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Transportes

Euroairlines distribui todas as rotas da Kam Air

Esta aliança com a companhia aérea afegã permitirá à companhia espanhola expandir a sua conectividade com a Ásia Central e o Médio Oriente.

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Euroairlines distribui todas as rotas da Kam Air

Esta aliança com a companhia aérea afegã permitirá à companhia espanhola expandir a sua conectividade com a Ásia Central e o Médio Oriente.

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Transportes

A companhia aérea afegã Kam Air escolheu a Euroairlines para gerir todas as suas rotas, acordo interline que permitirá à companhia asiática aceder a uma vasta rede de agentes de viagens, OTA, agregadores e consolidadores em mais de 50 países, e que a Euroairlines fornecerá através da sua placa IATA Q4-291.

A Kam Air opera atualmente voos no Afeganistão e para destinos internacionais como a Índia, os Emirados Árabes Unidos, a Turquia, a Arábia Saudita, o Uzbequistão, o Paquistão, o Kuwait e o Irão.

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O diretor-executivo da Euroairlines, Antonio Lopez-Lázaro, considera que esta nova aliança permitirá à companhia afegã expandir a sua atividade, revelando que “a Kam Air beneficiará dos mercados, canais e conectividade e conectividade oferecidos pela Euroairlines, especialmente nas suas rotas internacionais”.

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Já o diretor Comercial da Euroairlines, Gregory Taffourad, salienta que o acordo reforça o crescimento da companhia espanhola. “Com a incorporação da Kam Air, a Euroairlines aumenta substancialmente a sua conectividade entre a Ásia Central e o Médio Oriente, mercados estratégicos para o desenvolvimento do grupo nos próximos cinco anos”.

Do lado da Kam Air, Akash Raj, diretor Comercial da companhia aérea, sublinha que esta parceria “é um avanço fundamental para a Kam Air, permitindo-nos tirar partido da extensa rede de distribuição da Euroairlines para comercializar e vender as nossas rotas de forma mais eficaz”.

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Turismo

“O que seriam os dados oficiais da economia do país se não fosse o contributo do Turismo?”, pergunta presidente da CTP

No final da VII Cimeira do Turismo Português, Francisco Calheiros, presidente da CTP, deixou alguns “recados” ao primeiro-ministro, Luís Montenegro. A necessidade de uma reforma do Estado, redução da carga fiscal, um PRR executado dentro dos prazos previstos, uma solução intermédia para o aeroporto, aposta na ferrovia, e uma grande capacidade negocial para vender a TAP, foram algumas das chamadas de atenção.

No discurso de encerramento da VII Cimeira do Turismo Português, organizada pela Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, presidente da entidade começou por frisar que “o país precisa do Turismo”.

Considerando que a atividade do turismo tem sido “o motor da economia portuguesa na última década”, destacando que foi este o setor que permitiu “minimizar a crise financeira e económica e virar a tal página da austeridade, depois da intervenção da troika”, o presidente da CTP, que dirigiu o seu discurso ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, que chegara de uma reunião com o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, em que foi negociado o Orçamento de Estado para 2025, referiu ainda que o turismo “foi um grande apoio da nossa economia para a recuperação a seguir ao recente período da pandemia de Covid-19”.

Frisando que o contributo do turismo tem um peso no PIB próximo dos 15%, “mais do que a média europeia”, Francisco Calheiros espera que os dados oficias do mês de agosto possam confirmar o crescimento registado em julho nas dormidas (+4%) e nas receitas (+11,6%), indicando, igualmente, que os dados que a CTP possui apontam para um crescimento das dormidas na ordem dos 3%, “sendo que as receitas terão um aumento maior”, admitiu Calheiros.

Assinalando ainda que, no primeiro semestre de 2024, Portugal “foi dos países que menos crescem na zona euro”, de acordo com dados do Eurostat, o presidente da CTP convidou os presentes a responder à seguinte: “o que seriam os dados oficiais da economia do País se não fosse o contributo do Turismo?”.

Reforçando a ideia que tem vinculado há algum tempo de que “não há Turismo a mais! Há sim economia a menos e uma gestão pouco eficiente do território”, Francisco Calheiros não ignorou o facto do crescimento do Turismo deixar pegada, daí salientar que, por isso, “deve haver uma melhor estratégia da gestão dos fluxos turísticos”, de modo a que “não se faça do turismo um problema da dimensão que alguns lhe querem dar”.

Outro tema que Francisco Calheiros trouxe para o palco foi, no seu entender, “o erro” que se está a cometer ao “tentar resolver-se o tema da pressão turística aplicando uma taxa que não é a solução”. Em vez dessas taxas, a CTP defende uma solução “muito mais justa e que passa por ser aplicado na prática o chamado ‘IVA Turístico’, que está regulamentado por uma portaria, mas que não está em vigor”, considerando esta solução direta, justa e que faz todo o sentido”.

