SITEMA alerta para subcontratação externa na TAP e PGA
O SITEMA – Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves aponta o recurso da TAP e PGA na subcontratação de reboques das frotas como um entrave na retenção dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves (TMA) nas respetivas companhias.
Publituris
Enoturismo no Centro de Portugal em análise
ESHTE regista aumento de 25% em estágios internacionais
easyJet abre primeira rota desde o Reino Unido para Cabo Verde em março de 2025
Marrocos pretende ser destino preferencial tanto para turistas como para investidores
Do “Green Washing” ao “Green Hushing”
Dicas práticas para elevar a experiência do hóspede
Porto Business School e NOVA IMS lançam novo programa executivo “Business Analytics in Tourism”
Travelplan já vende a Gâmbia a sua novidade verão 2025
Receitas turísticas sobem 8,9% em setembro e têm aumento superior a mil milhões de euros face à pré-pandemia
Atout France e Business France vão ser uma só a partir do próximo ano
O SITEMA – Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves aponta o recurso da TAP e PGA na subcontratação de reboques das frotas como um entrave na retenção dos TMA nas respetivas companhias.
O sindicato informa que “desde o dia 22 de fevereiro, os reboques de posicionamento para a operação das frotas TAP e PGA passaram a ser realizados por trabalhadores da empresa Brok-Air”.
Em comunicado, o SITEMA entende que exista uma “escassez de técnicos de manutenção para assegurar as operações diariamente, derivado de várias situações, desde logo, no passado mais recente a Pandemia, os RMA´s, e atualmente com a saída de TMA´s para outros mercados”. No entanto, o SITEMA diz não poder concordar com o aumento da subcontratação que tem sido levado a cabo, mesmo que para tarefas que se possa considerar requerer menos qualificações”.
O SITEMA entende também que o continuado recurso à subcontratação externa poderá “interferir no processo de retenção dos técnicos nas respetivas companhias”.
Para Jorge Alves, presidente do SITEMA, “o impacto do recurso a uma subcontratação numa empresa deve ser gerido de forma transparente e sensível, envolvendo todos os intervenientes. Só demonstrando que o recurso faz parte da solução, é que se consegue mobilizar as equipas. De outra forma, vai criar entropia internamente e dificultar a retenção, que se resolve em parte com um novo Acordo de Empresa, que aproxime os TMA das condições praticadas pelo mercado”.
O SITEMA alerta para a importância de uma “célere valorização da carreira” dos TMA, no sentido de “estancar” ou, pelo menos, “reduzir a saída destes técnicos, que continuam a partir em busca de condições incomparavelmente mais atrativas na concorrência”.
O SITEMA salienta ainda que “a reintegração dos técnicos envolvidos no injusto processo de despedimento coletivo não só é a ação mais justa para os trabalhadores mas também essencial para a própria empresa, na medida em que padece de forma tão vincada com a falta de técnicos experientes”.