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Aviação

Azul reforça operação em 12% durante o pico do verão brasileiro

Entre 16 de dezembro de 2024 e 2 de fevereiro de 2025, a Azul vai reforçar a sua operação em 12% face ao mesmo período do ano passado, num total de 3.048 voos adicionais que, segundo a companhia aérea brasileira, visam dar resposta ao aumento da procura durante a temporada de verão no Brasil.

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Azul reforça operação em 12% durante o pico do verão brasileiro

Entre 16 de dezembro de 2024 e 2 de fevereiro de 2025, a Azul vai reforçar a sua operação em 12% face ao mesmo período do ano passado, num total de 3.048 voos adicionais que, segundo a companhia aérea brasileira, visam dar resposta ao aumento da procura durante a temporada de verão no Brasil.

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Aviação

A Azul anunciou que, entre 16 de dezembro de 2024 e 2 de fevereiro de 2025, vai reforçar a sua operação em 12% face ao mesmo período do ano passado, num total de 3.048 voos adicionais que, segundo a companhia aérea brasileira, visam dar resposta ao aumento da procura durante a temporada de verão no Brasil.

“Esse aumento será muito importante para comportar a procura, oferecer novas possibilidades de rotas e conexões diretas, além de ser essencial para que, mesmo com a alta procura, os preços se mantenham acessíveis. Teremos uma oferta de cerca de 460 mil assentos a mais na alta temporada, em comparação ao último verão”, afirma Vitor Silva, gerente geral de Malha, Planeamento Estratégico e Alianças da Azul.

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No total, a Azul vai disponibilizar 43,3 mil voos durante o pico do verão no Brasil, incluindo regulares, voos extras e ligações dedicadas da Azul Viagens, com a companhia aérea a indicar que as regiões do Sudeste e Nordeste vão ser as maiores beneficiadas, ainda que também existam novidades ao nível das ligações internacionais.

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“Ao todos serão 1.471 voos na região, que contempla os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Já o Nordeste é a região mais procurada como destino de férias, recebendo 1.159 voos durante o período, com destaque para Recife, Maceió e Porto Seguro, as cidades que mais terão voos”, revela a Azul, num comunicado divulgado esta quarta-feira, 2 de outubro.

Segundo a companhia aérea, os aeroportos mais movimentados no período serão os hubs de Viracopos, em Campinas (SP), Confins – BH Airport (MG) e Recife (PE), importantes para a conexão dos clientes com os mais de 160 destinos atendidos pela Azul”.

A temporada alta no Brasil vai ficar ainda marcada pela abertura de 10 rotas domésticas diretas, que segundo a Azul são “inéditas” e vão ligar os aeroportos de Guarulhos e Ilhéus (BA), “além de Navegantes, que contará com voos direto para Recife (PE), Vitória (ES) e Rio de Janeiro (RJ)”.

A companhia aérea vai contar ainda com novos voos realizados durante a madrugada e que vão ligar Campinas aos aeroportos de Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Galeão (RJ), Goiânia (GO), Londrina (PR), Presidente Prudente (SP), Ribeirão Preto (SP), São José do Rio Preto (SP), Uberlândia (MG) e Chapecó (SC), num total de 68 ligações, entre 21 e 28 de dezembro, bem como a 4, 6, 11 e 13 de janeiro de 2025.

Este verão, a Azul vai ainda abrir novas rotas internacionais, nomeadamente entre Campinas e Punta del Este, no Uruguai, disponibilizando dois voos por semana entre 18 de dezembro de 2024 e 2 de fevereiro de 2025, bem como de Florianópolis e Montevidéu, capital do Uruguai, que também vai contar com duas ligações por semana, de 16 de dezembro de 2024 a 7 de março de 2025.

“Ambas as operações serão realizadas em aeronaves Embraer E2, com capacidade para 136 clientes”, acrescenta a Azul, revelando que também para Orlando vão ser realizados voos extraordinários.

No caso de Orlando, a Azul vão acrescentar um voo aos sábados, entre 16 e 23 de novembro, que se junta à operação de um voo por dia que a companhia aérea já realiza para este destino dos EUA desde Campinas e que passa a diário a partir de 30 de novembro, aumentando a oferta da Azul para dois voos por dia desde Campinas.

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Regresso das Linhas Aérea de Moçambique a Lisboa prova que restruturação foi positiva

O Governo moçambicano considerou positivo o trabalho da empresa sul-africana que liderou a restruturação das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), destacando o reinício dos voos entre Maputo e Lisboa como uma prova do trabalho da Fly Modern Ark.