Aeroporto decidido! E a ferrovia, para quando?
A questão do aeroporto não poderia, naturalmente, faltar no encerramento da Cimeira da CTP, não por inexistência de uma decisão relativamente a esta infraestrutura, mas por não existir uma solução intermédia até à conclusão do novo aeroporto.

“Decidida a localização, que se construa e sem atrasos”, salientou Francisco Calheiros, não sem indicar que a solução intermédia a ser considerada ser “sem dúvida o Montijo”. Até porque, segundo o presidente da CTP, depois de decida a localização para o novo aeroporto, “este voltou a sair da agenda e sinceramente preocupa-me o silêncio que já vai longo desde que foi decidida a sua localização”.

Além do novo aeroporto, Francisco Calheiros avançou ainda com uma solução estratégica, também de grande importância para o país, referindo-se à ferrovia. “Seria tão importante termos, o quanto antes, a ligação Lisboa-Madrid e Porto-Madrid em TGV”, indicando que, com a existência de uma alta velocidade, por exemplo, Porto-Madrid, “estarmos a falar em mais de 40 voos diários que não serão necessários realizar e isso dá uma maior capacidade aeroportuária, enquanto o novo aeroporto não existe”.

Dirigindo-se diretamente ao primeiro-ministro, Francisco Calheiros salientou que “o que os empresários menos querem é novas eleições, instabilidade política ou um país a viver de duodécimos”, indicando o presidente da CTP que “estrategicamente há muito mais por fazer no país”. Assim, segundo Francisco Calheiros, “Portugal precisa de uma reforma do Estado que prepare o País para conseguir crescer estrategicamente, sem empecilhos burocráticos e sem uma carga fiscal insuportável, é imperativa a redução dos custos sobre os rendimentos do trabalho, nomeadamente da TSU e do IRS, assim como uma redução do IRC, e que o PRR seja executado dentro dos prazos previstos”.

Contudo, a chamada de atenção do presidente da CTP foi mais longe e abrangeu, como disse, “três temas estruturais” que têm de ser resolvidos com urgência: habitação, o problema demográfico e a necessidade de diminuir a despesa pública.

As 3 condições para venda da TAP
Finalmente, no que diz respeito à TAP, “uma empresa estratégica para o país e para o turismo”, o presidente da CTP admitiu que terá de haver “uma grande capacidade negocial para vender a TAP ao preço justo, não podendo haver hesitações ou recuos”.

Considerando que a solução para a TAP “não se pode arrastar no tempo e tem de ser eficaz”, Francisco Calheiros deixou três condições essenciais de que os empresários do Turismo na abdicamos: “quem vier a ficar com a TAP tem de garantir o hub, os empregos e as ligações aéreas à diáspora e às ilhas”.

Até porque, com uma TAP “bem gerida” e garantindo estas três condições essenciais, com um novo aeroporto a funcionar em pleno, com uma ferrovia mais moderna e a ligar todo o país, com o problema da mão de obra resolvido e com melhores condições estruturais e financeiras para o funcionamento das empresas, “continuaremos a ter o turismo a crescer de forma sustentável nas próximas décadas, criando emprego, desenvolvendo as várias regiões do país, contribuindo para a inovação e a formação e, assim, continuando a ser o motor que tanto o país precisa”, disse o presidente da CTP.

Recordando a Luís Montenegro que “o sucesso de um Governo não está no que promete, mas naquilo que realiza”, o presidente da CTP concluiu: “não nos desiluda, que o Turismo também não o irá desiludir”.

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Turismo

Governo pronto para “assumir rédeas da TAP”, admite Luís Montenegro

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, admitiu, no final da VII Cimeira do Turismo Português, organizada pela Confederação do Turismo de Portugal, que não vai abdicar do hub e das rotas estratégicas da TAP no processo de venda da companhia área. Se tal não ficar assegurado, “tomaremos as rédeas da operação”, garantiu.

Victor Jorge

Chegado a Mafra, depois de uma reunião com o secretário-geral do Partido Socialista (PS, Pedro Nuno Santos), em que o tema foi uma “possível” negociação para o Orçamento de Estado para 2025, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, admitiu dificuldades nessas mesmas negociações, até porque as propostas do líder da oposição foram “radicais e inflexíveis”, garantido, contudo, que vai tentar um “esforço de aproximação”, com a entrega de uma contra-proposta a entregar durante a próxima semana.

Luís Montenegro afirmou que o Governo vai “tentar aproveitar parte daquilo que é proposto, com a legitimidade democrática que o Partido Socialista também tem”, salientando, no entanto, que “não abdicamos da política económica” e que não substituirá o programa do Governo pelo do maior partido da oposição, até porque, “em democracia quem governa é o Governo e há uma contradição quando quem quer governar é a oposição”.

