Congresso APAVT: Luís Pedro Martins reivindica mais autonomia administrativa e financeira às ERT
O presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Luís Pedro Martins, que falava na sessão de abertura do 48º congresso da APAVT, quinta-feira, na cidade do Porto, reivindicou mais autonomia administrativa e financeira às ERT, porque “têm demonstrado ser marcas de atração robustas para o nosso território”.
Carolina Morgado
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O presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Luís Pedro Martins, que falava na sessão de abertura do 48º congresso da APAVT, quinta-feira, na cidade do Porto, reivindicou mais autonomia administrativa e financeira às ERT, porque “têm demonstrado ser marcas de atração robustas para o nosso território”.
Luís Pedro Martins recordou que “num contexto mais adverso dos últimos anos, em que tivemos pandemia, temos uma guerra na Europa, temos uma guerra no Médio Oriente, temos queda de governos, mesmo assim, perante todas estas dificuldades este setor tem sido a alavanca da economia e conseguiu gerar 21 mil milhões de euros”.
Daí ter sublinhado que “é urgente que os próximos protagonistas tenham este valor e percebam que é urgente fazer ainda mais e continuar a acreditar em todas as regiões”.
Referindo-se concretamente à Entidade Regional de Turismo que lidera, o responsável afirmou que “no Porto e Norte sabemos bem qual a nossa responsabilidade e, portanto, desenhámos já o nosso caminho, mas não vamos percorrê-lo sozinhos. Por isso preparámos a nossa estratégia 24/30 com um olhar bem nítido sobre a nossa visão de futuro e temos planos para atingir as metas a que nos propomos”.
Neste caso, “a inovação e a digitalização na comercialização e acolhimento serão cruciais para oferecer experiências personalizadas, eficientes e em tempo real”, tendo avançado terem já sido identificados projetos que incorporam tecnologia para aumentar a eficiência na gestão do destino Porto e Norte.
Por outro lado, sublinhou que “queremos tirar partido da tecnologia, e assim moldar a promoção turística do Porto e Norte, através da imersão do destino e da personalização do marketing, não só por via da inovação nos instrumentos de comunicação, mas também pela utilização da análise de dados para compreender as preferências da procura” e, deste modo “criar campanhas de marketing altamente personalizadas, através de algoritmos e análises de dados, onde, aí sim, seremos capazes de segmentar a procura em grupos específicos com características semelhantes, e assim desenhar os tais produtos altamente personalizados”.
O dirigente regional de turismo realçou ainda que “como não entendemos a gestão e o marketing sem conhecimento, colocamos como prioridade a monitorização de dados avançada, a recolha e análise de dados em tempo real e utilizar a Inteligência Artificial para prever tendências de turismo, otimização e locação de recursos”.
Luís Pedro Martins anunciou que em dois anos, a região poderá estar em condições de iniciar um processo de certificação do destino, sem antes de certificar as empresas, “por isso é que o processo poderá ser mais longo, mas de certeza absoluta, mais verdadeiro”.
Destacou ainda projetos “como o Marketplace de experiências turísticas, a ser apresentado em dezembro, um ecossistema que objetiva a melhoria da maturidade digital, maior visibilidade e receita que resultam da comercialização de experiências mais autênticas, especialmente nos territórios de baixa densidade, e que estará disponível a partir do dia 9 de janeiro de 2024”, bem como outros que “visam suportar a visão de longo prazo que desenhamos com a CCDR-Norte e com o Turismo de Portugal no horizonte 20-30, que irão permitir capacitar, apoiar a decisão e operar a mudança das empresas e dos decisores políticos”, explicou.