“Quando a Fly Modern Ark [FMA] chegou, a empresa era insolvente e, em menos de um mês, eles demonstraram que a empresa era solvente, poupando milhões de dólares (…). A segunda coisa que fizeram foi introduzir um voo que não existia há mais de 10 anos. O povo agora tem outras opções (…) e a LAM está a mostrar-se competitiva”, respondeu à Lusa Mateus Magala, ministro dos Transportes e Comunicação, à margem das cerimónias oficiais do Dia da Paz em Moçambique.

O contrato entre a FMA e a LAM terminou em 12 de setembro e vigorava desde abril de 2023, quando a empresa sul-africana foi chamada para implementar uma estratégia de revitalização, após anos de problemas operacionais relacionados com uma frota reduzida e falta de investimentos, com registo de alguns incidentes, não fatais, associados por especialistas à ineficiente manutenção das aeronaves.

Para Magala, a restruturação pela FMA foi uma fase e, agora, com a entrada, em julho, de um novo presidente da companhia, Américo Muchanga, espera-se um novo capítulo para LAM, embora admita que há desafios que precisam de tempo para serem ultrapassados.

“Eu disse, no início, que a reforma bem disciplinada da LAM, para dar uma volta efetiva, levaria entre um e dois anos. Precisamos de continuar com a crença de que a nova administração vai tornar a empresa notável”, frisou Magala.

Quando a FMA assumiu a gestão da companhia aérea estatal, reconheceu que a LAM tinha uma dívida estimada em cerca de 300 milhões de dólares (269 milhões de euros, no câmbio atual).

Durante o período de gestão da FMA, a empresa sul-africana também denunciou esquemas de desvio de dinheiro na LAM, com prejuízos de quase três milhões de euros, em lojas de venda de bilhetes, através de máquinas dos terminais de pagamento automático (TPA/POS) que não são da companhia.

O Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) de Moçambique instaurou um processo para investigar alegados esquemas de corrupção na venda de bilhetes da transportadora aérea moçambicana e sobre a gestão da frota da companhia, tendo apreendido diversos materiais.

“Estamos a acompanhar [as investigações] e é um trabalho muito complexo. Mas acreditamos que a PGR vai contribuir para desvendar este mistério”, acrescentou Magala.

A LAM opera 12 destinos no mercado doméstico, a nível regional voa regularmente para Joanesburgo, Dar Es Salaam, Harare, Lusaca e Cidade do Cabo, e Lisboa é o único destino intercontinental.

A LAM regressou aos voos para Lisboa em 12 de dezembro último, com um Boeing 777 de 302 lugares, resultante de uma parceria com a operadora portuguesa EuroAtlantic, ligando as duas capitais três vezes por semana.

Em 26 de agosto último, o novo presidente da empresa anunciou que a LAM faturou, no primeiro semestre deste ano, um total de 52 milhões de euros, prevendo adquirir mais quatro aeronaves ainda em 2024.

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Espanha
Destinos

Espanha totaliza quase 65 milhões de turistas até agosto

Os dois meses mais fortes do verão contribuíram com perto de 22 milhões de turistas para os quase 65 milhões recebidos por “nuestros hermanos”.

Espanha recebeu, nos primeiros oito meses de 2024, 64,8 milhões de turistas internacionais, traçando o caminho para mais um ano de recordes a nível turístico que se prevê possa ultrapassar os 90 milhões.

Segundo as contas feitas pelas entidades espanholas, os turistas internacionais deixaram na economia do país cerca de 86,7 mil milhões de euros, representando um aumento de 17,6% face a igual período de 2023.

O segundo país a receber mais turistas internacionais no mundo, depois de França, recebeu no pico do verão – meses de julho e agosto – 10,9 milhões de turistas, perfazendo, assim, 21,8 milhões nos dois meses, avançam os dados do Instituto Nacional de Estatística espanhol, indicando que tal número equivale a uma subida de 7,3% face aos mesmos dois meses do ano anterior.

Quase 20% dos turistas internacionais que visitaram Espanha nestes dois meses saíram do Reino Unido, seguindo-se os franceses (3,75 milhões), alemães (2,49 milhões) e italianos (1,35 milhões). Os números também mostram que dos EUA voaram 850 mil turistas, ou seja, mais 13% que em período homólogo de 2023.

