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Enoturismo

“Este é um projeto pioneiro, somos o primeiro canal de enoturismo do mundo”

Lançada a 18 de outubro, a Wine Tourism TV afirma-se como um projeto pioneiro, que a APENO – Associação Portuguesa de Enoturismo lançou para ajudar a promover e internacionalizar a oferta nacional de enoturismo. O Publituris falou com Maria João Almeida, presidente da associação, para conhecer todos os detalhes deste projeto.

Inês de Matos
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“Este é um projeto pioneiro, somos o primeiro canal de enoturismo do mundo”

Lançada a 18 de outubro, a Wine Tourism TV afirma-se como um projeto pioneiro, que a APENO – Associação Portuguesa de Enoturismo lançou para ajudar a promover e internacionalizar a oferta nacional de enoturismo. O Publituris falou com Maria João Almeida, presidente da associação, para conhecer todos os detalhes deste projeto.

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Nascida mesmo à beira da pandemia, a APENO tem o objetivo organizar o sector, de nivelar por cima o enoturismo nacional e de promover a sua internacionalização, razões que já levaram a associação a lançar vários projetos, entre os quais o recém-lançado canal WineTourism TV. Segundo Maria João Almeida, presidente da APENO, a plataforma é inédita e vai ajudar muito à promoção, contribuindo para que o enoturismo português se torne numa referência lá fora e ajude a atrair novos públicos para Portugal. “O enoturismo pode ser um catalisador para que os estrangeiros descubram vários destinos vitivinícolas portugueses”, considera a responsável, que revela ainda ao Publituris outros projetos que a associação tem em carteira e que visam igualmente afirmar o enoturismo nacional.

A APENO lançou, a 18 de outubro, o Wine Tourism TV, o primeiro canal de televisão nacional dedicado ao enoturismo. Porque surgiu a ideia de lançar este canal?

A Wine Tourism TV foi pensada para internacionalizar o nosso enoturismo. A APENO – Associação Portuguesa de Enoturismo nasceu antes da pandemia, precisamente para nivelar por cima o enoturismo português.
Antigamente, o vinho português tinha uma conotação negativa por ser barato, havia algum preconceito e o enoturismo era colocado na mesma carruagem. Mas, a partir do momento em que o nosso vinho tem uma perceção de qualidade diferente, principalmente nos concursos internacionais, o enoturismo tinha de ir atrás.
Portanto, um dos principais objetivos da APENO é nivelar por cima o enoturismo português. Como tal, e como este é um setor que, apesar de tudo, precisa de muita organização e que não tem enquadramento, obviamente, tínhamos muita coisa para fazer, mas também tínhamos de começar a pensar nessa internacionalização.

A ideia do canal de televisão já nasceu com a associação, ou seja, desde o início que existia a ideia de lançar a Wine Tourism TV?

Não exatamente. A associação nasceu para organizar o setor porque é inacreditável que, sendo o enoturismo um dos pilares das políticas do turismo, não houvesse um enquadramento legal, nem um conceito legal para o enoturismo. Isso leva a grandes confusões, até porque o conceito do enoturismo não existia, assim como não existe legislação especifica em Portugal. Já existe legislação em Itália ou no México, mas não temos em Portugal, onde o enoturismo nem é considerado uma atividade económica.
Portanto, havia tanta coisa para organizar que, quando a associação nasceu, foi exatamente para regularizar o setor, para falar com o Governo e com as autoridades, abordando esta necessidade. Não nos parece possível que o Turismo de Portugal queira que o enoturismo seja um dos pilares do turismo mas, depois, nada esteja organizado.
Já chateámos toda a gente, porque esta problemática foi apresentada ao Turismo de Portugal, partidos políticos e até ao Presidente da República, e temos feito, realmente, alguns progressos. O governo já nos ouve de outra forma, já nos disse que a situação vai melhorar, apesar de não sabermos muito bem o que isso quer dizer.
O papel de uma associação não é só defender os interesses dos associados, é também promover o melhor possível esses mesmos associados e, como nós não temos enquadramento legal nem apoio do Estado, a única forma que tivemos de fazer esta promoção foi juntando-nos a empresas que nos ajudaram na construção do canal.

 

Se queremos que o enoturismo português seja tão bom como qualquer enoturismo a nível mundial, temos de o promover de forma profissional. Acredito que o canal vai ajudar muito à promoção

 

Qual tem sido a reação e feedback relativamente ao lançamento da Wine Tourism TV?

O feedback tem sido incrível. Fizemos alguns programas piloto e os nossos associados estão contentes com o resultado porque é um trabalho profissional. Se queremos que o enoturismo português seja tão bom como qualquer enoturismo a nível mundial, temos de o promover de forma profissional. Acredito que o canal vai ajudar muito à promoção.
E, apensar de não termos apoio estatal, trabalhamos com todas as comissões vitivinícolas nacionais, os institutos do vinho e com as ERT do turismo. Isso é importantíssimo porque demonstra que estas entidades estão connosco e todos enviaram vídeos das suas regiões, o que nos dá uma grande diversidade de conteúdos.
Estamos a trabalhar neste canal há mais de um ano e acredito que o seu potencial é incrível. Será algo também importante para que o Turismo Portugal, que é a única entidade que não trabalha connosco, e a quem nós apresentámos o projeto mas que não o considerou relevante, perceba o potencial disto.  Não posso deixar de achar estranho que todos estejam a trabalhar connosco, menos o Turismo de Portugal, que tem um pilar da sua estratégia no enoturismo.

Em que consiste a programação da Wine Tourism TV?