Na questão fiscal, e no que toca à descida do IRC e IRS e a execução do PRR considerado como “instrumentos de política económica fundamentais” para o país “ser mais competitivo”, Luís Montenegro quis deixar bem claro que “não penso no IRC para ter receita, eu penso no IRC para que as empresas criem riqueza para pagar melhores salários e para poderem ter mais disponibilidade para investir”. Por isso, é preciso “desagravar o esforço fiscal das empresas” para haver “mais investimento” e “para sermos mais competitivos”.

Ainda no plano económico, Luís Montenegro mencionou os vários apoios do Governo para “sustentar o crescimento” e para “ir mais longe nas infraestruturas”.

“Temos apoiado medidas de capitalização das empresas, apoios ao investimento, apoios à aquisição de equipamentos, apoios à requalificação do património, apoios à dinamização das escolas de hotelaria e à valorização da formação profissional enquanto elemento fundamental de competitividade”, sublinhou.

Para o primeiro-ministro, o Governo não substituiu as empresas, apenas deve “facilitar a vida às empresas” e impulsionar cada empreendedor, dando apoio no âmbito “das infraestruturas, dos equipamentos, das políticas fiscais, das políticas de licenciamento” e das “políticas laborais”.

“A nossa obrigação é não criar entraves, é criar um ecossistema onde tudo isto possa convergir para a valorização das nossas empresas, de todas as áreas, incluindo o alojamento local”, reiterou Luís Montenegro.

TAP poderá ficar a ser gerida pelo Estado
Com o processo de privatização da TAP ainda não iniciado, mas com interessados já no terreno (Air France-KLM, IAG e Lufthansa), Luís Montenegro deixou uma certeza aos profissionais do turismo: “jamais abdicaremos do hub de Lisboa e das rotas da TAP que são estratégias”.

Considerando que, para além da diáspora, “há geografias que são cruciais para o futuro do país e do turismo, e se não tivermos garantias de salvaguarda dessas rotas tomaremos as rédeas de gerir essa operação”, Luís Montenegro deixou claro que essa “é uma linha que não vamos permitir que seja ultrapassada”.

Luís Montenegro aproveitou a ocasião para aludir aos muitos elogios que recebeu, durante a sua recente visita a Nova Iorque (EUA), para a Assembleia Geral das Nações Unidas, de “empresários” e “visitantes” que ficaram “encantados” com Portugal, destacando o valor da “marca Portugal” e o “destino Portugal” para os “cidadãos norte-americanos, portugueses emigrados e lusodescendentes”, referindo ainda que considera isso um “duplo sinal de esperança”.

Por um lado, no “crescimento do turismo em Portugal”, mas também no país como um “exemplo de excelência nas áreas da economia, da ciência do conhecimento, da inovação e da investigação”.

Ao setor do turismo deixou elogios, sublinhando a “capacidade que os empresários do turismo tiverem para vender a marca Portugal não só e apenas como um ponto de passagem, mas como um ponto de destino para uma oferta de turista turística diversificada, que não assenta só no sol e na praia, mas aproveita todo o potencial do território, todo o potencial do património”.

O primeiro-ministro também não deixou de recordar os presentes que foi com este Governo que, finalmente, se decidiu a localização para o novo aeroporto, denominado por Aeroporto Luís Camões, “Cumprimos, essa discussão acabou”, disse Luís Montenegro, salientando que “agora trata-se de executar a obra dentro do calendário previsto”, adiantando ainda a aposta simultânea a fazer na ferrovia, nomeadamente, nas ligações Lisboa-Porto-Vigo e Lisboa-Madrid”. T

Por tudo isto, o primeiro-ministro considera o turismo “uma porta ou vitrine da capacidade do país se afirmar no contexto de outras áreas de atividade”. concluindo a intervenção com a garantia de que “o primeiro-ministro é um amigo do turismo português”.

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Destinos

Madeira, Canárias, Cabo Verde e Açores criam associação para atrair cruzeiros para as ilhas da Macaronésia

A Associação Internacional dos Portos da Macaronésia foi criada a partir da marca Cruise Atlantic Islands (CAI) para promover o itinerário entre a Madeira, as Canárias, Cabo Verde e Açores, afirmando as ilhas da Macaronésia como um novo destino para cruzeiros.

Inês de Matos

Os arquipélagos da Madeira, Canárias, Cabo Verde e Açores formalizaram, a 6 de agosto, a constituição da Associação Internacional dos Portos da Macaronésia, com o objetivo de “criar um novo destino turístico em termos de cruzeiros, que é a Macaronésia”, explicou esta sexta-feira, 27 de setembro, Paula Cabaço, presidente da Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira (APRAM).

Paula Cabaço explicou que esta associação nasceu da marca Cruise Atlantic Islands (CAI), que foi criada há mais de 30 anos e que pretendia “promover o itinerário entre a Madeira e as Canárias, ao qual mais tarde se juntou Cabo Verde e, muito recentemente, o arquipélago dos Açores”.

