aéreas, a Cabo Verde Airlines (CVA) anunciou que, a procura pelas ilhas do Maio e de São Nicolau cresceu nos últimos três meses, destacando o “impacto positivo” da medida na economia local.

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Conforme avançou a CVA à Inforpress, entre outubro e dezembro, de e para a ilha do Maio, dos 2.982 lugares disponíveis, num total de 44 voos realizados, foram transportados 2.312 passageiros, atingindo uma taxa de ocupação na ordem de 70%.

Já de e para São Nicolau, conforme a mesma fonte, citada pela agência de notícias cabo-verdiana, nos últimos três meses, foram transportados 2.316 passageiros, num total de 81 voos, com 2.982 lugares disponibilizados, resultando numa taxa de ocupação de 80%.

Para a CVA, diz ainda a mesma fonte, o número de passageiros transportados não apenas reflete “o sucesso da decisão do Governo” em reduzir a tarifa, mas também sublinha a importância da medida na diversificação do turismo e promoção da conectividade entre as ilhas.

“Com viagens mais acessíveis, São Nicolau e Maio tornar-se-ão destinos mais desejados, prontos para acolher mais visitantes e prosperarem ainda mais rumo ao desenvolvimento”, de acordo com a informação avançada pela CVA.

De realçar que em outubro o governo de Cabo Verde tomou a medida de reduzir em 40% o preço das passagens aéreas de e para as ilhas do Maio e São Nicolau, sem taxas aeroportuárias, e de suportar este subsídio à companhia aérea, como forma de estimular a economia das ilhas e promover uma maior integração e coesão territorial.

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AERTiCKET reforça equipa de vendas com presença portuguesa

“Um marco significativo no caminho da AERTiCKET rumo à internacionalização”. É desta forma que a empresa classifica o reforço da equipa de vendas. A presença em Portugal está garantida com a integração de Helena Torres.

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A AERTiCKET reforça a sua subsidiária Global Ticket Factory (GTF)com dois especialistas em vendas.

Helena Torres integra a equipe de vendas da GTF, a partir de Lisboa, trazendo experiência em conhecidas agências de viagens online e agregadores, como Kiwi e Mystifly.

Já Ahmed Mansour, ex-gerente de Contas da Hahn Airlines, reforça o consolidador com a experiência e uma ampla rede de contatos na região MEA (Médio Oriente e África), a partir dos escritórios de Berlim.

Para Tim Howe Schröder, diretor-geral da Global Ticket Factory, “a expansão da equipa de vendas da Global Ticket Factory é um marco importante na internacionalização da AERTiCKET”, acrescentando Holger Taubmann, COO do Grupo AERTiCKET, que o “desenvolvimento de parcerias importantes em mercados de alto crescimento é de importância central para fortalecer nossa presença global e oferecer aos nossos clientes serviços de primeira classe em todo o mundo”.

No ano passado, a equipa da Global Ticket Factory gerou mais de 500 milhões em vendas. A GTF concentra-se em grandes players de viagens, operadoras de turismo, bem como redes de agências de viagens que valorizam o conteúdo aéreo internacional, o vasto portfólio de NDC e a combinação de canais de distribuição do grupo AERTiCKET.

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ONU Turismo teve agenda rica na FITUR 2025

A ONU Turismo, como habitualmente, cumpriu uma agenda rica na FITUR 2025, tendo organizado vários fóruns e participado em diversos eventos, promovendo prioridades para o presente e o futuro do setor a nível mundial.

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No âmbito da FITUR 2025, a liderança da ONU Turismo realizou uma série de reuniões de alto nível com delegados, incluindo ministros do Turismo, líderes empresariais e representantes de seus Estados-membros.

Recebeu as principais partes interessadas para um Investment Breakfast especial, organizado em parceria com o Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF). O evento reuniu especialistas para focar nas principais oportunidades e desafios para o crescimento de investimentos no setor em toda a região.

Na ocasião, apresentou as últimas versões do seu crescente portfólio de Diretrizes de Investimento “Tourism Doing Business”, focando no cenário de investimentos do Panamá e também do Brasil.

Dando continuidade ao seu compromisso de tornar o turismo e os seus benefícios disponíveis a todos, a Organização a AccessibleEU organizaram um evento paralelo especial na FITUR, “Turismo Acessível: Aproveitando os Benefícios de Destinos Inclusivos para Empresas e Pessoas” deixando claras as vantagens para os destinos de serem mais inclusivos. O evento também avaliou os desafios que impedem a abertura de destinos para visitantes de todas as habilidades, com ênfase particular na infraestrutura e no uso da inovação para impulsionar a acessibilidade.

A ONU Turismo deu ainda deu as boas-vindas à sua crescente rede de Membros Afiliados, fortalecendo ainda mais os laços em todo o setor diverso. Um “Affiliate Members Corner” especial foi realizado, com foco em “Targeting Traveler Segments”. O evento avaliou as principais áreas de crescimento e outras áreas de potencial para destinos que buscam diversificar as suas ofertas de turismo, para além dos memorandos de entendimento com a CIFFT (Publicidade Audiovisual em Turismo), projetados para promover a criatividade sustentável.

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