Neste momento, será mais centrada nos nossos associados, queremos dar uma primazia aos associados. E até nos parece uma vantagem, uma vez que na nossa lista de associados temos os melhores enoturismos de Portugal. A APENO já representa, a nível vitivinícola, mais de 80% da produção nacional nos seus associados. Temos também garrafeiras e agências de viagens, ou seja, empresas do setor do turismo que trabalham o enoturismo. Isso também acontece com hotéis, nomeadamente os que se localizam em espaço rural, mas também nos urbanos que dão atenção ao enoturismo, uma vez que o enoturismo não é só praticado nos meios rurais, existe também nas cidades.
Além dos nossos associados, temos uma programação específica feita pela APENO, com um programa chamado “O Mundo do Enoturismo” e as Wine Tourism Talks, ou seja, conversas sobre enoturismo, em que falamos com pessoas não só do setor, a exemplo de personalidades famosas, que já visitaram adegas e gostam desta área.
Temos ainda um noticiário semanal, apoiado pela inteligência artificial porque vamos fazer esse noticiário com um avatar, que se vai chamar Daniel Garcia, escolhemos este nome porque é um nome que também existe em inglês.
Mas o objetivo é apostar nas CVR, nas ERT e nos produtores que queiram algum programa porque temos uma equipa altamente preparada.

Objetivo: internacionalizar o mais possível

O canal vai estar disponível apenas em português?

Vai estar disponível em português, mas toda a programação aparece em inglês. Não fazia sentido, apesar de um dos nossos mercados principais ser o Brasil, que o canal estivesse disponível apenas em português. Queremos internacionalizar o mais possível e, como tal, tínhamos de disponibilizar os conteúdos em inglês.

 

O enoturismo pode ser um catalisador para que os estrangeiros descubram outros destinos portugueses


Quais são os mercados que a APENO pretende atingir com este canal?

Temos dados muito específicos sobre os mercados. Neste momento, os nossos principais mercados são os EUA, que representam 19,2%, e o Brasil, com 16,1%. Mas, depois, temos países como o Canadá, Itália, França e Espanha, que são fortíssimos na internacionalização e que também são possíveis espectadores dos nossos programas, porque são países fortes no enoturismo e aos quais queremos mostrar a nossa oferta.
Por outro lado, este é um projeto pioneiro, somos o primeiro canal de enoturismo do mundo. Não conheço outro projeto semelhante e devo dizer que, antes de avançarmos, fizemos uma investigação alargadíssima, até junto das delegações do AICEP, para saber se havia algum canal do género e não existe. É algo pioneiro, queria que tivéssemos sido o primeiro país a ter legislação para o enoturismo e não fomos, mas somos pioneiros com o lançamento da Wine Tourism TV.

Como é que o canal é financiado, por parte da associação e dos associados, ou existem apoios de fundos comunitários, por exemplo?

Não tivemos hipótese de concorrer a nada porque não existe nenhum fundo para a promoção ou internacionalização do enoturismo. Há do vinho, mas não do enoturismo.
Portanto, ficámos muito tristes e pensámos que não iríamos conseguir avançar com o projeto, mas, embora a APENO seja uma associação sem fins lucrativos, não somos uma associação com uma visão não lucrativa. Temos de ter uma visão empresarial do setor porque se não tivermos essa visão, os nossos associados não ganham.
Portanto, reunimos com empresas e com os associados, onde dissemos que tínhamos um projeto importante para a internacionalização e visto que não tínhamos a capacidade de recolher apoios públicos, nem de concorrer a nenhum fundo comunitário, foi com a ajuda das empresas que avançámos. Já gastámos cerca de 100 mil euros ao longo destes últimos meses, tudo com o trabalho e investimento das empresas.

Setor estratégico ou nem por isso?

Qual é a opinião da APENO sobre a estratégia nacional para o enoturismo e a forma como o Turismo de Portugal tem vindo a promover a oferta?

Achamos importantíssimo que exista uma estratégia e, aliás, ficámos muito felizes por perceber que o enoturismo estava incluído nessa estratégia.
Não estamos, em absoluto, contra o Turismo de Portugal, queremos trabalhar com o Turismo de Portugal e achamos que é muito importante dar as mãos ao Turismo de Portugal, porque já damos as mãos a todas as outras entidades.
Queremos trabalhar com o Turismo de Portugal mas não entendemos porque é que o Turismo de Portugal não se aliou a este projeto. É muito estranho, principalmente a partir do momento em que o enoturismo passou a ser um pilar estratégico, que o Turismo de Portugal não apoie a única associação dedicada ao enoturismo do país.

A APENO tem alguma justificação para essa falta de apoio?

Não sei, penso que nos podíamos ajudar uns aos outros mas não podemos deixar de dizer que não há qualquer relação e não entendemos porquê, uma vez que somos pessoas profissionais, que leva isto muito a sério e que quer realmente ver o enoturismo a ser desenvolvido. E, lá está, a representação dos nossos associados é de cerca de 80% do universo do enoturismo nacional, sem falar no próprio setor do turismo. Temos, por exemplo, a Abreu, que é uma das maiores agências de viagens do país, a trabalhar connosco. As maiores garrafeiras também estão a trabalhar connosco, assim como os restaurantes. O que é que falta? Falta o Turismo de Portugal.
O Turismo de Portugal faz as suas escolhas, agora, nós não podemos mais ficar calados. É até inacreditável que o Turismo de Portugal tenha formado um conselho estratégico para o enoturismo sem incluir a APENO, que é a única associação do país a dedicar-se ao enoturismo. Mas, o mais curioso, é que esse conselho estratégico, que foi formado há cerca de dois anos, reuniu apenas uma ou duas vezes. É algo inacreditável.
Não estamos aqui para dar alfinetadas a ninguém, queremos trabalhar com todos, mas a verdade é que há imenso tempo que temos vindo a apresentar iniciativas e a concorrer a projetos que foram chumbados, e nunca conseguimos trabalhar com o Turismo de Portugal. Portanto, para termos voz, temos de reclamar e, se a associação está a ter sucesso, é porque estamos a desempenhar bem o nosso papel.

 

Não posso deixar de dizer que é muito estranho, principalmente a partir do momento em que o enoturismo passou a ser um pilar estratégico, que o Turismo de Portugal não apoie a única associação exclusivamente dedicada ao enoturismo do país


Relativamente à promoção do enoturismo, que outros projetos tem a APENO em carteira, além da televisão, para promover a oferta nacional?

