TAP perde quota nos aeroportos nacionais
Os dados da Autoridade Nacional da Aviação Civil, referente ao 2.º trimestre deste ano, dão conta que a TAP viu a sua quota – em movimentos e passageiros transportados – cair em todos os aeroportos nacionais.
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O Boletim Estatístico Trimestral (2.º trimestre de 2023) da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) revelam que a TAP registou uma quebra no número de movimentos, bem como de passageiros transportados face ao primeiro trimestre do presente exercício.
Assim, em Lisboa, a TAP viu a quota no número de movimentos passar de 51% para 50%, enquanto no número de passageiros transportados a quebra é de 47% para 44%.
Mas não somente a companhia aérea nacional a ver a quota a baixar, já que também Ryanair e easyJet registaram quebras em ambos os parâmetros analisados.
Isto numa indicação que mostra, relativamente às 10 maiores companhias, que, tanto em número de movimentos como de passageiros houve uma ligeira subida de 80,3% para 81% e 78,8% para 80,5%, respetivamente, no aeroporto de Lisboa do 2.º trimestre de 2022 para o mesmo período de 2023.
No Porto, onde a Ryanair é dominante, a companhia liderada por Michael O’Leary viu as duas quotas em análise aumentarem ligeiramente, passando de 31% para 32% (quota de mercado no número de movimentos) e de 36% para 37% no que diz respeito ao número de passageiros transportados.
A easyJet, revela a ANAC, caiu de 17% para 14% e de 17% para 15%, nos dois parâmetros analisados e que comparam o 1.º e 2.º trimestres do presente ano.
No caso da TAP, no número de movimentos, os dados mostram uma quebra de 15% para 13%, quando nos passageiros transportados no aeroporto do Porto a companhia aérea passa de uma quota de 14% para 11%.
Também em Faro é a Ryanair que domina, tanto em movimentos como passageiros. Se no 1.º trimestre deste ano a companhia aérea irlandesa representava 32%, já no segundo trimestre, a quota subiu para 33%. E no número de passageiros, a subida foi, igualmente, de um ponto percentual (p.p.), passando de 36% para 37%.
Destaque a sul para a performance da Jet2 que subiu em 2 p.p. a sua quota: nos movimentos passa de 7% para 9% e nos passageiros, de 9% para 11%.
Nas ilhas, embora mantenha a quota no número de passageiros transportados (21%), no número de movimentos a TAP tem uma quebra de 2 p.p., passando de 22% para 20%. A Ryanair cai no número de movimentos (passa de 15% para 14%), mas mantém os 17% no número de passageiros. A easyJet mantém a quota em ambos os parâmetros, com 14% e 15%, respetivamente.
Finalmente, em Ponta Delgada, onde a SATA Air Açores domina o mercado, a companhia aérea açoriana viu a quota no número de movimentos aumentar em 9 p.p., passando de 43% para 52%, registando, igualmente, uma performance positiva no número de passageiros transportados, passando de 24% para 26%.
Já a SATA International, faz um caminho inverso, ou seja, de descida. No número de movimentos passa de 31% para 26% e no número de passageiros, passa de 42% para 39%.
A Ryanair é a terceira “força” em Ponta Delgada, embora perca quota. Nos movimentos cai de 13% para 9% e no número de passageiros, cai de 19% para 15%.
Nos Açores, a TAP mantém a quota no número de passageiros transportados (15%), mas cai no que concerne o número de movimentos, descendo um p.p., de 9% para 8%.