Apostas da Airmet para 2024: Reforçar modelo de contratação e estar cada vez mais próxima das suas agências
Reforçar o modelo de contração, que começou a ensaiar em 2022, em que o rappel dos operadores é por agência de viagens e não por grupo, bem como estar cada vez mais próxima da sua rede com várias ações agendadas, são as grandes apostas da Airmet para 2024, ano em que prevê crescimento não só em lojas como em faturação, em busca da liderança em grupos de gestão em Portugal.
Carolina Morgado
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Luís Henriques, diretor geral da Airmet, revelou, esta sexta-feira, aos jornalistas, que 2023 foi “um ano entusiasmante” para as agências de viagens da rede de gestão. Embora sem contas ainda fechadas, já se sabe que ao nível dos seis fornecedores considerados premim que tinha, a rede cresceu 35%, tendo a subida ter sido ainda maior nos cinco operadores preferenciais. “2023 foi um ano muito bom para nós, como para todo o mercado. Sustentou a nossa estratégia e o nosso desejo e queremos continuá-lo este ano”, destacou, para avançar que “temos melhorado ao nível e fidelização e retenção de lojas”. E “a maioria foram entradas de agências novas”.
O responsável reforçou que “o aumento do preço médio, em cerca de 15% desde 2019, não tem inibido a compra, pelo contrário: a procura tem crescido todos os anos”, mas em 2024 “a dúvida é se todas as operações programadas vão ser todas efetivadas, até porque o problema das slots se vai manter”.
Ainda no ano passado houve uma grande aposta na capacitação das suas agências de viagens, tendo realizadas 90 horas de formação, das quais 60 certificadas, “cada vez mais uma aposta nossa”, seis “Momentos Airmet” para estar mais próxima possível da sua rede, em tecnologia cresceu em seis vertentes, melhorou a sua intranet e reforçou a equipa comercial, com Célia Castro a norte, Romeu Mendes do sul e com Sérgio Ramires, liderados por Suzana Fonseca, e Catarina Dias como assistente desta equipa.
Estar cada vez mais próxima das suas agências de viagens é mote desta rede, objetivo que é para manter em 2024, como visitas às lojas pelo menos quatro vezes por ano. O novo modelo de contratação, que começou a dar os seus primeiros passos, em 2022, e que permite uma maior rentabilidade às agências de viagens da rede, uma vez que o rappel é disponibilizado por agência e não por grupo, também cresceu, tendo passado de seis operadores premium para oito. São eles agora a Sonhando e Smytravel, W2M.Pro, Newblue, Icárion, Image Tours, Flexible Autos e Viagens Tempo.
No ano passado, os destinos mais vendidos, para além de Portugal, incluindo as ilhas e o Algarve, foram as Caraíbas (México, República Dominicana e Cuba) com a W2M, e Cabo Verde. Luís Henriques está seguro de que, “quanto maior a oferta para as Caraíbas, mais se vende”.
Em 2024, apesar do aumento do preço médio das viagens, que terá subido pelo menos 15%, dos conflitos armados e da instabilidade política, Luís Henriques afirma que “as vendas, a partir de meados de janeiro foram uma autêntica loucura, por isso “acreditamos que este ano será melhor do que 2023”, até porque a Airmet agora já conta com 419 agências de viagens ligadas ao grupo, contra 315 que tinha aquando da sua última convenção realizada em finais de março do ano passado, na Madeira.
Ao nível da formação, o objetivo é continuar com mais webinares, superar as 90 horas, promover pelo menos 12 famtrips exclusivas, ou seja, uma por mês, bem como capacitar também os gestores das agências de viagens, “um foco muito grande”, pois “achamos que faz muito sentido darmos mais ferramentas e formação aos gestores da nossa rede”, defendeu.
O grupo pretende ainda este ano reforçar e até aumentar o patamar do seu modelo de contratação, que até agora o rappel garantido é de 1% para vendas de produtos dos operadores turísticos premium, sem qualquer patamar mínimo de vendas. No entanto poderá chegar a 1,35%, consoante o volume de vendas de cada ponto de venda e não ao nível de toda a rede. Já em relação aos parceiros preferenciais, e à mesma com rappel de loja e não de grupo, requer-se um volume mínimo de vendas para a sua atribuição
“Permite maior rentabilidade da agência de viagens, que está cada vez mais madura, e ao mesmo tempo, clareza e transparência”, disse Luís Henriques, para acrescentar que “a panóplia destes oito parceiros é muito grande e com oferta abrangente” e este ano “identificámos alguns operadores específicos com produtos que não tínhamos, como a Sonhando, com charters de médio curso, e a Smytravel, com cruzeiros”.
Na proximidade com as agências de viagens que constituem este grupo de gestão, o responsável adiantou que, para além das ações de formação e, incluindo a convenção que terá lugar em finais de novembro, em princípio na ilha Terceira (Açores), estão previstas a participação em bloco na BTL, em fevereiro/março, reuniões nas quatro regiões do país, em abril, “Airmet sem fronteiras” com as famílias da rede, em maio, celebrações do aniversário em julho, segunda edição do campeonato de kart em setembro, “Airmet Summit, em outubro, para capacitação dos gestores das agências de viagens, e terminar com a festa de Natal Airmet.
Em termos de tecnologia, a sua plataforma “book&go”, em hotelaria apenas, vai ser mais abrangente a partir de abril, revelou ainda Luís Henriques, em conferência de imprensa.