Temos muita coisa, lá está, dentro das nossas possibilidades. Por exemplo, ainda não conseguimos avançar com a revista. Temos a Wine Tourism Magazine pronta, só que ainda não conseguimos divulgar isso.
Atualmente, vivemos num mundo de vídeos, a procura por vídeos está cada vez a aumentar mais e o que estamos a fazer é a seguir essa tendência. A nossa revista também não é uma revista qualquer, é uma revista de autor, trimestral e que é dirigida a assinantes. E devo dizer que este projeto também tem recebido um bom feedback, toda a gente gosta do projeto a nível gráfico e a nível de conteúdos mas ficou um pouco para trás também porque ainda não tivemos a possibilidade de financiar o site, porque será uma revista que também tem a vertente online. Agora com o canal de televisão, quem sabe se até será possível inserir a revista no Wine Tourism TV.
Neste momento, temos uma newsletter nacional que chega aos associados e, com o lançamento da Wine Tourism TV, vamos começar a anunciar não só notícias dos nossos associados, como as coisas que a APENO faz, as festas e os eventos, para que os jornalistas internacionais possam ter acesso a esses conteúdos.
Temos trabalhado com algumas ERT que nos têm ajudado ao nível dos jornalistas internacionais e agora queremos começar a trazer esses jornalistas internacionais para cá, em colaboração com as ARPT que trabalham o setor a nível internacional.
E temos estado ainda, através da Wine Tourism TV, em contacto com empresas de media e transportes para estarmos presentes nos ecrãs dos meios de transporte. Por exemplo, os comboios têm televisão e queremos que esses ecrãs comecem a passar a Wine Tourism TV. Temos feito vários contactos para alargar a divulgação deste canal.

Motivo para atrair novos turistas

Como está a procura pelo enoturismo nacional?

Os principais mercados são o americano e o brasileiro, assim como são para o turismo em geral. A questão é que temos apenas estudos de oferta e procura, não temos nenhum de quantificação, ou seja, não sabemos quanto é que vale o enoturismo, nem sabemos, entre os turistas que vêm a Portugal, quantos vão para o enoturismo.
Seria importante que conseguíssemos quantificar o setor mas só temos valores do investimento estrangeiro e, em 2024, estima-se um investimento estrangeiro de cerca de oito mil milhões de euros em Portugal, podendo o investimento no enoturismo representar 10%. Numa perspectiva a três anos, pensamos ser possível atingir os mil milhões de euros. Estes valores mostram o grande potencial do enoturismo.

Até que ponto o enoturismo pode ser um trunfo para atrair para Portugal turistas de mercados que são, aos dias de hoje, ainda pouco representativos?

Sem dúvida que o enoturismo pode ter esse papel. Fora questões de religião, todos os mercados são possíveis, principalmente o chinês, seria fantástico atrair os chineses, os indianos e todos os mercados impensáveis.
As pessoas que gostam de vinho podem ser atraídas pela qualidade do nosso vinho. É isso queremos fazer com esta questão da comunicação e até me espanta como é que não se pensou mais cedo na promoção digital, porque, virtualmente, podemos dar a conhecer as quintas e as atividades que temos a esses mercados.
Se pensarmos na Hungria, por exemplo, um país com ótimos vinhos mas que não representa um grande mercado em Portugal, o enoturismo pode ser uma oportunidade, porque um húngaro que seja impactado por esta promoção, via web, vai descobrir que Portugal tem coisas tão interessantes como Itália, África do Sul ou França. Por vezes as pessoas pensam nesses países porque, da nossa parte, não houve um esforço de comunicação que pudesse chamá-los para Portugal. Se começarmos a aparecer em vídeos, na internet, vamos começar a captar esses turistas inesperados.
Atualmente, temos a web para facilitar a promoção, principalmente quando a procura de vídeos está a crescer.  Em Portugal, a procura de vídeos ‘over top’, que são distribuídos pela internet, atingiu, em 2023, 5,4 milhões de visualizações. Por outro lado, o Advertising Video On Demand (AVOD), em 2023, apresentou proveitos de 29 milhões de euros. Ou seja, nota-se um aumento da procura desses conteúdos e também se estima um crescimento de 8% até 2027. Os anunciantes olham para este crescimento e começam a perceber que o vídeo também é um bom meio de anunciar.

Em que medida pode o enoturismo contribuir para desenvolver novos destinos nacionais, uma vez que os estrangeiros, por norma, conhecem o Douro e o Alentejo, mas podem não ter ideia de que há quintas e vinhos por todo o país?

Sem dúvida. Geralmente, quando algum jornalista estrangeiro vem a Portugal, tentamos mostrar aquilo que pensamos que lhe vai interessar, que são as regiões mais visíveis, como o Douro, que a nível internacional é o mais visível, e o Alentejo, que a nível nacional é o mais visível mas que tem vindo a ganhar também projeção internacional, assim como a região dos vinhos verdes.
Mas se dissermos a esses turistas que, no resto do país também há vinhos incríveis, podemos dar a conhecer projetos fantásticos e que se localizam em regiões que ninguém imaginaria. Estou a pensar, por exemplo, na Azores Wine Company, onde as pessoas chegam e descobrem uma adega fantástica, assim como é a Madeira Wine Company. Apesar dos mais conhecidos serem os licorosos, a Madeira também tem vinhos de mesa fantásticos e com um perfil completamente diferenciador porque têm uma salinidade que a vinha absorve. Isto é incrível e é muito giro as pessoas verem essas coisas através do vinho e do enoturismo.
Portanto, sim, o enoturismo pode ser um catalisador para que os estrangeiros descubram outros destinos portugueses.

 

Em 2024, estima-se um investimento estrangeiro de cerca de oito mil milhões de euros em Portugal, podendo o investimento no enoturismo representar 10%. Numa perspectiva a três anos, pensamos ser possível atingir os mil milhões de euros. Estes valores mostram o grande potencial do enoturismo


Para terminar, queria saber quantos associados tem a APENO atualmente, esse número tem vindo a subir, a descer ou tem-se mantido?

