Alentejo Litoral aposta no Norte da Europa para combater sazonalidade
O presidente da Turismo Alentejo Litoral e da Câmara de Grândola, Carlos Beato, revela algumas estratégias que têm sido postas em prática e diz-se confiante no crescimento de mercados como o britânico, holandês e belga.
Tiago da Cunha Esteves
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A Turismo do Alentejo Litoral tem apostado em acções de promoção da costa alentejana no Reino Unido, Alemanha e Suécia para combater a sazonalidade e potenciar a actividade turística na época baixa. Em breve, segue-se o mercado Benelux, disse, ao Publituris, o presidente desta entidade e da Câmara Municipal de Grândola, Carlos Beato.
“A estratégia definida pela direcção desta Entidade Regional de Turismo assenta na promoção do destino e dos produtos turísticos para os períodos designados por época baixa, focalizando essa promoção nos países do norte da Europa”, afirmou.
Esta quinta-feira, teve lugar no Cineteatro Grandolense a conferência “Turismo e Desenvolvimento do Alentejo Litoral: desafios e oportunidades”, o último dos debates de um ciclo dedicado ao turismo, no âmbito da Rede de Aglomerados Urbanos do Alentejo Litoral. Para Carlos Beato, a costa alentejana “é já hoje um território com grande atractividade para o investimento”. Dando exemplos, lembra que “na frente atlântica do concelho de Grândola estão em curso projectos turísticos cujo investimento vai além dos mil milhões de euros e nos restantes territórios há intenções de investimento muito relevantes”.
Menos turistas portugueses e espanhóis
Quando questionado acerca da performance da região nos primeiros meses do ano, o autarca responde que a crise económica pela qual Portugal e Espanha estão a atravessar não está a ajudar. “Em linha com o que se passa no resto do Alentejo, nos dois primeiros meses deste ano, as quebras acumuladas são superiores a 15% para o mercado nacional e de quase 30% para o espanhol, face aos resultados verificados no mesmo período de 2011”, informou.
Todavia, Carlos Beato acredita que “o crescimento irá caracterizar mercados como o Reino Unido, França, Alemanha, Holanda e Bélgica”, minimizando os efeitos provocados pelo mercado interno alargado. Factor de esperança é “a contratação feita por alguns operadores turísticos de referência e o seu empenhamento na venda deste destino, bem como os valores das reservas já efectuadas à presente data”.