Retorno económico da JMJ pode chegar aos 600M€, segundo Nuno Fazenda
O secretário de estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, analisou o impacto financeiro e o retorno económico da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no turismo em Portugal, que começou esta terça-feira em Lisboa, e disse que podem situar-se entre os 400 e os 600 milhões de euros.
Publituris
Madeira recebe 11.ª edição dos World Golf Awards
Alunos das Escolas do Turismo de Portugal ganham medalhas internacionais
Universidade do Algarve recebe última sessão das conferências “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro”
Turismo do Alentejo e Ribatejo aprova plano de atividade com acréscimo de 50%
Soltrópico anuncia novos charters para Enfidha no verão de 2025
Concorrência dá ‘luz verde’ à compra da Ritmos&Blues e Arena Atlântico pela Live Nation
Número de visitantes em Macau sobe 13,7% para mais de três milhões em outubro
Pipadouro ganha prémio como melhor experiência inovadora em enoturismo a nível mundial
Mercado canadiano está em “franco crescimento nos Açores”, diz Berta Cabral
Boost Portugal leva Spinach Tours para Espanha, Países Baíxos, EUA e América do Sul
Sobre o impacto da Jornada Mundial da Juventude 2023 (JMJ), que arrancou esta terça-feira, dia 1 de agosto, em Lisboa, o secretário de estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, acredita que os estudos feitos por consultoras e instituições de ensino superior se “vão concretizar” e aponta para um retorno financeiro do evento que pode chegar aos 600 milhões de euros.
Em declarações à CNN Portugal, o governante afirmou que “temos vários estudos que demonstram um impacto muito positivo que estas Jornadas Mundiais da Juventude vão ter em Portugal, e demonstram que oscila entre os 400 e 600 euros de retorno económico”, apontou.
Segundo Nuno Fazenda, “prevemos um impacto muito positivo do turismo na parte do retorno económico, mas também na projeção internacional e Portugal lá fora”, para lembrar que “vamos receber um milhão de jovens de todo o mundo, que vão ser embaixadores de Portugal no mundo. E vão estar num encontro que promove a paz, a solidariedade, a ação climática, valores que são importantes””.
O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços realçou igualmente a cobertura mediática do acontecimento: “Vamos ter órgãos de comunicação social de todo o mundo, vamos ter a JMJ serem transmitidas para mais de 150 países”, explicando que, com o Turismo de Portugal foram produzidos vários vídeos sobre diferentes regiões de Portugal, que serão depois passados nos intervalos das transmissões televisivas da JMJ em todo o mundo.
“É uma oportunidade para dar a conhecer Portugal às novas e futuras gerações, que vão guardar uma experiência de afetividade e de boa ligação a Portugal”, referiu, avançando confiante nos resultados que, “temos de confiar nos estudos de consultoras e instituições ensino”.
“Vemos uma grande mobilização de norte a sul do País e, por isso, o impacto não se circunscreve a Lisboa”, indicou, sublinhando que esse impacto será “multiplicado a médio e longo prazo”.
“Vamos atingir mais de 450 milhões de lares em todo o mundo, e a isso soma-se o reconhecimento de Portugal como país capaz de organizar eventos internacionais”, considerou o governante.