Lançámos a associação um mês antes da pandemia e, por isso, foi difícil arrancar com o projeto e receámos não ter associados, mas a verdade é que, até ao final de 2020, já tínhamos cerca de 20 associados. Isso só prova a necessidade que o setor tinha de ser organizado. Entretanto, fomos crescendo e, neste momento, temos 140 associados, é um número muito bom e que tem vindo sempre em crescendo.
Há imensas vantagens para as empresas associadas da APENO, oferecemos aconselhamento legal e profissional, e todos aqueles serviços que são sempre vantajosos para os associados. A APENO fornece os meios e as armas para que os associados possam trabalhar mas são os produtores que têm de estruturar a oferta e apresenta-la aos canais certos. Por isso, houve empresas que entraram e depois saíram, porque estavam à espera de fazer negócio fácil e não é para isso que uma associação serve. Estamos aqui para encontrar os meios mais viáveis para as pessoas poderem trabalhar, mas se o trabalho de casa não for feito, não podemos fazer milagres.
Portanto, o número de associados tem vindo sempre a crescer e a verdade é que, nos três primeiros anos, ninguém desistiu, as entradas foram sempre mais do que as saídas.

Sobre o autorInês de Matos

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Airventure quer crescer, mas sabe que o corporate é mais difícil

A Airventure, grupo de gestão exclusivo para agências de viagens IATA, constituída atualmente por 11 sócios com 15 balcões, ainda não atingiu os objetivos propostos em relação ao número de sócios, mas Luís Henrique, que pertence ao conselho de administração refere “temos mais algumas empresas na calha para entrar sociedade” e “acreditamos que esta sociedade ainda pode desenvolver muito”.

A Airventure reuniu na Terceira, antecedendo a 20º Convenção da Airmet, com sete companhias aéreas e dois GDS, suas parceiras. Luís Henrique, que pertence ao conselho de administração do grupo revelou aos jornalistas que “é um modelo que gostaríamos de manter, porque, é a forma que nos garante ser também muito competitivos a esse nível, em termos de mercado corporate”.

Apesar da Airventure não ter ainda atingido os objetivos propostos em relação ao número de sócios, Luís Henrique refere “temos mais algumas empresas na calha para entrar” e “acreditamos que esta sociedade ainda pode desenvolver muito”, mas também “sabemos que temos que trabalhá-la de uma forma diferente do que a própria Airmet, porque são agências de viagens diferentes, com necessidades diferentes, mais exigentes, que olham para outro tipo de vantagem e de benefícios, não propriamente como uma agência de viagens de lazer, e são mais exigentes com os fornecedores. Portanto, é um trabalho que queremos continuar a fazer”, assegurou.

“Acho que tem havido alguns fatores. Diria que talvez, numa perspectiva de angariação, o universo das agências de viagens corporate não seja muito fácil. Também posso dizer que por ser uma empresa jovem, tivemos realmente alguns parceiros que nos deram a mão desde o primeiro momento, mas tiveram outros que não foi assim tão fácil. Portanto, foi preciso percorrer um caminho, dar algumas garantias de segurança de estabilidade de credibilidade a alguns parceiros para que nos começassem a abrir portas, mas sentimos que estamos a iniciar apenas agora que já somos vistos até pelo mercado como uma solução credível e principalmente pelos parceiros que temos”, defendeu.

Por sua vez, Miguel Quintas, chairman da Airmet, grupo que detém posição maioritária da Airventure, sublinhou que “temos a plena consciência que o número que nós tínhamos traçado inicialmente não é o que atualmente temos. Não considero isso um mau resultado, diria que, dadas as condições do mercado, até é um bom resultado”, lembrando que “o corporate atravessou momentos muito difíceis, ainda está a sair das dificuldades da pós-pandemia, nomeadamente uma queda de vendas brutal, da dificuldade da contratação de pessoas, e o facto de haver um impacto muito grande que está relacionado com as empresas e com a sustentabilidade”.

O empresário considerou que uma agência que entra na Airventure, tem de fazer um investimento, o que neste momento do campeonato é visto com uma grande cautela. Além disso, recordou que o responsável pela gestão da sociedade, João Fernandes, deixou as funções muito recentemente. A sociedade está a trabalhar no sentido de encontrar um novo diretor geral, e enquanto isso não acontece, a gestão da sociedade está a ser assegurada pelo seu Conselho de Administração, composta por cinco sócios, do qual Luís Henriques faz parte.

Miguel Quintas anunciou, embora ser abrir muito o jogo, que vai haver uma alteração de estratégia dentro da Airventure, assegurando que “tenho a certeza de que a Airventure, durante o próximo ano, não só terá novidades, como vai crescer à procura dos tais números que falámos e não vai ficar por aqui, vamos ir bastante mais longe e, portanto, a Airventure vai ser um caso para falar durante o ano 2025, um caso sério, pela positiva. No fundo, queremos profissionalizar a Airventure”, destacou.

Refira-se que todas as agências de viagens que se tornam acionistas da Airventure são detentoras de capital social da empresa, garantindo que cada uma tenha voz ativa na definição do rumo do grupo.

Maior rentabilidade, melhores condições contratuais com GDS, companhias aéreas e mais de 80 fornecedores, são alguns dos benefícios da sociedade, sem contar com várias ferramentas tecnológicas que são colocadas à disposição dos acionistas, com forte impacto na sua produtividade.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Alentejo tem presença agressiva no mercado nacional com nova campanha promocional outono/inverno

A Entidade Regional de Turismo do Alentejo anuncia o lançamento de uma nova campanha promocional outono/inverno sob o mote ‘Para Todos os Tipos de Descanso’. A ação, conforme avançou José Santos, presidente da ERT do Alentejo e Ribatejo, numa intervenção durante a 20ª Convenção da GEA, em Tróia, “além de digital, vai passar em localizações estratégicas da zona da Grande Lisboa, uma vez que cerca de 60% do nosso fluxo de visitantes nacionais provêm da Área Metropolitana de Lisboa”.

A campanha, que estará em vigor até ao final de dezembro, convida os portugueses a redescobrir a região como o destino ideal para umas férias relaxantes, combinando descanso, experiências autênticas e qualidade incomparável.