Enquanto o ministro do Turismo, Jordi Hereu, saudou os números como “um grande sucesso para o bem-estar, a coesão social e o desenvolvimento económico de Espanha”, também admitiu a necessidade de o setor “transformar” o seu modelo, uma vez que o país tem sido invadido por protestos contra o turismo em massa.

Lembre-se que no início de julho, os habitantes de Barcelona usaram pistolas de água aos visitantes, num protesto contra o turismo de massas. Há anos que a cidade se esforça por moderar a afluência de turistas. Em 2022, foram tomadas medidas para combater os grandes grupos de turistas e uma rota de autocarros muito movimentada foi ocultada do Google Maps para garantir que os residentes, especialmente os idosos, possam encontrar um lugar. Na última medida, o presidente da Câmara, Jaume Collboni, prometeu que os alugueres de curta duração desaparecerão da cidade até 2028. Os 10.101 apartamentos atualmente aprovados como arrendamento turístico deverão ver as licenças anuladas nos próximos quatro anos.

Outros destinos espanhóis estão também a ser confrontados com os inconvenientes do turismo de massas. Em abril, os habitantes das Ilhas Canárias fizeram uma greve de fome, invocando a catástrofe ambiental deixada pelos turistas, com campos de golfe, piscinas e outros empreendimentos a absorverem enormes quantidades de água, numa época em que a escassez de água é cada vez mais frequente.

Em maio, realizaram-se protestos contra o turismo em todas as Ilhas Baleares, com centenas de pessoas nas ruas de Menorca, 1.000 em Ibiza e 10.000 em Palma de Maiorca, tendo outras 20.000 pessoas saído às ruas de Maiorca em julho.

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Transportes

Grupo Norwegian transporta 2,6 milhões de passageiros em setembro

O grupo norueguês Norwegian registou, em setembro, um aumento total de 11% no número de passageiros transportados face a igual mês de 2023.

Em setembro, a Norwegian transportou 2.263.270 passageiros, enquanto a Widerøe transportou 356.259 passageiros. Em conjunto, totalizaram 2.619.539 passageiros. A capacidade aumentou 10%, enquanto o número de passageiros cresceu 11% em comparação com setembro de 2023.

A Norwegian está, assim, a responder ativamente aos desafios externos que afetam a companhia aérea, mantendo um forte enfoque nos custos, mesmo com números de tráfego positivos em setembro.

“Estou satisfeito por termos aumentado a ocupação durante o verão e no início da época de outono, ao mesmo tempo que alcançámos um crescimento de capacidade de dois dígitos. O período de férias escolares de outono na Noruega está a correr bem e estamos ansiosos por um outubro atarefado, bem como por uma próxima época de inverno cheia de destinos novos e excitantes. Embora estejamos satisfeitos com os resultados, não estamos complacentes. Estamos a gerir ativamente os custos para mitigar quaisquer desafios futuros”, afirma Geir Karlsen, CEO da Norwegian.

A capacidade (medida em AKO: lugares-quilómetro oferecidos) foi de 3,541 milhões de lugares-quilómetro, mais 10% do que no mesmo período do ano passado. O tráfego real de passageiros (medido em PKT) foi de 3.017 milhões de assentos-quilómetro, um aumento de 12% em relação a setembro de 2023. A ocupação média aumentou 1,2% em relação ao ano anterior, para 85,2%.

Em setembro, a Norwegian operou com um índice de regularidade, entendido como a percentagem de voos realizados em relação aos voos programados, de 99,4%. A pontualidade, definida como a percentagem de voos que partem até 15 minutos depois da hora programada, foi de 78,6%, 6% inferior à de setembro do ano passado, devido em parte ao elevado volume de tráfego no mês passado, bem como às restrições do controlo de tráfego aéreo. A companhia aérea operou uma média de 86 aeronaves em setembro.

Greve da Boeing suscita preocupações
A Boeing tem enfrentado uma série de desafios nos últimos anos, sendo o mais recente a atual greve. Na sua quarta semana de greve, mais de 30.000 técnicos e mecânicos foram dispensados, o que teve um impacto ainda maior num calendário de produção já muito atrasado.

“A greve está a atrasar ainda mais as entregas da Boeing, que já estavam consideravelmente atrasadas. Esta situação vai atrasar as nossas entregas até ao próximo verão e aumentar os custos a curto prazo, obrigando-nos a dar prioridade a medidas de contenção. Estamos a considerar uma série de medidas de atenuação para gerir a escassez de aviões, como a renovação de contratos de arrendamento”, salienta o CEO da Norwegian, Geir Karlsen.

