TAP não reforça operação no Algarve: “investir em qualquer sítio significa desinvestir noutro”, diz CEO
Para Luís Rodrigues a prioridade da TAP passa, por enquanto, por consolidar a sua operação, até porque o plano de reestruturação em curso na companhia aérea prevê limites de rotas e aviões, o que impede um reforço da operação no sul do país.
Inês de Matos
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A TAP não vai reforçar a sua operação no Algarve, confirmou o CEO da companhia aérea de bandeira portuguesa, Luís Rodrigues, que explicou terça-feira, 12 de dezembro, que, neste momento e com o atual plano de reestruturação em curso, que impõe limites de rotas e aparelhos, “investir em qualquer sítio significa desinvestir noutro”.
“Temos de gerir um portfólio de rotas e de aviões, temos de os alocar onde servem melhor o país e, portanto, a análise é feita a qualquer momento. Se em qualquer momento se justificar que faz sentido tirar de Lisboa ou do Porto e pôr no Algarve, essa análise será feita”, explicou o CEO da TAP, durante o habitual almoço de Natal que a companhia aérea promove anualmente para a comunicação social.
Questionado diretamente sobre se o Algarve não justificaria um maior investimento por parte da transportadora de bandeira nacional, Luís Rodrigues foi claro e disse que, atualmente, não parecem existir “condições para equacionar isso”.
“Não estamos a dizer isso, o que estamos a dizer é que, neste momento, com as condições que temos, investir em qualquer sítio significa desinvestir noutro sítio e, portanto, neste momento, não me parece que haja condições para equacionar isso”, explicou.
Para Luís Rodrigues a prioridade da TAP passa, por enquanto, por consolidar a sua operação, garantindo que esta está a correr bem e que espera que venha a correr ainda melhor.
“Neste momento, temos de estabilizar a nossa operação, consolidar aquilo que estamos a fazer bem, que está cada vez melhor e que vai continuar a melhorar. A partir daí, logo se vê”, acrescentou.