Centro de Portugal quer ser referência nacional no ecoturismo
O Centro de Portugal quer posicionar-se como o principal destino de ecoturismo de Portugal Continental, tendo acabado de apresentar um programa regional ligado a esta temática.
Publituris
Ausência de aeroporto leva TCP a pedir “lobby” aos locadores de veículos para levar turistas à região
Oportunidades do Olivoturismo estiveram em debate no Alentejo
SET garante que turismo “não é uma ameaça” apesar de “ter pegada”
APECATE acusa CM Porto de criar “problema grave” ao proibir veículos de animação turística na Baixa e Centro Histórico
A iniciativa que visa posicionar a região Centro como o principal destino de ecoturismo de Portugal Continental, apresentada no Palace Hotel do Bussaco, contou com a presença de várias entidades, entre as quais Anabela Freitas, vice-presidente da Turismo Centro de Portugal, António Jorge Franco, presidente do Município da Mealhada e Guilherme Duarte, presidente da Fundação Mata do Bussaco.
Além do Programa Regional de Ecoturismo do Centro de Portugal, foi também dado a conhecer o “Guia do Ecoturismo no Centro de Portugal”, que será distribuído gratuitamente com um jornal nacional. Os participantes tiveram também a ocasião de realizar uma visita guiada pela Mata Nacional do Bussaco.
José Mendes, CEO da IDTOUR, parceira da Turismo Centro de Portugal neste projeto, apresentou as linhas-mestras da iniciativa, que propõe um modelo de turismo sustentável e culturalmente consciente para a região.
O programa define o ecoturismo como uma “viagem responsável para espaços naturais, com o objetivo de usufruir de um maior contacto com a natureza, contribuindo para a conservação do ambiente natural e cultural do destino, através da sua função educativa, minimizando os impactos negativos no território e proporcionando benefícios para as comunidades locais”.
A iniciativa identificou já 2.731 recursos turísticos na região com potencial para a prática de Ecoturismo – 1.362 naturais e 1.369 culturais –, discriminados por cada Comunidade Intermunicipal.
Os recursos naturais identificados consistem, entre outras, em áreas protegidas, cursos de água, serras, vales e montes, praias marítimas e fluviais, áreas florestais e agrícolas, parques, jardins e zonas de lazer e património geológico. A estes juntam-se os recursos culturais, nomeadamente aldeias, museus e centros interpretativos, património arqueológico, moinhos, lagares e azenhas, arquitetura militar e património religioso.
O programa estabeleceu um grupo de trabalho que reúne representantes da TCP, CCDRC, das oito Comunidades Intermunicipais da região, do ICNF e de Organizações Não-Governamentais de Ambiente, assegurando uma colaboração efetiva entre os principais agentes da área.
Para a implementação da iniciativa, foram estabelecidos quatro eixos estratégicos: ativação e consolidação do modelo de governança; estruturação, qualificação e certificação da oferta ecoturística; promoção e comercialização do produto ecoturístico; e monitorização e avaliação das atividades ecoturísticas.
O Programa Regional de Ecoturismo do Centro de Portugal marca um passo importante no compromisso da TCP com o turismo sustentável e coloca a região como um exemplo de prática responsável, com impacto positivo nas comunidades e no ambiente, foi ressalvado na ocasião.
Por sua vez, Adriana Rodrigues, diretora do Núcleo de Comunicação, Imagem e Relações Públicas da TCP, deu a conhecer, em primeira mão, o “Guia do Ecoturismo no Centro de Portugal”, que evidenciou que este guia insere-se na estratégia de promoção da Região Centro. “Ao longo dos anos, temos vindo, com este nosso parceiro nacional, a desenvolver um conjunto de guias sobre os mais variados temas. Este, dedicado ao Ecoturismo no Centro de Portugal, é o segundo que lançamos este ano”, explicou.