Relativamente à Widerøe, a capacidade (AKO) em setembro foi de 182 milhões de lugares-quilómetro. O tráfego real de passageiros (PKT) foi de 134 milhões de lugares-quilómetro, enquanto a ocupação média foi de 73,5%, mais 6,7% do que em setembro do ano passado.

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Turismo

África e Américas unem-se para planear o futuro partilhado do turismo

Os líderes do turismo de África e das Américas comprometeram-se a trabalhar em conjunto para tornar o setor um pilar do desenvolvimento coletivo sustentável e inclusivo em ambos os continentes.

A “Declaração de Punta Cana” foi adotada no final da primeira reunião conjunta das Comissões Regionais de Turismo da ONU para África e para as Américas e seguiu-se a dois dias de diálogo partilhado em torno dos temas-chave da educação e dos investimentos no setor.

Reconhecendo os laços históricos entre as duas regiões, bem como as suas culturas únicas e complementares, a Cimeira serviu como uma plataforma de referência para uma cooperação reforçada, capitalizando a inovação, a educação, os investimentos e as indústrias criativas para o desenvolvimento futuro do turismo.

Ao dar as boas-vindas a cerca de 200 participantes de alto nível, entre os quais 14 ministros, representando 27 países (15 das Américas e 12 de África), o secretário-geral do Turismo da ONU, Zurab Pololikashvili, afirmou que a cimeira “oferece uma plataforma única para forjar ligações e construir pontes entre África e as Américas, criar parcerias estratégicas transregionais, promover projetos de cooperação Sul-Sul, tudo em benefício do sector do turismo das duas regiões.”

A diretora-executiva do Turismo da ONU, Natalia Bayona, salientou, por sua vez, que “África e Américas são dotadas de um rico património cultural, de paisagens diversas e de profundas ligações históricas. No entanto, reconhecemos que, devido a múltiplos desafios – como a conetividade limitada, as barreiras regulamentares e administrativas e a falta de conhecimento mútuo do mercado – a nossa relação de turismo cruzado não é tão forte como poderia e deveria ser. O nosso objetivo hoje é abordar estes desafios de frente, fomentando a colaboração que irá impulsionar o desenvolvimento económico, promover o intercâmbio cultural e incentivar práticas sustentáveis que beneficiem todas as nossas comunidades.”

A Declaração de Punta Cana
Como um sinal claro de cooperação Sul-Sul, a Declaração de Punta Cana estabeleceu um conjunto de compromissos partilhados para o desenvolvimento do turismo como um motor de desenvolvimento inclusivo. Através da Declaração, os líderes do setor do turismo de ambas as regiões reconhecem a importante necessidade de “intensificar os esforços conjuntos para promover o desenvolvimento sustentável” através do turismo, com uma forte incidência em “investimentos estratégicos, educação, inovação e indústrias criativas”. Encarnando o espírito da histórica Cimeira de Punta Cana, a Declaração sublinha igualmente a importância do turismo como instrumento de preservação da cultura e do património comuns e únicos.

Os signatários da Declaração manifestaram a sua intenção de “redobrar os seus esforços”, nomeadamente nos domínios relacionados com investimentos estratégicos, reforçar as parcerias público-privadas, estimular os investimentos no setor e dar prioridade aos investimentos através de uma definição eficaz das políticas. Além disso, aumentar a conetividade entre as duas regiões, tanto em termos de melhoria das ligações aéreas como de reforço do intercâmbio cultural.

Na área do desenvolvimento de competências e formação, as duas regiões pretendem dar prioridade ao investimento no ensino e na formação no domínio do turismo, alargar o acesso à aprendizagem em linha e fora de linha e promover a utilização da inovação e das novas competências digitais para melhorar os conhecimentos da mão de obra no sector do turismo.

Já na inovação, a aposta passa por apoiar concursos para empresas e empresários em fase de arranque em ambas as regiões, apoiar melhor as PME, incluindo nas comunidades rurais, e promover soluções inovadoras centradas na sustentabilidade e na ação climática.

Nas indústrias criativas, os esforços passarão por promover o papel das indústrias culturais e criativas no sector do turismo, nomeadamente através do financiamento de projetos com potencial para atrair turistas e desenvolver destinos e rotas culturais novos e diversificados, e assegurar que os benefícios que o sector proporciona se centram no desenvolvimento social e inclusivo.

Finalmente, na cooperação inter-regional, o foco passa por apoiar a análise do mercado e outros estudos para identificar potenciais áreas de crescimento e oportunidades comuns, desenvolver estratégias comuns para o desenvolvimento do turismo, nomeadamente através dos meios digitais, de novos produtos e de feiras internacionais de turismo.