“Estes quatro arquipélagos têm noção do potencial do seu território, das suas características únicas, autênticas e, ao mesmo tempo, diversificadas entre si e querem afirmar-se e posicionar-se na indústria do turismo de cruzeiros e reforçar o seu posicionamento com este sonho de criar um novo destino turístico em termos de destino de cruzeiros, que é a Macaronésia”, explicou a responsável, na abertura da conferência que assinalou os 30 anos da criação da CAI e que decorreu no Funchal.

Paula Cabaço indicou que a constituição da Associação Internacional dos Portos da Macaronésia vem conferir personalidade jurídica à marca CAI, o que permite, por exemplo, candidaturas a fundos comunitários para a promoção do destino, ainda que o plano de atividade para 2025 esteja ainda para ser definido, o que deverá acontecer a 11 de novembro, data da primeira assembleia geral da nova associação.

“A primeira assembleia geral está marcada para o próximo dia 11 de novembro. Vamos juntar-nos todos para, no fundo, dar posse aos órgãos sociais e direção, assim como ao secretariado e para definir o plano de atividades para o próximo ano”, revelou a presidente da APRAM, que é também a primeira presidente da Associação Internacional dos Portos da Macaronésia.

Os mandatos da nova associação vão ter a duração de dois anos, sendo rotativos entre todos os membros que compõem a nova associação, concretamente os Portos da Madeira, Canárias, Cabo Verde e Açores.

A nova associação será também importante para falar com as companhias de cruzeiros a “uma só voz”, uma vez que, a partir de agora, as companhias sabem que “neste itinerário comum têm um único interlocutor, que é a Associação Internacional dos Portos das Ilhas da Macaronésia”.

Durante a abertura da conferência que assinalou os 30 anos da CAI, Paula Cabaço fez ainda um balanço positivo destas três décadas desde a criação da marca, revelando que, quando a CAI foi criada, “este itinerário movimentava perto de 280 mil passageiros, hoje, este itinerário é responsável por mais de 3,5 milhões de passageiros”.

“Temos motivos de celebração porque estes 30 anos foram um caminho de sucesso”, congratulou-se, defendendo que os números provam que esta foi uma ideia acertada e que estes quatro destinos são “muito mais fortes” se estiverem juntos.

Além de recordar a história e homenagear os fundadores, a conferência do 30.º aniversário da CAI debateu também o futuro deste novo destino turístico que, segundo Paula Cabaço, tem um “grande potencial”.

Sobre o autorInês de Matos

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Destinos

Funchal confirma taxa turística para cruzeiros a partir de 1 de janeiro de 2025

A taxa turística para passageiros de cruzeiro vai ter um valor de dois euros e foi decidida depois de um acordo com a CLIA – Cruise Lines International Association, que se mostra satisfeita com a transparência do processo.

Inês de Matos

A partir de 1 de janeiro de 2025, a Câmara Municipal do Funchal começa a cobrar uma taxa turística de dois euros por cada passageiro de cruzeiro que desembarque na capital madeirense, confirmou esta sexta-feira, 27 de setembro, Cristina Pedra, presidente da autarquia.

A autarca do Funchal adiantou que a taxa aplicada aos passageiros de cruzeiro vai ter o mesmo valor da que, partir de 1 de outubro deste ano, começa a ser também cobrada sobre as dormidas na hotelaria e estabelecimentos de alojamento local da cidade.

“Para já, aplicamos nos hotéis e alojamento local, a partir de 1 de outubro deste ano, dois euros por noite e por hóspede. E houve um compromisso com a CLIA, que honramos porque somos pessoas que honram os seus compromissos, de aplicar o mesmo valor de taxa turística, a partir de 1 de janeiro de 2025”, adiantou Cristina Pedra, durante a assinatura de um protocolo com a Cruise Lines International Association (CLIA), que prevê a plantação de plantas endémicas da Madeira no Parque Ecológico do Funchal.

A autarca do Funchal explicou que a adoção da taxa pretende fazer face “ao acréscimo de custos do próprio turismo e da pressão do turismo” na cidade, já que, apesar de ter apenas 115 mil habitantes, o Funchal recebe diariamente 100 mil turísticas, aos quais se juntam “mais de 50 mil pessoas que vivem entre a Ribeira Brava e Santa Cruz e que vêm para o Funchal trabalhar ou por razões de negócio”.

“Isto é uma pressão enorme sobre o Funchal”, lamentou a autarca, lembrando que o valor encontrado, de dois euros por noite ou por passageiro de cruzeiro, é “muito mais baixo do que em algumas zonas do país e, seguramente, na Europa”.

Já Nikos Mertzadinis, vice-presidente de portos e destinos da CLIA Europa, destacou a importância do acordo alcançado com a autarquia do Funchal neste tema, considerando que “os destinos devem estar em ótimas condições e os residentes locais devem estar satisfeitos para receber os cruzeiristas”.

Por isso, segundo o responsável, a CLIA está satisfeita quanto ao acordo alcançado relativamente à taxa turística a aplicar aos passageiros de cruzeiros, uma vez que “todos devem pagar a sua justa parte de taxas”.