“Temos uma campanha que estamos a dirigir para este período do outono-inverno, no âmbito da nossa preocupação de ter o Alentejo sempre presente no mercado nacional e no mercado interno alargado, e preocupamo-nos muito nesta altura do ano, ter uma presença mais agressiva porque, é precisamente nesta altura que precisamos de consolidar mais a nossa hotelaria e procurar esbater a sazonalidade que apesar de tudo, tem reduzido no Alentejo”, apontou José Santos, perante uma plateia composta por mais de 500 pessoas, entre agências de viagens GEA e seus fornecedores, referindo, que ela insere-se numa lógica de “estarmos sempre presentes no mindset dos portugueses, procurando que escolham sempre bem e escolham o Alentejo”, disse.

O presidente da ERT Alentejo e Ribatejo referiu que “nos últimos 16 meses temos trabalhado muito com esta ideia do “descanso” que é muito variado para cada um de nós. Podemos ter um “descanso” mais espiritual, um “descanso” mais físico, mais calórico, mais dinâmico e este é o conceito que procuramos trazer para o mercado nacional”.

O responsável sublinhou que “o “descanso” não é, necessariamente ficarmos de papo para o ar ou de papo cheio, é uma campanha para todos os tipos de “descanso”, e visa puxar pelo imaginário dos portugueses e com ela, percorrer os que são os nossos dotes e multiplicidade de destinos que o Alentejo tem para oferecer aos portugueses”.

José Santos explicou ainda que “para quem gosta de “descansar até às tantas”, tem o nosso céu estrelado com a nossa reserva de Dark Sky, que ainda recentemente foi premiada no World Travel Awards como destino responsável, ou com a história do património que é, sem dúvida, uma grande dimensão que o Alentejo continua a oferecer a todos os que nos visitam, a componente gastronómica, mas há também o “descanso” dinâmico e ativo, que também muitos de nós procuramos como forma de relaxamento e de rejuvenescimento, ou ainda, para quem gosta de “descansar” 48 kms ao final do dia, temos um conjunto de cinco mil quilómetros de percurso cycling que podem ser fluídos em todo o Alentejo, desde a Serra de Ossa, à Serra de São Mamede, ao Baixo Alentejo, ao Litoral, bem como para quem pretende descansar com o nosso Vinho da Talha”.

Acrescentou que “também temos oferta para quem pretende “descansar” em alto e bom som, até porque estamos a comemorar os 10 anos da inscrição do Cante Alentejano na lista do Património Cultural e Imaterial, com a possibilidade dos turistas poderem assistir a ensaios e espetáculos de grupos corais em várias localidades alentejanas e participar em oficinas de viola campaniça”, sem esquecer que “estamos numa época convidativa muito associada ao turismo rural (21% da nossa procura turística localiza-se nas unidades do turismo rural de muito boa qualidade)”.

“É esta a nossa campanha, essencialmente digital, mas que também vai passar em localizações estratégicas da zona da Grande Lisboa, uma vez que cerca de 60% do nosso fluxo de visitantes nacionais provêm da Área Metropolitana de Lisboa. É aqui que estamos a dirigir os nossos esforços de promoção e de comunicação”, evidenciou o presidente da ERT.

Assim, a comunicação parte de uma premissa simples: descanso é diferente para cada pessoa. Para uns significa ‘desligar’ de tudo e mergulhar na tranquilidade das paisagens alentejanas. Para outros, é explorar a rica gastronomia, os vinhos premiados, ou até aventurar-se em trilhos e atividades culturais. E no Alentejo, há espaço para todas essas definições de “descanso”.

“O Alentejo tem uma capacidade única de oferecer experiências de descanso adaptadas a todos os gostos e preferências. Queremos convidar os portugueses a visitarem-nos nesta época do ano, quando a serenidade das nossas paisagens, a autenticidade das nossas tradições e a hospitalidade das nossas gentes estão ainda mais evidentes. Esta campanha traduz de forma autêntica o que somos enquanto destino: um lugar onde cada pessoa encontra o seu refúgio e o seu escape.”, afirmou José Santos.

O conceito criativo foi desenvolvido pela McCann, que aposta numa abordagem emocional e flexível, adaptável aos diferentes perfis de viajantes.

A campanha ‘Para Todos os Tipos de Descanso’ vai estar presente nos meios de comunicação nacionais, canais digitai e mupis e estará ativa até 19 de dezembro. Com esta campanha, a Entidade Regional de Turismo do Alentejo espera inspirar os portugueses a fazerem uma pausa e a deixarem-se envolver pelo charme único desta região, reconhecidas pela autenticidade, tranquilidade e diversidade de experiências que proporcionam.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

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Valência lança campanha internacional para retomar turismo depois das cheias

Assente na mensagem “Ver-te em Valência alegra o nosso coração”, a campanha vai ter mais de 50 ações em 22 países, convidando os turistas a visitarem uma cidade que foi devastadas pelas cheias de novembro mas que continua a ser “um destino essencial”.

A Fundação Visit Valencia investiu 1,5 milhões de euros numa campanha internacional que pretende retomar o turismo na cidade depois das cheias devastadoras do passado mês de novembro.

Assente na mensagem “Ver-te em Valência alegra o nosso coração”, esta campanha vai ter a duração de seis semanas e vai contar com mais de 50 ações em 22 países da Europa, América e Ásia.

“Com esta campanha, de seis semanas, queremos chegar a todos os mercados-alvo, nacionais e internacionais, e mostrar que a nossa cidade continua a ser a mesma, mostrar ao mundo toda a nossa energia, o que somos, as nossas tradições, a nossa gastronomia, a nossa cultura e, acima de tudo, que continuamos aqui, de pé, e mais orgulhosos do que nunca do nosso povo, da hospitalidade e da solidariedade dos valencianos”, afirmou María José Catalá, presidente da Câmara Municipal de Valência, durante a apresentação da campanha, que decorreu esta quarta-feira, 4 de dezembro.

Esta campanha, que conta com “o maior orçamento da história da Fundação Visit Valencia”, “pretende transmitir que Valência continua a ser um destino essencial, capaz de contribuir não só para a recuperação económica, mas também para o bem-estar emocional de quem lá vive”.