“Construir um amanhã melhor, hoje”
Em consonância com o enfoque mais amplo da ONU Turismo nos investimentos no turismo, a Cimeira reuniu líderes dos setores público e privado, juntamente com os principais representantes das instituições financeiras, para avaliar o panorama atual e as tendências e perspectivas para África e as Américas.

Os oradores referiram o enorme potencial de iniciativas de investimento conjuntas entre as duas regiões, salientando o papel crescente dos bancos públicos e privados. A Cimeira também se centrou na importância vital dos investimentos para impulsionar a transição ecológica do turismo tanto em África como nas Américas, sobretudo nas infraestruturas e no sector hoteleiro.

A par da inovação, a Cimeira também colocou a tónica na educação e na formação, assinalando a necessidade urgente de trabalhadores qualificados em ambas as regiões. Com o foco nos “Jovens Talentos que Lideram a Transformação”, os líderes do turismo reconheceram a necessidade de iniciativas conjuntas de capacitação, desenvolvimento de currículos e parcerias entre instituições académicas, partes interessadas da indústria e organismos governamentais.

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Aviação

Atrasos no tráfego aéreo europeu com aumento de 6% de junho a agosto

De junho a agosto de 2024, mais de 1,4 milhões de voos na Europa registaram um atraso, um aumento de 6,2% face a igual período de 2023.

Os atrasos relacionados com o controlo do tráfego aéreo (ATC) aumentaram este verão, revelando o último relatório do órgão de análise do desempenho do Céu Único Europeu (PRB) uma deterioração contínua do desempenho do ATC em toda a Europa.

Entre junho e agosto de 2024, registou-se um aumento de 6,2% no tráfego, para 1,41 milhões de voos, além de aumentos de 44,9% no total de atrasos ATFM (Air Traffic Flow Management) para quase 9 milhões de minutos. O atraso médio foi de 13 minutos por voo atrasado, tendo-se ainda verificado ainda aumentos de 80,8% nos atrasos relacionados com a capacidade ATC, e de +16,2% nos atrasos relacionados com o pessoal do ATC

Além disso, quase um em cada dois voos na Europa durante o verão sofreu algum tipo de atraso. Esta tendência de agravamento surge no momento em que o relatório PRB destaca um aumento de 430% nos atrasos anuais entre 2021 e 2023, sublinhando o fosso cada vez maior entre a procura e a capacidade efetiva do espaço aéreo.

Prevê-se que este fosso persista, especialmente com o crescimento do tráfego previsto para os próximos anos. O relatório insta “os ANSP e os Estados-Membros a darem prioridade a melhorias contínuas da capacidade em 2024 e durante o RP4 para acompanhar a recuperação do tráfego e o crescimento futuro”.

É fundamental que, após a sua confirmação, o Comissário indigitado Tzitzikostas responda rapidamente ao apelo da Presidente von der Leyen no sentido de desenvolver uma estratégia para resolver as “ineficiências na gestão do tráfego aéreo no âmbito do Céu Único Europeu”, tal como referido na sua carta de missão.

Reagindo aos números relativos aos atrasos e ao relatório PRB, Ourania Georgoutsakou, diretora-geral da Airlines for Europe (A4E), salienta que, “ao ler o relatório PRB deste ano, tenho uma sensação de déjà vu. Mais uma vez, fica claro que a situação está a piorar. A reforma do espaço aéreo europeu é agora um dos desafios mais urgentes que o sector europeu da aviação enfrenta, tendo mesmo sido identificada como uma prioridade no relatório de competitividade d Mario Draghi. O espaço aéreo europeu está a falhar. Mario Draghi falou da lenta agonia da Europa, mas para milhões de passageiros este verão, a agonia foi demasiado real”.

“É simplesmente inaceitável que quase metade de todos os voos na Europa sofram algum tipo de atraso na época mais movimentada do ano. Sabemos quais são os problemas e a capacidade com que temos de trabalhar, mas é evidente que não estamos a fazer o suficiente com o que temos para evitar atrasos. A redução dos atrasos não só minimizará as perturbações para os passageiros, como também trará benefícios ambientais reais, reduzindo potencialmente as emissões de CO2 em 7-10%. A A4E está disposta a colaborar com todas as partes interessadas para resolver este problema. A Europa e os seus passageiros não devem ser obrigados a esperar mais tempo”, conclui Georgoutsakou.