“Foi isso que nos foi pedido pelo município e que foi feito com uma grande transparência. Os nossos passageiros sabem o que estão a pagar e, desta forma, temos tempo para adaptar o nosso modelo de negócio e para as companhias de cruzeiros se adaptarem às novas taxas turísticas. Isto foi alcançado de forma graciosa graças ao município do Funchal”, considerou o responsável da CLIA.

Nikos Mertzadinis disse ainda esperar que este acordo o “quanto as companhias de cruzeiros estão comprometidas com a Madeira e com os destinos”, de forma a garantir não só a sustentabilidade ambiental, como também social.

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Emprego e Formação

Aulas arrancam para 1460 novos alunos das escolas do Turismo de Portugal

O ano letivo 2024/2025 arrancou para 1460 novos estudantes da rede de Escolas do Turismo de Portugal. Aula inaugural sob o mote “Treinar campeões para a vida” distinguiu os 22 melhores alunos do ano letivo de 2023/24.

Publituris

Para assinalar este momento, o presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, esteve presente na Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril, onde foram distinguidos os 22 melhores alunos do ano letivo 2023/2024. De entre estes 22, dois foram galardoados com o Prémio de Excelência Académica. Foram eles Leonor Lagoa Tarenta e Vítor de Oliveira Nascimento, ambos da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste.

Carlos Abade lembra que “a educação e a formação de qualidade são o caminho para formar profissionais de excelência, num setor onde mais de 90% dos alunos conseguem uma integração imediata no mercado de trabalho”.

Este ano, a tradicional aula inaugural da rede de escolas do Turismo de Portugal foi subordinada ao tema “Treinar campeões para a vida” e foi protagonizada por Luís Alves Monteiro, presidente da Associação dos Atletas Olímpicos de Portugal e Nuno Delgado, atleta que conquistou a medalha de bronze para Portugal nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000.

Neste ano letivo, são 1460 os alunos a iniciar o seu percurso de formação em turismo nas Escolas do Turismo de Portugal, distribuídos por 13 cursos lecionados em português e quatro em inglês, nas áreas de Cozinha, Pastelaria, Padaria, Restauração e Bebidas, Hotelaria/Alojamento, Informação Turística e Cultural e Animação Turística.

A rede de escolas do Turismo de Portugal, com 12 instituições de ensino de norte a sul de Portugal, está preparada para formar profissionais em diversas áreas operacionais e de gestão, respondendo às necessidades do mercado, dada a oferta formativa ampla e diversificada que promovem.

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Transportes

Oferta da KLM em Portugal sobe 12% este inverno

O programa da KLM para o inverno de 2024-25 (entre 27 de outubro de 2024 e 30 de março de 2025) vai incluir 155 destinos, 89 na Europa e 66 intercontinentais. Em Portugal, a oferta aumenta 12% face ao período homólogo.

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A oferta da KLM cresce 12% em capacidade em Portugal no inverno de 2024-25 face a período homólogo, através dos seus serviços entre Lisboa e Amesterdão-Schiphol e o Porto e o hub da companhia nos Países Baixos. Esta oferta é complementada pela da sua parceira Air France, que prossegue os seus voos entre Lisboa ou o Porto e o hub da companhia em Paris-CDG.  O grupo Air France-KLM oferece ainda voos diretos para Nova Iorque-JFK e Boston a partir de Lisboa em codeshare com o seu parceiro da joint-venture transatlântica, a Delta Air Lines.

No que diz respeito à sua programação para o próximo inverno, para além do já anunciado Portland, nos EUA, a companhia neerlandesa oferece mais 15% de assentos de/para a Índia face ao ano passado. Sublinha-se ainda que os primeiros novos A321neo estão já a operar destinos europeus como Copenhaga, Berlim e Estocolmo.

Neste inverno, a classe Premium Comfort vai poder ser reservada em todos os Boeing 787 e 777. Esta nova classe oferece aos passageiros assentos confortáveis ​​com espaço adicional para as pernas e um conceito de restauração único, anuncia a transportadora aérea, avançando que vai incorporar três novos aviões A321neo este ano, que voarão também para Paris, Praga e Viena, e espera colocar ao serviço um total de quatro destes aviões este ano.

Noutros destinos europeus, A KLM vai também voar com mais frequência este inverno. A partir de 28 de outubro, haverá seis voos/dia para Billund (Dinamarca) e dois para Belfast (Irlanda do Norte). Além disso, vai oferecer três voos diários para Bilbau e quatro semanais para Málaga e Alicante. A capacidade para Bremen (Alemanha) vai aumentar para quatro voos/dia. Operará ainda operará três ligações por semana para Rovaniemi (Finlândia), contra os dois no inverno passado.