“A mensagem da campanha é clara: “Ver-vos, ver-vos aqui, passear pelas ruas, apreciar a arquitetura, ver-vos comer, beber, ver-vos conhecer-nos, as nossas coisas, a nossa gente, ver-vos alucinar, sorrir, chorar e voltar a sorrir, ver-vos pela primeira vez, ver-vos mil vezes, ver-vos aqui, ver-vos assim, ver-vos em Valência, alegra-nos o coração”, explica a Fundação Visit Valencia, em comunicado.

A iniciativa inclui diferentes peças que colocam o visitante no centro das atenções, bem como um spot que procura inspirar e atrair visitantes para um destino rico em história, cultura e gastronomia, e vai conta com publicidade exterior em metropolitanos, autocarros e nas ruas de Madrid, Barcelona, Roma, Milão, Manchester, Dublin, Montreal, Nova Iorque, Miami e Califórnia.

Previstas estão também campanhas de conteúdo em publicações como The New York Times, Forbes, Corriere della Sera, Die Zeit, Condè Nast Traveller, Le Figaro, The Telegraph, El Heraldo de México e Der Spiegel; ações com operadores turísticos e companhias aéreas, assim como o envio de comunicados de imprensa, newsletters e ações nas redes sociais nestes países.

Em dezembro, a Fundação Visit Valencia vai também promover campanhas nos mercados mencionados, eventos, workshops, assim como contar com presença em feiras nacionais e internacionais, eventos na cidade e na cerimónia de entrega de prémios do Guia Verde no dia 10 de dezembro, patrocinando ainda a competição de Hóquei Sub18 e a Campanha de Natal, que este ano será centrada na solidariedade.

“Valência está atualmente imersa num processo de recuperação no qual o turismo desempenha um papel fundamental. Cada visita, reserva de restaurante e estadia em hotel não só proporciona uma experiência única num destino conhecido pela sua história, cultura e gastronomia, como também contribui diretamente para o reforço da economia local. Cada ação turística acelera a recuperação de famílias e empresas, ajudando a restaurar empregos, a dar esperança e a mostrar ao mundo a resiliência da cidade”, refere ainda a Fundação Visit Valencia.

O vídeo desta campanha pode ser visualizado aqui.

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Norwegian começa a voar entre Munique e a terra do Pai Natal

A Norwegian abriu uma nova rota de inverno, que passou esta terça-feira, 3 de dezembro, a ligar Munique a Rovaniemi, na Lapónia finlandesa e que é conhecida por ser a terra do Pai Natal.

A Norwegian abriu uma nova rota de inverno, que passou esta terça-feira, 3 de dezembro, a ligar Munique a Rovaniemi, na Lapónia finlandesa e que é conhecida por ser a terra do Pai Natal.

A operação da Norwegian entre o aeroporto de Munique e Rovaniemi para esta época festiva do Natal conta com dois voos diretos por semana, realizados às terças-feiras e sábados.

“Estamos muito satisfeitos com a abertura deste destino especial, mesmo a tempo do inverno e do Natal”, congratula-se Jost Lammers, CEO do Aeroporto de Munique, citado num comunicado enviado à imprensa.

Rovaniemi é um cidade localizada no Circulo Polar Ártico, na Lapónia finlandesa, que é famosa por ser considerada a casa do Pai Natal e que conta com diversas atrações associadas a esta época festiva, assim como a desportos de neves.

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Eco Tuk Tours lança nova rota “Tuk Luzes de Natal” em Lisboa

A Eco Tuk Tours, marca da Boost Portugal, lançou a rota “Tuk Luzes de Natal”, que percorre os pontos icónicos das luzes de Natal em Lisboa e que vai estar disponível até 6 de janeiro.

A Eco Tuk Tours, marca da Boost Portugal, lançou a rota “Tuk Luzes de Natal”, que percorre os pontos icónicos das luzes de Natal em Lisboa e que vai estar disponível até 6 de janeiro.

De acordo com uma nota informativa da Boost Portugal, esta nova rota tem a duração de uma hora e meia, e passa pelos principais pontos da Baixa de Lisboa, com preços desde 49,50 euros por pessoa.

“A rota “Tuk Luzes de Natal” foi criada a pensar em quem gosta do Natal, mas não só. Lisboa ganha outra vida nesta altura, com luzes brilhantes, árvores gigantes, decorações, mercados de Natal, montras cuidadosamente decoradas para celebrar uma das épocas mais bonitas do ano”, lê-se na informação divulgada.

Esta rota tem início junto ao Hard Rock Café e termina nos Restauradores, passando também pelo Rossio, Rua do Ouro, Rua de São Julião, Rua da Madalena, Martim Moniz, Rua dos Fanqueiros, Rua do Comércio, Rua Nova do Almada, Rua Garret, Largo do Carmo, Miradouro de São Pedro de Alcântara e Rua das Taipas.

Este ano, a cidade de Lisboa tem mil estruturas luminosas, compostas por 5700 peças decorativas e quase dois milhões de lâmpadas de baixo consumo, que podem ser vistas de domingo a quinta-feira, entre as 17h30 à meia-noite, enquanto às sextas-feiras e sábados as luzes de Natal estão acessas até à uma da manhã e no dia de Natal e na noite da Passagem de Ano este o horário estende-se até às duas.

Mais informações e reservas aqui.

 

 

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MSC Cruzeiros comemora 10.º aniversário do MSC BOOK com promoção para agentes de viagens

Ao longo desta década, o MSC BOOK soma já 120 mil agentes de viagens de todo o mundo registados e permitiu a reserva de mais de 10 milhões de passageiros em viagens com a MSC Cruzeiros.

A MSC Cruzeiros está a comemorar o 10.º aniversário do MSC BOOK, a plataforma de reservas online da MSC Cruzeiros para agências de viagens, efeméride que está a ser assinalada com várias iniciativas, incluindo a oferta de um desconto de 15% para agentes de viagens para utilizar num cruzeiro no verão de 2025.