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Turismo

Savoy Signature integra Confederação do Turismo de Portugal

A Savoy Signature passa a integrar a Comissão Permanente da Concertação Social da Confederação do Turismo de Portugal.

A Savoy Signature passa a integrar a Confederação do Turismo de Portugal (CTP), organismo de cúpula do Turismo com assento na Comissão Permanente da Concertação Social.

“A admissão da Savoy Signature à CTP reforça o peso da nossa coleção de hotéis na oferta turística regional, mas reafirma também o forte compromisso com a atividade turística nacional, onde através dos nossos produtos estamos certos de que contribuímos para a notoriedade do destino Portugal e para o crescimento da economia. Como associados da CTP, iremos participar vivamente no debate estratégico sobre o sector” adianta Roberto Santa Clara, CEO da Savoy Signature.

Com um portefólio diversificado de investimentos, entre os quais sete unidades hoteleiras, a Savoy Signature espera partilhar a sua visão e participar nas estratégias que impulsionam o crescimento económico e o fortalecimento da imagem de Portugal no mercado nacional e internacional.

“A nossa adesão à CTP reconhece o papel fundamental que a Confederação tem vindo a desempenhar na representação e defesa do Turismo, visando reafirmar o nosso propósito de participação cada vez mais ativa no setor do Turismo, onde queremos cimentar a posição enquanto player de referência “, conclui Roberto Santa Clara.

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Transportes

Aeroportos europeus receberam mais de 250 milhões de passageiros em agosto 

O tráfego de passageiros no espaço da União Europeia, no mês de agosto, ficou 2,3% acima dos níveis de 2019. Mais de 250 milhões de passageiros passaram pelos aeroportos da Europa. Em Portugal o aumento, no oitavo mês de 2024, foi superior a 14%.

 

 

 

De acordo com os mais recentes dados da ACI Europe sobre o tráfego aéreo relativo a agosto de 2024 – o mês de pico das viagens aéreas na Europa – o tráfego de passageiros em toda a rede de aeroportos europeus aumentou 5,6% em agosto, em comparação com o mesmo mês do ano passado – um desempenho ainda melhor do que no mês anterior (julho com +5,1%). Isto resultou em volumes de passageiros bem acima (+2,3%) do seu nível pré-pandémico (agosto de 2019).

Refletindo mudanças estruturais na procura, esse desempenho foi impulsionado exclusivamente pelo tráfego internacional de passageiros (+7,1% em relação a agosto de 2023), enquanto o tráfego doméstico de passageiros registou uma ligeira diminuição (-0,2% em relação a agosto de 2023).

Olivier Jankovec, diretor-geral da ACI Europe refere que estes dados “dizem muito sobre o facto de as viagens aéreas serem uma parte intrínseca do nosso modo de vida europeu. Isso, por sua vez, exige melhores políticas e regulamentos. Isto é muito necessário a nível da UE – para apoiar e permitir efetivamente a descarbonização da aviação, mas também a nível nacional – basta pensar no limite máximo de passageiros ainda por resolver no aeroporto de Dublin ou nos planos imprudentes desta semana da França para sufocar a conectividade aérea com mais impostos”.

Portugal regista crescimento superior a 14%
Os aeroportos do mercado da UE (que inclui todos os aeroportos do espaço da UE, mais Noruega, Suíça, Islândia e Reino Unido) tiveram um desempenho superior em agosto, com um aumento do tráfego de passageiros de +7 % em relação ao mesmo mês do ano passado, ultrapassando assim os níveis pré-pandémicos (agosto de 2019) em +2,5 %.

Muitos mercados nacionais – principalmente no eixo Sudeste – alcançaram um crescimento de dois dígitos em comparação com os seus níveis pré-pandémicos (agosto de 2019), incluindo a Polónia (+25,5%), Luxemburgo (25,4%), Islândia (+21,1%), Malta (+19,4%), Grécia (+18,7%), Portugal (+14,3%), Itália (+14,2%), Croácia (+13,1%) e Chipre (+11%).

Em contrapartida, o impacto da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, juntamente com as alterações estruturais do mercado e fatores políticos, continuou a dificultar a recuperação dos aeroportos noutros mercados, nomeadamente na Finlândia (-27,4%), Eslovénia (-21,5%), Suécia (-21,2%), Bulgária (-20,1%), Alemanha (-13,4%) e Letónia (-11,1%).

Entretanto, os aeroportos do Reino Unido (-0,4%) e da França (-0,9%) estiveram muito perto de uma recuperação total.