Este inverno, a KLM vai voar para 19 destinos na América do Norte (Canadá, EUA e México). Nos EUA, a KLM vai operar três voos/semana para Portland este inverno, um novo destino até aqui operado pela Delta Air Lines. Além disso, a KLM operará cinco voos/semana para São Francisco, aumentando para um voo diário em pleno inverno. Além disso, a companhia aérea terá quatro a cinco ligações semanais para Edmonton, no Canadá.

Para as Caraíbas e o Suriname, a programação também cresce com um voo diário para Paramaribo. Saint Martin será combinada com Port of Spain (Trinidad e Tobago), com uma frequência de voos que aumenta para cinco por semana. Durante os períodos de Natal e primavera, a companhia neerlandesa vai aumentar o número de voos de/para Curaçao.

A KLM voará diariamente para a Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e Panamá. À semelhança do ano passado, Buenos Aires será combinada com Santiago do Chile. San José será servida quatro vezes por semana, combinada com a Libéria (Costa Rica), após a conclusão da manutenção da pista. Além disso, serão realizados seis voos/semana para Lima, combinados com Quito e Guayaquil.

Quanto ao continente africano destacam-se, no período de inverno 2024-2025, sete voos/semana para Lagos (Nigéria), e operações diárias para dois destinos na África do Sul: Joanesburgo e Cidade do Cabo. A capacidade para a Cidade do Cabo será aumentada entre o Natal e o final do inverno, com dois voos extra por semana, às terças-feiras e aos domingos. Haverá igualmente voos diários para Nairobi e Acra. Este inverno, os passageiros têm a opção de voar para três destinos na Tanzânia: um voo/dia para Dar es Salaam, combinado cinco vezes por semana com o Kilimanjaro e dois semanais com Zanzibar. Além disso, Kigali, no Ruanda, e Entebbe, no Uganda, mantêm os cinco voos/semana este inverno.

A companhia aérea neerlandesa aponta que a capacidade para a Ásia ainda não recuperou totalmente da pandemia de COVID e, devido à alteração das rotas em torno da Rússia, os voos demoram mais tempo do que o habitual. Este inverno, será efetuado o mesmo horário que o inverno passado. A KLM voará diariamente para Xangai e Pequim e operará quatro vezes por semana para Hong Kong, bem como terá uma ligação diária para Tóquio Narita e três por semana para Osaka. Seul, na Coreia do Sul, mantém os cinco voos/semana. Os passageiros podem voar diariamente para Bali com escala em Singapura. Além disso, a KLM operará seis voos/semana para Jacarta com escala em Kuala Lumpur. Banguecoque continua acessível com um voo diário. Na Índia, Deli e Bombaim vão contar com voos diários, e Bangalore será operada seis vezes por semana. Acrescenta-se uma ligação diária para o Dubai este inverno. A rota para Riade e Dammam também será realizada seis vezes por semana.

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Transportes

“Não utilizamos mais SAF porque não existe e é caro”, diz Luís Rodrigues

No painel dedicado à mobilidade, no âmbito da VII Cimeira do Turismo da Confederação do Turismo de Portugal, o CEO da TAP, Luís Rodrigues, admitiu que a transição para combustíveis alternativos no setor da aviação é uma “transição longa”. Quanto à privatização da TAP é algo que “não me tira o sono”, afirmou o CEO da companhia aérea.

Victor Jorge

Com o setor da aviação a ser pressionado para a utilização de combustíveis alternativos, nomeadamente, para o combustível sustentáveis para a aviação (SAF), Luís Rodrigues, CEO da TAP, referiu, no decorrer do painel “Desafios da aviação e da ferrovia na próxima década”, no âmbito da VII Cimeira do Turismo da Confederação do Turismo de Portugal, que “o problema reside na disponibilização de SAF. Não utilizamos mais SAF porque não existe e é caro”, afirmou Luís Rodrigues, levantando, igualmente, a questão da “penalização das companhias aéreas” por causa dessa não utilização de SAF.

Admitindo que se trata de uma “transição longa e com investimentos avultados”, o CEO da TAP revelou que o facto da Arábia Saudita manter os preços baixos do petróleo faz com que “os investimentos em SAF sejam mais demorados”.

No mesmo painel, José Luís Arnaut, presidente do Conselho de Administração da ANA, fez referências aos 6% que as companhias aéreas terão de utilizar, em 2030, e mais importante, aos 70% que terão de usar em 2050.

“Ora, esse combustível não existe”, corroborando as palavras de Luís Rodrigues ao frisar que, “quando existe é muito caro. Não se pode exigir às companhias aéreas que utilizem combustíveis limpos quando eles não existem e custam o triplo”, frisou Arnaut.

Fernando Nunes da Silva, presidente da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento dos Sistemas Integrados de Transportes, deixou, por seu lado, a certeza de que “o transporte ferroviário já está a ser uma alternatiao à aviação, não em Portugal, mas na Europa Central”, considerando, contudo, que o caso francês “possa ter sido radical demais”.