“O MSC Book evoluiu nos últimos 10 anos, passando de uma ferramenta útil para os agentes de viagens para o que acreditamos ser uma plataforma essencial para os parceiros comerciais de viagens em todo o mundo. O nosso objetivo é continuar a crescer com os agentes de viagens – os novos e os já parceiros – e fazer do MSC Book a ferramenta decisiva para criarmos negócios de sucesso mútuo”, afirma Eduardo Cabrita, diretor-geral da MSC Cruzeiros Portugal.

As reservas no âmbito desta promoção devem feitas exclusivamente no MSC BOOK entre 4 e 31 de dezembro 2024 para cruzeiros do verão 2025, e é combinável com os 5% de desconto do MSC Voyagers Club, mas não é retroactiva e aplica-se apenas a reservas individuais.

Ao longo desta década, o MSC BOOK soma já 120 mil agentes de viagens de todo o mundo registados e permitiu a reserva de mais de 10 milhões de passageiros em viagens com a MSC Cruzeiros.

Para assinalar o aniversário da plataforma, a MSC Cruzeiros vai enviar surpresas para os agentes de viagens que preencherem um breve inquérito para ajudar a recolher informações sobre o sector das viagens e sobre o MSC Book, estando ainda prevista a realização de um webinar para revelar futuras melhorias na plataforma de reservas.

“Os eventos online para agentes serão organizados pela equipa do departamento comercial da MSC Cruzeiros. As páginas iniciais e de promoções do MSC Book foram redesenhadas e a MSC Cruzeiros está empenhada em ouvir melhor o feedback dos agentes para melhorar a sua funcionalidade e torná-la mais intuitiva, eficiente e fácil de navegar para o sector das viagens”, indica a companhia de cruzeiros.

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Aeroportos espanhóis registaram mais 6% de voos em novembro

Os aeroportos, em Espanha, movimentaram 116.614 voos durante o mês de novembro. Ryanair liderou no número de voos.

Durante o mês de novembro, de acordo com o “Observatório Aéreo” da CEAV (Confederación Española de Agencias de Viajes, o equivalente à APAVT) e da Reclama Travel, foram registados nos aeroportos espanhóis um total de 116.614 voos, o que representa um aumento do tráfego aéreo de 5,8% face aos 110.213 voos do mesmo mês de 2023.

Esses dados refletem um aumento significativo da procura, tanto nas rotas domésticas como nas internacionais, destacando-se entre os aeroportos que maior aumento das operações registaram, o Aeroporto de Alicante-Elche, com 552 voos adicionais em relação a 2023, seguido do Aeroporto de Madrid-Barajas com mais 495 voos.

Em novembro, as rotas domésticas com maior volume de operações em Espanha foram Gran Canaria-Tenerife Norte e Barcelona-Palma de Mallorca. A ligação Gran Canaria-Tenerife Norte registou 772 voos, seguida de perto pela rota inversa Tenerife Norte-Gran Canaria, com 768 voos. A rota entre Gran Canaria e Lanzarote acumulou 679 voos, empatada com a rota inversa Lanzarote-Gran Canaria.

De igual modo, o tráfego aéreo internacional entre Espanha e destinos europeus registou um crescimento de 6,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior. No total, foram registados 42.259 voos.

As companhias aéreas líderes em termos de operações totais, em novembro, em Espanha foram a Ryanair e a Iberia. A Ryanair liderou com 22.086 voos, enquanto a Iberia se seguiu com 17.664 operações. O mercado doméstico foi dominado pela Iberia e pela Binter.

Em termos de pontualidade, as principais companhias aéreas em Espanha foram a TUI Airlines Belgium e a Sundair, considerando tanto os voos domésticos como os internacionais e tendo em conta apenas as companhias aéreas que operaram pelo menos 100 voos durante o mês.

Já o número de cancelamentos de voos em Espanha durante o mês de novembro aumentou em comparação com o mesmo período do ano passado. Em novembro de 2023, foram cancelados 290 voos, enquanto em 2024 este número subiu para 380.

Um dos principais fatores subjacentes a este aumento foi a DANA, que causou o cancelamento de mais de 70 voos num único dia em Barcelona devido a condições meteorológicas adversas. No que diz respeito aos atrasos, os voos com um atraso superior a três horas representaram 0,3% do total de voos operados em novembro.

 

 

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Paris mantém-se cidade mais atrativa, mas Banguecoque a mais visitada, diz a Euromonitor

De acordo com o mais recente ranking da Euromonitor, Paris mantém, pelo quarto ano consecutivo, o primeiro lugar das cidades mais atrativas no turismo internacional. A mais visitada, no entanto, fica na Tailândia.

Paris mantém-se como cidade turística mais atrativa, segundo o último “International Top 100 City Destinations Index 2024” da Euromonitor que compara 55 métricas diferentes em seis pilares-chave para 100 destinos urbanos, para criar uma pontuação global de atratividade da cidade. Os seis pilares principais incluem: desempenho económico e empresarial, desempenho turístico, infraestruturas turísticas, política e atratividade turística, saúde e segurança e sustentabilidade.

Paris surge, assim, à frente de cidades como Madrid e Tóquio, que completam o Top 3, sendo que Roma, Milão, Nova Iorque, Amsterdão, Sidnei, Singapura e Barcelona estão no Top 10, verificando-se que desta dezena de cidade, seis são europeias.

De acordo com os cálculos dos analistas da Euromonitor, as viagens internacionais aumentaram 19% face a 2023, totalizando 793 milhões de chegadas internacionais.

Nadejda Popova, diretora global de fidelização da Euromonitor International, salienta que, “apesar das projeções positivas de recuperação, persistirão desafios como a escassez de mão de obra, as tensões geopolíticas e uma economia lenta, limitando o crescimento das cidades”. Assim, admite a responsável da consultora, “espera-se que os destinos menos viajados e as cidades de terceiro nível aumentem a sua popularidade à medida que os viajantes procuram joias escondidas, experiências fora de época e turismo responsável”, concluindo ainda que “os consumidores darão prioridade a experiências culturalmente enriquecedoras e personalizadas, tornando-as a nova moeda de viagem.”