Tensões geopolíticas marcam operações fora do espaço da UE
Os aeroportos do mercado fora da UE registaram uma diminuição do tráfego de passageiros de 1,5% em agosto, em comparação com o mesmo mês do ano passado – o primeiro desempenho mensal negativo desde o início da recuperação da pandemia de Covid-19.

Isto deveu-se principalmente a uma queda significativa no tráfego doméstico de passageiros (-6,2%) e também refletiu o duro impacto dos dois conflitos militares que afetam diretamente a região – com os aeroportos da Ucrânia a perderem todo o tráfego de passageiros durante 30 meses e os da Rússia (-12,9%) e de Israel (-43,5%) a ficarem muito abaixo do seu nível pré-pandémico (agosto de 2019).

No entanto, o mercado fora da UE registou diferenças de desempenho ainda mais extremas do que o da UE, com os aeroportos da Albânia (+192,9 %), do Usbequistão (+174 %), da Arménia (+66,8 %), do Cazaquistão (+54 %), da Geórgia (+49,8 %), do Kosovo (+48,2 %) e da Moldávia (+38 %) a ultrapassarem largamente os seus níveis pré-pandémicos (agosto de 2019). Estes desempenhos impressionantes refletiram tanto o dinamismo intrínseco destes mercados nacionais, com a propensão para voar a aumentar acentuadamente, como a procura de/para a Rússia, que se afastou do mercado da UE+.

Grandes lideram. Pequenos em dificuldades para recuperaram
O tráfego de passageiros nos maiores aeroportos da região europeia aumentou 6,7% em agosto em comparação com o mesmo mês do ano passado – marcando o primeiro mês em que superaram todos os outros segmentos da indústria aeroportuária e também permitindo-lhes, finalmente, exceder (+0,2%) os seus níveis pré-pandémicos (agosto de 2019).

Londres Heathrow (+5,5% em relação a agosto de 2023 | +3,8% em relação a agosto de 2019) continuou a ser o aeroporto europeu mais movimentado, seguido por Istambul na segunda posição. O hub turco registou um crescimento modesto do tráfego de passageiros (+1,7%) em comparação com o mesmo mês do ano passado, em grande parte devido a problemas de manutenção que obrigaram a Turkish Airlines a imobilizar uma parte significativa da sua frota. No entanto, apresentou o melhor desempenho (+14,8%) entre os maiores aeroportos em relação aos seus níveis pré-pandémicos (agosto de 2019).

Paris-CDG (+5,3% em relação a agosto de 2023 | -8,15% em relação a agosto de 2019) ficou na 3.ª posição, seguido por Amsterdam Schiphol (+6% em relação a agosto de 2023 | -5,8% em relação a agosto de 2019) e Frankfurt (+3,7% em relação a agosto de 2023 | -12,1% em relação a agosto de 2019). O hub alemão regressou ao top 5 dos aeroportos europeus em agosto pela primeira vez desde o início da recuperação da pandemia de Covid-19.

Roma-Fiumicino continuou a registar o maior crescimento entre as maiores infraestruturas aeroportuárias europeias em comparação com o mesmo mês do ano passado, com +20,6% (+13,5% em relação a agosto de 2019).

Entre os mega e grandes aeroportos, os maiores aumentos em agosto, em comparação com o mesmo mês do ano passado, foram registados em Catânia (+21,1%), Budapeste (+20,8%), Alicante (+15,4%), Tenerife (+14,4%), Copenhaga (+14,3%), Varsóvia (+12,9%), Praga (+12,4%), Munique (+11,8%) e Atenas (+10,4%).

Os aeroportos médios registaram o segundo melhor desempenho em agosto, em comparação com o mesmo mês do ano passado, com +6,2%. Os aeroportos que registaram os maiores aumentos nesta categoria foram Chisinau (+52,6%), Ostrava (+41,8%), Tirana (+40,5%), Poznan (+29%), Tivat (+28,6%) e Tbilisi (+25,5%).

Tal como nos últimos meses, as bases low cost de maior dimensão continuaram a registar um desempenho superior: Beauvais (+20,5%), Memmingen (+12,4%), Charleroi (+12,3%) e Bergamo (+10,2%).

Em contrapartida, e refletindo uma nova realidade do mercado da aviação, os pequenos aeroportos registaram o desempenho mais fraco, com um aumento de 3,9 % no tráfego de passageiros em agosto, em comparação com o mesmo mês do ano passado, e permaneceram -24,9 % abaixo dos seus níveis pré-pandémicos (agosto de 2019).