“Em distâncias de 350 a 500 quilómetros, a ferrovia é altamente competitiva”, levantando, no entanto, os problemas da “interoperabilidade e da bitola”, por exemplo, como entrave ao desenvolvimento da ferrovia. Critico quanto à localização do novo aeroporto e à falta de compatibilidade com as linhas ferroviárias definidas, Nunes da Silva considerou que “estamos a falar da substituição de inúmeros voos entre Lisboa e Porto e até mesmo Madrid”, mas que é “marginal estarmos a falar da substituição da aviação pela ferrovia”.

Neste ponto, Luís Rodrigues foi claro e apontou um dos aspetos fundamentais: “precisamos de libertar rotas curtas para investir em rotas de longo curso, mais rentáveis e a ferrovia consegue proporcionais este cenário”, admitindo mesmo que, com o desenvolvimento da ferrovia, “conseguiremos chegar a outros destinos que agora não temos”.

Já a privatização da companhia aérea “não tira o sono” ao CEO da TAP, admitindo que “temos de estar preparados para viver com ou sem privatização, porque ela pode não acontecer por diversas razões”, já que “o mercado pode mudar radicalmente amanhã e não haver mais condições para a fazê-la”. Por isso, admitiu, “a TAP tem de se aguentar”, deixando para o Governo a responsabilidade deste processo.

Neste capítulo, José Luís Arnaut concluiu que “não há sistema de aviação em Portugal da forma como está pensado sem a TAP”, indicando, ainda, que relativamente ao novo aeroporto e mesmo às obras na Portela, os prazos estão a ser cumpridos “escrupulosamente e a tempo”.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

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Turismo

“Gostaríamos muito que este Orçamento pudesse ser aprovado e voltássemos à normalidade”, diz presidente da CTP

“Para o turismo, é fundamental a estabilidade”. Foi desta forma que Francisco Calheiros, presidente da CTP, se referiu ao atual processo de negociação do Orçamento de Estado para 2025. Na VII Cimeira do Turismo Português, o presidente da CTP frisou, igualmente, que que “existem uma série de problemas que nós privados não podemos resolver”.

Victor Jorge

No início da VII Cimeira do Turismo Português, organizada pela Confederação do Turismo de Portugal (CTP), no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Turismo, Francisco Calheiros, presidente da CTP, salientou que a “instabilidade política é a não aprovação do Orçamento e eleições antecipadas”.

“Para o turismo, é fundamental a estabilidade”, afirmou o presidente da CTP, adiantando ainda que “é preciso sensibilizar o Governo do que temos feito nos últimos e que sabe bem que existem uma série de problemas que nós privados não podemos resolver”.

“E se bem o aeroporto é um deles, é Alcochete”, Francisco Calheiros frisou o tempo que a nova infraestrutura levará a construir e, por isso, “é importante haver uma alternativa”, lançando, novamente, Montijo.

Tal como já tinha avançado ao Publituris, em entrevista, “temos de pensar que o último grande aeroporto a ser construído na Europa (Berlim) demorou 16 anos a construir”. “Estou a pensar nos voos da Korean Air”, operação que se iniciou recentemente, salientando Francisco Calheiros que se trata de um tipo de turista “muitíssimo interessante, nomeadamente na vertente da fé. Mas sem voos diretos e sem capacidade aeroportuária tal não acontecerá”.

Já quanto à TAP, Francisco Calheiros voltou a clarificar a posição da CTP: “todas as companhias aéreas estão inseridas numa grande plataforma, a espanhola, a francesa, a inglesa, portanto a TAP também terá de ser inserida numa grande plataforma, e é isso por isso que lutaremos”.

Dito isto, o presidente da CTP destacou “algumas cautelas” a ter no processo, nomeadamente, com a “manutenção o hub em Lisboa que tem sido determinante, por exemplo, para que o turista americano que, neste momento, é um dos principais turistas a dormir nos nossos hotéis de 4 e 5 estrelas”.

Relativamente ao tema do turismo massivo, Francisco Calheiros, voltou a destacar o facto de um turismo ser “vital para a economia portuguesa. Há três anos diziam que não havia turismo, que temos de fazer pelo turismo. Fizemos tudo para que o turismo renascesse. Agora há turismo a mais. É muito difícil seguir nessas condições”.

Por isso, Francisco Calheiros afirmou que “não há turismo a mais, o que há é economia a menos. E não há turismo a mais, mas sim uma gestão de território a menos. Dizer que qualquer atividade económica não tem pegada, claro que tem, e o turismo também. Dizer que há três, quatro ou cinco freguesias com turistas a mais, também é verdade. Mas Portugal possui três mil freguesias”.

Finalmente, quanto à aprovação do Governo para a recolha de dados biométricos para cidadãos que chegam fora do espaço Schengen, o presidente da CTP receia que esta situação “possa ter algum impacto à chegada dos aeroportos”, falando, novamente, dos turistas norte-americanos que, “depois de termos feito um esforço para atrair este turista, não é simpático que estes demorem demasiado tempo no controlo no aeroporto”.