Mas se Paris mantém a liderança nas cidades mais atrativas, a cidade com maior número de chegadas internacionais foi Banguecoque, na Tailândia, que recebeu mais 32 milhões de turistas internacionais em 2024, correspondendo a uma subida de 37% face a 2024.

O Top 3 é completado por Istambul (Turquia) com 23 milhões de visitantes internacionais (+14%) seguindo-se Londres (Reino Unido) com 21,7 milhões (+7%). A maior subida nos Top 10 foi registada por Kuala Lumpur (Malásia), que com uma subida de 73% face a 2023, atingiu os 16,5 milhões de turistas internacionais.

A Euromonitor analisou, também, os gastos realizados pelos turistas internacionais, apontando que estes atingiram os 1,9 biliões de dólares (cerca de 1,8 biliões de euros), em 2024, estimando que o gasto médio global por turista possa ascender aos 1.264 dólares (cerca de 1.200 euros), em 2030.

Entre 2024 e 2030, prevê-se que o gasto médio por viagem internacional apresente o maior crescimento em mercados como os Países Baixos, China ou Polónia, prevendo-se ainda que EUA, Turquia e China sejam os destinos com o maior crescimento em termos de volume de chegadas internacionais até 2030.

Nadejda Popov refere ainda que, em 2024, “as cidades do mundo inteiro aproveitaram cada vez mais os eventos desportivos e culturais para aumentar as receitas do turismo. As melhorias nas infraestruturas e o marketing contínuo atraíram a atenção dos viajantes, abrindo novas oportunidades de crescimento”.

E conclui que “a preocupação renovada com o excesso de turismo está a aumentar. Em resposta ao overtourism, os destinos continuam a impor impostos e taxas de entrada mais elevados, promovendo o turismo durante todo o ano, recompensando ações sustentáveis e adotando soluções GenAI.”

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FOTO: VASCO CÉLIO/STILLS

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André Gomes eleito presidente da Associação de Turismo do Algarve por unanimidade

André Gomes foi eleito por unanimidade e recebeu um total de 103 votos para presidir à ATA ao longo do triénio 2024-2027, num ato eleitoral que decorreu esta terça-feira, 3 de dezembro.

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O presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA), André Gomes, foi eleito para presidir à Associação de Turismo do Algarve (ATA), num ato eleitoral que decorreu esta terça-feira, 3 de dezembro, no auditório da Região de Turismo do Algarve.

André Gomes, que foi eleito por unanimidade e recebeu um total de 103 votos para presidir à ATA ao longo do triénio 2024-2027, já se comprometeu a dar continuidade ao trabalho realizado, assumindo uma estratégia que aposta na inovação, na articulação eficaz entre a ATA e a RTA e na valorização do contributo de todos os agentes e profissionais do setor.

“O Algarve está cada vez mais conectado ao mundo e diversificado nas suas propostas. Este mandato será dedicado a consolidar o trabalho feito e a introduzir estratégias que ampliem o nosso alcance e os resultados já conquistados, através da promoção de um turismo sustentável e adaptado às necessidades dos nossos associados e dos nossos visitantes”, afirmou o responsável.

O presidente ATA recordou alguns dos marcos mais relevantes alcançados pela associação durante o primeiro mandato deste presidente, com destaque para a “expansão expressiva da sua base de associados”, “o aumento exponencial do número de empresas associadas que se candidataram aos apoios financeiros”, “o contributo para o fortalecimento da conectividade aérea da região”, “o reforço do reconhecimento internacional da região”, “o crescimento significativo do interesse de mercados de longa distância” e “a escolha do Algarve como palco da primeira edição do Guia Michelin Portugal”.

“Contamos com todos para, juntos e com uma energia renovada, continuarmos a construir o futuro do turismo do Algarve, com a determinação e o compromisso que a nossa região merece”, acrescentou André Gomes.

 

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Equipa da Admar SCR | Créditos: DR

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Admar SCR disponibiliza fundo de até 70M€ para investimentos em turismo e saúde

A empresa gestora de fundos de capital de risco disponibiliza até 70 milhões de euros, sendo que metade do valor será investido em hotéis, bem como empresas de serviços e tecnologia relacionados com o turismo. O objetivo passa por garantir que pelo menos 70% deste capital seja direcionado para projetos em Portugal.

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A Admar SCR, empresa gestora de fundos de capital de risco, disponibiliza um novo fundo de investimento para potenciais aquisições nos setores da saúde e do turismo, quer em Portugal, quer no estrangeiro.

Sob o nome H2 Health & Hospitality FCRF, este novo fundo terá um capital de até 70 milhões de euros. Deste valor, 50% serão investidos em hotéis e empresas de serviços e tecnologia relacionados com o turismo. Os restantes 50% serão alocados a empresas e ativos no setor de saúde privada, incluindo hospitais privados, clínicas especializadas e unidades de cuidados continuados.

A empresa assegura em nota de imprensa que “pelo menos 70% do capital será direcionado para projetos em Portugal”, com ênfase tanto em novas iniciativas, como na aquisição de participações em empresas já estabelecidas. Já “o restante” do capital poderá ser investido em mercados internacionais, de acordo com a empresa.

O investimento mínimo no fundo é de 100.000 euros.

O H2 Health & Hospitality FCRF contará com a colaboração do Grupo Onyria para a área do turismo, dados os seus “mais de 40 anos de atividade e histórico no desenvolvimento de projetos turísticos”. No setor da saúde, o fundo terá o acompanhamento de Luís Miguel Farinha, consultor da CUF | Hospitais e Clínicas.

“O lançamento deste fundo é mais um passo na nossa estratégia de crescimento e diversificação de investimentos e reflete o nosso compromisso em desenvolver setores-chave da economia portuguesa”, afirma João Cota Dias, administrador da Admar SCR.

Este lançamento segue-se a um anterior fundo apresentado pela Admar SCR em 2021, o Golden Estate FCRF, focado em setores como imobiliário, turismo e energias renováveis, cujo período de captação de capital foi concluído este ano.

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