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Destinos

Turquia cresce para 36 milhões de turistas internacionais entre janeiro e agosto

Rússia e Alemanha continuam a ser os principais mercados emissores para a Turquia.

De janeiro a agosto de 2024, a Turquia recebeu 35,8 milhões de visitantes internacionais, um aumento de 7,11% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com os dados fornecidos pelo Ministério do Turismo e Antiguidades turco. O Governo tem como objetivo atingir 60 milhões de visitantes até ao final deste ano de 2024.

Os principais mercados de origem nos primeiros oito meses do ano foram ao Rússia com 4,5 milhões de turistas, seguindo-se a Alemanha (4,3 milhões), Reino Unido (3,1 milhões), Irão (2,1 milhões), Bulgária (1,8 milhões).

De janeiro a agosto de 2024, os destinos mais populares e o respetivo número de visitantes – incluindo também o turismo interno – foram Istambul (12,3 milhões de visitantes), seguindo-se Antalya (11 milhões), Edirne (3,4 milhões), Mugla (2,6 milhões), Esmirna (1,2 milhões).

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Air France lança serviço Wi-Fi de alta velocidade totalmente gratuito a bordo de todos os seus aviões

O novo serviço estará disponível a partir do verão de 2025 e acessível em smartphones, tablets e portáteis.

A Air France está a revolucionar o seu serviço de Wi-Fi a bordo, um passo importante na sua estratégia de subida de gama. A partir de 2025, a companhia vai oferecer progressivamente uma conectividade de altíssima velocidade e qualidade, para que os seus clientes possam viver uma experiência “como em casa”. Este novo serviço, totalmente gratuito em todas as cabines de viagem, estará disponível através do login de acesso à sua conta Flying Blue. No futuro, estará disponível em todos os aviões da companhia, substituindo a oferta atual.

Para lançar este serviço, a Air France escolheu a Starlink. Apoiando-se na maior constelação de satélites do mundo em órbita terrestre baixa, a Starlink oferece o acesso a Internet de altíssima velocidade cobrindo todo o planeta, incluindo as zonas mais isoladas.

Durante o voo, será fácil manter-se em contacto, acompanhar em direto todas as notícias do mundo, jogar videojogos em rede e, naturalmente, ver televisão, filmes e séries em streaming.

O serviço estará acessível a partir de smartphones, tablets e computadores portáteis.

Os clientes vão poder aceder a este serviço conectando-se a partir da sua conta Flying Blue, o programa de passageiro frequente do grupo Air France-KLM. Aqueles que não dispõem de uma conta Flying Blue poderão criá-la diretamente a bordo, de forma gratuita e com apenas alguns cliques.

A partir da época de verão de 2025, a Air France irá equipar gradualmente todas as suas aeronaves com esta tecnologia de ponta, incluindo a sua frota regional. Durante este período de transição, a companhia continuará a oferecer uma oferta de conectividade a bordo dos aviões que ainda não estão equipados: um passe de “mensagens” gratuito para membros Flying Blue e uma oferta paga que cobre as demais utilizações.

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Reservas através de plataformas online aumentaram 16,2 % no 2.º trimestre de 2024

O 2.º trimestre de 2024 registou mais de 208 milhões de reservas em plataformas digitais. Portugal aparece com um aumento de duplo dígito.

Durante o segundo trimestre de 2024, os hóspedes passaram 208,8 milhões de noites em alojamentos de aluguer de curta duração na União Europeia (UE), reservados através da Airbnb, Booking, Expedia Group ou TripAdvisor. Isto corresponde a um aumento de 16,2% em comparação com o mesmo período de 2023.

Em abril de 2024, foram passadas 53,5 milhões de noites em alojamentos reservadas através de plataformas online, o que revela uma ligeira descida de 1,8% em comparação com abril de 2023. No entanto, maio registou um aumento com 73 milhões de noites reservadas através de plataformas (+31,7% em comparação com maio de 2023), bem como junho, com 82,3 milhões (+17,8% em comparação com junho de 2023).

Todos os países da UE registaram um aumento do número de noites reservadas através de plataformas online em junho de 2024. Os maiores aumentos foram registados em Malta (+45,8% em comparação com junho de 2023), na Lituânia (+28,1%) e na Suécia (+27,4%), surgindo Portugal com um aumento de duplo dígito.

Em contrapartida, foram registados aumentos modestos na Bélgica (+2,6%), nos Países Baixos (+3,3%) e na Eslovénia (+6,0%).

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