“Todas essas questões são fundamentais para nós e não podemos nunca esquecer que não há uma segunda oportunidade de criar uma primeira boa impressão”, concluiu o presidente da CTP.

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“Portugal não verifica qualquer impacto negativo devido ao emprego imigrante”, diz Mário Centeno

Na abertura da VII Cimeira do Turismo Português, organizada pela Confederação do Turismo de Portugal (CTP), no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Turismo, Mário Centeno, governador do Banco de Portugal (BdP), salientou o “contributo determinante da imigração” no setor do turismo. Segundo o governador do BdP, o turismo “é muito importante para o país e respetiva economia, mas dá muito trabalho”.

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Na VII Cimeira do Turismo Português, organizada pela Confederação do Turismo de Portugal (CTP), no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Turismo, Mário Centeno, governador do Banco de Portugal (BdP), começou por referir que o turismo “é muito importante para o país e respetiva economia, mas dá muito trabalho”.

Focando a primeira parte da intervenção na importância das qualificações, Mário Centeno salientou o “contributo determinante da imigração”, dando nota que o emprego “nunca cresceu desta forma e com aumentos salariais” e, por isso, “não se verifica qualquer impacto negativo devido ao emprego imigrante”.

Relativamente às qualificações, segundo os dados avançados pelo governador do Banco de Portugal, em 2025, somente 12% da população tinha ensino superior e 23% possui ensino secundário. Em 2023, esses números aumentaram para 30% e 41%, respetivamente, admitindo Mário Centeno que “não podemos abrandar este processo de qualificação das pessoas.

Quanto aos números do turismo, Mário Centeno afirmou que “Portugal está longe de ser um país em que tudo seja turismo”, indicando mesmo que “nos últimos anos “verifica-se uma quebra nos números do peso do turismo”.

Já no que diz às remunerações no setor do alojamento e restauração, os mais recentes números do BdP indicam que o salário médio, em 2024, está os 1.021 euros, significando isto, mais 46% que em 2015, quando na economia global se situa nos 1.394 euros.

 

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Turismo acessível é bandeira dos Açores

Berta Cabral, diz que acessibilidade universal é vital para qualificação do turismo dos Açores, afirmando que o governo regional “continua a atribuir uma enorme importância ao turismo acessível e ao direito” de todos usufruírem dos “recursos e atrações” da região “de forma plena, sem constrangimentos e à medida de cada pessoa”.

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A secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, que falava no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo, na sessão de abertura das Jornadas de Reflexão sobre o Turismo Acessível, integradas na celebração do Dia Mundial do Turismo, e que teve na ilha Terceira a sua primeira edição, numa iniciativa que será realizada em a todas as ilhas do arquipélago, realçou que “o turismo é hoje um verdadeiro motor da economia dos Açores e a principal atividade económica a criar riqueza, empregos e oportunidades para o futuro das nossas ilhas”. Reconheceu ainda, citada em notícia publicada na página oficial do Governo Regional, que “estamos sucessivamente a superar, de forma segura e sustentada, os melhores registos de desempenho do setor”.

Afirmando que os Açores estão a crescer não apenas em quantidade, mas também a um ritmo de desenvolvimento qualitativo sem precedentes, elevando o valor do destino e da imagem junto do mercado nacional e do internacional, Berta Cabral recordou que, em 2023, a Região bateu todos os recordes, com as dormidas a cresceram 15% e os proveitos totais na hotelaria a aumentaram cerca de 24% face a 2022.

“Só nos primeiros sete meses deste ano, já crescemos 10% nas dormidas e mais de 16,5% nos proveitos, superando já os 100 milhões de euros”, mas segundo adiantou a governante, “o melhor de tudo é que todas as ilhas estão a crescer, quer nas dormidas, quer nos proveitos, algumas muito acima da média, como é o caso da Terceira que, até julho deste ano, apresenta 14,5% de crescimento nas dormidas e 21% nos proveitos relativamente a 2023”.

Para a secretária Regional, o turismo nos Açores é um verdadeiro caso de sucesso e um exemplo a considerar e o crescimento verificado “deveu-se também ao trabalho e ao empenho das empresas e dos grupos empresariais regionais, que se mantêm como a grande âncora do mercado” regional.

A governante disse ainda que “o desenvolvimento da acessibilidade universal e plena no turismo é um dos grandes desafios que temos entre mãos. Estamos seriamente empenhados. Queremos criar condições cada vez melhores e mais consolidadas para podermos receber todos de braços abertos, independentemente da sua condição individual, e fazer de cada visita uma experiência única e memorável, mas também queremos corresponder às necessidades individuais dos nossos residentes”, vincou.

No final da sua intervenção, reafirmou o sério empenho do Governo dos Açores na mitigação da sazonalidade: “elegemos esse como o grande desafio a superar para equilibrar a produção e produtividade do setor, para garantir estabilidade à atividade e previsibilidade aos rendimentos das empresas e dos profissionais do turismo nos Açores”.

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