SVN: Empresas portuguesas esperam aumentar 12% no volume de viagens de negócio
Em 2010, a maioria das empresas portuguesas espera aumentar o seu volume de viagens, estimando que este crescimento médio ronde os 12%, face a 2009. Esta foi uma das conclusões do Barómetro Anual da Travelstore- American Express 2010, apresentado no
Sónia Gomes Costa
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Em 2010, a maioria das empresas portuguesas espera aumentar o seu volume de viagens, estimando que este crescimento médio ronde os 12%, face a 2009. Esta foi uma das conclusões do Barómetro Anual da Travelstore- American Express 2010, apresentado no arranque do Salão das Viagens de Negócio (SVN). Sérgio Almeida, director da unidade de negócio corporate da Travelstore e responsável pela organização do SVN, apresentou os resultados desta pesquisa revelando ainda que 40% das empresas nacionais prevê que o orçamento para as viagens de negócio suba 40%, enquanto que 35% espera que se mantenha e 24% augura uma quebra de verbas a este nível. “As viagens de negócios são uma necessidade que, tal como outras, existe nas empresas, e pode e deve ser gerida”, sublinhou Sérgio Almeida, chamando a atenção para o facto de, em 2009 as empresas portuguesas terem registado uma quebra média de volume de viagens profissionais na ordem dos 25%, superior à quebra no número de transacções que rondou os 17%. O responsável também referiu que 50% das empresas alterou a sua política de viagens para aumentar a planificação e antecedência das viagens (24%) e com vista a alcançar um preço mais reduzido das viagens (23%).
Outra das conclusões deste barómetro foi que 34% das reuniões internas passaram a ser efectuadas com menor periodicidade ou recorrendo a novas tecnologias, como a vídeo-conferência, “facto que contribuiu para diminuir as viagens de negócios”, observou Sérgio Almeida. No ano passado, o tipo de viagens que foram mais afectadas a seguir às reuniões internas (34%) foram as conferências (15%), a prospecção comercial e vendas (15%), as relações com clientes (14%), os incentivos (12%) e as feiras (11%).
No que toca a desafios para 2010 neste sector, o barómetro prevê que é tendência na aviação para as viagens a Europa serem efectuadas em classe económica ou trocando Executiva por “Premium economy”; e as tarifas de longo curso tenderão a aumentar. Relativamente aos factores económicos, em 2010 manter-se-á a incerteza face ao preço do petróleo, assim como possíveis fusões adicionais na indústria, efeitos climáticos poderão conduzir à utilização maior de comboio em trajectos curtos e escolha por companhias com frota mais eficiente. Mais aponta este estudo que as tarifas hoteleiras a reduzir-se no primeiro trimestre, e na Europa as companhias de comboio (Thalys, Eurostar) adoptam e-ticket e programas de fidelização e as tarifas de automóvel deverão subir até 3%.